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CNA debate pautas do setor florestal

A Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (14), para debater, entre outros temas, a participação do setor na COP-26 e o mercado de carbono.

O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, fez um balanço geral sobre a atuação da entidade na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26) e os resultados e expectativas do evento realizado em novembro, em Glasgow (Escócia).

“O setor foi muito bem representado e avançou nas negociações, mostrando o potencial de produção com sustentabilidade de diversas cadeias produtivas, entre elas a silvicultura. Cabe a nós nos organizarmos para que esses avanços se tornem vantagens competitivas no mercado externo”, afirmou.

Ele destacou pontos como iniciativas multilaterais, Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), mecanismos do Acordo de Paris, regras do mercado de carbono, financiamento e fundos internacionais, entre outros.

“Vamos buscar estruturação para o setor florestal entrar nesse mercado de carbono de forma definitiva. É uma ótima alternativa de renda que ajudaria a cobrir parte dos custos de produção”, disse o presidente da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Walter Vieira de Rezende.

A pauta da reunião também abordou assuntos como conjuntura e perspectivas do mercado de carbono no setor florestal, levantamento da disponibilidade de insumos no setor florestal.

A assessora técnica da CNA, Eduarda Lee Lima, também apresentou a ação promocional do setor florestal, uma iniciativa da Confederação para mostrar a importância da silvicultura para o agronegócio nacional.

Fonte: CNA

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Klabin é a primeira empresa brasileira a conquistar certificação internacional FSC® para licor preto e lignina kraft de pínus

Compostos químicos gerados a partir da madeira no processo produtivo da celulose são capazes de produzir bioenergia e substituir o uso de matérias primas de origem fóssil

A Klabin, maior produtora e exportadora de embalagens de papel e papéis para embalagem do Brasil, acaba de receber a certificação internacional FSC (Conselho de Manejo Florestal, em português), atestando a sustentabilidade da sua lignina Kraft de pínus e do licor preto, produtos das suas florestas de pínus, também certificadas pelo FSC, e utilizadas para fabricação de celulose e papel. É a primeira vez que uma companhia brasileira recebe a certificação de produtos que eram considerados, até então, como subprodutos do processo de fabricação de papel e celulose e que, a partir de agora, poderão ser utilizados para fins mais nobres.

Lignina Kraft de pínus certificada FSC pela APCER Brasil

A lignina é um dos maiores componentes da madeira e é extraída durante o processo de produção de celulose, contribuindo para a produção de vapor e energia nas fábricas. É também um composto que demonstra alto potencial de substituição de diversas matérias-primas de origem fóssil nos mais variados segmentos de mercado, como resinas, cosméticos e, até mesmo, fibra de carbono.

De acordo com Marcelo Muguet, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Klabin, a novidade vem sendo trabalhada há cinco anos e faz parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da Companhia, que busca impulsionar a sustentabilidade por meio da inovação e que investe continuamente em estudos para novas soluções que gerem excelentes resultados ambientais e financeiros. “A lignina Kraft de pínus, que em seu estágio primário, ou seja, na própria natureza, oferece resistência e durabilidade às árvores, é uma excelente solução para geração de energia limpa e produtos mais sustentáveis para nosso dia-a-dia. E vale lembrar que, na nossa Planta Piloto de extração de Lignina Kraft, temos capacidade de geração de uma tonelada do composto por dia”, afirma.

“O manejo florestal responsável tem grande importância não apenas para o meio ambiente em si, mas também para a economia e o social”, diz Daniela Vilela, diretora executiva do FSC Brasil. “Por isso, investir em pesquisa e inovação, como fez a Klabin, é fundamental para maximizar esses benefícios e estimular a conservação”, acrescenta.

“A obtenção da certificação da cadeia de custódia da lignina kraft de pínus é resultado de um processo de inovação contínuo por parte da Klabin, que demonstra o porquê da empresa ser referência mundial em seu setor de atividade e sua capacidade de oferecer produtos diferenciados, sempre com base numa política de sustentabilidade que integra toda a cadeia produtiva e no respeito pelo meio ambiente”, afirma Alessandra Costa, diretora-executiva da APCER Brasil.

Licor preto da Companhia também foi certificado pelo FSC em mais uma parceria com o Imaflora

A certificação da lignina kraft de pínus é resultado do extenso trabalho exercido pela Klabin para a validação de todos os seus processos e produtos. Neste sentido, a Companhia também obteve a certificação FSC® para o licor preto produzido na unidade de Correia Pinto, em Santa Catarina.

Originado durante o processo de fabricação da celulose, o licor preto é um subproduto do cozimento da madeira de florestas plantadas. Conhecido como principal combustível de uma planta integrada de celulose e papel, possui em sua composição compostos orgânicos e inorgânicos que geram energia térmica e renovável para a indústria de celulose e papel, capaz de movimentar o processo produtivo nas caldeiras industriais da Companhia. Sua certificação foi um passo essencial para ter a certificação completa do processo, viabilizando sua utilização em soluções nobres, que vão além da geração de energia.

“A certificação da cadeia de custódia FSC® do licor preto é um importante avanço para que os novos produtos florestais que serão desenvolvidos cheguem aos consumidores com a garantia da origem socioambiental. Além disso, entendemos que a recuperação do licor preto, nesse inovador processo da Klabin de extração da lignina, dá foco ao potencial da economia circular como um tópico a ser cada vez mais integrado, somando com a certificação FSC®“, afirma Mariana Figur Seide, coordenadora da certificação de cadeias de custódia no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).

Fonte: FSC

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Grupo Dexco pretende usar 100% da mão de obra de Botucatu para construção de fábrica

A construção da unidade do Grupo Dexco em Botucatu deverá ser ganhar ritmo em pouco tempo, com a realização da terraplanagem em 120 mil m² de terreno, dos quais 60 mil serão utilizados para a fase 1 da construção. A informação foi publicada nesta sexta-feira, 10, pelo Prefeito de Botucatu, Mário Pardini.

O Chefe do Executivo foi recebido pelo presidente executivo do Grupo Dexco, Antônio Joaquim e representantes da empresa. No local as obras da fábrica de Botucatu já tiveram início.

“Em 30 dias será realizado o trabalho de destoca do terreno, para então começar a terraplenagem de 120 mil m² de terreno, dos quais 60 mil serão utilizados para a fase 1 da construção e outros 60 mil estarão prontos para a duplicação da área fabril nos próximos anos”, escreveu Pardini.

De acordo com uma publicação de Pardini, a Dexco quer contar com 100% da mão de obra dessa nova unidade sendo de Botucatu. Já em 2022 serão divulgados todos os cargos que a empresa necessitará.

“Em julho de 2023, se Deus quiser, a Dexco estará funcionando em nossa Cidade, com a maior fábrica de cerâmica da América Latina. Estamos muito alegres e gratos a Deus por receber mais uma grande empresa em nossa Cidade”, finalizou Pardini.

A fábrica

A unidade atenderá as marcas Ceusa e Portinari, produzindo placas cerâmicas de grandes formatos, que podem ser utilizadas em bancadas e fachadas, substituindo chapas de mármore. A operação complementará a produção de revestimentos cerâmicos das quatro unidades da companhia localizadas no sul do Brasil, no estado de Santa Catariana nas cidades de Urussanga e Criciúma.

O prazo de construção é de aproximadamente dois anos. A Dexco estima a geração de 350 empregos diretos na região e planeja a entrega da primeira linha de produtos produzidos no local para 2023.

A Dexco atua no mercado através das marcas – Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Ceusa e Durafloor.

Fonte: Acontece Botucatu

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Floresta tropical recupera 80% do estoque de carbono e da fertilidade do solo

A regeneração natural é uma solução de baixo custo para mitigar mudanças climáticas

De forma inédita e com base em um dos maiores bancos de dados disponíveis sobre florestas tropicais no mundo, estudo publicado na revista Science mostra que a regeneração florestal recupera cerca de 80% do estoque de carbono, da fertilidade do solo e da diversidade de árvores em até 20 anos.

A pesquisa concluiu que a regeneração natural é uma solução de baixo custo para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e contribuir com a conservação da biodiversidade. Esses resultados decorrem de um processo de regeneração em áreas degradadas e não apenas da passagem do tempo nesses locais.

“É possível recuperar florestas tropicais por meio de processos naturais em tempo condizente com expectativas humanas. Porém, mesmo assim, é muito mais rápido destruir do que recuperar. Os resultados devem ser vistos com otimismo, mas também com responsabilidade”, diz à Agência FAPESP Pedro Brancalion, professor do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Brancalion e o pesquisador Frans Bongers, da Wageningen University (Países Baixos), estão entre os autores do artigo e também coordenam o projeto “Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza – NewFor”, que tem o apoio da FAPESP no âmbito do Programa BIOTA.

“Outro ponto interessante do trabalho foi definir uma espécie de ‘ordem cronológica’ da recuperação das diversas funções das florestas tropicais, oferecendo subsídios para contribuir com projetos de restauração e de desenvolvimento sustentável previstos para a próxima década”, completa Brancalion, que também coordena o Laboratório de Silvicultura Tropical na Esalq-USP e é vice-coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

Em junho deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Década da Restauração dos Ecossistemas (2021-2030) com o objetivo de inspirar e apoiar governos, empresas, organizações e sociedade civil para desenvolver iniciativas que revertam a degradação e protejam o meio ambiente.

Além disso, no mês passado, ao final da COP-26, a Conferência do Clima da ONU, os quase 200 países presentes assinaram um acordo para tentar garantir o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global a 1,5° C. Estabeleceram a necessidade de neutralizar as emissões de CO2 até 2050, com compensação por reflorestamento e tecnologias de captura de carbono da atmosfera, mercado que também foi regulamentado.

“Saber em qual velocidade as florestas se recuperam é importante, por exemplo, para avaliar a viabilidade de investimentos em projetos de sequestro de carbono por meio da recuperação de áreas devastadas. É preciso entender a dinâmica de recuperação de cada função da floresta para que se possa balizar melhor as metas, tomar decisões mais corretas e, dependendo da situação, entender e monitorar quando uma floresta está em trajetória de recuperação aquém do esperado ou necessário para atingir certo objetivo”, explica o professor.

O artigo publicado na Science é resultado do trabalho de uma equipe internacional, a 2ndFOR, que envolve mais de cem pesquisadores de 18 países, incluindo o Brasil. A 2ndFOR é coordenada pelos professores Lourens Poorter, autor correspondente do artigo, Bongers, Masha van der Sande, todos da Wageningen University, e Catarina Jakovac, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O grupo analisou 12 atributos florestais de 77 locais, incluindo mais de 2.200 parcelas de florestas da América Central e do Sul, entre elas a Amazônia, e da África Ocidental. São apresentados quatro grupos de características da floresta relacionadas ao solo (densidade aparente, carbono e nitrogênio); ao funcionamento do ecossistema (espécies de árvore fixadoras de nitrogênio, densidade da madeira e área foliar específica); à estrutura da mata (biomassa acima do solo, diâmetro máximo das árvores e heterogeneidade estrutural) e à diversidade e composição de espécies.

Os cientistas concluíram que as florestas tropicais e seus solos são altamente resilientes, pois todos os atributos se recuperam em até 120 anos (ou 12 décadas) quando comparados com florestas conservadas.

Em geral, a recuperação mais rápida é a do solo (fertilidade), em menos de dez anos, e a do funcionamento do ecossistema, menos de 25 anos. Em seguida, em tempo intermediário, vem a recuperação da estrutura e diversidade da floresta, que ocorre entre 25 e 60 anos, enquanto as mais lentas são a retomada da biomassa acima do solo e da composição de espécies, que demoram mais de 120 anos.

“Um ponto importante é que a floresta tropical consegue recuperar o número de espécies de árvores, mas nem sempre a mesma composição [conjunto de espécies]. Nem todas as espécies presentes em matas conservadas recolonizam florestas regeneradas, algumas são mais sensíveis e podem desaparecer”, alerta Brancalion.

Desmatamento

Para o professor Poorter, além de ser essencial impedir o avanço do desmatamento, é preciso olhar para o potencial de recuperação das florestas secundárias (que crescem em áreas já devastadas) para atingir as metas de restauração de ecossistemas. “Elas fornecem benefícios globais para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas e para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços para a população local, como água, energia, madeira e produtos florestais não madeireiros”, disse o pesquisador, em entrevista para divulgar o trabalho.

Relatório publicado no início do ano pelo Global Forest Watch (com dados da Universidade de Maryland) revelou que os trópicos perderam 12,2 milhões de hectares de vegetação em 2020, sendo o Brasil o primeiro colocado. Desse total, 4,2 milhões de hectares (área equivalente à dos Países Baixos) foram em florestas primárias tropicais úmidas, importantes para o armazenamento de carbono e para a biodiversidade.

O documento apontou ainda que as emissões de CO2 resultantes da perda de florestas primárias equivalem às emissões anuais de 570 milhões de automóveis.

Atualmente, mais da metade das florestas tropicais do mundo não são antigas, das quais uma grande parte é secundária – na América Latina tropical, elas cobrem até 28% da área terrestre.

Em novembro, o mesmo grupo de pesquisadores já havia publicado na PNAS outro artigo, Functional recovery of secondary tropical forests, mostrando a recuperação funcional (características que determinam como as plantas se comportam, incluindo espessura da folha e densidade da madeira) das florestas tropicais secundárias.

O trabalho apontou que florestas secas e úmidas diferem em sua composição funcional em estágios iniciais de sucessão (como é chamado o processo de regeneração) e seguem caminhos diferentes ao longo do tempo. À medida que envelhecem, contudo, tornam-se mais semelhantes em relação às características funcionais.

Fonte: Agência Fapesp

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Iniciativa da West Rock de economia circular transforma resíduos em geração de renda para pequenos agricultores

Parcerias para produção e distribuição de composto orgânico estimulam a economia local e beneficiam mais de 900 funcionários(as) com alimentação saudável.

Reduzir a geração de resíduos e regenerar sistemas naturais são algumas das soluções apontadas pelo conceito de economia circular para uma produção mais sustentável. E é com esse propósito que a WestRock, líder global em soluções únicas e sustentáveis em papel e embalagens de papelão ondulado, implementou, em sua Fábrica de Papel HyPerform® de Três Barras (SC), uma iniciativa que transforma resíduos da produção em um material rico para a agricultura, beneficiando pequenos produtores rurais de Santa Catarina e também funcionários(as) da unidade

A fábrica, que foi recentemente ampliada, é a maior produtora de papel kraft da América Latina, com capacidade de produzir mais de 1.900 toneladas por dia. Em linha com os 5Rs® de Sustentabilidade WestRock – Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Regenerar e uma operação sustentável, a empresa direciona atualmente cerca de 97% dos resíduos para reuso, reaproveitamento, reciclagem ou coprocessamento.

A partir deste projeto, os seus resíduos orgânicos, como cinzas de caldeira, cascas de madeira e lodo da estação de tratamento de efluentes são encaminhados para a compostagem, que gera um composto orgânico rico em nutrientes, ideal para uso na agricultura, pois ajuda a regenerar o solo. Todo o material é distribuído gratuitamente à comunidade da região – de 2019 a meados de 2021, mais de 144 mil toneladas foram doadas a produtores rurais para o uso em hortas, pomares e na agricultura familiar. Ao todo, foram realizadas mais de 500 entregas a produtores rurais, beneficiando mais de 540 agricultores. O reuso desses materiais, além de evitar o envio de resíduos para aterros sanitários, possibilita a redução do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas nas plantações das famílias beneficiadas – produtos, que, a longo prazo, podem impactar na qualidade do solo.

ECONOMIA CIRCULAR EM AÇÃO

Recentemente, o projeto iniciou uma nova etapa por meio de parcerias com Ambipar, Exal e Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, para ampliar seus benefícios ambientais, sociais e econômicos, a empresa estimulou o fechamento completo do ciclo, ao servir, em seus refeitórios, as verduras, legumes e hortaliças produzidas pelas mesmas famílias que recebem o composto orgânico.

Os benefícios da iniciativa são diversos: devido a qualidade dos alimentos cultivados com o condicionador de solo, é possível o aproveitamento integral, reduzindo o desperdício na preparação. Para funcionários(as), o uso de frutas, verduras e hortaliças orgânicas e sem defensivos agrícolas representa uma alimentação mais fresca e saudável. E, é claro, para os agricultores parceiros, a iniciativa contribui para o incremento da renda familiar, estimulando a economia e o desenvolvimento local. Todos os meses, cerca de 1,5 toneladas de hortifrutis são usadas para oferecer mais de 14 mil refeições, aos cerca de 900 trabalhadores da fábrica – das quais, 25% já estão sendo disponibilizadas pelos pequenos produtores rurais da região. “Essa parceria para nós foi muito boa, porque além da produtividade, a renda também melhorou”, afirma o produtor Pedro de Oliveira, que fornece 15 variedades de verduras para o refeitório da WestRock.

Cynthia Wolgien, diretora de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da WestRock Brasil, reforça que iniciativas de Economia Circular são cada vez mais encorajadas pela empresa: “Não há mais espaço para o crescimento que não seja sustentável. É nosso papel estimular a redução da geração de resíduos e do uso de recursos naturais, buscando uma operação cada vez mais eficiente e regenerativa. Por meio de uma iniciativa de circularidade, que contou com um trabalho em rede e o engajamento de diversos parceiros, conseguimos estender os benefícios da ação para nossa comunidade, funcionários(as) e para o planeta. Um projeto no qual todos ganham, nos enche de orgulho e nos motiva a ir além”, conclui.

Sobre a West Rock

A WestRock é parceira de seus clientes para fornecer soluções únicas e sustentáveis em papel e embalagens que impulsionem seus negócios. São 50.000 funcionários que apoiam os clientes ao redor do mundo em mais de 320 operações e escritórios na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Saiba mais em WestRock

Fonte: West Rock

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Da Sibéria aos EUA: incêndios florestais batem recordes de emissões de carbono

Segundo o Programa Copernicus, da União Europeia, vegetação seca e aquecimento global propiciaram queimas mais prologadas

Incêndios florestais produziram uma quantidade recorde de emissões de carbono em partes da Sibéria, dos Estados Unidos e da Turquia em 2021, de acordo com o Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Programa Copernicus, da União Europeia.

Com queimas atipicamente intensas devido ao aquecimento global, os incêndios emitiram 1,76 bilhão de toneladas de carbono globalmente em 2021, segundo a instituição. Isso equivale a mais do que o dobro das emissões anuais de CO2 da Alemanha.

Alguns dos locais mais atingidos registraram suas maiores emissões resultantes de incêndios em qualquer período janeiro a novembro desde o início da análise de dados do Copernicus, em 2003. Entre eles estão partes da região de Yakutia, na Sibéria, Turquia, Tunísia e o oeste dos Estados Unidos

“Vimos regiões extensas experimentarem incêndios florestais intensos e prolongados. Condições regionais mais secas e quentes sob um clima em mudança aumentaram o risco de inflamabilidade e o risco de incêndio na vegetação”, disse o cientista sênior do Copernicus Mark Parrington.

Globalmente, o total de emissões de incêndios florestais não foi o mais alto desde 2003, mas o instituto Copernicus afirma que essas emissões provavelmente aumentarão conforme os impactos das mudanças climáticas se desdobrem.

Yakutia, no nordeste da Sibéria, produziu suas maiores emissões de CO2 em incêndios florestais em qualquer verão desde 2003, enquanto no oeste da Sibéria um “grande número” de incêndios produziu emissões diárias de CO2 muito acima da média de 2003-2021.

Na América do Norte, incêndios no Canadá, Califórnia e no Noroeste dos EUA emitiram cerca de 83 milhões de toneladas de CO2, provocando enormes nuvens de fumaça que cruzaram o Atlântico e chegaram até a Europa, disse o Copernicus.

O “incêndio Dixie” da Califórnia, que devastou quase um milhão de acres, foi o maior incêndio registrado na história do estado.

No Mediterrâneo, um verão quente e seco espalhou intensas labaredas em países como a Grécia e a Turquia. Milhares de pessoas nesses países foram evacuadas de suas casas, e, ainda de acordo com o instituto, a qualidade do ar da região piorou muito, devido aos altos níveis de questões específicas prejudiciais à saúde.

Fonte: CNN

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Veracel Celulose realiza a maior Parada Geral de sua história, superando índices de 2020

A Parada Geral (PG) da Veracel, indústria que atua na região da Costa do Descobrimento (BA), realizada de 24 de novembro a 4 dezembro deste ano, conquistou o feito de ter sido a maior PG da história da companhia. A Parada de 2021 foi a maior em termos de investimentos em projetos, renovação e implantação de novas tecnologias, além de ter tido o maior número de contratações já registrado na história das Paradas Gerais da companhia, que atua na região há 30 anos.

A Parada Geral (PG) da Veracel, indústria que atua na região da Costa do Descobrimento (BA), realizada de 24 de novembro a 4 dezembro deste ano, conquistou o feito de ter sido a maior PG da história da companhia. A Parada de 2021 foi a maior em termos de investimentos em projetos, renovação e implantação de novas tecnologias, além de ter tido o maior número de contratações já registrado na história das Paradas Gerais da companhia, que atua na região há 30 anos. Neste ano, a PG gerou mais de 2,6 mil empregos, sendo que cerca de 600 vagas foram preenchidas por trabalhadores da região do Sul da Bahia, o que equivale ao dobro do efetivo local contratado na edição de 2020. A Parada é uma ação de manutenção preventiva periódica e obrigatória para as indústrias e tem como foco a segurança dos processos produtivos e, principalmente, das pessoas.

“Foi a maior Parada Geral de nossa história em termos de projetos de engenharia implementados, tendo em vista que, além da manutenção dos equipamentos, pudemos também implementar mais de quarenta novas melhorias tecnológicas importantes para a nossa operação e que sem dúvida trarão muito mais eficiência e competitividade à nossa produção”, destaca Ari Medeiros, diretor industrial da Veracel. “Além disso, mesmo tendo sido a Parada que envolveu mais pessoas, todo o processo foi realizado de forma bastante segura e sem qualquer acidente com afastamento. Nosso monitoramento registrou mais de mil notificações de condição segura, observadas pelos próprios colaboradores, uma marca extremamente positiva para uma Parada de 11 dias seguidos e que mostra o quanto o planejamento da PG 21 foi muito bem realizado e nos ajudou muito a alcançar esses resultados”, complementa o diretor.

Como toda Parada Geral industrial, o processo da Veracel para a PG deste ano envolveu três fases: Planejamento, Execução e Repartida. A primeira etapa foi desenvolvida pela companhia durante 15 meses, para que o período de Execução pudesse ser aproveitado da melhor forma e em conformidade com todas as medidas de prevenção contra a Covid-19. Rigorosos protocolos de mitigação de riscos foram aplicados para garantir a saúde dos funcionários envolvidos e dos moradores da região. “Aprendemos muito na PG de 2020 e, na edição deste ano, renovamos as medidas de segurança que já tínhamos aplicado no ano passado, para que todas as ações pudessem ser realizadas de maneira altamente segura para todos, começando com o cuidado com os nossos trabalhadores”, ressalta ainda Ari Medeiros.

Entre outras iniciativas realizadas, a PG 2021 contou com locais de descanso cobertos; normas e recursos de distanciamento social; distribuição de marmitas para os trabalhadores; e distribuição equilibrada do pessoal hospedado nas cidades de Eunápolis, Belmonte, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Itagimirim e Itapebi. Restaurantes, hotéis e pousadas foram novamente importantes parceiros no processo de recepção dos participantes, e a Veracel instituiu rondas diárias para garantir que todas as medidas sanitárias estivessem sendo cumpridas de acordo com os protocolos de segurança definidos pelas autoridades de saúde.

Após o término oficial da PG 2021, realizado no último sábado (4), a companhia agora se encontra na etapa de Repartida, retomando paulatinamente a operação regular da fábrica, com tecnologias e aprimoramentos já implementados na operação.

Sobre o contingente de pessoas contratadas durante a Parada Geral de 2021, a companhia registrou seu maior número e Ari Medeiros comenta que, além das vagas diretas, também foram gerados muitos empregos indiretos: “Contamos com boa parte dos contratados nas cidades vizinhas da fábrica, mas observamos, na prática, o quanto a PG aquece a economia da região quando vemos a movimentação dos hotéis, a contratação de funcionários extras para reforçar o atendimento de estabelecimentos como restaurantes, ou quando observamos a movimentação dos táxis e a quantidade de aluguéis de carros registrados durante o período da PG”, ressalta. “A cada PG, a Veracel amplia ainda mais sua contribuição com a região e aquece a economia local, além de criar novas oportunidades para que mais pessoas adquiram experiência nas atividades e descubram novos ofícios”, finaliza Medeiros.

Turbogerador com capacidade ampliada

O turbogerador da fábrica, responsável pela geração de energia da empresa, segue em manutenção por mais alguns dias, em razão de sua alta complexidade e em conformidade com as recomendações de seu fabricante. A previsão é de que a partir da segunda quinzena de dezembro o equipamento volte a operar com 100% da capacidade. Além disso, devido às melhorias implementadas, a companhia voltou a gerar 120 MW de energia. A fábrica da empresa consome 70 MW na produção de celulose, e outros 30 MW abastecem a empresa Nouryon, que fornece químicos para a Veracel e está instalada na mesma planta. O restante é exportado como energia limpa.

Fonte: Veracel Celulose

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Iguaçu Celulose Papel foi vendida por R$ 945,7 milhões para a CMPC

A Companhia CMPC anuncia que chegou a um acordo para a aquisição da empresa brasileira Iguaçu Celulose e Papel S.A., produtora de celulose, papel e sacos de papel, presente nos estados do Paraná e Santa Catarina.

A CMPC anuncia a compra da Iguaçu Celulose e Papel S.A., tradicional empresa de produção de celulose, papel e sacos de papel, dos estados do Paraná e Santa Catarina, reforçando sua investida na produção de embalagens biodegradáveis e amigáveis ao meio ambiente, por entender que este é o futuro do setor. Com essa aquisição, a CMPC passa a operar no Brasil com suas três linhas de atuação – a de embalagens sustentáveis (biopackaging) soma-se aos negócios de Celulose, com a unidade industrial de Guaíba, e de Papéis Tissue, com a Softys.

A compra aumentará a capacidade de produção anual de sacos de papel da CMPC para cerca de 1,5 bilhão de unidades, consolidando-se como o segundo player global nesta área.

A aquisição da Iguaçu, acordada no valor de R$ 945,7 milhões, incluindo o pagamento de dívidas existentes, faz parte da estratégia da CMPC de se tornar cada vez mais uma referência mundial no mercado de embalagens sustentáveis, uma vez que as plantas da nova empresa do Grupo são dedicadas à fabricação de sacos de papel, papel e celulose.Continua depois da publicidade

“As embalagens provenientes de fibras naturais são as embalagens do futuro, pois trata-se de produtos amigáveis ao planeta, recicláveis e por vezes desintegráveis, com uma baixa emissão de carbono. Por isso, continuar crescendo neste segmento é tão relevante para a CMPC e suas metas de sustentabilidade”, explica o CEO das Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle.

As instalações adquiridas da Iguaçu têm capacidades anuais de fabricação de agregados de 105 mil toneladas de celulose; 120 mil toneladas de Papel Sack-Kraft; 21 mil toneladas de papéis especiais, além de linhas de conversão para produzir 500 milhões de unidades de sacolas de papel por ano; localizadas nos Estados do Paraná (Piraí do Sul e São José dos Pinhais) e de Santa Catarina (Campos Novos). A aquisição inclui a base florestal da empresa, que conta com 11.821 hectares de área produtiva.Continua depois da publicidade

Sobre Iguaçu
A Iguaçu Celulose e Papel S.A foi criada em 1943, como uma pequena empresa madeireira localizada no interior de Santa Catarina. Na década de 1970 ingressou no negócio de celulose e papel com a aquisição, em 1971, da fábrica da Celupel S.A, no mesmo estado. No ano seguinte, foi adquirida a unidade industrial de Campos Novos, também em Santa Catarina.

Para ter matéria-prima para a produção de papéis do tipo kraft, foi adquirida outra unidade industrial, no município de Piraí do Sul, a aproximadamente 190 km de Curitiba, no Paraná. Paralelamente, também comprou uma unidade industrial na cidade de São José dos Pinhais, produtora de papelão duplex e outros papéis especiais, a partir de celulose branqueada de fibra curta.

Sobre a CMPC Continua depois da publicidade

A CMPC Brasil tem sua unidade industrial localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul, faz parte do grupo chileno CMPC e produz, por ano, cerca de 1,9 milhão de toneladas de celulose – matéria-prima biodegradável utilizada na fabricação de produtos de higiene pessoal (tissue), de embalagens e de vários outros itens presentes no cotidiano das pessoas. Maior indústria do estado, conforme o índice VPG (Valor Ponderado de Grandeza), a companhia é responsável pela criação de 45 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na economia gaúcha, com 6,6 mil profissionais atuando em suas operações industriais, florestais e portuárias. Presente no Brasil desde 2009, a empresa é uma representante da bioeconomia e tem suas operações baseadas no conceito da economia circular, transformando 100% resíduos sólidos do processo industrial em 15 novos produtos, desde matéria-prima para produção de cimento e painéis de madeira até corretivo de pH do solo e fertilizantes orgânicos. O grupo CMPC completou 100 anos de atuação no mundo em 2020 e conta atualmente com mais de 17 mil colaboradores em 45 unidades industriais de oito países da América Latina. Outras informações estão no site

Fonte: CMPC

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Suzano apresenta evolução atualizada das obras da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em vídeo produzido pela empresa é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras, além de um comparativo do atual estágio empreendimento entre outubro e novembro

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, produziu um vídeo em que apresenta a evolução das obras de construção de sua nova fábrica no município de Ribas do Rio Pardo (MS). No material é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras, bem como um comparativo do atual estágio da terraplenagem e das principais estruturas provisórias do empreendimento, entre outubro e novembro deste ano.

Anunciado em maio e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro deste ano, o Projeto Cerrado receberá investimento total de R$19,3 bilhões e, no pico das obras, deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

ASSISTA O VÍDEO:

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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ANTT da aval para Bracell construir ferrovias

Serão dois trechos, um deles até Pederneiras-SP, com mais de 20 km de extensão.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres deu aval para Bracell construir ferrovias em Lençóis Paulista. No total, agência já atestou a viabilidade de nove projetos.

Agora o Ministério da Infraestrutura confere se as propostas são compatíveis com políticas públicas de transportes e do setor ferroviário. Com os quatro pedidos aceitos na última quinta-feira, 2 de dezembro, sobe para nove o total de projetos de novas ferrovias a serem implantadas pelo regime de autorização que passaram pelo crivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Somados, os requerimentos representam 4106,79 quilômetros de novos trilhos, em 10 unidades da Federação. A projeção de investimentos é de R$ 47,42 bilhões. A decisão da ANTT significa que os empreendimentos são compatíveis com a malha ferroviária do país – outorgada e concedida. Agora, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) avalia se eles estão em conformidade com as diretrizes das políticas públicas de transportes e do setor ferroviário. Em caso positivo, o MInfra poderá outorgar as autorizações para que os projetos sejam implantados.

A obra está avaliada em R$ 200 milhões. São duas solicitações da empresa para construção de trecho de 4 quilômetros dentro de Lençóis Paulista, com investimento de R$ 50 milhões e trecho de 19,5 quilômetros de extensão de Lençóis Paulista à malha ferroviária de Pederneiras.

A celulose produzida em Lençóis Paulista chegará até o Terminal em veículos rodo-trem tipo sider a uma frequência média estimada de 7 a 8 veículos por hora. O espaço dispõe de armazém com 9,6 mil m², destinado à recepção, estocagem, manuseio e expedição da produção.

As composições com a carga de celulose saem do Terminal de Pederneiras e percorrem cerca de 510 km pela ferrovia até o Porto de Santos. As composições vão operar 24 horas, durante os 365 dias do ano. Cada composição é formada por até 3 locomotivas e 60 vagões e transportam o equivalente a 113 caminhões.

O projeto envolveu também o desenvolvimento de um novo modelo de vagões, adequados ao transporte da celulose, com melhorias no formato de abertura e fechamento, redução da tara do vagão, aumento significativo na capacidade de carga por trem e por vagão, além de melhor ergonomia na operação e estanqueidade, evitando perda da carga com entrada de água durante o período de chuvas.

Fonte: Ventura FM

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