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ABAF participa e compensa o carbono da INDEX 2025

Com o objetivo de fortalecer e dar visibilidade à indústria local, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e o Sebrae Bahia realizam, de 27 a 29 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador, a INDEX 2025. O maior evento do setor no estado vai conectar empresas, instituições e profissionais em um ambiente propício para negócios, inovação e qualificação, estimulando o crescimento da economia baiana. 

Durante o evento, a FIEB vai realizar a 15ª edição do Prêmio FIEB Indústria Baiana Sustentável, no dia 27 de agosto. Com o inspirador mote “Uma gota de ação um oceano de mudança”, a premiação reafirma o compromisso do setor industrial do estado com práticas sustentáveis e o desenvolvimento responsável. “A premiação vai além do simples reconhecimento, atuando como um catalisador para transformações significativas no setor industrial baiano”, afirma Arlinda Negreiros, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIEB.

Parte desse compromisso será realizado em parceria com a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) que vai coordenar a compensação de carbono do evento, através de um cuidadoso processo de cálculo, aquisição e plantio de mudas nativas que fazem parte do Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono.

“O evento terá uma programação estratégica, voltada à discussão de temas fundamentais para o futuro da indústria baiana e nacional, como competitividade, sustentabilidade, inovação, transição energética e políticas públicas, reunindo especialistas, gestores públicos e representantes do setor produtivo”, afirma Carlos Henrique Passos, presidente da FIEB.

“A Index será o ponto de encontro para os empreendedores ligados a diversas cadeias produtivas da indústria baiana, com especial enfoque para a inovação, a sustentabilidade e a geração de negócios. Os pequenos negócios apoiados pelo Sebrae marcarão presença, mostrando a nossa força empreendedora regional”, disse o superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury.

Carbono – O processo de compensação de carbono será documentado em um inventário que detalha o método de cálculo das emissões e quantifica o número de árvores nativas necessárias para compensar essa pegada de carbono. Este processo é feito pelo Grupo Index, por meio de sua empresa Arvor Business Advisory.

A partir deste inventário, a ABAF sugere a quantidade específica de mudas de árvores nativas que devem ser plantadas para sequestro de carbono correspondente às emissões do evento. A logística para a aquisição e plantio das mudas é cuidadosamente planejada para garantir que todas as árvores sejam plantadas de maneira eficaz e sustentável.

Entre os benefícios da compensação ambiental com cálculo de carbono e plantio de mudas: redução das emissões de CO2; sequestro de carbono; melhoria da qualidade do ar; conservação da biodiversidade; recuperação de ecossistemas; e estímulo à conscientização ambiental, entre outros.

“Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, acrescenta Mariana Lisbôa, presidente da ABAF, associação que representa a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. 

“Nós plantamos 250 mil árvores, todo dia, na Bahia. E se uma árvore é importante para o meio ambiente, com vários benefícios como sequestro de carbono, por exemplo, imagine uma floresta! As florestas plantadas têm um papel fundamental na mitigação da mudança do clima, especialmente por remover e estocar carbono nas florestas e nos produtos, além de evitar emissões ao prover produtos e serviços de origem renovável, em detrimento aos de origem fóssil ou não renovável. Árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Sobre a ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana. 

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SFB publica edital de Prêmio sobre Economia e Mercado Florestal

Inciativa vai premiar até cinco trabalhos acadêmicos sobre Recuperação Florestal com valores de até 40 mil reais. Inscrições serão abertas em 01/09

Já está no ar o edital do IX Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. O documento foi disponibilizado hoje (25) e traz todo o regulamento da premiação que vai publicar, reconhecer e pagar valores de até R$ 40 mil a até cinco trabalhos acadêmicos inéditos voltados para o tema da Recuperação Florestal. As inscrições estarão abertas a partir de 1º de setembro, pela Plataforma Integrada Carlos Chagas.
 
Com foco na Recuperação Florestal, o Prêmio chega à sua nona edição com o objetivo de incentivar a produção científica e valorizar pesquisas originais que tragam soluções aplicáveis à gestão e recuperação dos biomas brasileiros. Podem concorrer monografias que apresentem estratégias, instrumentos, modelos e propostas de aplicação em diferentes escalas — local, regional, nacional ou internacional. Trabalhos que apontem caminhos práticos para a formulação de políticas públicas ou que tenham aplicabilidade direta no setor florestal serão especialmente valorizados.
 
 “Vemos o Prêmio como um grande incentivo e oportunidade para o meio acadêmico. Além de reconhecer a produção científica, todo esse esforço poderá se reverter em avanços para políticas públicas de recuperação florestal”, afirmou o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian.
 
EIXOS TEMÁTICOS

O “IX Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal” conta com seis eixos temáticos, todos voltados para a recuperação florestal:

  • planejamento, avaliação e regulação de concessões florestais; bioeconomia;  
  • silvicultura de espécies nativas;
  • impacto do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) – Lei nº 15.042, de 11 de dezembro de 2024;
  • viabilidade econômica dos modelos de recuperação florestal de áreas degradadas, alteradas ou de passivos ambientais;
  • instrumentos econômicos e financeiros, com ênfase em um, ou mais dos seguintes tópicos: Cota de Reserva Ambiental (CRA);
  • pagamento por Serviços Ambientais (PSA); Crédito Rural e Sistema Tributário.


PARCERIA

Para promover o Prêmio, o Serviço Florestal Brasileiro firmou parceria com importantes instituições: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O CNPq ficou responsável pela elaboração do edital; recebimento, julgamento e divulgação dos trabalhos acadêmicos; e pagamento aos premiados. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também é parceira do IX Prêmio SFB, e será responsável pela solenidade de premiação (com data e local a serem divulgados posteriormente).

CRONOGRAMA

FASESDATAS
Lançamento do Prêmio25/08/2025
Abertura das inscrições01/09/2025
Prazo para impugnação do Edital04/09/2025
Encerramento das inscrições10/10/2025
Julgamento10/11/2025
Divulgação do resultado no Diário Oficial da União, por extrato, e nas páginas do CNPq e do SFB na internet17/11/2025

Informações: Serviço Florestal Brasileiro.

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Oregon Tool reduz em 75% o consumo de óleo em máquinas da área produtiva

Estudo liderado por integrante da equipe do setor de produção durante semana de inovação da empresa garante economia e sustentabilidade

Com uma redução de 75% no consumo de óleo, a Oregon Tool melhora o desempenho das máquinas e reduz o desperdício na linha produtiva. A ação, resultado da edição deste ano da Semana Lean, também gera economia nos custos operacionais. Os testes foram coordenados por Alessandra Dorigo, integrante da equipe do setor de produção, no evento que busca soluções para reduzir custos, insumos e tempo a partir de experiências e testes práticos.

Durante as suas experimentações, Alessandra, Eduardo Biazio, Juliano Souza e Rafael Vinicius, com apoio de outros colegas, conseguiram reduzir o consumo do óleo de rebitagem, o processo de montagem de peças, nas máquinas da empresa. “Uma máquina que consumia dois litros por dia, hoje consome 500 mililitros”, conta. “O teste foi feito em duas máquinas que, com a redução do óleo, apresentaram um desempenho maior do que as que utilizavam a quantidade anterior”, completa.

Sediada em Curitiba, a Oregon Tool fabrica equipamentos e produtos voltados ao segmento florestal e de jardinagem. A ação incluiu ainda palestras de conscientização, ministradas a toda a equipe de montagem, de todos os turnos na empresa e ampliação
para outras máquinas.

Cadeia produtiva e sustentabilidade

João Fiorucci, coordenador de Meio Ambiente da Oregon Tool, destaca que todo o óleo utilizado na empresa passa por coleta e refino para ser 100% reciclado, mantendo suas características sem gerar resíduos ou agredir o meio ambiente. O processo garante o reaproveitamento integral do insumo, alinhando a produção a práticas sustentáveis.

“Ainda assim, a redução atingida pela equipe minimiza também as emissões e resíduos”, reforça. “E o uso racional do óleo, além de incidir no menor custo de produção, impacta positivamente os clientes, já que as correntes chegam limpas, sem acúmulo de óleo nas embalagens”, explica.

Melhoria contínua

A Semana Lean é realizada anualmente na filial brasileira da Oregon Tool desde 2023. O projeto premia iniciativas que promovam melhorias na segurança, produtividade e qualidade dos processos da empresa. As propostas são divididas nas categorias Kaizen, Projetos e Inovação. A votação é feita entre os integrantes das equipes e os três mais votados apresentam as propostas para uma banca que define as colocações.

Sobre a Oregon Tool:

Líder mundial na produção de correntes de corte e barras para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com uma de suas fábricas localizada em Curitiba (PR). Com sede em Portland, Oregon, EUA, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®.

A empresa é a líder global em correntes de corte, barras para motosserras, correntes diamantadas para corte de concreto e tubos de aço, também é especialista em implementos agrícolas e fornecedora de peças e equipamentos originais e de reposição para OEM. Saiba mais em www.oregontool.com.

Imagem: Divulgação Oregon Tool.

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Rumo à COP 30: a importância do setor privado brasileiro como modelo de negócio na transição climática

Especialistas e representantes do setor de árvores cultivadas comentam expectativas e preparativos para a COP 30

Com a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, se aproximando, as discussões se intensificam, demonstrando a importância da agenda climática para os diversos setores produtivos do Brasil.

De acordo com uma pesquisa recente, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Conferência é considerada relevante para 54% dos industriais brasileiros e 75% acreditam que o evento pode fortalecer a imagem da indústria brasileira no exterior, ampliando o protagonismo do país para o desenvolvimento sustentável.

A CEO da COP 30, Ana Toni, destacou durante o evento “ClimaCorp: Liderança Empresarial na Era da Transição Climática”, promovido pelo Reset, a importância do setor privado como protagonista da conferência. “Queremos o engajamento das empresas brasileiras no coração da COP30, através da agenda de ação, ocupando os pavilhões temáticos, trazendo as soluções brasileiras, usando a COP para essa grande promoção do Brasil como um provedor de soluções climáticas.”

Papel do setor de árvores cultivadas na transição climática

O setor de árvores cultivadas tem acompanhado as COPs há mais de 15 anos com o desafio de demonstrar as peculiaridades de seu modelo de produção e como elas contribuem com a mitigação e adaptação à mudança do clima.

“Por ser uma COP no Brasil, existem oportunidades de demonstração do modelo de negócios inovador do setor brasileiro para diversos atores internacionais”, explica Adriano Scarpa, gerente de Mudança do Clima na Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). “As expectativas do setor giram em torno de conseguir sucesso nessa demonstração, o que pode alavancar algumas ações importantes”, pontua.

No mês de junho, a Ibá esteve em Bonn na Alemanha, acompanhando as reuniões dos órgãos subsidiários da UNFCCC (Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima). O evento foi marcado por impasses relacionados aos fluxos de financiamento climático de países desenvolvidos para países em desenvolvimento.

“Esse foi o principal tema da COP29 e tem sido frequentemente ligado aos fracassos das negociações. Em 2009 foi feita uma promessa de US$ 100 bilhões/ano que não foi atingida. Mais recentemente, estudos apontam que há uma necessidade de se aportar US$ 1,3 trilhão/ano, mas até o momento os países se comprometeram com uma meta de apenas US$ 300 bilhões/ano. Com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e as recentes tensões geopolíticas, este tema dificilmente terá um avanço substantivo na COP30”, diz Scarpa.

De acordo com o gerente de Mudança do Clima da Ibá, diante desse cenário, a COP 30 buscará um enfoque na agenda de ação, que visa acelerar a implementação de ações concretas para combater as mudanças climáticas. “Em relação à continuidade das negociações, em Bonn ficou evidente que adaptação e transição justa serão assuntos com grande expectativa”, destaca.

A adaptação à mudança do clima deve ser um dos temas centrais da COP 30, com a continuação da discussão das metas globais de adaptação e um possível estabelecimento de indicadores, métricas e cronogramas e seus vínculos com financiamento climático, enquanto a “transição justa”, que também ganhou relevância em Bonn, traz a possibilidade de avanço na definição de metas e indicadores para implementação do Plano de Trabalho e discussões sobre mecanismos de financiamento, garantindo justiça social, trabalho digno, equidade internacional e o papel das comunidades vulneráveis no enfrentamento da crise climática.

“Costumo dizer que o mundo falhou no atingimento das metas de mitigação e agora temos que envidar esforços cada vez maiores para adaptação. Se não tivermos sucesso, daqui a algumas COPs voltaremos o foco para Perdas e Danos, que busca lidar com impactos climáticos irreversíveis com respostas e financiamento para os danos já em curso”, elucida Scarpa.

A presidência da COP 30 propôs uma agenda de ação baseada em seis eixos temáticos: Transição energética, industrial e transporte; Preservação de florestas, oceanos e biodiversidade; Transformação da agricultura e dos sistemas alimentares; Resiliência para cidades, infraestrutura e recursos hídricos; Desenvolvimento humano e social e Facilitadores transversais: financiamento, tecnologia, capacitação. Em junho, o Brasil também lançou o Global Ethical Stocktake, uma iniciativa que utiliza diálogos regionais e locais para incorporar valores, justiça e ética ao debate técnico do Global Stocktake (GST), processo que ocorre a cada cinco anos, que revisa o andamento global das metas do Acordo de Paris.

Outro assunto relevante para Scarpa é a atualização das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). “O Acordo de Paris estabelece que de 5 em 5 anos, os países devem apresentar metas progressivas e mais ambiciosas que as anteriores. O prazo inicial era fevereiro deste ano, mas menos de 30 das 195 partes signatárias do Acordo de Paris apresentaram suas metas até o momento. Isso traz preocupações, pois pode ser considerado um termômetro de como os países estão se engajando na agenda climática nesse momento.”

Apesar de provavelmente não estar na pauta da COP 30, um assunto muito importante para o setor é o Artigo 6 do Acordo de Paris, que traz regras para o funcionamento do mercado de carbono que substitui o antigo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto.

“Digo que provavelmente não estará na pauta, porque durante a COP29, em Baku foram finalizadas as regras gerais de implementação do Artigo 6.2, que visa a negociação de créditos entre países e as regras gerais sobre o Artigo 6.4, que trata dos projetos de geração de créditos de carbono, avanços de extrema importância para o setor de árvores plantadas. Sobre este assunto, existe uma previsão inicial para a COP30 de reporte das discussões do artigo 6.4”, destaca Scarpa.

Segundo o relatório Ibá de sustentabilidade, o setor planta hoje cerca de 1,8 milhão de árvores por dia em 10,5 milhões de hectares, majoritariamente em áreas antropizadas ou de baixa produtividade.

O setor também conserva 7,07 milhões de hectares de vegetação nativa, uma área superior ao estado do Rio de Janeiro. O manejo dessas áreas é referência global por utilizar técnicas sustentáveis, que preservam o solo, os recursos hídricos e a biodiversidade. Um exemplo é o chamado plantio em mosaico, que intercala as áreas de produção com áreas de conservação, formando corredores ecológicos.

“Queremos mostrar como o setor de árvores cultivadas opera com uma abordagem integrada, desde o plantio até o pós-uso dos produtos. Também queremos destacar para o mundo a relevância da restauração e a silvicultura de espécies nativas, que despontam com um papel estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas”, diz Scarpa.

“Tanto as áreas de plantio como as de conservação removem e estocam carbono da atmosfera e precisamos destacar como as remoções de carbono florestais são importantes para o atingimento das metas do Acordo de Paris, e que sem elas não existirá o tão almejado net zero, que se baseia no balanço entre as emissões e remoções de carbono”, continua.

Como exemplo, a Suzano, maior fabricante de celulose no mundo, atua em uma cadeia intensiva no uso da terra e manejo florestal, em 2,7 milhões de hectares, sendo 40% de mata nativa e 60% de florestas plantadas para produção. 

Mas mesmo plantando mais de 1 milhão de árvores por dia, o net zero é um desafio. Segundo o CEO da Suzano, Beto Abreu, a redução de emissões ao longo da cadeia de valor exige ação coordenada entre fornecedores e clientes, já que o escopo 3 (emissões indiretas) de uma empresa corresponde ao escopo 1 (emissões diretas) de outra. “Se cada ator fizer a sua parte, o impacto coletivo será significativo”, disse Abreu durante o evento “ClimaCorp: Liderança Empresarial na Era da Transição Climática”

Preparação das entidades do setor de árvores cultivadas para a COP30

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) recentemente lançou a Sustainable Business COP30 (SB COP), iniciativa voltada à ampliação da participação qualificada do setor empresarial nas negociações climáticas.

O grupo empresarial vai reunir propostas, experiências e soluções desenvolvidas pelo setor privado com foco na transição para uma economia de baixo carbono.

Representada pelo Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., a Ibá está participando do movimento global liderado pela CNI.

“Ao longo dos últimos meses, nos reunimos com nomes-chave na construção da conferência, como o Embaixador André Corrêa do Lago, presidente desta edição, Ana Toni, diretora-executiva da COP 30, entre outros. Participamos das mais importantes reuniões nacionais e internacionais, falando sobre a importância do nosso modelo de negócio para as pautas climáticas”, expõe Adriano.

Ele afirma ainda que a Ibá está em constante diálogo com parceiros, associações do terceiro setor e atores-chave do governo, como representantes do Itamaraty, MMA, MDIC e MAPA, onde, inclusive, estão coordenando um Grupo de Trabalho sobre COP30 no âmbito da Câmara Setorial de Florestas Plantadas.

“Por fim, estamos fazendo alguns estudos e trabalhos técnicos relevantes nessa agenda. Finalizaremos este ano o 11º Inventário de Gases de Efeito Estufa do nosso setor e estamos elaborando o roadmap de descarbonização de papel e celulose em parceria com o MDIC, BID e Afry. Vamos publicar um Caderno Setorial com narrativas dos benefícios socioambientais do setor, exemplificado por cases das nossas empresas, que nos auxiliará a buscar um sucesso nos pleitos, e estamos elaborando nossos posicionamentos técnicos e participando das consultas públicas em relação ao Artigo 6.4”, finaliza Adriano.

Representantes da CNI, Ibá e Suzano estarão presentes na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em Belém.

Informações: Newspulpaper.

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Bracell Papéis anuncia lançamento de nova máquina de produtos em rolo para a fábrica de Lençóis Paulista (SP)

Evento foi marcado pela apresentação de estudo inédito com dados estratégicos sobre mercado de tissue institucional no Brasil para distribuidores, clientes e parceiros

Bracell Papéis reuniu distribuidores, parceiros e representantes do setor de tissue institucional em um evento em São Paulo para apresentar os resultados de uma pesquisa inédita encomendada à Euromonitor International. O estudo traça um panorama detalhado do mercado brasileiro de tissue profissional, que contempla a venda das categorias de papel toalha, papel higiênico, wipers e guardanapos para uso institucional, e revela que o segmento movimentou R$ 2,2 bilhões em 2024, com projeção de ultrapassar R$ 2,5 bilhões até 2027.

 “Trata-se de um levantamento inédito no setor de papéis, feito com o objetivo de apoiar decisões mais qualificadas em toda a cadeia. Ao escolhermos a Euromonitor, buscávamos não apenas rigor metodológico, mas também profundidade analítica. E esse trabalho ganha ainda mais relevância ao acontecer em um momento de expansão para a Bracell, com o anúncio da nova máquina de produtos em rolo, que reforça nossa capacidade de atender com escala, qualidade e previsibilidade”, afirmou Jonas Naranjo, Diretor Comercial e Head de Marketing da Bracell Papéis.

A máquina recém-adquirida será instalada na unidade de Lençóis Paulista (SP), e marca um novo patamar para a operação industrial da companhia. A Bracell Papéis, que começou sua operação na planta em meados de 2024, correspondeu a 3,5% do volume e por 2,8% do valor vendido no país no período.

Eduardo Aron, diretor-geral da Bracell Papéis, destacou que a pesquisa simboliza a consolidação de um ciclo iniciado dois anos antes, quando a empresa apresentou ao mercado sua proposta de atuação no segmento institucional. “Hoje, temos uma fábrica em plena operação, com tecnologia de ponta, integração logística e energia renovável. Mais do que isso, temos uma linha Professional estruturada e agora respaldada por dados que ajudam a orientar o crescimento do setor com inteligência e foco em valor”.

O estudo, conduzido entre abril e julho de 2025, confirmou a importância do Brasil no mercado global de tissue institucional, com 229 mil toneladas consumidas em 2024 e média de 1,1 kg por habitante. Em valor, o país movimentou R$ 2,2 bilhões, o que evidencia espaço para expansão qualitativa.

Na análise por categorias, o papel toalha lidera o mercado, seguido de papel higiênico, wipers e guardanapos interfolhados, a menor das quatro categorias. As categorias com maior previsão de crescimento nos próximos anos são wipers e guardanapos interfolhados.

O recorte por setores mostrou a saúde como líder, seguido pela indústria, escritórios comerciais e demais segmentos, que incluem foodservice, educação, transporte, hospitalidade e entretenimento. Esses segmentos variados concentraram 40,9% do consumo, com destaque para o consumo de guardanapos interfolhados e papel higiênico.

Regionalmente, o Sudeste e Sul são os maiores mercados, com 60% do mercado nacional. O Centro-Oeste conta com 15,7% do volume vendido. Já o Norte e Nordeste, ambos abaixo da média nacional, são as regiões com maior potencial de expansão nos próximos anos.

“O evento reforça a estratégia da Bracell Papéis de atuar de forma próxima ao mercado institucional, promovendo não apenas produtos, mas também conteúdo, inteligência de mercado e soluções integradas. Ao reunir distribuidores e tomadores de decisão em um ambiente de troca e análise, fortalecemos nossa posição como referência no setor e ampliamos nossa contribuição para o desenvolvimento sustentável da cadeia de tissue no Brasil”, finaliza Naranjo.

Sobre a Bracell Papéis

A Bracell Papéis é a unidade de negócios da Bracell dedicada à produção de papéis tissue e produtos de higiene pessoal, com foco em qualidade, eficiência e sustentabilidade. Com operações industriais na Bahia, Pernambuco e em São Paulo, a empresa atua nas frentes de consumo e institucional, oferecendo soluções que combinam desempenho, conforto e responsabilidade ambiental.

Fundada a partir da integração de ativos especializados no setor e da expertise global da Bracell na produção de celulose, a Bracell Papéis conta com tecnologia de ponta e processos altamente automatizados. Em 2024, inaugurou sua mais nova fábrica em Lençóis Paulista (SP), com destaque para a eficiência energética, uso de energia renovável e integração logística com a unidade de celulose, tornando-a uma das mais modernas da América Latina.

Seus produtos são desenvolvidos a partir de florestas plantadas e 100% certificadas, com processos que seguem os mais rigorosos padrões de qualidade e sustentabilidade. A Bracell Papéis atua com o compromisso de transformar recursos renováveis em soluções que melhoram a vida das pessoas, com impacto positivo nos territórios onde está presente.

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Valmet está à frente da maior reforma de difusores no mercado de celulose

Projeto ocorre na unidade industrial de Mucuri (BA), da Suzano. A planta, que já registrou recorde de produção de celulose em 2022, passará pela reforma de sete difusores, sem comprometer suas operações, nem capacidade produtiva

A Valmet, uma das líderes globais em tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, será responsável pela maior reforma de difusores já realizada no setor de celulose. O projeto será executado na unidade industrial da Suzano em Mucuri, no sul da Bahia. 

Há anos, Valmet e Suzano mantêm uma parceria sólida, marcada pela busca contínua por eficiência e inovação. Agora, as empresas iniciam um novo marco em sua trajetória conjunta. A Valmet é a encarregada de restabelecer as condições mecânicas dos três difusores de lavagem de polpa marrom da linha I e dos quatro difusores do branqueamento. A iniciativa inclui a modernização de componentes, melhorias de processo e avanços em controle, com o objetivo de ampliar a performance dos equipamentos, assegurando confiabilidade e disponibilidade, além de garantir a eficiência de lavagem no branqueamento e otimizar o desempenho geral da fábrica.

Haverá sinergia entre diferentes frentes de trabalho dentro da Valmet, abrangendo desde a fabricação mecânica de grandes componentes no Centro de Serviços de Araucária (PR), passando pela logística de transporte e movimentação de materiais, até a recuperação e montagem na planta de Mucuri com os especialistas de campo. 

“A solução foi construída de forma colaborativa por profissionais de diversas áreas da Valmet no Brasil e na Suécia, com o propósito de entregar à Suzano o melhor resultado possível. Este projeto é um grande exemplo de como o trabalho em equipe pode trazer diferentes perspectivas e gerar valor ao cliente”, destaca o engenheiro de Vendas da Valmet, Edemilson Teodoroski.

O modelo adotado para o projeto é o EPC (Engineering, Procurement and Construction), no qual a Valmet assume um escopo completo de fornecimento. Isso inclui a engenharia básica e detalhada, fornecimento de equipamentos principais e auxiliares, montagem mecânica, elétrica e de instrumentação, além da supervisão em campo, gerenciamento do projeto, comissionamento e start-up.

“Para esse desafio, realizaremos a reforma dos equipamentos de forma escalonada, viabilizando a execução da obra sem a necessidade de uma parada geral na fábrica. Para isso, faremos a intervenção in loco com a transferência de profissionais do workshop Valmet para atuação em Mucuri.
Nas instalações cedidas pela Suzano, serão reformadas cinco peneiras dos difusores, além da fabricação de uma peneira dupla nova no Centro de Serviços de Araucária”, detalha o gerente do projeto, Eduardo Mahfoud. 

Esse trabalho começou em abril de 2024, com a elaboração da proposta técnica. A assinatura do contrato e o desenvolvimento do plano de engenharia ocorreram no início de 2025. A conclusão total da reforma está prevista para abril de 2027. 

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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Casa do Adubo: referência nacional em insumos e soluções para o setor florestal

Rede de alcance nacional combina tradição, inovação e portfólio exclusivo para impulsionar a silvicultura brasileira

Referência em distribuição de insumos e suprimentos florestais no Brasil, a Casa do Adubo vem consolidando sua atuação como uma das maiores redes do setor, combinando 87 anos de história no agronegócio com uma operação altamente especializada para atender às demandas da silvicultura moderna.

Com um portfólio robusto e diversificado — que inclui diversas linhas e produtos comercializados com exclusividade — a empresa mantém parcerias estratégicas com líderes do mercado e investe continuamente em tecnologias de alta performance para aumentar a produtividade e a sustentabilidade das florestas plantadas.

No Show Florestal 2025, realizado em Mato Grosso do Sul, de 19 a 21/08, a Casa do Adubo apresentou ao público soluções que exemplificam esse posicionamento. Entre os destaques está a parceria com a Ralyza, que atua exclusivamente com a rede no canal de revendas e assina o fertilizante Mais Floresta — um mineral misto de alto desempenho, formulado com macro e micronutrientes aplicados via foliar. A tecnologia garante incremento produtivo, qualidade superior da madeira, redução da seca no ponteiro, maior lignificação, estruturação fisiológica e fortalecimento do crescimento florestal, estando disponível somente na rede Casa do Adubo.

Outro parceiro de peso é a Syngenta, que oferece soluções de referência para o manejo de plantas daninhas em florestas plantadas, como os herbicidas Touchdown e ZAPP WG 720. De ação sistêmica e alta performance, ambos contam com registro para aplicação aérea em cultivos de eucalipto e pinus, proporcionando eficiência e praticidade para operações de larga escala.

Entre as marcas próprias do grupo Nutrien — controlador da Casa do Adubo — a Loveland se destaca com seu portfólio de nutricionais e adjuvantes de alta performance. Um dos produtos mais reconhecidos é o Liberate, considerado o melhor antideriva do mercado por silvicultores e com eficiência comprovada em testes de túnel de vento. A tecnologia Leci-Tech Inside, baseada na lecitina de soja, garante compatibilidade da calda, padronização das gotas, redução de deriva, melhor deposição e penetração dos ativos, aumentando a eficácia das aplicações.

Estrutura e compromisso com o setor florestal

Com mais de 15 anos de atuação dedicada ao segmento florestal, a Casa do Adubo opera hoje com mais de 30 lojas e centros de distribuição estrategicamente posicionados em todas as regiões produtoras do país. Um Centro de Distribuição exclusivo para o segmento, localizado em Sete Lagoas (MG), reforça a agilidade logística e o atendimento técnico especializado.

A empresa conta com equipes comerciais e técnicas capacitadas, distribuídas de forma estratégica para oferecer atendimento consultivo e segmentado, apoiado por estrutura completa de pré-venda, venda e pós-venda, além de forte presença em campo.

Seu portfólio reúne soluções líderes de mercado em herbicidas, inseticidas, fungicidas, bactericidas, adjuvantes, biosoluções e fertilizantes especialmente desenvolvidos para florestas plantadas. Essa combinação de experiência, alcance e inovação faz da Casa do Adubo a marca mais lembrada pelos silvicultores quando o assunto é fornecimento de insumos e assistência técnica.

“Nosso compromisso é apoiar o silvicultor em todas as etapas: proteger, nutrir e cuidar dos plantios florestais com visão de longo prazo. Queremos contribuir com florestas cada vez mais produtivas e saudáveis, operações mais eficientes e resultados mais sólidos para o produtor”, afirma Marcelino Amaral Filho, gerente comercial de Florestas Brasil na Casa do Adubo. “Seguimos conectando inovação, tradição e presença de campo para impulsionar o avanço sustentável da silvicultura brasileira”, destaca.

Sobre a Casa do Adubo

Fundada em 1937, a Casa do Adubo conta hoje com estrutura física em 10 estados, 40 equipes de vendas e mais de mil colaboradores – metade deles trabalhando diretamente no campo, ao lado dos produtores. A rede atende anualmente mais de 60 mil clientes, oferecendo grande diversidade de produtos – mais de 10 mil itens disponíveis no catálogo – e um amplo leque de serviços de suporte e conveniência. No segmento florestal, a Casa do Adubo combina tradição e inovação para contribuir com o crescimento sustentável das florestas plantadas em todo o país.

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Exclusiva – Última chamada: participe do futuro do mercado de carbono florestal

Garanta sua vaga no Forest Carbon Brasil e debata regulamentação, COP 30 e inovações com especialistas que estão na vanguarda do setor

Contagem regressiva para o 2º Forest Carbon Brasil, que acontece já na próxima semana, no dia 27 de agosto. Considerado um dos eventos mais esperados do ano para quem atua ou se interessa pelo mercado de carbono florestal, o encontro 100% online promete ser uma imersão nos principais debates sobre sustentabilidade e a nova economia, oferecendo a oportunidade de participar e fazer networking com os principais especialistas do setor.

O evento é uma oportunidade imperdível para debater a pauta climática e a evolução dos mercados de carbono, em um momento crucial para o setor no Brasil e no mundo. A programação foi cuidadosamente elaborada para oferecer uma visão abrangente e detalhada sobre o tema. Inscrições aqui.

O 2º Congresso Internacional sobre Mercado de Carbono acontece com transmissão ao vivo no dia 27/08, com início às 08h. O link da transmissão será enviado aos participantes cadastrados no dia do evento. Com programação robusta, alinhada com os principais temas do setor, em um cenário global onde a urgência climática exige ações concretas, o evento reúne especialistas, investidores e tomadores de decisão para moldar o futuro.

O Forest Carbon Brasil é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações, em parceria com a Aperam Bioenergia, ForesToken e organização técnica de Marcelo Schmid, sócio diretor do Grupo Index, e mídia oficial Mais Floresta.

“Quero agradecer desde já, imensamente a cada um de vocês – nossos palestrantes, parceiros e, claro, a todos os participantes – por dedicarem seu tempo e conhecimento a este evento. O mercado de carbono florestal está em um momento crucial, e os debates que teremos hoje são essenciais para moldar o caminho que seguiremos. Que esta seja uma jornada de troca de ideias, aprendizado e, acima de tudo, inspiração para construirmos um futuro mais verde e sustentável juntos. Que tenhamos um excelente evento!”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e do portal Mais Floresta.

Programação

Confira os palestrantes e principais temas a serem abordados durante o congresso. Para mais detalhes, acesse o site oficial https://forestcarbon.com.br/.

Manhã – 08h

  • Palestra de Abertura: Regulamentação Global e COP 30: A Pauta Florestal em Belém

Palestrante: Rodrigo Lima, Sócio-diretor da Agroicone.

  • Palestra 2: Mercados de Carbono: do voluntário ao regulado – tendências e riscos

Palestrante: Geisa Príncipe, diretora da Ecolance

  • Palestra 3: O Mercado Regulado Brasileiro (Lei 15.042 de 2024): Regulamentação e Primeiros Passos

Palestrante: Ronaldo Seroa da Motta – UFRJ

  • Palestra 4: Projetos Florestais no SBCE: Geração de Créditos e Mecanismos de Transição

Palestrante: Marcelo Theoto Rocha – Sócio fundador da Fábrica Ethica Brasil – Consultoria em sustentabilidade

Tarde – 14h

  • Palestra 5: REDD+ em 2025: Integridade, Novas Metodologias e Avaliações por Agências de Rating

Palestrante: Murilo Granemann – CEO da Manoa REDD+

  • Palestra 6: Biochar e Tecnologias de Remoção de Carbono: Novas Fronteiras Florestais

Palestrante: Benone Braga, Aperam

  • Palestra 7: As empresas de base florestal e o mercado de carbono

Palestrante: Marcelo Schmid, Diretor do Grupo Index

Inscrições – Descontos exclusivos!

Faça parte do evento que está moldando o futuro do mercado de carbono florestal no Brasil com uma vantagem especial. Foram liberados vouchers com descontos exclusivos para o 2º Forest Carbon Brasil com um preço diferenciado. Mas atenção, esta é uma oferta por tempo limitado!

Inscrições aqui.

Para mais informações acesse https://forestcarbon.com.br/, envie e-mail para paulo@paulocardosocom.com.br, ou mensagem para o Whatsapp (67) 9227-8719.

Confira como foi a primeira edição do Forest Carbon Brasil no canal oficial no Youtube: https://www.youtube.com/@ForestCarbonBrasil.

Escrito por: redação Mais Floresta. 

 

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MS lidera expansão da celulose e projeta 25 mil novas vagas até 2028

Grandes investimentos de Arauco, Bracell, Suzano e Eldorado reforçam o Estado como polo estratégico da indústria florestal

Mato Grosso do Sul consolida sua posição como um dos principais polos da indústria de celulose no Brasil. Até 2028, o Estado deverá criar cerca de 25 mil novos postos de trabalho para atender à expansão de gigantes como Arauco, Bracell, Suzano e Eldorado, segundo estimativa da Federação das Indústrias de MS (Fiems).

O “Vale da Celulose” já abriga duas linhas de produção da Suzano e uma da Eldorado em Três Lagoas, além de outra unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo. A nova fase de crescimento inclui a instalação da fábrica da Arauco em Inocência e da Bracell em Bataguassu, com investimentos bilionários e impacto direto na economia regional.

O Projeto Sucuriú, da Arauco, receberá R$ 28,3 bilhões e terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas anuais. Serão 14 mil empregos temporários no pico da construção e 6 mil permanentes na operação. Em Bataguassu, a Bracell investirá R$ 16 bilhões, com previsão de gerar 12 mil vagas temporárias e 2 mil definitivas.

A demanda por mão de obra qualificada impulsiona programas de capacitação em parceria com Senai, Senac, Sebrae, Famasul e Senar. Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a articulação entre empresas, governo e instituições de ensino é estratégica para garantir que os empregos sejam preenchidos por trabalhadores do próprio Estado.

Segundo o diretor-executivo da Reflore-MS, Dito Mario, a expansão representa oportunidade única para diversificar a base econômica e ampliar a geração de renda. “Com união de esforços, poderemos transformar a demanda do setor em um motor de desenvolvimento para todo o Mato Grosso do Sul”, afirma.

O movimento coloca o Estado em posição de destaque não apenas na produção de celulose, mas também na atração de novos negócios, fortalecendo a logística e a infraestrutura industrial na região Centro-Oeste.

Informações: A Crítica.

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MS sente impacto da disputa nacional por mão de obra para fábricas de celulose

Arauco e Bracell preveem em MS 26 mil postos de trabalho; já no RS serão mais 12 mil abertas no setor até 2028

Se por aqui encontrar profissionais já era complicado, com a expansão da celulose no Brasil, Mato Grosso do Sul tem um desafio ainda maior no caminho de consolidar a instalação de megafábricas de papel e celulose. A estimativa é que só os novos projetos da Arauco, CMPC e Bracell vão abrir 38 mil postos de trabalho no pico da construção e 13 mil vagas fixas durante a operação até 2028.

Fora do chamado “Vale da Celulose” sul-mato-grossense, o movimento também é intenso. No Rio Grande do Sul, a chilena CMPC ergue uma fábrica de R$ 27 bilhões em Barra do Ribeiro, que deve gerar 12 mil empregos durante a construção e manter cerca de 5 mil postos fixos depois de inaugurada.

Com chegada de grandes da construção, desafio é encontrar mão de obra na Capital
MS vai “caçar” inscritos no CadÚnico para incluir no mercado de trabalho
Mato Grosso do Sul já tem esbarrado em um problema antigo no Estado: a falta de mão de obra qualificada. Segundo estimativa da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), o setor tem 25 mil vagas abertas.

Grandes empresas como Suzano, Arauco, Bracell e Eldorado têm apostado bilhões no chamado “Vale da Celulose”, atraídas pela localização estratégica. Atualmente, Mato Grosso do Sul tem duas linhas de produção da Suzano em Três Lagoas, onde também existe uma unidade da Eldorado Brasil. Ribas do Rio Pardo tem outra fábrica da Suzano.

Além disso, a Arauco e a Bracell já planejam instalar novas unidades em Inocência e Bataguassu, respectivamente. Juntas, necessitam de 26 mil funcionários no pico da obra.

Em junho, a Fiems, o governador Eduardo Riedel e deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se reuniram para tratar sobre a mão de obra. Na ocasião, foi apresentado o programa Inclusão Produtiva – Ascende Brasil, que objetiva suprir esse problema.

Não é de hoje que o Campo Grande News noticia sobre esse cenário. O diretor-executivo da Reflore-MS (Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas), Dito Mario, afirma que o problema existe e é necessário unir esforços para tentar mudar a situação.

“A falta de mão de obra qualificada existe e, para solucioná-la, é necessário um esforço coletivo, não apenas das empresas, mas também do governo. Já sabemos que existem diversas iniciativas para qualificar trabalhadores, algumas promovidas pelo Sistema S, outras pelo governo e também pelas próprias empresas”, pontuou.

Ainda de acordo com ele, a demanda é a longo prazo. “Somente com a união dessas forças essa carência poderá ser suprida. Trata-se de uma demanda de longo prazo, já que o setor envolve diversas operações”, completou.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, defende que seja possível conciliar o pagamento de benefícios sociais com salários, durante um período, para que pessoas ingressem no mercado formal. Segundo ele, a medida seria uma alternativa para facilitar a contratação de mão de obra pelo setor.

Gráfico mostra necessidade de funcionários no pico de cada obra e a estimativa da população que o município tem (Arte: Lennon Almeida)

Necessidade – A Arauco, que tem o Projeto Sucuriú, vai precisar de 14 mil funcionários no pico da obra e quando for concluída, pretende empregar 6 mil trabalhadores entre florestal, operacional e do setor de logística.

Esse é o maior investimento da empresa. O projeto total é estimado em R$ 28,3 bilhões, com capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas ao ano.

A necessidade de funcionários é maior do que a população de Inocência, que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi estimada em 8,4 mil pessoas em 2022. Após a ativação da fábrica, a projeção é de que a população aumente para entre 12 mil e 14 mil pessoas.

Com uma demanda tão grande por trabalhadores, a empresa buscou apoio do Senai para qualificar pessoal para a indústria e se associou à Famasul e Senar para preparar quem trabalha com o cultivo do eucalipto.

A fábrica irá criar alojamento para os trabalhadores da obra fora do perímetro urbano, com estrutura própria de serviços de saúde, para evitar impacto muito grande no município.

No caso da Bracell, está prevista a geração de até 12 mil empregos diretos e indiretos no pico da obra. Após o início da operação, a estimativa é de 2 mil postos de trabalho, entre colaboradores próprios e terceirizados. O investimento será de R$ 16 bilhões. De acordo com o IBGE, em 2022, a população em Bataguassu era de 23 mil pessoas.

“Para suprir a demanda por mão de obra qualificada, a empresa mantém investimentos constantes em capacitação, em parceria com instituições do Sistema S, como Senac, Senai e Sebrae. Um exemplo recente é o curso técnico inédito para formação de mecânicos florestais, realizado em Bataguassu, que reuniu cerca de 25 alunos — incluindo mulheres — e reforça o compromisso com a inclusão e o desenvolvimento profissional na região”, informou a Bracell ao Campo Grande News.

A MS Florestal, empresa responsável pelas operações florestais do Grupo RGE no Brasil, do qual a Bracell faz parte, já alcançou neste ano a marca de mais de mil colaboradores contratados no Estado. Ao todo, são 2.200 profissionais atuando desde o plantio do eucalipto até a manutenção das florestas.

Informações: Campo Grande News.

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