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Mato Grosso do Sul lidera expansão florestal no Brasil e consolida posição no Vale da Celulose

MS responde por 80% do crescimento das novas áreas de plantio e já é o segundo maior produtor de eucalipto do país, segundo a IBÁ

Mato Grosso do Sul se firmou como o principal polo de expansão florestal do Brasil, impulsionado pela instalação de novas fábricas de celulose e pelo avanço das áreas de plantio de eucalipto. De acordo com o relatório 2025 da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o estado respondeu por 80% dos novos hectares plantados no país em 2024, consolidando-se como um dos grandes eixos do chamado Vale da Celulose.

O levantamento mostra que o Brasil atingiu 10,52 milhões de hectares de árvores plantadas para fins industriais no último ano, um crescimento de 2,8% em relação a 2023. Deste total, 1,5 milhão de hectares estão em Mato Grosso do Sul, o que representa cerca de 19% da área nacional, ficando atrás apenas de Minas Gerais, que mantém 2,2 milhões de hectares e tradição na produção florestal.

AVANÇO IMPULSIONADO POR MEGAPROJETOS INDUSTRIAIS

O crescimento sul-mato-grossense acompanha o avanço de grandes empreendimentos industriais. O relatório cita investimentos bilionários de empresas como Suzano, com o Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo; Arauco, com o Projeto Sucuriú, em Inocência; e Bracell, que ergue uma nova fábrica em Água Clara.

Além disso, a Eldorado Brasil planeja ampliar sua planta em Três Lagoas, já reconhecida como um dos maiores polos de celulose do mundo.

Segundo a IBÁ, esses projetos têm potencial para gerar até 24 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia regional e atraindo novos investimentos em infraestrutura, transporte e tecnologia florestal.

SUSTENTABILIDADE E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

A expansão das áreas de cultivo ocorre, em grande parte, sobre pastagens degradadas, substituindo solos de baixa produtividade por florestas plantadas, uma prática que reduz emissões de carbono e ajuda na recuperação ambiental.

Segundo o relatório, o país ainda possui mais de 100 milhões de hectares de pastos degradados, com potencial para restauração e novos usos produtivos.

As florestas de eucalipto continuam sendo a principal cultura do setor, ocupando 8,1 milhões de hectares em todo o Brasil, enquanto os plantios de pinus somam 1,9 milhão de hectares, concentrados principalmente na região Sul.

MATO GROSSO DO SUL: EPICENTRO DA CELULOSE

Com a concentração de investimentos e o rápido avanço das áreas plantadas, Mato Grosso do Sul se consolida como o novo centro da indústria de base florestal no país.

A combinação de condições climáticas favoráveis, disponibilidade de áreas e infraestrutura logística tem transformado o estado em referência global na produção sustentável de celulose.

De acordo com o relatório da IBÁ, a tendência é que o estado ultrapasse 2 milhões de hectares plantados até o final da década, mantendo seu papel de destaque no cenário nacional e reforçando o protagonismo do Brasil como segundo maior produtor mundial de celulose.

Fonte: Perfil News

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Suzano está com cinco processos seletivos abertos para Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com cinco processos seletivos em andamento para atender suas operações em Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Água Clara, há um processo seletivo aberto para Mecânico(a) I. Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas podem concorrer à oportunidade para Assistente Administrativo I, Retificador(a) Corrente e Operador(a) de Máquinas Florestais. Já em Três Lagoas, a companhia oferece oportunidade temporária para Analista de Suprimentos Pleno.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Água Clara

Mecânico(a) I  – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Mecânico(a) I

Ribas do Rio Pardo

Assistente Administrativo I – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Assistente Administrativo I

Retificador(a) de Corrente – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Retificador(a) Corrente

Operador(a) de Máquinas Florestais – inscrições até 20/12/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquinas Florestais

Três Lagoas

Analista de Suprimentos Pleno (Temporário) – Planejamento Estoque MRO Florestal – inscrições até 16/11/2025: Página da vaga | Analista Suprimentos Pl (Temporário) – Planejamento Estoque MRO Florestal

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Iniciativa que fortalece a conservação ambiental em Mato Grosso do Sul é reconhecida no Prêmio Eco 2025

 Compromisso Um-Para-Um da Bracell, que iguala área de plantio à de conservação, conquista uma das mais relevantes premiações de sustentabilidade empresarial do país

Com uma abordagem inovadora no setor de celulose no Brasil, o Compromisso Um-Para-Um da Bracell, empresa líder global na produção de celulose solúvel, é um dos vencedores do Prêmio Eco 2025, concedido pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio).

Lançado em 2022, o Compromisso Um-Para-Um estabelece um princípio simples e transformador: para cada 1 hectare de eucalipto plantado, a Bracell se compromete a apoiar a conservação de 1 hectare de vegetação nativa. Ou seja, cada avanço na produção é acompanhado por um passo igual na conservação, mantendo produção e proteção ambiental em equilíbrio em nossa operação.

O Prêmio ECO existe há mais de 40 anos e é um dos mais importantes reconhecimentos em sustentabilidade corporativa do país. Nesta edição, a premiação contou com 147 projetos inscritos de 120 empresas. A Bracell recebe a premiação com o Compromisso Um-Para-Um, na categoria “Práticas de Sustentabilidade em Processos”. O reconhecimento reforça o papel do projeto como modelo inovador de governança ambiental e impacto positivo em larga escala.

Em 2024, 186 mil hectares de matas nativas em áreas públicas de conservação foram impactados positivamente pelo Compromisso (área maior do que a do município de São Paulo, por exemplo), nos estados da Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, em regiões como Bauru, Botucatu, Entre Rios, Itanagra, Três Lagoas e Aquidauana. A meta de equivalência de áreas plantadas e conservadas será atingida até o fim de 2025, mas a Bracell se compromete a manter o Compromisso Um-Para-Um de forma permanente, ampliando as áreas protegidas de acordo com o crescimento de suas operações florestais.

“Receber o Prêmio Eco com o Compromisso Um-Para-Um é uma conquista que celebra não apenas o caráter inovador do programa, mas também sua capacidade de gerar valor ambiental real e duradouro. Os resultados do Compromisso estabelecem um novo padrão de conservação no setor, confirmando que o crescimento produtivo pode, de fato, ser o principal aliado da biodiversidade brasileira.”, afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade da Bracell.

Além da conservação nas áreas da Bracell, o Compromisso também apoia a proteção e preservação de importantes ecossistemas em áreas públicas de conservação. Por meio de parcerias com governos dos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul, a empresa promove ações para prevenir e combater incêndios florestais, aprimorar o monitoramento da biodiversidade local e melhorar a infraestrutura dos parques estaduais. Essas ações reforçam e ampliam o trabalho que já vem sendo realizado pelos órgãos ambientais nessas áreas.

Entre as ações realizadas em 2024 e 2025, estão a criação de passagens aéreas de fauna, instalação de torres de monitoramento de incêndios florestais de alta tecnologia, uso de monitoramento acústico para estudar espécies silvestres e o controle de espécies invasoras com tecnologia de deep learning. Essas ações estão distribuídas em 20 Unidades de Conservação e parques estaduais, sendo geridas em parceria com órgãos ambientais como a Fundação Florestal de São Paulo, o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e a Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema).

O Compromisso Um-Para-Um é uma das principais iniciativas da agenda Bracell 2030, plano estratégico da companhia voltado à sustentabilidade. Entre as metas públicas estabelecidas, estão a conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa em áreas públicas de conservação e a remoção de 25 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera até 2030, reforçando o papel da empresa na transição para uma economia de baixo carbono.

Ao transformar o crescimento da produção em uma poderosa alavanca para a proteção dos ecossistemas naturais, o Compromisso Um-Para-Um reforça o papel da Bracell como uma das empresas líderes na proteção da biodiversidade.

Sobre a Bracell 

 A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

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Arranjo de pesquisa sobre erva-mate vai impulsionar inovações na cadeia produtiva

Com o objetivo de fortalecer e valorizar toda a cadeia produtiva da erva-mate no Paraná, foi lançado, nesta segunda-feira (3), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Erva-Mate: Inovação e Valorização. A iniciativa reúne universidades, centros de pesquisa e representantes do setor produtivo em torno de ações voltadas à adoção de sistemas de cultivo mais sustentáveis e eficientes, à otimização de processos industriais e à diversificação dos usos da matéria-prima. O investimento, de R$ 3,9 milhões, é do Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária.

O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, que possui grande relevância econômica, social e cultural para o Estado. Nove municípios obtiveram a maior produção de erva-mate do Brasil em 2024, destacando-se São Mateus do Sul como a de maior volume extraído, com 17,2% do total nacional, e com a mesma produção do ano anterior. A extração de erva-mate, que se concentra na Região Sul, gerou o segundo maior valor da produção entre os produtos não madeireiros, com R$ 522,8 milhões, registrando redução de 11,3% na comparação com 2023.

Segundo a professora Vânia de Cássia Fonseca Burgardt, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e articuladora do NAPI, o projeto busca integrar toda a cadeia produtiva, da produção primária ao consumo final, promovendo inovação e maior competitividade.

“Queremos desenvolver formas de produção mais rentáveis, que permitam ao pequeno produtor obter um ganho maior. Além disso, buscamos reduzir contaminantes que dificultam a exportação, garantindo um produto de maior qualidade e valor agregado”, explica.

Há também estudos em andamento sobre os possíveis benefícios da erva-mate para a saúde. “Podendo ser benéfica para o coração, para o metabolismo do nosso organismo. A partir desses estudos clínicos, a gente pode indicar o uso da erva-mate, por exemplo, em medicamentos, na própria indústria farmacêutica”, comenta Vânia.

Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o NAPI Erva-Mate é mais um passo para fortalecer a relação entre a universidade e a sociedade.

“Esse NAPI em particular chama muito a atenção pelo envolvimento da sociedade civil organizada. Ele conta com um grupo bem expressivo, o que para nós é uma satisfação, o fato dessa proximidade das universidades com quem utiliza as pesquisas, quem vai utilizar os resultados. É um NAPI diferenciado e voltado para entregas bem tangíveis”, afirma o diretor.

Outro foco importante do projeto é o uso da erva-mate como alimento. A iniciativa prevê o desenvolvimento de novas receitas e produtos alimentares com potencial de aceitação ampla, inclusive para inserção na merenda escolar. “A erva-mate é extremamente rica e versátil. Queremos ampliar seu uso na alimentação e promover cursos de capacitação para produtores e merendeiras, difundindo conhecimento e boas práticas”, acrescenta Vânia.

EIXOS DE ATUAÇÃO – O NAPI Erva-Mate será estruturado em quatro eixos temáticos principais. No eixo da produção primária, coordenado pela Embrapa Florestas, serão validados genótipos com características químicas e sensoriais diferenciadas. Serão realizados a implantação de sistemas de cultivo inovadores e estudo de viabilidade econômica.

Já o eixo de processamento é coordenado pela Unioeste e conta com apoio da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Embrapa Florestas, e visa otimizar processos industriais e desenvolver protocolos para classificação sensorial da matéria-prima.

“Hoje a erva-mate chega na indústria e não tem um direcionamento adequado de acordo com a qualidade que ela apresenta. Por isso, queremos também desenvolver protocolos para a indústria conseguir fazer essa classificação e direcionar, de forma mais assertiva, a nossa matéria-prima”, explica a professora Vânia.

“Por exemplo, essa matéria-prima que chegou nesse lote é melhor para chimarrão, é melhor para tererê. Isso também é um avanço muito significativo que vai agregar muito valor ao produto”, destaca.

O terceiro eixo de trabalho diz respeito ao produto e consumidor. Ele é coordenado pela UTFPR e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em cooperação com a Sustentec (instituição que agrupa produtores, técnicos e profissionais ligados ao desenvolvimento sustentável), e universidades internacionais, que farão estudos clínicos, caracterização sensorial, pesquisa com consumidores e desenvolvimento de novos produtos.

O último eixo, coordenado pela UTFPR com apoio técnico do IDR-Paraná, envolve a promoção de treinamentos e ações de devolutiva aos diversos segmentos da cadeia produtiva, além da elaboração do plano de comunicação do NAPI, voltado à disseminação dos resultados e inovações tecnológicas.

O setor produtivo, representado pela Associação de Produtores e Industriais de Erva-Mate (Apimate), atuará de forma colaborativa em todos os eixos, contribuindo com a validação prática das ações e com a transferência de tecnologia para o mercado.

Fonte: Governo do Paraná

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COP: Sistema ILPF terá amplo destaque na Agrizone como solução sustentável do agro brasileiro

Dentro da Embrapa Amazônia Oriental, fazenda Álvaro Adolfo abrigará uma vitrine de intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos; palestra “Sistema Brasileiro de Agricultura de Baixo Carbono” e experiência em realidade virtual serão outras atrações da Rede ILPF na Conferência

O Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) terá amplo destaque na Agrizone, na Embrapa Amazônia Oriental, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que começa na próxima segunda-feira (10), em Belém (PA). A Agrizone ficará a cerca de 1,8 km dos pavilhões oficiais da COP30 e apresentará vitrines vivas e digitais com mais de 45 cultivares desenvolvidas pela Embrapa, 30 sistemas agropecuários sustentáveis, tecnologias de baixo carbono, agricultura de precisão, sistemas agroflorestais e bioeconomia.

A programação prevê cerca de 400 atividades durante o evento, reunindo governos, fundações, universidades, empresas e organizações sociais.

Fazenda Álvaro Adolfo, a vitrine da intensificação sustentável

A Fazenda Álvaro Adolfo, uma das áreas centrais da Agrizone, foi transformada em uma vitrine de intensificação sustentável e diversificação de sistemas produtivos. Ali estarão reunidas mais de 45 cultivares com genética Embrapa e 30 sistemas agropecuários integrados — incluindo o Sistema ILPF com eucalipto e teca, consórcios de gramíneas e leguminosas (como os sistemas “Gravataí” e “Guaxupé”), além de cultivos de soja, milho, trigo, arroz, caupi e amendoim em arranjos de baixo carbono.

As áreas também exibem arranjos agroflorestais com café robusta amazônico, açaí, cacau, banana e bacuri, representando uma amostra concreta do potencial produtivo e sustentável da Amazônia. Outra atração será a experiência com óculos de realidade virtual, que permitirá visitas interativas a fazendas que adotam o Sistema ILPF.

Painel sobre ILPF

No dia 11, às 12h40, o auditório 2 da Agrizone receberá painel sobre o Sistema ILPF, com o tema “Sistema Brasileiro de Agricultura de Baixo Carbono”, com a participação dos painelistas:

Alfredo Miguel: diretor de Relações Institucionais da John Deere
Amaury Bendahan: pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental
Clara Gazzinelli: diretora Executiva da Suzano
Roberto França: diretor de Agronegócio do Banco Bradesco
William Marchió: diretor de Projetos da Rede ILPF

E moderação de Nêmora Reche: diretora de Comunicação da Syngenta

“A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta significa a emancipação do produtor. De que forma? Porque tem uma renda de curto prazo, que são as lavouras de grãos e cereais. Tem o gado no médio prazo e o componente florestal no longo prazo”, assinala o presidente-executivo da Rede ILPF, Francisco Matturro.

A ILPF é uma estratégia de produção que combina diferentes sistemas produtivos: agrícolas, pecuários e florestais em uma mesma área, seja em consórcio, sucessão ou em rotação de culturas, gerando benefícios para todas as atividades. A prática intensifica de modo sustentável o uso da terra, protege e fertiliza o solo, promove a economia de insumos – diminuindo a necessidade de fertilizantes nitrogenados, por exemplo – e consequente redução de custos, e simultaneamente eleva a produtividade em uma mesma área, diversificando produção e fontes de receita.

Ao mesmo tempo, o Sistema é ambientalmente correto, com pastos bem manejados e o componente florestal, apresenta baixa emissão de gases de efeito estufa e elevado potencial para o sequestro de carbono, o que torna a atividade mais resiliente às mudanças climáticas. Além disso, o gado em ILPF tem o abate mais precoce, o que também contribui para menor emissão de metano – característica dos ruminantes. “Cada árvore no Sistema ILPF sequestra mais de 100 toneladas de CO2 equivalente por ano”, registra Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, que é associada da Rede ILPF.

Culturas agrícolas como grãos [soja e milho] e produção de fibras [algodão] podem ser utilizadas na ILPF. A modalidade pecuária contempla, sobretudo a bovinocultura de corte ou leite e a parte florestal envolve a silvicultura, com destaque, por exemplo, para o plantio de eucaliptos. Diferentemente do senso comum, a ILPF pode ser adaptada para pequenas, médias e grandes propriedades, em todos os biomas brasileiros.

“O Brasil tem 159 milhões de hectares de pastagens que podem ser convertidos em áreas de ILPF, ampliando ainda mais a área de produção agropecuária no País sem qualquer necessidade de novas aberturas”, ressalta Matturro. Atualmente, a ILPF chega nacionalmente a cerca de 17,4 milhões de hectares, indicam números da Rede.

De acordo com Matturro, a COP será oportunidade singular para o agro brasileiro mostrar ao mundo as boas práticas que tradicionalmente já adota em larga escala, posicionando-se como parte da solução das mudanças climáticas. “Abre-se na Conferência uma janela global de reconhecimento para a sustentabilidade do agro brasileir

Fonte: Rede ILPF

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MS aposta em recorde de etanol de milho e fortalece opções de comercialização para produtores

Com usinas em expansão, estado avança na transição energética e garante mais competitividade no setor

Mato Grosso do Sul consolida seu protagonismo na bioenergia com a expansão da produção de etanol de milho, alternativa que combina sustentabilidade, competitividade e novas oportunidades para o campo. Para a Famasul, esse avanço está alinhado à meta de tornar o estado carbono neutro até 2030. Além de gerar empregos, atrair investimentos e agregar valor à produção agrícola, o etanol de milho se apresenta como uma opção estratégica de comercialização para o produtor rural, fortalecendo o desenvolvimento econômico e sustentável do setor.

Na safra 2024/2025, três usinas — duas da Inpasa Brasil, em Dourados e Sidrolândia, e uma da Neomille CerradinhoBio, em Maracaju — responderam por 38,1% dos 4,3 bilhões de litros produzidos no estado.

Para o analista de economia do Sistema Famasul, Jean Américo, o movimento reflete uma mudança de paradigma. “Estamos vivenciando uma transição energética, saindo de um combustível fóssil para um combustível renovável. O etanol, além de reduzir impactos ambientais, também representa um ganho econômico para o consumidor e para o produtor rural”.

O analista explica que a presença das indústrias em regiões estratégicas facilita o escoamento da safra e garante preços mais competitivos. “Com a produção ficando no estado, o produtor tem uma alternativa de comercialização que reduz custos logísticos e fortalece a renda. É uma oportunidade sustentável em todos os sentidos ambiental, econômico e social”, reforça.

Com a previsão, segundo a Conab, de que a produção alcance 4,9 bilhões de litros na safra 2025/2026, sendo 42,8% derivados do milho, o setor de bioenergia deve ganhar ainda mais relevância em Mato Grosso do Sul. A demanda das usinas tem incentivado os produtores a manterem ou ampliarem a área cultivada de milho segunda safra, que soma expectativa de 14 milhões de toneladas neste ciclo. Jean Américo reforça que esse cenário proporciona maior segurança ao agricultor. “Quando parte significativa da produção permanece no estado, há estabilidade de preços e uma alternativa mais competitiva em comparação à exportação. Essa integração fortalece tanto a indústria quanto o produtor”.

De acordo com o consultor técnico da Famasul, Lenon Lovera, o impacto é sentido diretamente no campo. “A demanda das usinas estimula o produtor a manter ou ampliar a área plantada de milho segunda safra, que se destaca como a principal cultura nesse período. O preço regional mais atrativo, os coprodutos e a sinergia com a pecuária incentivam o aumento da área cultivada e da rentabilidade”, diz.

Outro aspecto que reforça a competitividade da cadeia é a dinâmica de integração entre campo e indústria. O milho abastece as usinas e, em contrapartida, os coprodutos retornam para as propriedades rurais, barateando custos de produção e estimulando sistemas integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Esse movimento tem impulsionado a instalação de fábricas de ração, centrais de distribuição e novas estruturas de confinamento próximas às unidades industriais, fortalecendo a economia regional e promovendo um modelo de produção mais eficiente e sustentável.

Para o presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Amaury Pekelman, esse avanço representa um marco para o setor. “Mato Grosso do Sul, que já se destacava como o quarto maior produtor de etanol de cana-de-açúcar, potencializou nos últimos três anos sua capacidade com a produção de etanol de milho. Foi um passo estratégico para expandir e complementar o potencial do setor, consolidando o estado como um dos líderes em biocombustíveis sustentáveis”, analisa.

Com 19 usinas de cana e 3 de milho em operação, o estado se firma em uma matriz energética diversificada e alinhada à agenda global de descarbonização. “Com tecnologia, eficiência e sustentabilidade, estamos transformando Mato Grosso do Sul em um hub energético verde, capaz de gerar emprego, renda e um modelo produtivo de baixo carbono para o Brasil e o mundo”, complementa Pekelman.

Além do combustível renovável, a cadeia do milho se amplia com os coprodutos do processamento, como o DDG (Distillers Dried Grains), o WDG (Wet Distillers Grains), óleo de milho e CO industrial. Esses insumos alimentam a pecuária, a suinocultura e a avicultura, ampliando a sinergia entre agricultura e proteína animal. “O DDG tem elevado teor de proteína e fibras, o que o torna uma base nutricional importante nas rações e reduz custos em momentos de alta dos grãos”, explica Lovera.

Outro diferencial é a logística reversa, onde o milho entra nas usinas e os coprodutos retornam para as propriedades rurais, barateando a produção e estimulando modelos integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Esse movimento também favorece a criação de fábricas de ração, centrais de distribuição e novas estruturas de confinamento próximas às indústrias, fortalecendo a economia regional.

O Sistema Famasul acompanha de perto o setor, oferecendo suporte técnico, cursos e programas de capacitação por meio do Senar/MS. A entidade também atua em campanhas de estímulo ao uso do biocombustível e marca presença em eventos, reforçando políticas públicas voltadas à bioenergia.

Leia mais em: https://www.acrissul.com.br/noticias/ms-aposta-em-recorde-de-etanol-de-milho-e-fortalece-opcoes-de/27101/

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Governadores de MS e SP discutem economia verde e desenvolvimento sustentável

Com debate que envolve meio ambiente, sustentabilidade, transição energética, produção, logística e infraestrutura, o governador Eduardo Riedel e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participaram do painel com o tema “Nova Visão da Economia Verde”, durante o “Summit Agenda SP+Verde”, evento que acontece no Parque Villa-Lobos, em São Paulo (SP) e deve reunir 10 mil pessoas em dois dias, para tratar de quatro eixos temáticos: Finanças Verdes, Resiliência e Futuro das Cidades, Justiça Climática e Sociobiodiversidade e Transição Energética e Descarbonização.

O setor florestal vive um ciclo de expansão em Mato Grosso do Sul, com investimentos privados que ultrapassam R$ 89 bilhões entre 2023 e 2025, voltados à produção de papel, celulose e MDF. 

A transformação industrial é liderada por empresas globais como Suzano, Eldorado Brasil, Arauco e Bracell, que consolidam o Estado como um dos maiores polos florestais do mundo.

Entre os principais empreendimentos estão a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (R$ 23 bilhões), a nova planta da Eldorado Brasil em Três Lagoas (R$ 25 bilhões), o “Projeto Sucuriú”, da Arauco em Inocência (R$ 25,1 bilhões), a implantação da Bracell em Bataguassu (R$ 16 bilhões) e a ampliação da Greenplac em Água Clara (R$ 120 milhões).

Também foi assinado um acordo com a Cetesb e Florestar-SP

Com base em florestas plantadas e tecnologias de baixo carbono, o setor florestal reforça a liderança de Mato Grosso do Sul na bioeconomia e na produção sustentável de base renovável.

Fonte: Assessoria de comunicação – Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

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Assembleia celebra os 50 anos da Associação Catarinense de Empresas Florestais

Alesc realiza ato solene pelos 50 anos da ACR, com homenagens e reconhecimento ao papel do setor florestal sustentável na economia catarinense.

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realizou, na noite desta segunda-feira (3), no Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, um Ato Parlamentar Solene em homenagem aos 50 anos da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).

A solenidade, proposta pelo deputado José Milton Scheffer (PP), reuniu autoridades, representantes do setor florestal e convidados em celebração à trajetória de cinco décadas da entidade, que se tornou referência no setor de florestas plantadas em Santa Catarina.

O evento foi aberto com a execução do Hino Nacional e a apresentação de um vídeo institucional sobre a história da ACR. Entre as autoridades presentes estavam o deputado José Milton Scheffer, o presidente da ACR, José Mário Ferreira, o diretor executivo da entidade, Mauro Murara Júnior, e o presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina, Mário Veríssimo.

Na fala de abertura, Scheffer destacou a relevância da associação na consolidação de políticas sustentáveis e no fortalecimento da economia verde catarinense.

“É um momento muito especial, em que nos reunimos aqui com alegria e satisfação. Tivemos aprovado este requerimento, proposto pela Frente Parlamentar em Defesa da Silvicultura, por unanimidade dos 40 deputados”, afirmou.

“Esta homenagem reconhece a visão, o esforço e a dedicação de muitos líderes que fomentaram a silvicultura e a economia verde em Santa Catarina. A ACR tem uma trajetória que se confunde com o desenvolvimento e o potencial florestal do estado, buscando o crescimento sustentável e deixando um legado incontestável para o setor e para Santa Catarina”, pontuou.

História e legado

Fundada em 3 de novembro de 1975, a então Associação Catarinense de Reflorestadores (ACR) nasceu do esforço conjunto de doze empresas do setor de florestas plantadas, motivadas pela necessidade de abastecimento industrial e pela visão de futuro voltada ao uso sustentável dos recursos naturais.

Ao longo de cinco décadas, a entidade evoluiu, ampliou sua representatividade e consolidou-se como Associação Catarinense de Empresas Florestais, reunindo as principais companhias do setor no Estado.

A ACR atua de forma decisiva na promoção e no desenvolvimento da atividade florestal produtiva, na defesa institucional do setor e na integração entre empresas, governo e sociedade, fomentando tanto o desenvolvimento econômico quanto o equilíbrio ambiental em Santa Catarina.

Entrega das homenagens

Durante o evento,Scheffer conduziu a entrega das homenagens a ex-presidentes e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento da ACR.

Foram reconhecidos: José Mário Ferreira (atual presidente); Orlando Ricardo Carlesso (1981–1984); Sérgio Luiz Bostelmann (2002–2004); Antônio Fukuyoshi Tsunoda (2004–2006); Ulisses Ribas Júnior (2006–2010); Epitágoras Rodson Oliveira Costa (2010–2012); José Valmir Calori (2013–2016); Ali Abdul Ayoub (2016–2019); Alex Wellington dos Santos (2019–2022); Hildo José Battistella e Paulo Gilberto Ramos (vice-presidentes da primeira gestão); além de Luís Toresan e José Antônio Cardoso Farias, servidores da Epagri.

Também foram prestadas homenagens in memoriam aos ex-presidentes Luiz Carlos Meinert (1975–1981), Marcílio Caron Neto (1984–1994 e 2000–2002) e Djalma Miller Chaves (1994–2000), representados por familiares e convidados.

Depoimentos e encerramento

Em nome dos homenageados, o presidente José Mário Ferreira agradeceu ao Parlamento pela distinção e destacou a importância da união do setor florestal catarinense em torno de práticas sustentáveis e do diálogo com o poder público.

“É uma data importante e histórica para a nossa associação. Com muita honra e gratidão, celebramos nesta Casa os 50 anos da ACR, que marcam meio século de trabalho e compromisso com Santa Catarina”, afirmou.

“A ACR nasceu do espírito visionário de doze empresários e consolidou o nosso Estado como referência nacional. Hoje, o setor madeireiro gera mais de 100 mil empregos diretos”, acrescentou.

O diretor executivo da ACR, Mauro Murara Júnior, também se pronunciou, reforçando os avanços alcançados pela entidade e os desafios futuros do segmento.

“Somos muito gratos por essa honraria. O setor florestal catarinense é atuante e resiliente, e a nossa instituição carrega essa marca: representar e defender os interesses da categoria com afinco”, destacou.

A solenidade foi encerrada com a execução do Hino de Santa Catarina. O evento teve transmissão ao vivo pelo canal da Assembleia Legislativa no YouTube, e as fotos estão disponíveis no site e nas redes sociais oficiais da @assembleiasc.

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Liderança da Finlândia com bioenergia e seu impacto na indústria de produtos florestais

Em uma época em que a energia sustentável se tornou uma necessidade, a Finlândia está emergindo como líder em inovação e adaptabilidade. Foi relatado recentemente que o país está pronto para depender inteiramente de bioenergia por meses, se necessário. Essa habilidade notável mostra a dedicação da Finlândia à energia renovável e tem efeitos significativos na indústria de produtos florestais. Para aqueles neste campo, entender esses efeitos é vital. 

Explorando Biocombustíveis na Finlândia 

A bioenergia surgiu como a maior fonte de energia renovável da Finlândia, desempenhando um papel fundamental na redução de emissões de carbono e na garantia da segurança energética. Isso é particularmente significativo, dada a crescente volatilidade nos mercados globais de energia. 

De acordo com a especialista da Finnish Bioenergy Association, Erika Laajalahti , a Finlândia está posicionada de forma única para aproveitar o dióxido de carbono biogênico de vários setores — desde a indústria florestal até biorrefinarias e usinas de conversão de resíduos em energia. Essa capacidade não apenas dá suporte à produção de energia, mas também permite que a Finlândia reduza as emissões por meio de tecnologias inovadoras de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS). 

O potencial para capturar CO2 biogênico é substancial. A Finlândia gera aproximadamente 28 milhões de toneladas anualmente de grandes fontes pontuais. A quantidade quase corresponde às emissões fósseis totais do país em 2022. 

Este volume enfatiza a importância da bioenergia como um recurso sustentável e o potencial para transformar a Finlândia em uma líder em soluções de energia neutras em carbono. Para profissionais de bioenergia, a estratégia da Finlândia serve como um modelo para integrar energia renovável de uma maneira que beneficie tanto o meio ambiente quanto a economia. 

Principais projetos de dióxido de carbono à base de madeira na Finlândia 

Vários projetos significativos estão em andamento na Finlândia, demonstrando seu comprometimento com a sustentabilidade e a inovação na indústria de produtos florestais.  

Uma iniciativa notável envolve uma colaboração entre o Metsä Group, um grande player na indústria florestal finlandesa, e a Andritz AG, uma empresa de tecnologia austríaca. Juntos, eles estão explorando a viabilidade de construir uma instalação de captura de carbono adjacente a uma fábrica de bioprodutos capaz de capturar quatro milhões de toneladas de dióxido de carbono anualmente. 

A fábrica de bioprodutos Kemi do Metsä Group, já a maior fábrica de processamento de madeira do hemisfério norte, ressalta a escala e a ambição deste projeto. Após o estudo de viabilidade com a Andritz, espera-se que o projeto avance para a fase piloto na fábrica Rauma do Metsä Group até 2025.  

Esta iniciativa destaca o potencial de transformar CO2 de uma emissão problemática em um recurso valioso. Ela está abrindo caminho para práticas industriais sustentáveis ​​em uma escala muito mais ampla. 

A indústria de produtos florestais deve se beneficiar significativamente desses avanços. Ao converter carbono capturado em novos materiais, a indústria pode gerar fluxos de receita adicionais ao mesmo tempo em que aprimora suas credenciais ambientais. Essa abordagem se alinha com a crescente demanda por produtos sustentáveis ​​e apresenta uma oportunidade para as empresas se diferenciarem em um mercado competitivo. 

Implicações para a indústria de produtos florestais 

A implementação bem-sucedida de tecnologias de captura de carbono pode revolucionar a indústria de produtos florestais, introduzindo uma matéria-prima de alto volume, à base de madeira. Essa mudança posicionaria a indústria como um ator-chave na transição para uma economia de baixo carbono.  

No entanto, também apresenta desafios que os profissionais do setor devem enfrentar. 

Primeiro, a volatilidade dos preços de energia, impulsionada pela geração imprevisível de energia eólica e solar, impacta a economia da bioenergia. Enquanto a energia baseada em madeira fornece alguma estabilidade, a indústria deve se adaptar às flutuações nos preços da eletricidade.  

Investimentos em caldeiras elétricas, projetadas para uso durante períodos de preços baixos, já estão em andamento. No entanto, os desafios regulatórios persistem, particularmente na Europa, onde a combustão de madeira enfrenta escrutínio, apesar de ser considerada neutra em carbono.  

Ao olhar para os preços, a atual escassez de energia levou à combustão de madeira para celulose e ao desvio de toras de serra para a produção de celulose. Isso resultou em preços de toras anormalmente altos, enquanto os preços da madeira serrada estão baixos. Os preços da madeira para celulose também aumentaram substancialmente.   

Essa situação exige uma abordagem estratégica para o gerenciamento de recursos, equilibrando as necessidades imediatas de energia com metas de sustentabilidade de longo prazo. Para profissionais da indústria de produtos florestais, navegar nessas complexidades requer um profundo entendimento da dinâmica do mercado e um comprometimento com práticas sustentáveis. 

Aproveitando o ResourceWise para obter insights do setor 

A capacidade da Finlândia de depender de bioenergia por períodos sustentados exemplifica o potencial da energia renovável em impulsionar o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental. Para a indústria de produtos florestais, esse desenvolvimento apresenta oportunidades e desafios.  

A ResourceWise oferece suporte inestimável com nossa expertise em produtos florestais, combustíveis de baixo carbono e biomateriais. Com décadas de experiência e foco em insights baseados em dados, a ResourceWise ajuda os clientes a tomar decisões informadas, otimizar operações e se adaptar a um mercado em mudança.  

Ao aproveitar nossos serviços abrangentes de análise e consultoria estratégica, as empresas podem melhorar seu desempenho, reduzir o impacto ambiental e aproveitar oportunidades no setor de bioenergia. 

Fonte: Resource Wise

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Agoro Carbon Alliance Brasil promove evento online sobre práticas agrícolas regenerativas

Primeiro dos três encontros acontece nesta quarta-feira, 22. Objetivo é mostrar como o produtor pode obter rentabilidade por meio do mercado de crédito de carbono

A Agoro Carbon Alliance, empresa desenvolvedora de projetos de carbono na agropecuária no Brasil e nos Estados Unidos, e negócio global da Yara Internacional, está promovendo o evento online Agoro Carbon Experts. A iniciativa busca levar conhecimento ao mercado sobre como práticas agrícolas regenerativas podem favorecer o incremento de carbono no solo e como esse carbono pode se tornar créditos para serem comercializados.

Entre maio e julho, o evento contará com uma live mensal com professores e pesquisadores renomados. O primeiro ciclo acontece nesta quarta-feira, dia 22, às 19h, transmitido online e de forma gratuita no YouTube, com Carlos Eduardo Cerri, professor da ESALQ/USP e coordenador do Centro de Estudos em Carbono Tropical, que apresenta o tema “Mudanças climáticas, mercado de carbono e as oportunidades no Agro para mitigação dos GEEs”.

“Esses encontros com especialistas oferecem embasamento técnico sobre os benefícios que as práticas regenerativas trazem ao solo, o potencial de acúmulo de carbono e como esse carbono pode se tornar uma nova fonte de renda ao produtor, que ainda pode ser reconhecido como um promotor de práticas agrícolas sustentáveis”, diz Renata Horvat, Coordenadora de Marketing e Comunicação, idealizadora do projeto.

Sobre Agoro Carbon

Por meio do projeto da Agoro Carbon, o produtor pode receber pelos créditos de carbono obtidos através da captura e armazenamento de carbono no solo, que serão vendidos no mercado internacional. O aumento do carbono no solo, com adoção de práticas sustentáveis, é considerado uma das formas mais eficientes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

“O principal foco do programa é o produtor rural, nossa prioridade é que ele receba todo suporte técnico e expertise agronômica para a implementação de ações sustentáveis que promovam a melhoria da saúde do solo”, afirma Evelin Krebsky, head da Agoro Carbon Alliance no Brasil. “Os agricultores brasileiros estão na vanguarda no que diz respeito ao sequestro de carbono. Eles têm uma oportunidade única de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e serem remunerados, por meio dos créditos de carbono gerados em suas propriedades”, completa.

Agenda Agoro Carbon Experts

· 22/05, às 19h – Palestrante Carlos Eduardo Cerri, Tema: Mudanças climáticas, mercado de carbono e as oportunidades no Agro para mitigação dos GEEs

· Nos canais do YouTube de Agoro Carbon e Forragicultura e Pastagens

Próximas datas:

· 20/06, às 19h – Palestrante Janaína Matruscelo, Tema: Pastagem no Brasil: a protagonista para acúmulo de carbono no solo

· 16/07, às 19h – Palestrante Edicarlos Damacena, Tema: Oportunidades de uso do solo para o sequestro de carbono em sistemas agrícolas

·  06/08, às 19h – Debate com os 3 palestrantes do evento

Sobre a Yara

A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar o compromisso de cultivar um futuro alimentar positivo para a natureza, oferece um portfólio de produtos de alta tecnologia com baixa emissão de carbono, desenvolve ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com pesquisadores e parceiros da indústria para construir uma cadeia de valor do alimento cada vez mais sustentável. Com uma atuação integrada, a companhia também fornece soluções industriais para usos diversos, entre eles a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades.

Fundada na Noruega, em 1905, para resolver a emergente crise de fome na Europa, está presente no mundo todo, com mais de 17 mil colaboradores e operações em mais de 60 países. No Brasil, a Yara está idealmente posicionada em todos os principais polos agrícolas. Com mais de 5 mil colaboradores, a empresa atende todos os perfis de produtores e culturas, colaborando com o crescimento da agricultura e o protagonismo do país no desafio de alimentar uma população mundial crescente. Desde que se instalou no Brasil, na década de 1970, a Yara vem trabalhando para fomentar a produção de fertilizantes, reduzindo a dependência de importação de matéria-prima e modernizando a indústria nacional, em linha ao seu compromisso global com a agenda de descarbonização.

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