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Setor florestal bate recorde na produção de celulose e papel em 2022

Exportações dos produtos também tiveram aumento histórico

A edição do quarto trimestre de 2022 do Boletim Cenários Ibá revelou a tendência cada vez mais forte dos consumidores na busca por produtos sustentáveis do setor de árvores cultivadas. Segundo a publicação, a produção de celulose em 2022 bateu recorde de 25,0 milhões de toneladas, assim como a produção de papel, que atingiu 11 milhões de toneladas. O volume de exportações acompanhou as marcas históricas e atingiu o maior nível chegando a 19,1 milhões de toneladas de celulose comercializada com outros países no período e 2,5 milhões de toneladas de papel.

Os números demonstram a tendência contínua de aumento da consciência ambiental no mundo e a busca por produtos de origem renovável, biodegradáveis e com rastreabilidade. Deste modo, os grandes aumentos nas exportações resultaram na marca recorde de US$ 11,6 bilhões em divisas (+28,7%), resultando no saldo de U$ 10,5 bilhões na balança comercial do setor (+32%).

“Esses extraordinários resultados são frutos da trajetória que vem sendo construída pelo setor de árvores cultivadas há décadas. A união de uma indústria forte de base florestal e uma visão afinada com os preceitos da economia verde são o legado que o setor está deixando para o país e mostrando, cada vez mais, seu DNA sustentável ao mundo. Esse trabalho tem impacto direto nos bons números do setor, bem como o tradicional movimento de oferecer soluções ambientalmente amigáveis, que contribuem com a circularidade da economia e são alternativas aos produtos de origem fóssil.

Embalagens de papel, papéis para fins sanitários, painéis de madeira, entre outros produtos, são exemplos já consolidados no mercado. Em paralelo, a cada ano esta indústria avança em direção a novos usos, por meio de inovação e tecnologia, o que permitirá ao setor prover matéria-prima sustentável a outras indústrias, como têxtil, alimentícia, automotiva, entre outras. Este é um setor que faz uso inteligente da terra, cuida das pessoas, respeita a natureza e gera riquezas para o país”, explica Paulo Hartung, presidente executivo da Ibá.

Entre os países que mais compraram celulose brasileira, a China segue na dianteira, com a aquisição de US$ 3,3 bilhões do produto em 2022. A América Latina desponta como principal mercado das exportações de papel (US$ 1,9 bilhão), com um relevante aumento de 56,4% com relação a 2021. No caso dos painéis de madeira, a América do Norte assumiu em 2022 como principal destino das exportações, somando US$ 204,6 milhões.Confira a seguir os indicadores de desempenho do setor de árvores plantadas durante o ano de 2022, na 72ª edição do Cenários Ibá, boletim Indústria Brasileira de Árvores.
72ª edição do Cenários Ibá
Entre janeiro e dezembro de 2022, a produção de celulose alcançou 25,0 milhões de toneladas (+10,9%). Já a fabricação de papel, no mesmo período, chegou a 11,0 milhões de toneladas (+3,5%), puxado por papéis para embalagem (+7%) e papéis para fins sanitários (+6,7%). Carvão vegetal, por sua vez, manteve-se estável, somando 3,6 milhões de m³ produzidos.
As vendas de papel no Brasil nos três primeiros trimestres continuam estáveis, com total de 5,6 milhões de toneladas comercializadas dentro do país, com aumento da comercialização de papéis para fins sanitários (5,1%). Já painéis de madeira encerraram o ano com 7,0 milhões de m³ de vendas dentro do próprio país.
As exportações de celulose de 2022 somaram recorde 19,1 milhões de toneladas, crescimento de 22,1%. O papel totalizou 2,5 milhões de toneladas comercializadas com outros países no mesmo período, crescimento de 21%. Carvão vegetal somou 4 mil toneladas vendidas internacionalmente em 2022.
SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

Fonte: IBÁ

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Suzano está com oito vagas abertas para atender suas operações em Brasilândia e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, cor, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com oito vagas abertas para atender suas operações na região, sendo quatro vagas para Brasilândia e outras quatro para Três Lagoas (MS).

As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Em Brasilândia, as quatro vagas são para a função de Operador(a) de Colheita Florestal I. Para participar do processo seletivo, as pessoas interessadas precisam: ter Ensino Fundamental completo, experiência intermediária de um ano como Operador(a) de Máquinas Florestais ou de Colheita (Operador de Havester, Operador de Forwarder) e Habilitação (CNH), na categoria ‘B’. As inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/operadora-colheita-i/63da53de80d8706844bd130b?utm_source=website.

Já para Três Lagoas, são quatro processos seletivos em andamento. O primeiro é para preencher a vaga de Analista de Operações Logística Júnior. Para concorrer à vaga os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo ou estar cursando a partir do 1º ano; bom relacionamento, perfil hands on (que “coloque a mão na massa”); boa comunicação com outras áreas; conhecimento do Pacote Office em nível intermediário e disponibilidade para permanecer, por no mínimo quatro meses ao ano, na cidade de Aparecida do Taboado. Além disso, ter conhecimento em sistema SAP e Power BI será considerado um diferencial. As inscrições ficam abertas até a vaga ser preenchida e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/analista-operacoes-logistica-jr-ferista/63fe02cede92ff54e9fa0672?utm_source=website

Outro processo seletivo é para a vaga de Mecânico(a) de Manutenção I. Para participar, os pré-requisitos são: ter Ensino Técnico em Mecânica completo e afinidade com Pacote Office. Estar cursando Ensino Superior ou ter experiência com manutenção mecânica industrial serão considerados diferenciais. As inscrições ficam abertas até o dia 12 de março e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/mecanicoa-manutencao-i/6405e8d1e0eb9719c6a4daaa?utm_source=website.

Ainda para Três Lagoas, há uma vaga nas operações florestais para Operador(a) de Colheita I. Os pré-requisitos são: ter Ensino Fundamental completo, experiência intermediária de um ano como Operador(a) de Máquinas Florestais ou de Colheita (Operador de Havester, Operador de Forwarder) e CNH categoria ‘B’. As inscrições ficam abertas até o preenchimento da vaga e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/operadora-colheita-i/63a9a10c4769e05c4cfa27d8?utm_source=website.

Já para a área Industrial, há uma vaga aberta para Coordenador(a) de Fábrica II. Para participar, as pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior Completo, preferencialmente em Engenharia (Química, Mecânica, Elétrica, Produção e afins)  – é desejável Pós-graduação/MBA em Celulose e Papel ou área correlata ao negócio – ; treinamento de “Coordenador de Fábrica” e experiência consolidada em operações industriais. Além disso, é essencial conhecimento do programa SAP e PI. As inscrições ficam abertas até o dia 15 de março e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/coordenadora-fabrica-ii/64020b9e51f1f604f27fb64d?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Igualdade de oportunidades marcam o Dia Internacional da Mulher nas operações da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Com atuação em todas as frentes de trabalho, tanto na construção e montagem da nova fábrica quanto nas operações florestal e industrial, o maior empreendimento privado do país ergue-se graças à imprescindível colaboração dessas profissionais.

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, celebra o fato de dar oportunidades e ter a participação das mulheres não só construindo a maior fábrica de celulose em linha única do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS), mas também compondo os times das operações florestal e industrial da nova unidade. Com atuação em todas as frentes de trabalho, tanto na própria construção e montagem do empreendimento, quanto nas atividades de silvicultura, colheita e transporte do eucalipto e na futura linha de produção de celulose, o maior empreendimento privado do país se ergue devido à imprescindível colaboração dessas profissionais.

Conforme o diretor de Engenharia da Suzano, Maurício Miranda, responsável pelas obras de implantação da nova fábrica de celulose da Suzano no município, isso é resultado de uma política inclusiva da empresa de ter cada vez mais mulheres compondo papéis de relevância. “Nós temos muito o que agradecer o empenho mostrado por essas mulheres e, acima de tudo, admirar o que elas trazem para a Suzano. Mulheres deixam a Suzano ainda mais forte e, para nós, é fundamental ver essa evolução juntamente com o nosso propósito de ‘renovar a vida a partir da árvore’. Para termos um país mais justo, igualitário e inclusivo, nós acreditamos que temos que ser os protagonistas dessa transformação na sociedade”, afirma.

Vanessa Silvestre

Em áreas historicamente dominadas por homens, mulheres como a auxiliar de produção Paula Barbosa, de 29 anos, e a operadora de máquinas agrícolas Vanessa Silvestre, de 27 anos, contam que desde o primeiro momento sempre tiveram o apoio que precisavam na empresa. Impulsionada pelos cursos de especialização fornecidos pela Suzano em parcerias com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Paula Barbosa diz que fazer parte da equipe de manutenção da Suzano é a realização de um sonho e a recompensa por meses de empenho no curso de técnico em mecânica industrial.

Paula Barbosa

Apoiada pela mãe e com incentivos de amigos, Paula Barbosa começou a estudar, mas pensou em desistir várias vezes porque tinha que conciliar os estudos com outros trabalhos e o cuidado dos filhos pequenos. “Quando fiquei sabendo da oportunidade na Suzano me enviaram a inscrição. Eu estava parada e não tive confiança, me falaram pelo menos para tentar, mas eu não sabia se conseguiria. Mesmo assim me inscrevi, e foi incrível. Não conseguia acreditar. Eram mais de 5 mil pessoas na primeira fase! Passei etapa por etapa até que fui uma das 175 pessoas contratadas”, comemora.

Outra mulher que ultrapassou barreiras foi Vanessa Silvestre, que compõe o time da operação de silvicultura. “Fiz parte de um dos primeiros cursos oferecidos pela Suzano para operadora de máquina agrícolas e estou há um ano e quatro meses na empresa. Sou a única mulher operadora e me sinto muito orgulhosa disso. Moro há 13 anos em Ribas do Rio Pardo e a Suzano veio para mudar a cidade. Agora estou gestante e pretendo trabalhar até quando conseguir. Tenho todo apoio do mundo e muito orgulho de trabalhar nessa empresa”, relata.

Daniela Martins

A motorista e operadora de betoneira Daniela Aparecida Martins, de 35 anos, também ocupa um espaço pouco comum para mulheres graças à sua determinação de proporcionar uma vida melhor para os filhos. “Meu pai veio para trabalhar na fazenda e aqui ficamos. Quando cheguei em Ribas não tinha oportunidade de emprego, então comecei a trabalhar como mascate e saía de porta em porta vendendo produtos e, depois, trabalhei como supervisora em um alojamento. Mas meu sonho mesmo era dirigir um caminhão e foi aí que agarrei a oportunidade de trabalhar numa empresa terceira dentro da obra. Mesmo sem experiência, me dediquei para que tudo desse certo e hoje estou muito realizada por garantir tudo o que os meus filhos precisam”, conta.

A gerente executiva de Recursos Humanos da Suzano no Mato Grosso do Sul, Angela Aparecida dos Santos, afirma que, para promover um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e com oportunidades para mulheres, a empresa conta com diversas iniciativas, entre as quais o programa Plural. “Trata-se de um movimento orgânico que promove a inclusão por meio de ações que estimulam a diversidade em cinco frentes: mulheres, negros, LGBTI+, gerações e pessoas com deficiência. Entre as metas de longo prazo da companhia, está a de alcançar 30% de mulheres e de pessoas negras em cargos de liderança em suas unidades até 2025, além da criação de ambientes 100% inclusivos para pessoas LGBTBTQIA+ e com Deficiência)”, relata.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Suzano está com sete vagas abertas para áreas Florestal e de Gente e Gestão em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com sete vagas abertas para atender a demanda de suas operações Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Para a área de Gente e Gestão, a empresa está com vaga aberta para Analista de Recursos Humanos Pleno. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter o Ensino Superior completo, conhecimento de legislação trabalhista e previdenciária, cálculos de verbas de folha de pagamento e rescisão. Também é necessário conhecer ferramentas de análise, indicadores (dashboards), conhecimento em sistema Sênior, e Excel avançado. A pessoa candidata tem que ser capaz de lidar com rotina dinâmica e diferentes demandas, além de ter mobilidade para residir em Ribas do Rio Pardo ou Campo Grande – MS. As inscrições ficam abertas até o dia 14 de março e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/analista-recursos-humanos-pl/640246589faafd6ac66291e0?utm_source=website

Para a área Florestal, a Suzano tem oportunidade aberta para Supervisor(a) CSC. Para concorrer à vaga os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo, Excel avançado e experiência em almoxarifado, abastecimento, controle de estoques e em gestão de pessoas e de estoques. É importante ter visão crítica e analítica de processos, pautada em indicadores e controles que suportem as decisões, buscar por melhoria contínua dos processos e soluções ágeis e realizar alinhamentos e negociações com as áreas cross sobre processos e seus indicadores de controle e atendimento (prazos, entregáveis, alçadas etc.). O candidato ou candidata deve saber identificar oportunidades internas e externas para aumento de produtividade para o SGS e para a Companhia e ter participação de definições e construção de novos processos estruturantes. É fundamental o gerenciamento e crítica de indicadores da área, direcionando qualquer tratativa necessária para aumento de performance ou mitigações de riscos. Além disso, espera-se que interessados e interessadas possam resolver conflitos entre as áreas de interface e clientes internos de todas as unidades para garantir o nível do serviço prestado, consigam pesquisar e implementar melhorias tecnológicas ao processo, objetivando a redução do custo estrutural das equipes e possam garantir a realização das atividades em compliance às normas aplicáveis, diretrizes de cultura, políticas internas e controles SOX pertinentes. A vaga ainda requer CNH categoria ‘B’.

As inscrições ficam abertas até o dia 15 de março e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-csc/64091fb0de92ff43640253d5?utm_source=website.

Ainda para a mesma área, há duas vagas para Mecânico(a) I. Os pré-requisitos são: ter Ensino Fundamental completo, CNH “C”, experiência básica em Operações Florestais e formação o ou conhecimento em Mecânica. É fundamental que candidatos e candidatas residam ou estejam dispostos a fixar residência em Ribas do Rio Pardo: As inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/mecanicoa-i/640890c25004d3b3257cb11b?utm_source=website.

Por fim, também nas operações florestais, há três vagas abertas para Operador(a) de Colheita I. Para concorrer a uma delas, os pré-requisitos são: ter Ensino Fundamental completo, experiência intermediária  de um ano como Operador(a) de Máquinas Florestais ou de Colheita (Operador de Havester, Operador de Forwarder) e CNH categoria ‘B’. As inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/operadora-colheita-i/638dce816f2cdee1464bb34b?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Milho e celulose alavancam balança comercial de MS que fecha com superávit de US$ 476 milhões

A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) divulgou nesta terça-feira (7) os números Carta de Conjuntura do Setor Externo que apontaram que a balança comercial de Mato Grosso do Sul fechou o primeiro bimestre de 2023 com superávit de US$ 476,05 milhões no ano.

De acordo com as informações, o valor é resultado de US$ 1.015 bilhão de exportações e US$ 539,1 milhões de importações.

Entre os principais produtos sul-mato-grossenses exportados, Milho não moído, exceto milho doce, segue em no topo da lista com 26,47% do total exportado, totalizando US$ 268,7 milhões e com crescimento de 380,93% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em termos de volume houve crescimento de 273,62% com 922.699 toneladas.

Na sequência está a Celulose, com 23,52% de participação, com aumento em termos de valor de 13,93% em relação a jan-fev/2022. Em termos de volume houve aumento de 0,60%.

O Gás natural, liquefeito ou não, foi o principal produto importado e representa 49,08% da pauta de importações em jan-fev/2023, acima dos valores verificados no mesmo período no ano anterior, com 18,88%.

A China foi o país que mais importou do Mato Grosso do Sul e representa cerca de 26,11% do valor total das exportações. Os países com maiores aumentos na participação foram o Irã (+1.675,07%) e Japão (+313,78%). A concentração nos dez maiores destino das exportações passou de 68,36% a 70,80% em jan-fev/2023 se comparado ao mesmo período de 2022.

Ainda de acordo com a Semadesc, os dez principais municípios exportadores responderam por 81,87% das exportações neste ano, onde com maior destaque em janeiro a fevereiro de 2023 foi Três Lagoas, com cerca de 34,91% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo no setor de ‘Papel e Celulose’.

Fonte: Semadesc

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Casas populares de madeira de reflorestamento na Amazônia: projeto é destaque no Woodlife Sweden

Na sua apresentação, Thomé também mostrou que o Instituto Amazônia +21 se consolida como uma iniciativa empresarial para conectar oportunidades de negócios sustentáveis na Amazônia

Criar uma cadeia produtiva de madeira com base em florestas plantadas na região amazônica, para construção de habitações populares. A proposta é do Instituto Amazônia+21 e foi apresentada pelo seu presidente, Marcelo Thomé, no Woodlife Sweden, realizado em 6 de março de 2023, no Campus da Indústria, em Curitiba (PR). Também presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), ele foi um dos palestrantes do workshop e exposição sobre construção de madeira engenheirada promovido pela Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) em parceria com a Embaixada da Suécia e o Swedish Institute. Thomé falou no painel sobre a Financiabilidade da Construção Sustentável em Madeira no Brasil, junto com o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, atual diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra.

O evento, que também tem o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), reuniu 40 projetos realizados no país europeu com a utilização de madeira engenheirada na estrutura e composição de edificações e busca envolver entidades e empresas ligadas à cadeia produtiva de construções em madeira, visando estratégias para expandir e consolidar esse mercado no Brasil.

“Esse debate é fundamental, pois é preciso rever o papel da Amazônia na produção madeireira nacional, que tem que ser sustentável, que ao invés de desmatar pode conservar florestas. O Instituto Amazônia+21 traz um projeto com a própria CBIC, a FIERO, a Federação das Indústrias do Mato Grosso (FIEMT) e o Senai para estruturar uma nova cadeia produtiva na Amazônia para construção de casas de madeira”, revela Thomé. A prioridade é desenvolver modelos de casas de interesse social, usando madeira laminada em indústrias instaladas na Amazônia, completando uma cadeia inovadora desde o incentivo ao setor primário para reflorestamento de áreas já abertas e degradadas. O projeto prever estudos para identificação de espécies amazônicas mais adequadas para essa indústria.

Thomé destaca que o Woodlife Sweden é importante para demonstrar a diversificação das possibilidades do setor, reconhecendo o potencial de geração de negócios sustentáveis da construção com madeira. “Só assim vamos recuperar a importância relativa da construção civil no PIB brasileiro, que já foi o dobro do que é hoje. Com soluções mais baratas, diversificadas, sustentáveis e inovadoras, além de ampliar possibilidades de negócios, podemos superar a imagem de um setor associado ao desmatamento, lhe colocando em um novo patamar de contribuição para a conservação da floresta amazônica”, afirma.

“A construção com madeira também é estratégica para a descarbonização da construção civil”, ressalta Thomé, defendendo ser possível reinventar essa cadeia produtiva para agregar ganhos sociais, desde a inclusão de comunidades amazônicas no processo de produção até a destinação do produto final, como habitação de interesse social. Por fim, ele destaca que a partir de florestas plantadas, produção sustentável de material/insumo e as próprias casas de madeira, tudo contribui para retenção de carbono. “Se não temos aqui um grande gerador de crédito de carbono, o saldo é positivo e a estruturação mais limpa de uma cadeia de construções com madeira também acaba gerando créditos”, finaliza.

Na sua apresentação, Thomé também mostrou que o Instituto Amazônia +21 se consolida como uma iniciativa empresarial para conectar oportunidades de negócios sustentáveis na Amazônia com investimentos e parcerias de empresas nacionais e transnacionais, com suporte da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e das Federações das Indústrias dos nove estados da Amazônia Legal. “Há muito dinheiro disponível para financiar iniciativas sustentáveis, mas faltam projetos. Apesar de os governos aderirem aos compromissos, quem vai implementar a agenda de mitigação das mudanças climáticas é o setor privado. Então precisamos ter projetos e o Instituto vem para ajudar empresas nesse desafio, com foco na estratégia ESG e na agenda ODS”, finaliza.

Fonte – Instituto Amazonia 21

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Bracell incentiva participação de mulheres em oportunidades de trabalho na área florestal

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, tem como um de seus valores o incentivo ao aprendizado como ferramenta para a melhoria contínua. E durante o mês de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março, a companhia reforça a participação de mulheres no agronegócio, setor que antes era composto predominantemente por homens.

Um exemplo é a operadora de máquina florestal, Alessandra de Lima Silva, que atua em Santa Rita do Pardo (MS), tem 43 anos e mãe de três filhos. Ela trocou o trabalho de salgadeira pela silvicultura e está na empresa desde dezembro de 2022. Alessandra foi uma das mulheres que se desafiaram e se candidataram às vagas para operadora de máquina florestal, fez o curso de capacitação oferecido pela Bracell e, hoje, atua no setor. “Eu sou apaixonada por máquinas, fui criada em fazenda e sempre digo que no meu corpo não corre sangue, corre combustível”. Hoje, chefe da família após ficar viúva em 2014, a colaboradora encontrou no setor florestal o espaço para se desenvolver profissionalmente. “Sou muito feliz pilotando a máquina. O trabalho me ajudou na cura da depressão profunda, síndrome do pânico e da anorexia nervosa”, completa.

Assim como ela, outras mulheres têm encontrado no setor de florestas plantadas uma oportunidade para crescimento profissional. Maria Fernanda Vieira Rocha, 39 anos, é pesquisadora de Tecnologia da Madeira no setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Bracell Bahia.  Mineira, ela se formou em Engenharia Florestal e direcionou todo o seu foco a trabalhos relacionados à Tecnologia da Madeira, uma área predominantemente dominada por homens. Isso refletiu em dedicação, com anos de estudo, para se capacitar e hoje representar essa área na Bracell. A pesquisadora destaca que, cada dia mais, tem se surpreendido com o número de mulheres ocupando posições estratégicas na companhia. “Eu quero, eu posso e eu vejo, aqui na Bracell, gestoras que me inspiram e me fazem acreditar. Estarei entre as mulheres que ocupam estes espaços estratégicos na empresa”, disse Maria Fernanda. 

Letícia Duron Cury, 31 anos, é analista de Qualidade Florestal na Bracell SP e doutoranda. Ela comentou que, quando entrou na empresa, já estava fazendo mestrado e sempre contou com o apoio da companhia. A analista destaca também que, atuar como cientista requer o aprendizado contínuo, ainda mais nesse mundo dinâmico de tecnologia e inovações. “Hoje, já estou fazendo doutorado. Essa troca de conhecimento tem sido uma experiência muito interessante. Vários conteúdos que vejo no acadêmico, consigo trazer para uma aplicação e, no caso da Bracell, em alta escala. É um aprendizado muito rico”, compartilhou.

Compromissos

A Bracell traz pautas de ações de equidade de gênero relacionadas à Organização das Nações Unidas. Entre elas, a empresa é signatária do Pacto Global da ONU, e se compromete voluntariamente com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e com a agenda de promoção do empoderamento feminino por meio das WEP’s (Women’s Empowerment Principles – Princípios de Empoderamento das Mulheres). Os WEP’s são um conjunto de diretrizes que oferece orientação às empresas sobre como promover a igualdade de gênero no local de trabalho, no mercado e na comunidade.

“A adesão a esses princípios reforça o compromisso da companhia como agente transformador da sociedade e visa fomentar ainda mais o desenvolvimento de políticas e de iniciativas que promovam o empoderamento de mulheres dentro e fora da Bracell”, diz Laís Drezza, gerente de Sustentabilidade da Bracell.

A Bracell recentemente também aderiu à RMF (Rede Mulher Florestal), uma organização independente e pioneira que promove ações para a equidade de gênero com foco na inclusão de mulheres no setor. O setor florestal, historicamente, é ocupado por homens, sendo assim, a RMF fundada em 2018, passou a promover a discussão de gênero e promover o respeito a diversidade e a igualdade de oportunidades para o público feminino no setor.

Novas oportunidades

As mulheres interessadas em integrar o time da companhia podem conferir as vagas disponíveis no setor florestal no site da empresa: www.bracell.com/carreiras.

São mais de 500 oportunidades, como: Operador (a) de Máquina de Terraplanagem, Motorista Transporte de Carga, Especialista em Estradas (Silvicultura), Operadoras(es) de Máquinas Florestais I (Trainee), Engenheira(o) de Projetos Florestais e Encarregada (o) de Viveiro. Para as posições, são exigidos diferentes níveis de escolaridade, experiência na área e qualificação profissional.

Os colaboradores contratados terão direito a uma série de benefícios, como participação nos resultados, bônus por produtividade, plano médico e odontológico (incluindo dependentes), vale-alimentação, refeição e transporte fretado. Quem vier de cidades diferentes do local em que a vaga é oferecida receberá auxílio financeiro para a mudança, além de hospedagem nos primeiros 30 dias.

“Cada vez mais, mulheres tem se desenvolvido em áreas que antes eram somente ocupadas por homens e temos como objetivo, atrair o público feminino a ocuparem esses espaços. A adoção de práticas sustentáveis e éticas pautam o trabalho da Bracell, que investe em recursos e processos para a capacitação e melhoria contínua não só nas operações industriais, como também na rotina dos seus colaboradores. A companhia está comprometida a fomentar a posição de mulheres, por meio de seu programa de diversidade e inclusão e ficamos muito felizes em caminhar nessa direção e contribuir para ampliar a inclusão de mulheres na indústria e no setor florestal”, diz Marcela Pereira, gerente de Recrutamento e Seleção.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Abimci elege diretoria para o triênio 2023/2026

Em solenidade realizada em Curitiba (PR), nesta terça-feira (07), o novo conselho de
administração e conselho fiscal da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira
Processada Mecanicamente) assumiram a gestão da entidade pelos próximos três anos.
O atual presidente Juliano Vieira de Araujo, da F.V. de Araujo S/A., permanecerá à frente da
entidade. Durante a AGO (Assembleia Geral Ordinária), na que ocorreu a posse, ele falou sobre
desafios vindouros. “Iniciamos esta nova gestão atentos ao comportamento do mercado, que
dá sinais de mudança no Brasil e nos principais mercados consumidores dos produtos
brasileiros, com novas dinâmicas e adequações do consumo após os anos de pandemia. O
cenário suscita atenção, mas acredito na força da união e esforço conjunto de todas as
empresas vinculadas à Abimci para a superação dos desafios”, afirmou Juliano.

Juliano Vieira, presidente da ABIMCI


O presidente reeleito também relembrou momentos desafiadores de sua primeira gestão. “Os
últimos três anos foram os mais desafiadores da história do setor industrial madeireiro e da
Abimci. Fomos pegos de surpresa pela pandemia, mas com muita resiliência conseguimos nos
adaptar rapidamente e continuar defendendo os interesses do setor. Além disto, nosso setor
pode se sentir vitorioso, pois manteve suas linhas de produção operante, auxiliando na
manutenção do emprego e renda dos seus colaboradores e fornecedores. Neste período
também alcançamos com alguns segmentos de produtos índices de produção e exportação
acima da média histórica”, avaliou.


Na gestão 2023/2026 questões como a sustentabilidade, o mercado de créditos de carbono, a
adoção de práticas de ESG, o suprimento florestal, as barreiras tarifárias e não tarifárias, o
avanço do uso da madeira na construção civil, as novas oportunidade de mercado para os
produtos madeireiros e o acompanhamento das decisões políticas e econômicas do país serão
pautas constantes.


Na área técnica, haverá a ampliação de programas de certificação para os produtos
madeireiros para atender as demandas de mercado, em especial, o da construção civil. A
Abimci é a entidade gestora do Comitê Brasileiro de Madeira da ABNT, o CB-031, atuando para
a revisão e elaboração de normas técnicas.


Conheça a diretoria executiva e o conselho fiscal da Abimci que tomou para a gestão
2023/2026:


Presidente
Juliano Vieira de Araujo – F.V. de Araujo S/A.


Tesoureiro
José Carlos Januário – Indústria de Compensados Guararapes Ltda.


Primeiro Vice-Presidente
Amauri Eduardo Kollross – Madeireira EK Ltda.


Segundo Vice-Presidente
Roni Junior Marini – Marini Indústria de Compensados Ltda.


Conselheiros Vice-Presidentes
Armando José Giacomet – Braspine Madeiras Ltda.
Danilo Comin Salvaro – Salvaro Indústria e Comércio de Madeiras Ltda.
Douglas Antônio Granemann de Souza – Triângulo Pisos e Painéis Ltda.
Fábio Ayres Marchetti – Manoel Marchetti S/A
Guilherme Damiani Ranssolin – Randa, Portas, Molduras e Compensados Ltda.
Isac Chami Zugman – Compensados e Laminados Lavrasul S/A
Ivan Tomaselli – STCP Engenharia de Projetos Ltda.
Luis Daniel Woiski Guilherme – Sólida Brasil Madeiras Ltda.
Luiz Alberto Sudati – Indústria de Compensado Sudati Ltda.
Norton Luis Fabris – Millpar S/A
Paulo Cavalcanti Neto – Somapar Sociedade Madeireira Paranaense Ltda.


Conselho Fiscal Titulares
Fabrício Antônio Moreira Neto – Ótima Portas & Compensados
Moacir Alberto Raimam – Centerplac Compensados Ltda.
Conselho Fiscal Suplentes
Mario Sérgio de Lima – MSM Química Ltda.
Robson Silveira Lemos – Bonardi Indústria Química Ltda.

Fonte: ABIMCI

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Erva-mate é pauta de debate sobre mudanças climáticas

Fruto da parceria entre a Fundação Solidaridad e a Embrapa Florestas, estudo realizado no Paraná tem seus primeiros resultados apresentados, com destaque para temas como estoques de carbono e viabilidade financeira.

Como o cultivo de erva-mate pode se inserir na agenda de discussões sobre o clima? Quais os aspectos de planejamento financeiro importantes para a cultura? Como isso se relaciona? Esses foram alguns pontos discutidos com produtores e produtoras rurais e técnicos no 1º Encontro sobre sistemas produtivos de erva-mate: viabilidade financeira e estoques de carbono. O evento, realizado em Cruz Machado (PR), foi uma oportunidade para que o público conhecesse os primeiros resultados do estudo, realizado pela Fundação Solidaridad e a Embrapa Florestas, com apoio da prefeitura.

O estudo comparou dois sistemas de produção – pleno sol e sombreado – em quatro propriedades rurais no município. Para cada área analisada, foi feita a quantificação de carbono na biomassa da parte aérea da erva-mate e no solo, além  da análise da viabilidade econômica de cada tipo de cultivo. Nas análises realizadas, foram utilizadas informações sobre as tecnologias adotadas nos cultivos e aspectos econômicos.

“É possível aliar uma produção rentável de erva-mate com práticas sustentáveis”, destacou o Coordenador de Projetos da Fundação Solidaridad, Gabriel Dedini. “A erva-mate faz parte da sociobiodiversidade brasileira que movimenta a bioeconomia. Ela precisa ser reconhecida como protagonista na agenda climática. É possível trabalhar com geração de renda e fortalecimento de uma agricultura familiar dentro de uma modelagem de negócio aliada à sustentabilidade ambiental”, ressaltou.

Dedini compartilhou um pouco do trabalho de fortalecimento da agricultura familiar e incentivo a práticas
sustentáveis que a Solidaridad desempenha no setor ervateiro. Foto: Katia Pichelli


O pesquisador da Embrapa Florestas, Marcelo Francia Arco-Verde, apresentou os resultados do estudo focando na parte de viabilidade econômica da erva-mate dos dois sistemas de produção. Em sua palestra, ele ressaltou que o planejamento e o acompanhamento financeiro de todas as fases são fundamentais para o produtor tomar decisões de manejo e investimento. No estudo, ele analisou os fluxos financeiros e comparou com as formas de manejo de cada área, além da demanda de mão-de-obra, aspecto nem sempre levado em consideração pelos produtores. 

De acordo com os resultados obtidos, o pesquisador comentou que “cultivos a pleno sol são mais rentáveis financeiramente que os sombreados e, quanto maior o nível de sombreamento, maior a possibilidade do sistema se tornar inviável financeiramente”. Já a demanda de mão de obra é semelhante entre os ervais sombreados e a pleno sol. Por outro lado, o pesquisador ressaltou que “é necessário um equilíbrio: existem outros pontos que também devem ser considerados para uma recomendação, como aspectos sociais, ambientais e financeiros”.  As análises completas serão disponibilizadas em breve. Para este trabalho, Arco-Verde utilizou a planilha AmazonSaf, que é uma ferramenta gratuita para análise financeira de sistemas agroflorestais (clique aqui para acessar).

Em sua palestra, Arco-Verde abriu espaço para o depoimento de alguns dos produtores e produtoras
rurais que participaram do estudo. Foto: Prefeitura de Cruz Machado

Já para a questão da mudança do clima, assunto pouco conhecido do setor ervateiro, o pesquisador Marcos Rachwal, também da Embrapa Florestas, mostrou os resultados da análise do potencial da erva-mate em sequestrar carbono, tanto na parte aérea quanto no solo. “Muitas vezes pensamos que o carbono está imobilizado somente na parte aérea da planta, mas o solo é um importante armazenador de carbono e, quando um sistema produtivo está equilibrado, aumenta seu potencial de armazenamento”, disse. O principal recado do pesquisador é: um solo bem manejado e protegido contribui tanto na parte produtiva quanto na geração de renda e na sustentabilidade. “Por isso, análise de solo, nutrição e práticas de conservação são importantes. O solo é um dos bens mais importantes de uma propriedade rural”, alerta.

Para uma das produtoras presentes no evento, Sandra Soares, o recado foi essencial: “O que eu levo daqui hoje é a importância da conservação do solo. Como diz o meu pai sempre: ‘o solo é a nossa empresa, a nossa indústria’. Então, o melhoramento de conservação dele acontece desde as práticas de manejo do solo até a fertilização e análise do solo e da erva em si”, disse.

FIXAÇÃO DE CARBONO
O evento também contou com a participação de Ives Goulart e Josiléia Acordi Zanatta, ambos da Embrapa Florestas, e da Professora da Unicentro Daniele Ukan, responsável pelo Programa de Vocações Regionais Sustentáveis do Estado do Paraná, o VRS, desenvolvido pela Invest Paraná, órgão de captação de negócios do Estado vinculado à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços. Buscando interpretar de forma prática os resultados do projeto, com foco em melhores práticas de manejo e conhecimento dos sistemas de produção, Goulart apresentou tecnologias de produção de erva-mate que maximizam a fixação de carbono no sistema de produção ao mesmo tempo em que geram renda ao produtor. “É possível produzir erva-mate e carbono no mesmo sistema de produção, desde que se adote as tecnologias adequadas para isso, independente do tamanho do erval”, afirmou. 

Já Zanatta evidenciou a capacidade da erva-mate em contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e apresentou um trabalho que está em fase de validação: uma calculadora de carbono em cultivos de erva-mate. Com esSa tecnologia, os produtores e as produtoras rurais  fornecem informações sobre seus cultivos e a calculadora vai informar o potencial de sequestro de carbono, além de realizar outras análises, tais como o impacto de cada prática de manejo na emissão de gases de efeito estufa, auxiliando no gerenciamento da sustentabilidade do erval. “Em breve esta tecnologia estará à disposição do setor ervateiro e, com isso, esperamos reforçar ainda mais a participação da erva-mate nas discussões do clima”, ressaltou Zanatta.

Já a professora Daniele Ukan, da Unicentro/Programa VRS, destacou como a estruturação de políticas públicas é primordial para o desenvolvimento de cadeias produtivas, como é o caso da erva-mate. A professora tem realizado diversas oficinas junto a produtores de erva-mate no âmbito do VRS. Ukan percebe a aderência do Programa VRS com o projeto desenvolvido em Cruz Machado e aponta a possibilidade de alianças para promoção da erva-mate na região. 

PARANÁ 
De acordo com o Prognóstico Agropecuário de 2021, a produção de erva-mate está presente em 139 municípios do Paraná, somando 40 mil propriedades. A cidade de Cruz Machado é a principal produtora de erva-mate do estado, com quase 3,3 mil propriedades rurais, sendo que cerca de 90% cultivam o mate. Segundo o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente do município, Silmar Kazenoh, o destaque se dá pela produção com sombreamento dos ervais, que são cultivados sob o dossel da floresta com araucária, um ecossistema da Mata Atlântica no Sul do Brasil. Na ocasião, o prefeito de Cruz Machado, Antônio Luís Szaykowski, fez questão de apontar o importante papel da cultura para a cidade e também para o meio ambiente.

“Para nós, a erva-mate tem uma importância extraordinária. Na questão econômica, na geração de empregos diretos e indiretos…hoje o maior veículo de desenvolvimento econômico do município é a produção de erva-mate. Ainda mais agora com a questão da sobrevivência dos seres vivos no planeta, assim como a temática do oxigênio e do gás carbônico”, disse.

Desenvolvido no âmbito do projeto Erva-Mate Brasil, executado pela Fundação Solidaridad com parceria técnica da Embrapa Florestas, Emater/RS e Ascar e apoio da Leão Alimentos e Bebidas e da Coca-Cola Brasil, o 1º Encontro sobre sistemas produtivos de erva-mate: viabilidade financeira e estoques de carbono aconteceu em Cruz Machado no último dia 8 de dezembro. 

Fonte: Embrapa Florestas

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Brasil passa a contabilizar carbono de produtos florestais madeireiros

  • Um estudo da Embrapa Florestas deu origem ao levantamento inédito de emissões e remoções de carbono de produtos florestais madeireiros (PFM).
  • Os PFM são definidos como produtos manufaturados após a colheita da madeira.
  • Uma das conclusões foi a de que produtos com a matéria-prima de florestas plantadas causaram uma remoção de 50,7 milhões de toneladas de CO2 atmosférico, 3,5% do total de emissões do Brasil.
  • Apesar de pequeno, quando comparado a de outros países, esse valor é deduzido da conta final de emissões brutas, o que é estratégico para o País.
  • Para o cálculo foram considerados produtos em uso e em locais de eliminação de resíduos sólidos.
  • Graças ao apelo ambiental, madeiras com tecnologia sustentável começam a ser priorizadas na construção civil.

Um estudo inédito da Embrapa Florestas (PR) começou a mensurar os dados de acúmulo de carbono em produtos florestais madeireiros (PFM), como madeira serrada, painéis de madeira e papel e papelão, bem como resíduos descartados desses materiais. O primeiro levantamento foi elaborado em 2020, utilizando o ano de 2016 como referência, e contabilizou 50,7 milhões de toneladas de CO2 equivalente no País. O número obtido, apesar de ser considerado ainda pequeno, quando comparado a outros países, representa 3,5% do total de emissões de gases de efeito estufa (GEE), e é deduzido da conta final de emissões brutas, o que pode ser cada vez mais estratégico para o Brasil.

Esses dados foram incluídos no Inventário Nacional de GEE enviado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). O relatório, publicado a cada cinco anos, apresenta um panorama sobre a implementação no País da chamada Convenção do Clima e tem como um dos principais componentes a revisão e atualização do Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE) não Controlados pelo Protocolo de Montreal.

Cadeia produtiva da madeira na Klabin. Telêmaco Borba, 13.09.2010 ./ Foto: Rodolfo BUHRER / La Imagem.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Florestas Luiz Marcelo Rossi, responsável pela coordenação do relatório sobre a remoção dos PFM, a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC-2006) estabeleceu modelos, cálculos e dados de referência, como, por exemplo, a densidade de cada madeira considerada e o teor de carbono dos produtos. “A madeira é composta por carbono em cerca de 50%, assim todo PMF, como um móvel, um livro, uma tábua contém carbono que foi retirado da atmosfera pelas árvores. Dessa maneira o carbono permanece armazenado no produto até que inicie a decomposição e consequente emissão e CO2 após o uso.

Assim, a produção e uso de PMF é uma forma de aumentar a remoção de CO2 da atmosfera contribuindo para redução dos efeitos das mudanças climáticas”, afirma Rossi. A contribuição dos produtos florestais na remoção de CO2 representa cerca de 13% das emissões brutas do setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF).

Berneck
Produtos contabilizados
Os dados brutos de produção madeireira são obtidos do banco de dados estatísticos da Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e usados nos cálculos do carbono dos produtos florestais. O banco de dados possui informações desde 1961, com atualizações periódicas. “Para o cálculo das estimativas de carbono, considera-se a produção e as perdas de madeira anuais, além do descarte dos produtos em uso e a taxa de decomposição da madeira, a qual emite CO2 para a atmosfera, obtendo-se assim o balanço de carbono desses produtos a cada ano” explica o pesquisador.

Para a estimativa final do estoque de carbono dos produtos florestais madeireiros é considerada a produção de toras que se destina a vários processos industriais, exceto madeira e carvão, já que, pela metodologia do IPCC, essas categorias geram emissão imediata de carbono. “A madeira em tora produzida pelos plantios é transformada em três tipos principais de produtos industriais: produção de papel e papelão, painéis, chapas e laminadose madeira serrada.”, acrescenta Rossi. Os produtos são contabilizados até essa etapa de processamento, apesar de a madeira seguir por outros processos de transformação como, por exemplo, painéis que viram móveis, papéis para confecção de livros e madeira serrada para construção de casas.

Perdas e cálculos

Após serem colhidas, as toras geram resíduos, que são descartados e, portanto, não considerados na conta do carbono estocado, como por exemplo, galhos, pontas, raízes e cascas, além das perdas no processamento industrial da madeira.

Para os cálculos de carbono nos produtos, pela metodologia do IPCC, considera-se o tempo de meia-vida de cada produto, sendo dois anos para os de papel e papelão e 30 anos para a madeira sólida (serrada)  e painéis de madeira. A medida de meia-vida significa que ao final daquele tempo, o produto terá somente metade do carbono que possuía no momento da fabricação ou retirada da floresta. Para cada ano decorrido desses produtos, contabiliza-se também a perda natural do carbono que é emitido pela decomposição. E todos esses produtos são adicionados à conta, os novos, os já existentes e os descartados, que ficam em decomposição em aterros e lixões, ou que são reaproveitados/reciclados.

Segundo o guia metodológico do IPPC, as estimativas de carbono em produtos florestais podem ser feitas por três diferentes abordagens (mudança de estoque, fluxo atmosférico e de produção), cabendo a cada país, decidir qual a mais adequada para elaborar seu inventário de emissões. Isso porque cada uma delas é influenciada pelas características de produção, consumo, exportação e importação de produtos florestais de cada país. A abordagem utilizada pelo Brasil para a estimativa da contribuição dos produtos florestais madeireiros é a de fluxo atmosférico, que favorece os grandes países produtores e exportadores de produtos madeireiros.

Acúmulo e emissão 
O gráfico acima mostra a contribuição dos produtos florestais madeireiros para o setor de Agricultura, Florestas e Uso do solo (Agriculture, Forests and other Land Use – AFOLU). A remoção de CO2, promovida pelos PFMs aumentou muito com o passar dos anos. De 1990 a 2016 a remoção anual variou de -11 milhões a -50 milhões de toneladas, segundo a abordagem de fluxo atmosférico. O valor negativo retrata justamente que houve remoção de carbono da atmosfera por parte desses produtos.

Construções mais sustentáveis

O aumento do número de produtos florestais madeireiros, além de estratégico para o País no balanço final de emissões, é um fator que está atrelado a políticas mais sustentáveis, que incentivam o uso da madeira. “A madeira é um bem renovável, em substituição a outros materiais, principalmente na construção civil na qual tem dupla função: além de armazenar o carbono nas estruturas de madeira, também substitui o aço e o concreto, produtos com grande emissão de CO2 na produção”, pontua o pesquisador.

A utilização da madeira em construções é uma prática milenar e muito comum na atualidade, sendo utilizada há várias décadas por países como Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Chile, e países escandinavos, entre outros de regiões mais frias. No Brasil (São Paulo e Paraná) também já existem construções modernas feitas de madeira, que usam tecnologia sustentável.  Atualmente, a busca por materiais mais sustentáveis e de menor impacto ambiental – que reduzem a emissão de resíduos e o consumo de água – tem se tornado uma tendência global, o que coloca a madeira em maior evidência no mercado da construção.

A madeira engenheirada passa por processos industriais que otimizam seu desempenho para uso na construção civil e tem sido usada na composição de prédios com dezenas de andares como, por exemplo, o de 85 metros, localizado na Noruega. Há países, como a França, que deram um passo além, ao tornar obrigatório, a partir de 2022, o uso de materiais naturais, como a madeira, em pelo menos 50% dos edifícios públicos financiados pelo estado. Seu objetivo é continuar a melhorar o desempenho energético e o conforto dos edifícios, reduzindo ao mesmo tempo o impacto de emissão de gases de efeito estufa, durante toda a sua cadeia produtiva.

A tecnologia embutida na madeira engenheirada sendo usada nas construções atuais traz muita inovação, minimizando as vulnerabilidades da madeira comum. O processo construtivo atual oferece materiais em madeira com maior potência, durabilidade, segurança e resistência a insetos.

“Nas últimas décadas, priorizamos o uso de tijolos e cimento na construção, o que levou à diminuição da oferta de madeiras de florestas nativas. Culturalmente, casas de madeira passaram a ser vistas como casas mais simples ou pobres. Essa tendência começa a se reverter com avanços na arquitetura de madeira e no desenvolvimento de novos sistemas construtivos, com peças industriais”, diz Erich Schaitza, chefe-Geral da Embrapa Florestas.

Schaitza enfatiza que cada vez mais o mundo tem acordado para a madeira como material construtivo de qualidade e com emissões menores do que as de outros materiais. “Daqui para frente, vamos ter que pensar em balanços de gases de efeito estufa em todas as nossas atividades e construir casas de madeira de forma sustentável, o que implica manter mais florestas produtivas e armazenar carbono nas estruturas das casas. Estudos como este, que contabilizam o carbono nos produtos florestais madeireiros, evidenciam o lado positivo de se usar madeira”, aponta. 

Fonte: Embrapa Florestas

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