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Setor produtivo se une para turbinar ILPF no Paraná

Parceria entre Sistema Faep/Senar-PR e Cocamar vai treinar assistência técnica para difundir Integração Lavoura Pecuária Floresta

O Paraná tem potencial para aumentar significativamente a produção de grãos e madeira e contribuir para a sustentabilidade da agropecuária, tudo isso sem aumentar a área dedicada ao agronegócio. Uma das chaves para que isso ocorra é o sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), estratégia de manejo que integra diferentes sistemas produtivos em uma mesma área. Os benefícios ambientais, econômicos e sociais desta prática motivaram o Sistema Faep/Senar-PR e a cooperativa Cocamar, de Maringá, a desenvolverem o Programa de Capacitação em Sistemas de ILPF.

Presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette – Fotos: Divulgação/Faep

A proposta tem o objetivo de preparar profissionais para prestar assistência técnica aos produtores rurais do Paraná. Isso ficou evidente durante o lançamento do programa, realizado no dia 30 de março, em Maringá, Noroeste do Estado. O evento contou com o prestígio de autoridades, técnicos e produtores rurais. A solenidade também teve a presença de representantes dos apoiadores da proposta: a Associação Rede ILPF, a Embrapa e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

“Nos últimos anos, a área de implantação de ILPF cresceu no Brasil e o Paraná precisa acompanhar essa evolução. Nós sabemos do compromisso dos nossos produtores com o desenvolvimento sustentável no campo. Para garantir que as melhores tecnologias sejam utilizadas e difundidas, precisamos investir na capacitação dos profissionais de assistência técnica”, afirma Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

Presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antonio Borgh

“Esse programa juntou importantes entidades do setor com suas especialidades para transmitir conhecimento aos produtores. Tenho certeza de que será um sucesso, com o agricultor e o pecuarista ganhando mais”, complementa José Antonio Borghi, presidente do Sindicato Rural de Maringá.

Desenvolvimento

Segundo dados da Rede ILPF, plataforma de ensino, divulgação e popularização desse sistema produtivo, a área nacional ocupada pela ILPF aumentou em quase dez vezes no Brasil, ao longo dos últimos 15 anos – atingindo 17,4 milhões de hectares na safra 2020/21. Apesar do cenário favorável, esse número corresponde a apenas 8,35% das áreas sob uso agropecuário no Brasil. No Paraná, a área com ILPF é menor do que a média nacional: representa 6,74% do total, o que equivale a 633 mil hectares. A meta da Rede ILPF é atingir 35 milhões de hectares no país até 2030.

Com o Programa de Capacitação em ILPF, criado pelo Sistema Faep/Senar-PR e Cocamar, a expectativa é identificar produtores com potencial para difusão da tecnologia no Estado, ampliando a adoção deste sistema no setor produtivo. A iniciativa será conduzida ao longo de 13 meses, estendendo-se até abril de 2024 – o que corresponderá a 139 horas de formação. Serão 16 encontros, com Dias de Campo, visitas técnicas e consultorias, para o treinamento de 30 profissionais, entre técnicos da Cocamar e do IDR-Paraná, além de instrutores do Senar-PR.

Presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço

“Vamos criar conhecimento na área, para diversificar a propriedade, intensificar a produção na mesma área e aumentar a produção de grãos e carne onde há baixa produtividade. Para isso, é preciso um bom trabalho técnico de apoio ao produtor”, ressalta Luiz Lourenço, presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, que fomenta o sistema desde 1996.

Os técnicos envolvidos (engenheiros agrônomos e médicos veterinários) vão atuar em duplas, acompanhando 22 produtores rurais cooperados da Cocamar, que disponibilizarão suas propriedades para implementação das técnicas de ILPF ao longo do programa. No final da capacitação, os técnicos deverão apresentar um projeto e fazer a defesa para uma banca de avaliação.

“Os produtores não serão treinados diretamente, mas vão ceder suas propriedades para que a equipe técnica coloque seus conhecimentos em prática. O produtor tem o papel de colaborar e de realizar as atividades propostas pelos técnicos, além de ser uma pessoa fomentadora dessa técnica de manejo”, explica Emerson Nunes, gerente técnico de ILPF na Cocamar. “As práticas são adaptáveis para diferentes realidades e tamanhos de produção”, complementa.

Arenito Caiuá

O foco do programa é o Arenito Caiuá, região conhecida por ter solo arenoso, baixa umidade e temperaturas elevadas. No local, as atividades desenvolvidas em sistemas de ILPF desempenham papel importante para promover a recuperação de áreas de pastagens degradadas e aumentar a rentabilidade das propriedades rurais com o cultivo da soja. “A soja ainda é tímida na região por conta das condições climáticas desafiadoras. Mas quando se coloca o gado no meio, a conta fecha melhor”, pontua Jorge Vecchi, engenheiro agrônomo da Cocamar. “Teremos um grande laboratório a céu aberto para fazer a integração acontecer por meio desse programa de capacitação”, acrescenta Vecchi.

Diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza

Na avaliação de Victor Braga, médico veterinário da Cocamar, muitos pecuaristas da região já têm consciência das vantagens que o sistema integrado oferece e buscam informações para adotar as estratégias de manejo na propriedade. “Os produtores com mais tecnologia querem aumentar a área de plantio pensando justamente nas pastagens para o inverno e na possibilidade de segunda fonte de renda com a soja, para continuar produzindo o ano todo”, conta. “Com um pasto de inverno de melhor qualidade, conseguimos uma taxa de lotação maior em um período em que é comum que produtores tenham que se desfazer dos animais, pela falta de pastagem adequada para manter a lotação que vem do verão”, complementa Braga.

“A região Noroeste precisa fazer uma revolução. Esse programa, juntando essas entidades, pode permitir que isso ocorra, para aumentar a renda dos produtores e intensificar a produção na mesma área. Precisamos mudar o jeito de conduzir o Arenito, usando ciência e conhecimento, fazendo com que as pesquisas cheguem no campo. Esse programa é a oportunidade”, destacou Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná.

Benefícios

A ILPF pode ser utilizada em diferentes modalidades, combinando dois ou três componentes em um sistema produtivo: Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) ou Sistema Agrossilvipastoril; Integração Lavoura Pecuária (ILP) ou Sistema Agropastoril; Integração Lavoura Floresta (ILF) ou Sistema Silviagrícola; e Integração Pecuária Floresta (IPF) ou Sistema Silvipastoril. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

A integração otimiza o uso da terra, aumentando a produtividade, diversificando as atividades econômicas na propriedade e agregando valor aos produtos. Com isso, há redução dos riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado, além de diminuição dos custos com insumos e dos custos fixos para produção animal.

Adeney de Freitas Bueno, da Embrapa Soja

Com a maior eficiência de utilização de recursos naturais, há redução do uso de agroquímicos, da abertura de novas áreas para fins agropecuários e de passivos ambientais. Promove, ao mesmo tempo, manutenção da biodiversidade, ciclagem de nutrientes, mitigação dos gases de efeito estufa, bem-estar animal e controle dos processos erosivos com a manutenção da cobertura do solo.

As vantagens ainda podem ser sentidas no âmbito social, como com a redução da sazonalidade do uso da mão de obra, geração de empregos diretos e indiretos e incentivo à qualificação profissional e ao estudo.

Diretora-executiva da Rede ILP, Isabel Ferreira

ILPF no Brasil
Atualmente, o Mato Grosso do Sul é o líder no ILPF e conta com 3,3 milhões de hectares dedicados ao sistema ILPF, seguido pelo Mato Grosso, com 3,2 milhões, e Rio Grande do Sul, com 2,2 milhões. O Paraná tem apenas 633 mil hectares dedicados ao sistema ILPF, conforme dados da Rede ILPF. “Depois de iniciativas como essa, o Paraná vai figurar na ponta, pois é uma demanda crescente. Esse é um momento, que vai marcar a história da agropecuária paranaense. Essa interação vai permitir que a tecnologia gerada siga para o campo, não fique na prateleira. Por isso que programas como esse são importantes”, disse Adeney de Freitas Bueno, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Soja.

“Quando encontramos parceiros como os deste programa, a gente agarra para desenvolver projetos de sucesso. Vamos disseminar conhecimento para todos que querem difundir esse sistema, que colabora para o desenvolvimento regional, além de crescimento ambiental, social e humano”, reforçou Isabel Ferreira, diretora-executiva da Rede ILPF.

“Produção de alimentos precisa conciliar questão ambiental”

Realizado em 30 de março, o evento de lançamento do programa, em Maringá, contou com uma aula-magna do consultor Paulo Herrmann, ex-presidente da John Deere Brasil e um dos mais conhecidos defensores dos sistemas integrados no país. Ele destacou as projeções de crescimento da população global e o consequente aumento da demanda por alimentos. Para isso, a sustentabilidade deve ser ponto-chave.

Ex-presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann

“Até 2050, 60% da população vão estar concentradas na Ásia e nós vamos ter que alimentar essas pessoas. Esse é o novo mundo para o qual vamos ter que produzir alimentos. O Paraná vai ter que produzir 50% mais do que hoje e as circunstâncias sob as quais isso vai ter que acontecer é pela intensificação sustentável”, afirmou.

Herrmann frisou a importância da capacitação, principalmente dos jovens, para conduzir esses sistemas e trazer inovação para a agropecuária brasileira. Neste processo, destacou o compromisso das entidades do setor para conciliar a produção de alimentos com a questão ambiental, aproveitando a aptidão agrícola que o país possui. “Nós precisamos de gente com capacidade para manejar essa tecnologia de maneira eficiente. Todos nós precisamos nos engajar nesse processo, ajudando a difundir conhecimento, dando suporte para que as pesquisas não parem e construindo narrativas, para que a futura geração de brasileiros esteja conectada com o agro”, disse.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

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Assembleia Legislativa realiza debate sobre as Oportunidades e Desafios do Setor Florestal Paranaense

Representantes do setor produtivo e do Poder Público discutiram com o Bloco Parlamentar da Madeira a situação e as políticas públicas para o setor madeireiro no Paraná

O Bloco Temático da Madeira da Assembleia Legislativa do Paraná realizou nesta terça-feira, (11), audiência pública sobre as “Oportunidades e Desafios do Setor Florestal Paranaense”, que teve por objetivo promover amplo debate do setor produtivo sobre políticas públicas e desenvolvimento sustentável para o Paraná, terceiro lugar em área plantada do país.

A audiência pública foi convocada pelo presidente do Bloco Temático da Madeira, deputado Artagão Júnior (PSD) e contou com a presença dos deputados Gugu Bueno (PSD), Anibelli Neto (MDB), Matheus Vermelho (PP) e Arilson Chiorato (PT).

“O setor madeireiro é o terceiro mais importante na economia paranaense, sendo um dos que mais gera riqueza para o estado…”

Também participaram do encontro o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Paraná, Valdemar Bernardo Jorge, o chefe-geral da Embrapa Florestas, Erich Gomes Schaitza, o chefe do Departamento de Florestas Plantadas da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, o Presidente da Associação Paranaense de empresas de Base Florestal (APRE), Zaid Nasser, o diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto Água e Terra do Paraná (IAT) e o gerente de Políticas Públicas do Instituto de Desenvolvimento rural do Paraná (IDR).

O presidente do Bloco Parlamentar da Madeira, deputado Artagão Júnior (PSD), comentou que a audiência pública foi positiva porque contou com diversos atores do setor produtivo e também com representantes do Poder Público, que tem a responsabilidade da fiscalização e da realização de políticas públicas. “O que ficou evidente aqui neste evento, ao contrário do que a sociedade imagina, é que quando a gente fala do setor florestal, da floresta plantada, nós temos um segmento, até por exigência das certificações internacionais, com um compromisso muito acima do convencional no sentido da preservação e da sustentabilidade”, explicou.

Os dados apresentados na reunião demonstraram que para cada hectare de floresta plantada, corresponde a outro hectare de floresta nativa destinada a conservação. E o Paraná é destaque no cenário nacional por ter a maior área plantada de pinus do país (cerca de 37% do total de pinus plantado no Brasil), ser líder nas exportações de compensado de pinus, painéis reconstituídos e molduras, com produtividade florestal acima da média nacional e com potencial de crescimento.

Segundo a Associação Paranaense de Empresas Base Florestal (APRE), a importância do desenvolvimento de Florestas Plantadas “mantêm a fertilidade do solo e reciclagem de nutrientes, fixa e sequestra carbono, reduz a pressão sobre florestas nativas, protege e regulariza o regime hídrico, preserva os habitats e ecossistemas naturais, mantém a biodiversidade e incentiva a bioeconomia”.

Sistema ambiental

O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, parabenizou o deputado Artagão pela iniciativa de montar o Bloco Parlamentar e trazer o setor para o debate. “O Governo do Paraná é solidário com aqueles que produzem e geram riqueza e empregos. O Paraná busca criar um sistema ambiental que procure conciliar produção e preservação, uma economia que seja verde, que seja eficiente, que seja inclusiva, gerando empregos e que possa transforar o nosso estado em um modelo de produção e de geração de riqueza, ao mesmo tempo que possa atender as necessidades da população”, explicou.

O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, deputado Anibelli Neto (MDB), participou da reunião e disse que “com a criação do Bloco Parlamentar da Madeira, nunca na história do nosso Legislativo esse setor foi tão valorizado e prestigiado, como presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural tenho certeza que poderemos trabalhar juntos e trazer as demandas do setor para esta casa e criarmos políticas públicas para que as coisas possam sempre melhorar”.

“O setor madeireiro no Paraná responde por cerca de 120 mil empregos diretos envolvendo 6 mil empresas e a Assembleia Legislativa tem esse dever de fazer a interlocução com o setor, encurtando as distâncias, e todos os atores aqui presentes mostraram extrema disposição para que a gente possa diminuir as divergências e potencializar as convergências”, concluiu o deputado Artagão, anfitrião da audiência pública.

Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná

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Parada Geral da Suzano em Jacareí está oferecendo diversas vagas no setor de manutenção

A Company Steel Caldeiraria acaba de anunciar que está contratando profissionais para preencher vagas de emprego na Parada Geral da Suzano na cidade de Jacareí, em São Paulo.

A Company Steel Caldeiraria acaba de anunciar que está contratando profissionais para preencher vagas de emprego na Parada Geral da Suzano na cidade de Jacareí, em São Paulo. Se você trabalha no ramo da manutenção industrial, não perca esta oportunidade.

De acordo com o calendário das paradas gerais das fábricas de papel e celulose de 2023, a previsão é que na unidade da Suzano em Jacaraeí aconteça entre 16 e 26 de maio. Confira as vagas abertas pela empresa.

Vagas para a Parada Geral da Suzano, em Jacareí/2023

  • Encarregado de manutenção
  • Encarregado de caldeiraria
  • Mecânico de manutenção
  • Eletricista de manutenção
  • Soldador TIG/MIG
  • Caldeireiro
  • Ajudante

Envie o seu currículo!

A Company Steel Caldeiraria  pede que os profissionais interessados em concorrer às vagas para a Parada Geral da Suzano 2023, em Jacareí, em São Paulo, encaminhe um currículo para o endereço de e-mail rh@companysteel.com, ou através do WhatsApp (12) 97600-0728.

Lembre-se, para as candidaturas via e-mail, o interessado deverá informar o título da função desejada no campo “assunto” da mensagem. E para os envios pelo WhatSapp, informe por mensagem o cargo que deseja disputar. Boa sorte!

A Suzano

Suzano é uma empresa brasileira do setor de papel e celulose, que possui diversas unidades e fábricas espalhadas pelo país. Uma dessas unidades está localizada em Jacareí, cidade do estado de São Paulo. Nessa unidade, a Suzano produz celulose de eucalipto e papel para embalagens, atendendo ao mercado nacional e internacional.

A fábrica em Jacareí tem capacidade produtiva de aproximadamente 1 milhão de toneladas de celulose por ano e emprega cerca de 1.500 pessoas diretas e 4.500 indiretas na região. Além disso, a Suzano realiza investimentos em projetos sociais e ambientais na cidade e região, como programas de educação, saúde e meio ambiente.

Fonte: O Petróleo

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Construção de fábrica da Arauco em MS deve custar 3 bilhões de dólares e gerar mais de 12 mil empregos

Obras de indústria de celulose devem começar em junho de 2024

A construção de uma fábrica de celulose da empresa Arauco em Inocência, a 330 km de Campo Grande, deve custar US$ 3 bilhões e gerar mais de 12 mil novos postos de trabalhos durante o pico das obras, na cidade com atuais sete mil habitantes. 

As obras para a nova indústria devem começar em junho de 2024. A previsão é que a fábrica comece a funcionar em 2028, gerando 250 empregos diretos e 300 indiretos.

De acordo com o Governo de Mato Grosso do Sul, a população de Inocência deve crescer 170% nos próximos anos. 

A empresa chilena irá investir bilhões de dólares na construção de uma indústria de 3.500 hectares na MS-377, a 50 quilômetros do centro de Inocência, rumo a Água Clara, ao lado do Rio Sucuriú.

O Governo do Estado irá investir em infraestrutura para receber o novo empreendimento, de acordo com as medidas previstas no Plano Estratégico de Organização de Territorial (PEOT) do município.

Na última segunda-feira (10), participaram de uma reunião na Câmara Municipal de Inocência representantes do governo estadual, municipal e da empresa chilena para discutir os projetos. 

Está prevista a construção de um acesso rodoviário à fábrica, pela MS-377; a instalação de terceira faixa em pontos estratégicos da mesma rodovia; a pavimentação de 38 quilômetros da MS-316, entre Inocência e Paraíso das Águas; a implantação de um aeroporto na cidade; e a construção de moradias, entre outras obras.

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) lançou licitação em março para o projeto executivo da pavimentação da MS-316. 

A Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) se prepara para lançar a licitação do projeto executivo de construção do aeroporto. 

Fonte: MidiaMax

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Disputa bilionária entre Paper Excellence e Eldorado Brasil pode terminar nesta semana

Após quase cinco anos de litígio e polêmica envolvendo magistrados, o maior caso da atualidade na Justiça brasileira pode ter um desfecho e destravar os investimentos em MS

Na próxima quarta-feira (12), pode chegar ao fim um dos mais caros processos que se tem notícia na Justiça brasileira. É o litígio bilionário envolvendo a Paper Excellence e a J&F, sócias na  Eldorado Brasil, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, instalada em Mato Grosso do Sul, no município de Três Lagoas.

A transferência total das ações da fábrica de celulose é questionada na Justiça há quase cinco anos. O acordo original do negócio, no valor de R$ 15 bilhões para a compra da Eldorado, foi assinado em setembro de 2017 e não foi concluído por desentendimento das partes – os irmãos Wesley e Joesley Batista, da J&F, e o empresário asiático Jackson Wijaya, dono da Paper Excellence.

Nove desembargadores do Grupo Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) julgarão, nesta semana, a desistência de um recurso pela Paper (com relação a um conflito de competência) que, uma vez homologado, deve abrir caminho para que a multinacional assuma o controle da Eldorado Celulose.

No ano passado, o TJSP permitiu a transferência imediata das ações detidas pela J&F. Pela decisão, a Paper passaria a deter 100% do capital da fábrica da Eldorado. Atualmente as ações da Paper somam 49,41%. Mas o processo envolvendo o controle da Eldorado já foi suspenso 4 vezes nos últimos nove meses a pedido da J&F, que tenta adiar a transferência das ações.

A audiência com o Grupo Especial foi marcada após a J&F questionar a homologação da desistência do recurso da Paper alegando que o ato não poderia ter sido feito por um único desembargador. Com o questionamento, a homologação será feita pelo Grupo Especial do TJSP que deve dar um desfecho ao imbróglio, uma vez que o conflito de competência foi encerrado quando o próprio colegiado escolheu o desembargador relator, Franco de Godoi, há alguns meses.

A expectativa de quem acompanha o litígio de perto é grande e o rito é considerado simples, pois de acordo com o artigo 998 do Código Civil, aquele que entra com recurso pode desistir dele a qualquer tempo, sem a manifestação dos outros envolvidos no processo. 

IMPACTO EM MS

A transferência do controle da Eldorado para a Paper vai destravar o investimento que a multinacional pretende fazer em Três Lagoas, com a expansão da Eldorado Brasil. A segunda fábrica seria capaz de produzir 2,5 milhões de toneladas por ano, duplicando o lucro da Eldorado do ano passado, de R$ 3,5 bilhões.

Inicialmente, o projeto de construção da nova planta de celulose estava orçado em R$ 10 bilhões. Atualmente, já chega a R$ 16 bilhões, devido ao aumento dos preços dos equipamentos, mão de obra e transporte. 

O custo de formação da base florestal, que em 2018 era de R$ 11,5 mil por hectare, hoje está em R$ 22,5 mil, devido ao aumento no valor do arrendamento de terra causado por outras empresas de celulose que realizam investimentos em Mato Grosso do Sul, ao preço de insumos como mudas de eucalipto e fertilizantes, bem como o alto custo da mão-de-obra rural especializada.  Considerando os 260 mil hectares necessários, o prejuízo nesta área chega a R$ 2,8 bilhões.

A expectativa com a nova fábrica é gerar 2,6 mil empregos diretos tanto na unidade produtiva quanto no campo, o que injetaria na economia regional cerca de R$ 80 milhões a cada ano.

Fonte: RCN

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Klabin abre contratação imediata para vagas de emprego e estágio em SP, SC, BA, MG e mais!

Eletricistas, assistentes, técnicos, estagiários e outros são convocados para as vagas de emprego e estágio da Klabin

Líder no segmento de papel e celulose, a Klabin está oferecendo diversas vagas de emprego em diversos estados do Brasil nesta primeira semana de Abril. As vagas de emprego da Klabin são destinadas aos públicos de vários níveis de escolaridade: há oportunidades de emprego para Ensino Médio completo, formação em Curso Técnico e Ensino Superior.

Sobre a Klabin Papel e Celulose

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papel para embalagens do Brasil, além de ser a única empresa do Brasil a oferecer ao mercado soluções em celulose de fibra curta, fibra longa e fluff. A Klabin Papel e Celulose possui 24 empresas, sendo 23 em território brasileiro e uma na Argentina, sendo capaz de produzir por ano 2,1 milhões de toneladas de papel e 1,6 milhão de toneladas de celulose.

Confira as vagas de emprego e estágio em destaque na Klabin Papel e Celulose

  • Analista da Qualidade JR
  • Auxiliar Administrativo II – Torre de Controle
  • Ajudante de Expedição I – Vaga Exclusiva para Pessoa com Deficiência (PCD)
  • Eletrônica(o) Processos I
  • Técnica (o) Manutenção – Mecânica
  • Aprendiz
  • Técnica (o) em segurança do trabalho pleno
  • Mecânica (o) II
  • Operadora (or) II Recuperação Planta Química
  • Estágio Nível Superior
  • Estágio em Engenharia
  • Estágio em Engenharia – Afirmativa para pessoas negras
  • Estágio em Engenharia Elétrica – Afirmativa para pessoas negras
  • Mecânica(o) II
  • Ajudante de Expedição I
  • Técnica(o) de Eletrônica III
  • Técnica(o) de Eletrônica II
  • Estágio em Engenharia Elétrica – Afirmativa para pessoas
  • Analista Financeiro – M&A e Projetos Florestais
  • Supervisora(o) Manutenção
  • Ajudante produção II
  • Mecânica (o) II
  • Operadora (o) empilhadeira I
  • Operadora (o) Embalagem II
  • Eletricista I
  • Engenheira(o) de Projetos Analíticos Jr
  • Estágio em engenharia
  • Ajudante producão I- Exclusiva para PCD

Inscrições para as vagas de emprego e estágio da Klabin Papel e Celulose

Para se candidatar às vagas de emprego da Klabin Papel e Celulose, basta CLICAR AQUI, selecionar a vaga de emprego desejada e se inscrever. Boa sorte!

O Click Petróleo e Gás não se responsabiliza pelo preenchimento das vagas de emprego e estágio oferecidas pela Klabin, realizando apenas a divulgação de oportunidades em diversos locais do Brasil e do mundo. Para se candidatar e saber mais informações, vá até o site ou perfil da empresa que está oferecendo as vagas e não deixe de conferir os requisitos e atividades. Boa sorte!

Fonte: Click Petróleo e Gás

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Obras do Projeto Cerrado em Ribas do Rio Pardo-MS vai atingir pico de 10 mil trabalhadores agora em abril

A construção da fábrica foi iniciada em maio de 2021. A companhia investe R$ 19,3 bilhões para instalar uma planta com capacidade de produção de 2,550 milhões de toneladas por ano e que deve entrar em operação em 2024.

A construção da nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, na região central de Mato Grosso do Sul, deve atingir neste mês de abril o pico da obra, concentrando 10 mil trabalhadores no canteiro. Atualmente, o projeto está na fase de montagem eletromecânica. A previsão é que a indústria esteja em operação no segundo semestre de 2024.

Em março, o canteiro já chegou a 9 mil pessoas. Quando atingir o auge, nos próximos dias, o número de operários no local representará um incremento de quase 40% na população do município, que é de aproximadamente 25,3 mil pessoas, segundo a mais recente estimativa do IBGE, feita em 2021.

Para tentar mitigar os efeitos dessa expansão populacional abrupta, ainda que temporária, no município, a empresa diz que segue a risca todas as normativas de segurança e oferece as melhores condições de trabalho, alojamento e assistência aos seus funcionários, bem como, exige o cumprimento das mesmas normas das prestadoras de serviço e terceirizadas.

O canteiro, por exemplo, conforme a companhia, tem um restaurante industrial que oferece alimentação elaborada por nutricionistas e com capacidade para atender, escalonadamente, todos os trabalhadores.

Também foi implantado no site da obra, um ambulatório completo de média complexidade, voltado para atender essa mão de obra e para não causar impactos na rede municipal de saúde. Essa unidade de saúde no canteiro conta com quadro médico e de bombeiros, disponível 24 horas, ambulância UTI e outra de remoção, em caso de necessidade.

O canteiro também conta com estrutura de apoio ao caminhoneiro e brigada de incêndio própria. Os colaboradores também têm à disposição no local um centro social para interação onde são feitas ações internas.

Além disso, a empresa está desenvolvendo uma série de ações voltadas para minimizar o impacto do empreendimento no município. No chamado Plano Básico Ambiental (PBA) estão sendo executadas 18 iniciativas.

Somente no Programa de Adequação de Infraestrutura estão sendo investidos pela companhia R$ 48 milhões nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança pública e segurança no trânsito do município.

Entre as várias ações implementadas estão apoio a projeto habitacional com a construção de cadas para famílias sem renda, construção de novas delegacia de Polícia Civil, nova base da PRF, melhoria da estrutura da PM, ampliação do hospital municipal para comportar 10 leitos de UTI e 20 novos leitos de enfermaria, apoio técnico a assentados para diversificar e ampliar a produção agrícola e pecuária, melhoria a qualidade do ensino público e apoio para o desenvolvimento territorial planejado.

O g1 entrou em contato com o prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo (PSOL), para falar sobre o assunto, mas até a mais recente atualização desta matéria não obteve retorno.

O projeto

A construção da fábrica foi iniciada em maio de 2021. A companhia investe R$ 19,3 bilhões para instalar uma planta com capacidade de produção de 2,550 milhões de toneladas por ano – uma das maiores do mundo.

A previsão é que a indústria esteja em operação em 2024. Quando estiver produzindo, a fábrica vai empregar diretamente 3 mil colaboradores.

Fonte: O Correio News

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Em 2022, Programa Suzano de Educação beneficiou 3,7 mil estudantes em 10 escolas de Ribas do Rio Parto (MS)

Com o objetivo de promover a melhoria da qualidade do ensino, iniciativa realizada em parceria com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo atingiu 100% das escolas municipais rio-pardenses.

Cerca de 3,7 mil estudantes da rede pública de ensino de Ribas do Rio Pardo (MS) foram beneficiados(as) em 2022 pelo Programa Suzano de Educação (PSE), iniciativa da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, que investe na melhoria da qualidade do ensino, realizada em parceria com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS). Ao longo do ano, o programa envolveu cerca de 300 profissionais da educação (entre professores, coordenadores e gestores) e contou com a adesão de todas as 10 escolas da rede municipal de ensino do município.

“Quando iniciamos a construção da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, assumimos um compromisso de colaborar com o desenvolvimento sustentável local, o que passa diretamente pela educação, em linha com o nosso direcionador de que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’. Nós acreditamos que a promoção de um ensino de qualidade colabora com a redução de desigualdades sociais e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, auxiliando para que estas crianças e jovens estejam mais bem preparados para o futuro. Por isso, foi com muito orgulho que encerramos o ano de 2022 com a adesão de 100% das escolas públicas, índice que pretendemos manter em 2023”, destaca Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.

Dentre as ações realizadas pelo programa em 2022, estão: encontros formativos, palestras e cursos com a equipe da Secretaria Municipal de Educação, com a direção e a coordenação pedagógica das escolas, além de professores na modalidade EaD (Ensino a Distância).  “Um ponto positivo do projeto em 2022 foi a realização da formação continuada com a equipe gestora, apoiando a Secretaria de Educação local na institucionalização de ações formativas para as lideranças e coordenação pedagógica das escolas”, completa Israel.

Ainda em 2022, foi consolidado o grupo de participação social com representantes dos setores de educação, saúde, assistência social, cultura, esporte e conselho tutelar. Esse grupo realizou um importante diagnóstico das condições sociais e, com isso, promoveu o 1° Fórum intersetorial para discutir as políticas de garantia de direitos de crianças e jovens de Ribas do Rio Pardo, aproximando o diálogo entre as instituições de ensino. No ano passado, o PSE apoiou a secretaria municipal de Educação na realização do planejamento estratégico em conjunto com os gestores escolares e a construção do TEAR (Territórios Educativos de Apoio de Ribas do Rio Pardo).

Em Mato Grosso do Sul, além de Ribas do Rio Pardo, a iniciativa contemplou, no ano passado,  estudantes dos municípios de Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas, totalizando 57 unidades de ensino apoiadas e mais de 1,9 profissionais da educação engajados. Ao todo, foram 27.450 mil estudantes beneficiados no estado.

Programa Suzano de Educação

O Programa Suzano de Educação está vinculado à meta de longo prazo da Suzano de aumentar em 40% a nota do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos municípios prioritários até o ano de 2030. Para isso, além de práticas efetivas dos educadores na sala de aula, o programa contempla temas como acesso e a permanência na escola e garantia de outros direitos também, como: segurança alimentar, a erradicação do trabalho infantil e o acesso às políticas públicas sociais. Mais de 200 mil pessoas foram beneficiadas pela iniciativa no ano passado, entre estudantes, educadores(as) e equipes intersetoriais.

Com atuação em 29 municípios de Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia e Espírito Santo e São Paulo, o Programa possui como direcionadores apoiar lideranças educacionais, garantir a equidade no ensino de escolas públicas, formar profissionais da educação e motivar a participação social em prol de uma formação integral do(a) estudante.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Venda de máquinas florestais: mercado está aquecido, avalia gerente da Ponsse

“2023 tem tudo para ser um ano promissor para as vendas de máquinas florestais no Brasil”, avalia o gerente executivo Comercial e de Marketing da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni. Os anúncios de investimentos florestais anunciados em R$ 60,4 bilhões até 2028, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e a realização da feira florestal no país, são fatores que estão movimentando o setor, segundo Marangoni. 

A Ponsse, marca finlandesa de máquinas florestais, começou 2023 com a entrega de diversos harvesters para um cliente no Paraná e comemora o fechamento de um contrato, juntamente com seu representante Sotreq, de venda de outras máquinas entre cabeçotes de harvester e forwarders que irão atuar no estado do Mato Grosso do Sul.

“Os harvesters entregues em janeiro já estão em atuação em solo paranaense e compõem a nossa frota de centenas de máquinas Ponsse no Brasil que atuam em diversos estados como Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e outros. Outras máquinas entre forwarders e cabeçotes de harvester, anunciadas em fevereiro, devem chegar ao país na segunda metade deste ano. Alguns desses novos maquinários entregues em 2023 são os primeiros do país a contar com a tecnologia OPTI 5G, sistema mais avançado da marca que faz a gestão do equipamento”, contou Rodrigo.

Investimento no setor florestal

Conforme citado anteriormente, a Ibá estima que devem ser investidos R$ 60,4 bilhões no setor de base florestal até 2028. O número contempla desde ampliação de maciços florestais até construção de novas fábricas. 

O setor florestal cresce e cresce rápido! Com ele, o segmento de máquinas florestais aumenta a sua relevância e participação. O relatório anual da Ibá destaca que, em 2021, o setor investiu R$ 6,6 bilhões somente em florestas, uma alta de quase 41%, em relação ao ano de 2020. O foco principal foi a renovação de máquinas e equipamentos, com participação de 83,3% (3,8 p.p. acima de 2020).

Boas expectativas para 2023

Com esse cenário de crescimento e investimentos à frente, o setor de máquinas florestais está confiante que 2023 será de aumento nos pedidos, faturamento de novos harvesters e forwarders (máquinas do sistema de colheita CTL, especialidade da Ponsse). “Solicitações de outras soluções como aplicativos digitais e consumo de materiais de manutenção, também devem ter incremento”, avaliou Rodrigo.

Outro fator que anima os vendedores é a realização da maior feira florestal dinâmica da América Latina. A Expoforest deixou de ser realizada em 2022 devido à pandemia de Covid-19, mas retornará entre os dias 9 e 11 de agosto de 2023. A edição anterior, que ocorreu em 2018, contou com mais de 30.000 visitantes nos 3 dias de evento.

A Ponsse estará no evento em uma área de 50 mil m² (o equivalente a 5 hectares), juntamente com representantes nacionais Timber e Sotreq. A marca vai trazer ao Brasil lançamentos globais como o forwarder Mammoth, o maior da marca em capacidade de carga, e o conceito de forwarder elétrico PONSSE EV1. 

“A feira é sempre um bom ambiente para os clientes conhecerem mais de perto as nossas soluções para a floresta e fecharmos bons negócios”, finalizou Rodrigo.

Fonte: Ponsse

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Expoforest projeta R$ 500 milhões em negócios nos 3 dias da feira em agosto

ExpoForest será realizada em agosto. Vai ocupar área de 242 campos de futebol na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo

Uma floresta de 200 hectares de eucaliptos da Sylvamo, em Guatapará, município da região de Ribeirão Preto (SP), receberá de 9 a 11 de agosto a 5ª ExpoForest, considerada a maior feira florestal dinâmica da América Latina, que se realiza a cada quatro anos no país. O evento deve atrair visitantes de mais de 30 países interessados em conhecer as tecnologias usadas pelo Brasil, um dos maiores produtores de florestas plantadas do mundo.

Inspirada em feiras da Suécia e Finlândia, a ExpoForest será relizada em um local com plantações de eucalipto de 7 anos (prontos para o corte). Estão previstas dinâmicas de silvicultura, demonstração de máquinas, drones e outros equipamentos, IPF (Integração Pecuária Floresta), participação de startups e lançamento de equipamentos, insumos, tecnologias e produtos do setor florestal.

A previsão da organização é reunir 300 expositores e contabilizar uma movimentação de R$ 500 milhões nos três dias. Ricardo Malinovski, do grupo que realiza o evento, disse no lançamento do evento em Ribeirão Preto, na quinta-feira (23/3) que o investimento deve ficar entre R$ 6 e R$ 7 milhões.

A feira, sempre quadrienal, está sendo preparada há dois anos e meio. Deveria ter sido em 2022, mas foi adiada devido à pandemia. A quarta edição, realizada em 2018, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), registrou R$ 316 milhões em negócios. Reuniu 240 expositores e recebeu 30.654 visitantes.

A área de 1 hectare de IPF alocada na entrada principal está sendo formada há um ano pela Embrapa Florestas. Terá bovinos em uma vitrine de pastagens em meio aos eucaliptos. Um dos objetivos principais será demonstrar ao pequeno produtor como fazer a integração entre floresta e pecuária, com geração de uma segunda renda e mais sustentabilidade.

Segundo a Embrapa, o Brasil já tem 17 milhões de hectares de ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta), mas o modal florestal ainda é menos utilizado que os outros dois e tem muito potencial para avançar. Dois dias antes do início da feira, o Centro de Eventos do Ribeirão Shopping vai receber eventos técnicos do setor, com a presença de especialistas de todo o mundo.

Uma atração extra para os visitantes da ExpoForest será a realização do 2º Campeonato Sul-Americano de Operador de Forwarder, equipamento de transporte de madeira que custa cerca de R$ 2 milhões. Devem participar 25 operadores profissionais, que poderão demonstrar sua habilidade, precisão e velocidade no transporte da madeira a bordo de equipamentos das marcas líderes de mercado, que estarão com estandes no local.

Diferentemente de outras feiras agrícolas, a ExpoForest não permite a entrada de menores de 14 anos nem o consumo de álcool. O preço atual dos ingressos para acesso nos três dias varia de R$ 125 (básico) a R$ 1.490 (pacote extreme com mochila, chapéu, transporte na feira e espaço lounge).

Setor

A receita bruta do setor de florestas plantadas no Brasil cresceu de R$ 116 bilhões em 2020 para R$ 244,6 bilhões em 2021, segundo dados do Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), com  exportação de US$ 11,8 bilhões e geração de 2,8 milhões de postos de empregos.

A área estimada de florestas plantadas é de 9,93 milhões de hectares (7,3 milhões em florestas de eucaliptos). Outros 6,05 milhões de hectares são destinados à conservação. Os investimentos do setor previstos até 2028 somam R$ 54 bilhões.

As unidades de manejo florestal no Brasil da multinacional americana Sylvamo, parceira da ExpoForest neste ano, somam cerca de 99.810 hectares de terras, espalhadas por municípios paulistas e mineiros. Do total, 70.434 hectares são destinados ao cultivo de eucalipto para produção de celulose e papel, e 29 mil hectares são áreas de preservação. A Sylvamo, que comprou a divisão de papéis da International Paper, é  a produtora dos papéis Chamex, Chamequinho e HP.

Fonte: Globo Rural

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