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Inscrições abertas para operador de máquinas trainee em Água Clara (MS)

Pela primeira vez, MS Florestal fomenta programa que tem como diferencial a contratação garantida

Em um movimento inédito dentro da companhia, a MS Florestal está abrindo vagas para Operador(a) de Máquina Florestal Trainee, em Água Clara (MS). Diferente dos modelos tradicionais de capacitação, o programa garante contratação imediata em regime CLT, oferecendo estabilidade, formação técnica completa e oportunidades reais de crescimento dentro da companhia. 

A iniciativa busca formar novos profissionais para atuar nas operações de colheita florestal, unindo capacitação teórica e prática em um ambiente que estimula o aprendizado contínuo.

“Buscamos candidatos com Ensino Fundamental completo, disponibilidade para atuar em campo e realizar viagens, além de interesse em se desenvolver na área florestal”, explica Helen Branicio, coordenadora de Recrutamento e Seleção da MS Florestal. “A proposta reforça nosso compromisso com a valorização de talentos locais e com o desenvolvimento socioeconômico da região.”

Quem apoia na condução do processo seletivo é a empresa Evoluir RH e podem participar candidatos com Ensino Fundamental completo e CNH categoria B ou superior. É necessário ter disponibilidade para mudança, turnos, escala e viagens. Experiência com tratores, esteiras ou outras máquinas agrícolas e vivência em campo são diferenciais, mas não eliminatórios.

O programa garante formação profissional completaacompanhamento técnico e benefícios compatíveis com o mercadoComo o foco é o fortalecimento do emprego local, não haverá alojamento, sendo prioridade a contratação de profissionais que já residem em Água Clara.

As inscrições podem ser feitas de 13 a 25 de outubro, pelo link https://bit.ly/operadormaqflorestaltraineems_ac ou pelo WhatsApp (67) 98465-7734. Nos dias 21 e 22 de outubro, a MS Florestal também realiza uma ação presencial de inscrição em Água Clara.

Segundo Durval Nascimento Bento, supervisor de Treinamento da MS Florestal, a parceria entre as equipes será essencial para garantir um processo mais eficiente e alinhado às demandas do campo. “A colaboração entre os times da Evoluir e MS Florestal vai permitir uma seleção mais assertiva, alinhando perfis técnicos e comportamentais às necessidades da colheita florestal. Essa sinergia garante maior engajamento dos participantes, acelera o desenvolvimento das habilidades práticas refletindo diretamente na qualidade do trabalho entregue”, destaca.

Serviço

Programa Operador(a) de Máquina Florestal Trainee – MS Florestal

·      Inscrições: 13 a 25 de outubro

·      Link: https://bit.ly/operadormaqflorestaltraineems_ac

·      WhatsApp: (67) 98465-7734

·      Ação presencial: 21 e 22 de outubro, em Água Clara (MS)

·      Requisitos: Ensino Fundamental completo, CNH B ou superior e disponibilidade para turnos e viagens

·      Diferenciais: Experiência com máquinas e vivência de campo

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Mais informações: www.msflorestal.com

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De jovem aprendiz à liderança em P&D: uma trajetória de 34 anos na Bracell

A trajetória de Leandro de Jesus Moreira reforça o setor de celulose como um case sólido de desenvolvimento profissional

A história profissional de Leandro de Jesus Moreira se confunde com a própria evolução da Bracell. Aos 17 anos, ele iniciou sua trajetória na empresa como aprendiz, motivado pelo sonho de trabalhar em um laboratório, um interesse que nasceu ainda nas aulas de ciências e química na escola. Antes disso, já conciliava os estudos noturnos com o trabalho como auxiliar de mecânico, experiência que moldou sua disciplina e senso de responsabilidade. 

Na Bracell, começou desempenhando funções administrativas no laboratório, mas sua curiosidade e dedicação logo chamaram a atenção da liderança. “Sempre que podia, observava os técnicos e estudava os procedimentos”, relembra. O esforço foi recompensado com a oportunidade de atuar diretamente nas análises, conquistando a vaga de técnico de laboratório em tempo integral. “Ali começou, de fato, minha trajetória na empresa, que se confunde com minha formação como profissional e como pessoa”, destaca. 

Desde então, o desenvolvimento se tornou uma constante. Ao longo de 34 anos, Leandro passou por todas as etapas da carreira técnica até assumir a posição de coordenador do laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Um dos marcos mais significativos, segundo ele, foi a criação da área de P&D, da qual participou desde o início. “Pude ajudar a estruturar processos, implementar metodologias e ampliar as capacidades analíticas da área, contribuindo diretamente para a evolução do controle de qualidade e das soluções inovadoras que entregamos hoje”. 

A trajetória foi impulsionada por um ambiente que estimula o aprendizado contínuo. A empresa apoiou sua formação acadêmica desde a graduação em Química até o mestrado em tecnologia de fabricação de celulose e papel, custeando 50% dos estudos. Ele também participou da primeira turma da pós-graduação in company em Tecnologia de Celulose e Papel e, mais recentemente, concluiu o programa de liderança Lidera Bracell, voltado ao desenvolvimento de gestores. “Esses investimentos demonstram o quanto a empresa valoriza a formação contínua – e como acredita no protagonismo de cada colaborador”, destaca. 

Leandro de Jesus Moreira, coordenador do laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Bracell. (Foto: Divulgação)

Com o tempo, vieram novas responsabilidades e a consolidação de competências fundamentais para sua evolução: resiliência, senso de responsabilidade, atenção aos detalhes, adaptabilidade e, acima de tudo, paixão pelo que faz. “A Bracell valoriza a vontade de crescer e abre portas para muitas oportunidades na companhia”, afirma. 

Mais do que a ascensão profissional, o que sustenta sua permanência na empresa por mais de três décadas é a identificação com a cultura organizacional. “A Bracell valoriza o diálogo, o respeito e a confiança mútua. Construí uma relação sólida com minha liderança, que sempre reconheceu minhas contribuições e me incentivou a inovar”, relata. Os valores que orientam a companhia – os 5C’s (Comunidade, Clima, Cliente, Companhia e País [associado ao C pelo inglês country]) – segundo ele, estão presentes no cotidiano e ajudam a dar propósito às entregas de cada colaborador. 

Quando olha para o setor de celulose, Leandro enxerga um campo fértil para quem busca propósito e inovação. “É um setor que alia tradição e tecnologia. No caso da Bracell, há um ambiente de alta performance e investimento contínuo em sustentabilidade. Para os jovens talentos, é um excelente caminho para desenvolver-se e contribuir com algo maior”, observa. 

Ao revisitar sua trajetória, ele se orgulha da persistência e da capacidade de superar desafios, entre eles, a conciliação de trabalho e estudos por mais de duas décadas. “Cada conquista veio com esforço, e hoje olhar para trás e ver a transformação que vivi me dá orgulho. Especialmente por saber que contribuo para projetos que fazem a diferença”. 

“A Bracell valoriza a vontade de crescer e abre portas para muitas oportunidades na companhia”, destacou Leandro de Jesus Moreira. (Foto: Divulgação)

Para o futuro, seus planos estão voltados a retribuir o que aprendeu: “Quero continuar aprendendo, liderando com propósito e formando novos talentos. Acredito que o conhecimento só tem valor quando é compartilhado”. 

E é com esse espírito de aprendizado contínuo que ele também projeta o futuro da indústria. “Vejo o setor cada vez mais estratégico para uma economia de baixo carbono. O P&D tem papel central na busca por soluções inovadoras e sustentáveis. O futuro exige inovação com responsabilidade – e é exatamente isso que buscamos entregar todos os dias aqui”. 

Informações: Portal Celulose.

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Silvicultura em alta: cultivo de árvores nativas do Brasil mira na demanda por madeiras tropicais

Programa de pesquisas para desenvolver o cultivo de árvores recebe investimento inédito do BNDES que pode mudar setor

A relação entre o compositor, cantor e multi-instrumentista carioca George Israel — astro da banda Kid Abelha — e seu cavaquinho começa na floresta. Ela não só inspira suas letras e acordes, mas fornece as madeiras nobres de que é feito o instrumento: jacarandá-da-bahia, louro-pardo e mogno-africano. As duas últimas vêm de uma área da Symbiosis, empresa que cultiva árvores brasileiras numa região de Mata Atlântica em Porto Seguro (BA), da qual o músico é sócio.

— Plantar essas árvores é um reflexo da dor do desmatamento, um ato de generosidade na reaproximação entre homem e natureza, junto ao atrativo do carbono — ele diz.

As mudanças climáticas e a crescente demanda por madeira tropical que não seja de desmatamento reforçam a silvicultura de espécies nativas (SEN) como um negócio atraente e um incentivo para recuperar matas degradadas. Após receber um investimento da Apple, parte da estratégia de descarbonização da big tech, a Symbiosis alcançou 5 mil hectares de cultivo, avançou em pesquisas para tornar as plantas mais produtivas e já prospecta mercados especiais que valorizam as características exclusivas da madeira nativa.

George Israel é só cio da Symbiosis, empresa que cultiva árvores brasileiras numa região de Mata Atlântica em Porto Seguro — Foto: Divulgação
George Israel é só cio da Symbiosis, empresa que cultiva árvores brasileiras numa região de Mata Atlântica em Porto Seguro — Foto: Divulgação

A estratégia é dar às suas árvores padrão similar ao do pinus e do eucalipto, espécies asiáticas de crescimento rápido incentivadas no Brasil na década de 1960 em manejos para indústrias como a de papel e celulose. Sem a mesma atenção, tipos nobres brasileiros viraram alvo do extrativismo predatório que ainda ameaça biomas como a Floresta Amazônica.

A Symbiosis produz a partir de 12 espécies selecionadas conforme rapidez de crescimento, produtividade e valor da madeira, além de manter outras 40 variedades de árvores brasileiras em suas áreas de restauração ecológica. Nesse modelo, que pode inspirar projetos na Amazônia, as árvores são exploradas em diferentes ciclos de colheita, mantendo o equilíbrio produtivo, sem corte raso de toda a vegetação. No ano que vem, a empresa abre sua serraria para a primeira colheita comercial, de olho no mercado premium da construção civil e na exportação.

Em maio, o BNDES liberou R$ 77 milhões para a Symbiosis investir nos plantios de árvores nativas na Mata Atlântica, em Porto Seguro, na Bahia em operação inédita que movimentou o mercado. — Foto: Divulgação
Em maio, o BNDES liberou R$ 77 milhões para a Symbiosis investir nos plantios de árvores nativas na Mata Atlântica, em Porto Seguro, na Bahia em operação inédita que movimentou o mercado. — Foto: Divulgação

— O carbono (capturado da atmosfera e estocado na natureza) é um meio de atrair capital e viabilizar o objetivo principal, a produção de madeira — diz o diretor financeiro da Symbiosis, Alan Batista.

Nova fronteira

A SEN constitui uma nova fronteira da economia em áreas já desmatadas. Dados do Ministério da Agricultura indicam que há cerca de 100 milhões de hectares com diferentes níveis de degradação no país — um potencial econômico de até US$ 141 bilhões até 2050, segundo estudo da Orbitas. Só plantios de madeira tropical poderiam faturar US$ 10 bilhões por ano nessas áreas, a contar pela demanda global. Hoje, o Brasil representa 3% do mercado mundial, mas principalmente com o corte criminoso em floresta natural na Amazônia.

Em maio, o BNDES liberou R$ 77 milhões para a Symbiosis investir no plantio de árvores nativas na Mata Atlântica, em operação inédita. Logo depois, foram destinados quase R$ 187 milhões à re.green para restauração de 15 mil hectares na Bahia e no Maranhão. A empresa acaba de ser indicada ao prêmio Earthshot, o “Oscar da sustentabilidade”, promovido por William, o príncipe Gales. O Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), iniciativa do governo brasileiro, também concorre.

Em setembro, foi criado o BNDES Florestas Inovação, com R$ 25 milhões oriundos do lucro do banco para alavancar o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN), liderado pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Ele havia começado com US$ 2,5 milhões do Bezos Earth Fund, veículo filantrópico para o clima do bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon. No momento, as ações abrangem pesquisas em Rondônia e na Bahia para melhoramento genético e manejo de espécies de madeira. Com os recursos não reembolsáveis do BNDES, o programa multiplicará por dez a estrutura de pesquisa para impulsionar plantios comerciais de árvores de alto desempenho e produtividade da madeira.

Estudos apontam que 1,7 milhão de hectares seria suficiente para suprir a alta demanda por madeira tropical, com potencial de capturar 20 milhões de toneladas de CO₂. Isso exigiria investimento total de R$ 42,5 bilhões a R$ 68 bilhões. O retorno estimado é de US$ 2,39 para cada dólar aplicado em pesquisa no setor.

— Queremos atingir grande escala a ponto de competir no mercado de madeira, recuperar áreas degradadas e somar esforços na descarbonização da economia — diz Miguel Calmon, colíder da força-tarefa sobre o tema na coalizão.

O Nature Investment Lab, iniciativa colaborativa liderada pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS), desenvolve um instrumento garantidor de R$ 2 bilhões para destravar recursos do Fundo Clima para empresas de restauração florestal no BNDES. As demandas do setor em análise pelo banco chegam a R$ 3 bilhões.

— A silvicultura de espécies nativas representa um salto qualitativo na economia da floresta em pé. O apoio a empresas que combinam restauração, manejo legal de madeira e créditos de carbono mostra que é possível crescer preservando — diz Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Informações: O Globo.

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Sozinho, homem plantou 40 milhões de árvores e criou uma floresta

Com um sonho esse homem transformou terra árida em uma floresta maior que o Central Park em Nova York — apenas com suas mãos e persistência

No coração da região de Assam, no nordeste da Índia, um homem simples provou que a determinação pode florescer até nos terrenos mais áridos, literalmente. Jadav “Molai” Payeng, agricultor nascido em 1963, passou mais de 40 anos plantando árvores todos os dias. O resultado? Uma floresta inteira, de 550 hectares, criada por um único ser humano. Assista ao vídeo.

Para se ter ideia da dimensão, a chamada Molai Forest ultrapassa o tamanho do Central Park, em Nova York. São mais de 770 campos de futebol cobertos por árvores nativas, vida selvagem e um ecossistema que nasceu da persistência solitária de Payeng, sem ajuda do governo, de ONGs ou de qualquer financiamento.

A história começou em 1979, quando uma enchente deixou dezenas de cobras mortas ao sol, numa extensão de areia desprotegida às margens do rio Brahmaputra. Payeng ainda era um adolescente, mas aquela cena foi o que bastou para acender uma decisão que guiaria sua vida inteira: ele iria plantar árvores para impedir que aquilo se repetisse.

Sem qualquer formação técnica, ele começou com bambus, por crescerem rápido e ajudarem a conter a erosão. Aos poucos, vieram árvores maiores, espécies nativas, sementes recolhidas à mão, baldes de água carregados sob o sol, mudas protegidas do gado. O que parecia loucura virou bosque. O bosque virou floresta.Play Video

Durante anos, ninguém soube da existência da floresta. Ela foi crescendo silenciosamente, enquanto Payeng mantinha sua rotina de agricultor e reflorestador anônimo. Foi só nos anos 2000 que jornalistas locais descobriram a história, e ela se espalhou pelo mundo.

Floresta sendo reconhecida mundialmente

Hoje Jadev Payeng é conhecido como o “Homem-Floresta” da Índia. Em 2012, foi oficialmente homenageado pelo governo indiano. Três anos depois, foi a vez da ONU reconhecer seu impacto ambiental. Documentários da BBC e da National Geographic contaram sua história — que ultrapassou fronteiras e passou a inspirar ações comunitárias de reflorestamento na África, América Latina e até em escolas ao redor do mundo.

A floresta de Molai não é só uma conquista pessoal, é uma resposta concreta ao desmatamento e à crise climática. Mais do que plantar árvores, Payeng plantou uma ideia poderosa: a de que um só ser humano pode, sim, mudar a paisagem do planeta.

Informações: Metrópoles.

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BNDES aprova R$ 250 milhões para a Suzano restaurar 24 mil hectares de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia

Maior projeto do Fundo Clima para florestas nativas, iniciativa viabilizará a recuperação de áreas degradadas em SP, ES, BA, MA, PA e MS

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 250 milhões à Suzano. Os recursos serão destinados à restauração ecológica de 24.304 hectares de áreas degradadas em regiões de preservação permanente e de reserva legal nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.

Trata-se do maior volume de recursos já aprovados com recursos do Fundo Clima para a recuperação de mata nativa degradada no Brasil. O termo de aprovação do financiamento foi entregue nesta sexta-feira, 10, pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, à vice-presidente executiva de Sustentabilidade, Comunicação e Marca da Suzano, Malu Paiva, durante o evento BNDES Florestas do Brasil por Todo o Planeta, realizado no teatro do BNDES, no Centro do Rio.

A restauração ecológica é um processo que visa à recuperação da funcionalidade e da biodiversidade de ecossistemas transformados por atividades humanas, o que inclui terras desprovidas de vegetação nativa desenvolvida, ou em estágio de conservação inadequado para a sustentabilidade da biodiversidade local. 

“O BNDES tem articulado e impulsionado a restauração florestal como ferramenta crucial para combater a crise climática, reduzir emissões de gases de efeito estufa e promover o desenvolvimento sustentável, que é uma prioridade do governo do presidente Lula”, ressaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, Mercadante, Malu Paiva, a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, e o diretor de Planejamento do Banco, Nelson Barbosa
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, Mercadante, Malu Paiva, a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, e o diretor de Planejamento do Banco, Nelson BarbosaFoto: André Telles/BNDES

As ações a serem implementadas pelo projeto contribuirão para a regularização ambiental de mais de 1000 imóveis rurais, distribuídos em seis estados: São Paulo, Bahia Espírito Santo, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul. O projeto impulsiona um modelo de negócios emblemático no setor de florestas, tendo uma empresa de grande porte atuando como vetor de reflorestamento com espécies nativas para seus fornecedores, fortalecendo a cadeia produtiva e servindo de modelo para o setor e outras atividades econômicas.

Da área total a ser restaurada, 60% correspondem a imóveis de terceiros, parceiros da Suzano. A parceria entre o BNDES e a companhia contribuirá para a disseminação de boas práticas pela capacitação de proprietários e trabalhadores rurais das áreas arrendadas e adjacências em técnicas de restauração, além da geração de empregos diretos e indiretos durante as etapas de plantio, manutenção e monitoramento e na cadeia produtiva de insumos.

“O apoio do BNDES ao nosso programa de restauração reforça a importância de parcerias entre o setor público e privado para ampliar o alcance das soluções baseadas na natureza”, afirma Malu Paiva. “Esse financiamento contribuirá diretamente para o avanço de algumas metas assumidas pela Suzano, como conectar 500 mil hectares de vegetação nativa até 2030”.

Além da regularização ambiental das propriedades, a restauração das áreas degradadas proporcionará importantes serviços ecossistêmicos para as regiões, incluindo a recuperação da vegetação nativa, a redução de áreas com processos erosivos, a proteção de nascentes e recursos hídricos, o incremento da biodiversidade, a criação ou o restabelecimento de corredores ecológicos e a captura e fixação de carbono. Esses benefícios, além de estarem alinhados aos compromissos assumidos pela Suzano, contribuem com metas nacionais e internacionais de mitigação das mudanças climáticas. O processo de escolha das áreas onde ocorrerá a restauração leva em consideração a formação de corredores ecológicos e sua conexão com Unidades de Conservação. 

O projeto prevê a utilização de metodologias diversas e adaptativas, combinando técnicas inovadoras, como semeadura com drones, com práticas consolidadas de restauração ambiental. A recuperação ocorrerá em áreas de solo exposto, pasto, vegetação secundária (área em processo natural de regeneração da vegetação nativa após supressão total ou parcial da vegetação original) e agricultura. Conforme o estágio de degradação, serão utilizadas as metodologias mais adequadas a cada caso, tais como remoção e controle de espécies exóticas, plantio de faixas de vegetação nativa, plantio total de mudas, isolamento da área ou semeadura direta.

Além das ações no campo, a Suzano investirá em pesquisa florestal e inovação, a fim de aumentar a produtividade e a resiliência das florestas plantadas, além de fortalecer a cadeia produtiva da restauração florestal. Ao final do projeto, estima-se que a vegetação das áreas restauradas capture da atmosfera aproximadamente 228 mil toneladas de COequivalente por ano.

O evento BNDES Florestas do Brasil por Todo o Planeta reuniu agentes públicos e privados para discutir o papel da restauração e da bioeconomia no desenvolvimento do país — e foi palco do lançamento da plataforma BNDES Florestas que organizará e dará visibilidade às iniciativas do Banco no setor.

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Expedição Silvicultura passará pelo Estado de São Paulo em outubro

A Expedição Silvicultura é uma ação inédita de levantamento e análise de dados sobre as condições, os desafios e as perspectivas da silvicultura nacional. Coordenada pela Canopy, em parceria com a Embrapa Florestas e a Paulo Cardoso Comunicações, a iniciativa será realizada entre os meses de setembro e novembro de 2025, com passagem por 14 estados.

Nos períodos de 18 a 23 de outubro, a Expedição percorrerá trechos no Estado de São Paulo, incluindo áreas de atuação de empresas associadas à Florestar. O roteiro contempla registros de campo para validação do mapeamento realizado pela Canopy, visitas técnicas, entrevistas e a realização de eventos regionais para apresentar os resultados, compartilhar inovações tecnológicas e divulgar pesquisas voltadas à produtividade florestal.

Durante esse período, os veículos da Expedição circularão devidamente identificados. Qualquer dado coletado será utilizado exclusivamente de forma agregada, sem qualquer identificação individualizada de empresas ou áreas.

Não é necessária nenhuma ação por parte das empresas associadas. Caso alguma empresa queira obter mais informações ou manifestar alguma consideração, deve entrar em contato pelo email: expedicao@canopyrss.tech. A Expedição Silvicultura conta com o apoio de mais de 40 entidades do setor florestal.

Evento em Botucatu

O evento regional da Expedição Silvicultura no Estado de São Paulo será realizado em Botucatu, no dia 22 de outubro de 2025, das 13h às 18:40, no Auditório Prof. Paulo Rodolfo Leopoldo (Av. Universitária, nº 3780, Fazenda Experimental Lageado, Botucatu/SP).

O evento em Botucatu contará com:

– Palestra técnica sobre o levantamento realizado em São Paulo;
– Painel com representantes do setor e do governo estadual, abordando políticas públicas e oportunidades para a silvicultura no estado;
– Apresentações de inovações científicas e tecnológicas voltadas ao setor florestal;
– Momento de networking e rodada de negócios para fomentar parcerias e novas oportunidades.

As inscrições são gratuitas, mas as vagas, limitadas. Inscreva-se em: https://expedicaosilvicultura.com.br/

Informações: Florestar-SP.

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Fogo Zero: como a união do setor florestal se tornou referência em prevenção em MS

Campanha coordenada pela Reflore/MS reúne empresas, instituições e comunidades em uma grande frente de prevenção e conscientização

Os incêndios florestais estão entre as maiores ameaças ambientais e econômicas de Mato Grosso do Sul. A cada ano, o fogo coloca em risco vidas humanas, propriedades rurais, áreas de preservação e vastas extensões de florestas plantadas, que sustentam milhares de empregos e movimentam a economia do Estado. Diante desse cenário, o setor florestal tem atuado de forma integrada para prevenir e combater as queimadas, com resultados cada vez mais expressivos.

À frente dessa mobilização está a Reflore/MS — Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas — que, há 13 anos, coordena a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, uma das iniciativas mais consolidadas do país. Mais do que uma campanha de conscientização, o trabalho representa uma estratégia contínua de cooperação, tecnologia e educação ambiental — agora reconhecida oficialmente pelo Estado de Mato Grosso do Sul.

Cooperação e investimento – As ações da Reflore/MS começaram com a formação de um Grupo de Trabalho de Combate aos Incêndios, que permanece ativo até hoje, reunindo empresas associadas e parceiros institucionais em torno da prevenção. Entre as principais frentes estão palestras educacionais em escolas públicas, a instalação de torres de monitoramento em toda a região da Costa Leste e a cooperação entre empresas para o aluguel e aquisição de aeronaves, veículos especializados e maquinários pesados usados no combate ao fogo.

Além da estrutura física, as empresas associadas têm investido fortemente em tecnologia, equipamentos de proteção e capacitação de brigadistas, assegurando que os profissionais atuem com segurança, eficiência e preparo técnico. Boa parte desses brigadistas atua inclusive em áreas de terceiros, reforçando o caráter colaborativo da iniciativa e o compromisso com o bem comum.

Outro eixo essencial é o diálogo permanente com instituições parceiras, como DNIT, Energisa, Electra, Famasul e Senar/MS, para reduzir focos de incêndio às margens de rodovias, em linhas de transmissão elétrica e em propriedades rurais. Esse trabalho articulado evidencia a responsabilidade compartilhada entre o setor produtivo e os órgãos públicos na construção de um ambiente mais seguro e sustentável.

Educação e conscientização – No campo da comunicação, a campanha se desdobra em outdoors espalhados pelos polos florestais, spots em rádio e TV, entrevistas e distribuição de materiais informativos. Uma das mobilizações mais importantes ocorre no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), quando as empresas associadas realizam ações de panfletagem e conscientização em várias cidades do Estado, aproximando a comunidade do tema da prevenção.

De acordo com Dito Mário, diretor-executivo da Reflore/MS, o sucesso da campanha é fruto de uma união real entre as empresas e a sociedade. “A Campanha Fogo Zero é o símbolo da força coletiva do setor florestal. Cada empresa, cada colaborador e cada parceiro entende que prevenir é o melhor caminho. Não se trata apenas de proteger os plantios, mas de preservar vidas, comunidades e também a fauna e a flora, que são parte essencial da nossa sustentabilidade. Esse senso de responsabilidade compartilhada é o que garante resultados concretos ano após ano.”

Capacitação e segurança – A solidariedade entre as empresas associadas é um dos pilares da campanha. Muitos combates acontecem em propriedades vizinhas, fora da gestão direta das companhias florestais, num esforço conjunto para evitar que o fogo se alastre e cause danos maiores. Segundo a Reflore/MS, essa colaboração é essencial para proteger não apenas os plantios comerciais, mas todo o patrimônio ambiental e produtivo de Mato Grosso do Sul.

As ações de prevenção também incluem cursos de capacitação e treinamentos técnicos em parceria com o Senar/MS, que já formou mais de 2 mil profissionais desde 2021, além de programas de Sistema de Comando de Incidentes (SCI), voltados à coordenação eficiente das equipes em campo. Esses treinamentos reforçam a segurança dos brigadistas e reduzem o risco de acidentes durante os deslocamentos e operações, especialmente em áreas de difícil acesso ou próximas a rodovias.

Os investimentos contínuos em capacitação, deslocamento e infraestrutura mostram que a campanha vai muito além da sensibilização — é uma ação estruturada, com planejamento e custo elevado, assumido coletivamente pelas empresas do setor florestal, que entendem a prevenção como o melhor investimento possível.

Reconhecimento e legado – Todo esse trabalho coletivo e permanente resultou, em 2025, em um marco histórico: a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 127/2025, de autoria do deputado Pedrossian Neto (PSD), que inclui a Campanha Fogo Zero no Calendário Oficial de Eventos do Estado.
A medida é resultado direto da mobilização conduzida pela Reflore/MS, por meio do Grupo de Trabalho de Combate aos Incêndios, que há mais de uma década une empresas, instituições e sociedade civil em torno da causa.

Para Vanessa Bonfim, coordenadora do GT de Combate aos Incêndios da Reflore/MS, a aprovação da lei consolida o reconhecimento de um trabalho coletivo: “A inclusão da Campanha Fogo Zero no Calendário Oficial é um reconhecimento do esforço do setor florestal em mobilizar a sociedade contra os incêndios. Agora, teremos uma mobilização anual oficializada, que amplia o alcance das ações de prevenção, educação e conscientização, fortalecendo ainda mais a proteção das áreas de floresta e a segurança da população.”

O deputado Pedrossian Neto também destacou a relevância da iniciativa: “Nosso Estado tem um patrimônio ambiental muito grande. É essencial envolver todos os agentes sociais para combater as queimadas e fortalecer uma cultura permanente de prevenção.”

Prevenção como propósito – Com a sanção da lei, Mato Grosso do Sul dá um passo importante na consolidação de políticas públicas permanentes para o combate aos incêndios florestais, reconhecendo o papel estratégico do setor produtivo como parceiro da sustentabilidade.
Para 2026, a Reflore/MS já projeta novas ações, prometendo uma campanha ainda mais criativa, tecnológica e cooperativa, fortalecendo as estruturas de prevenção e o compromisso com um futuro mais seguro e sustentável.

A Campanha Fogo Zero reafirma o propósito do setor florestal em proteger vidas, florestas, fauna e comunidades, mostrando que prevenir é o caminho mais inteligente — e humano — para preservar.

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Pedra Fundamental do Instituto CMPC é lançada em Guaíba

A organização que atua como braço social da companhia terá um espaço multiuso completo para receber a comunidade

Em evento realizado na tarde desta segunda-feira (06), em Guaíba (RS), foi lançada oficialmente a Pedra Fundamental do Instituto CMPC. As obras da sede, localizada no bairro Alegria, estão previstas para iniciarem no mês de dezembro. Durante a cerimônia, ocorreu um momento simbólico com a plantação de uma muda de ipê-amarelo, árvore nativa da região e que fará parte do projeto arquitetônico.

Com conclusão prevista para 2027, a sede do Instituto CMPC será um espaço multiuso completo na cidade de Guaíba, oportunizando receber a comunidade local e onde serão desenvolvidas atividades voltadas aos pilares de educação e cultura.

Estiveram presentes diversas autoridades, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a vice-prefeita de Guaíba, Claudia Jardim, e o prefeito de Barra do Ribeiro, João Feijó. Os presentes foram recepcionados pelo corpo diretivo da CMPC, incluindo lideranças do Brasil e do Chile.

“Faremos a construção deste espaço porque nos sentimos parte desta comunidade. Temos a motivação de ser um fator fundamental para o desenvolvimento econômico de Guaíba e do Rio Grande do Sul, assim como nos inspira gerar oportunidades para o progresso de todos os seus habitantes”, comentou Francisco Ruiz-Tagle, CEO da CMPC.

“Aqui neste espaço, tão sonhado por nós ao longo dos últimos anos, não só as crianças e adolescentes, mas também seus familiares e amigos encontrarão acolhimento, lazer, aprendizado, arte, cultura e oportunidades para crescer e sonhar com um futuro melhor”, afirmou o diretor-geral de Celulose da CMPC no Brasil e presidente do Instituto CMPC, Antonio Lacerda.

“Somos muito orgulhosos no Rio Grande do Sul com a presença da CMPC. Além do maior investimento privado já anunciado na história do Estado, com a nova planta de celulose em Barra do Ribeiro, a empresa apresenta um compromisso social e o desejo de promover impacto profundo nas comunidades em que atua. Guaíba terá, no Instituto CMPC, um impulso para a transformação da vida dessas crianças e do seu entorno”, declarou Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul.

Atualmente, o instituto CMPC já realiza atividades gratuitas de contraturno escolar para estudantes da rede municipal de Guaíba. Além disso, a organização desenvolve o projeto Primeiras Letras, cujo propósito é fortalecer a educação, incentivar a leitura de crianças e jovens e valorizar a cultura nas escolas públicas. Entre as medidas estão a revitalização e entrega de seis bibliotecas de escolas da cidade.

Sobre a CMPC

A CMPC é uma empresa centenária do setor florestal que atua em três segmentos de negócio: celulose, itens de higiene pessoal (tissue) e embalagens. A companhia é uma representante da bioeconomia e possui suas operações alicerçadas na sustentabilidade e na economia circular. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC possui operações em sete estados. O grupo CMPC conta com mais de 25 mil colaboradores, 54 unidades produtivas distribuídas em nove países da América Latina e cerca de 24 mil clientes atendidos ao redor do mundo. Em 2023, conquistou a 1ª posição do ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global. Em 2024, foi apontada pela segunda vez consecutiva como a Empresa Florestal Mais Sustentável do Mundo pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade e, com o BioCMPC, de forma inédita no Brasil, a CMPC levantou o Prêmio PMI Awards de Projeto do Ano de Engenharia, Construção e Infraestrutura, o reconhecimento mais importante do setor em nível global. O CEO do Grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi eleito pela Council of the Americas o CEO do Ano (2023) em Sustentabilidade.  Em 2024, Ruiz-Tagle recebeu o título de CEO do Ano pela Fastmarkets Forest Products PPI Awards, que também elegeu a CMPC como líder mundial em Sustentabilidade. Outras informações estão no site:   https://cmpcbrasil.com.br/

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA: 

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Arauco homenageia Mato Grosso do Sul e Inocência em evento no Projeto Sucuriú

Criação do padrão Sertanejo, inspirado nas paisagens rurais do Estado, marcou a celebração dos 48 anos de Mato Grosso do Sul e o avanço do maior investimento da Arauco no Brasil

A Arauco, referência global na produção de celulose e produtos de madeira, realizou na última quarta-feira, 8 de outubro, uma homenagem a Mato Grosso do Sul, que celebra 48 anos de história, e à Inocência, cidade que abriga o Projeto Sucuriú – empreendimento que marca a entrada da companhia no negócio de celulose no Brasil.

Com investimento de US$ 4,6 bilhões, o Projeto Sucuriú prevê a implantação da maior fábrica de celulose em etapa única do mundo, com capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas por ano. O evento aconteceu nas instalações do Projeto e reuniu autoridades, executivos da Companhia, imprensa, clientes do negócio madeiras e convidados.

Sertanejo: um tributo em forma de design

Como parte da celebração, a Arauco Madeiras apresentou o padrão Sertanejo, desenvolvido especialmente para homenagear o Mato Grosso do Sul e a cidade de Inocência. O lançamento integra a Coleção Ritmos, que reúne nove padrões, cores e texturas inéditas, criados a partir de referências culturais brasileiras e internacionais.

Inspirado nas paisagens rurais sul-mato-grossenses, o padrão Sertanejo traz um tom de carvalho claro que traduz pertencimento, autenticidade e a força da identidade local, convidando arquitetos e designers a levarem para seus projetos a essência dessa terra.

“Sertanejo é um tributo ao Mato Grosso do Sul e às pessoas que constroem a história desta região”, afirmou Flávio Verardi, Diretor Comercial & Marketing da Arauco Brasil. “Nosso compromisso vai além de lançar produtos: queremos oferecer soluções que unam beleza, funcionalidade e sustentabilidade, criando conexões reais com nossos clientes e parceiros”.

Avanços do Projeto Sucuriú

A programação incluiu uma visita guiada às instalações do Projeto Sucuriú, onde os participantes puderem acompanhar de perto o andamento das obras e as soluções de engenharia voltadas para o baixo consumo de água e baixas emissões, reforçando o compromisso da Arauco com a sustentabilidade e o uso de tecnologias de última geração.

Um dos destaques apresentados foi a primeira coluna da caldeira de recuperação, recém-concluída, com mais de 100 metros de altura, símbolo da dimensão e do avanço do empreendimento. Atualmente, mais de 6 mil pessoas estão envolvidas na construção, número que deve chegar a 14 mil trabalhadores no pico das obras, previsto para 2026. A operação está programada para o final de 2027.

Desenvolvimento regional e compromisso social

Nas boas-vindas, Carlos Altimiras, Presidente da Arauco Brasil lembrou que “o Projeto Sucuriú é um marco na jornada de crescimento da companhia, e resultado do alinhamento e soma de esforços entre empresa, poder público e comunidade – sob o mesmo propósito de gerar valor e construir um futuro com mais qualidade devida e oportunidades”, reforçando o compromisso com o progresso econômico, social e ambiental de Mato Grosso do Sul e do Brasil.

O Governo do Estado foi representado por Artur Falcette, Secretário-Adjunto de Meio Ambiente, que validou o Projeto Sucuriú como “um modelo de negócio capaz de olhar para as pessoas, para o meio ambiente e não apenas para o resultado econômico”. Em suas palavras, “é gratificante ver a Arauco com essa clareza e entendimento transformador. Esta é a base do crescimento que queremos para o nosso Estado”.

O discurso foi complementado pelo prefeito Antônio Ângelo dos Santos, que pontuou a relevância dos investimentos que movimentam Inocência em todos os setores. “Somos uma pequena cidade que, desde 2011, sonha com este projeto de futuro. Hoje estamos cuidando das estradas, do transporte escolar, da saúde pública. Vivemos uma mudança radical desde que vocês chegaram e saímos daqui hoje muito satisfeitos em receber um dos maiores empreendimentos privados do Brasil”, avaliou o gestor.

Para encerrar, o Vice-presidente do Negócio Madeiras Arauco Brasil, Mário Neto, agradeceu pelo momento especial, dentro do maior Projeto na história da Arauco.

“Este é um encontro simbólico. De um lado, celebramos o aniversário de um Estado jovem, dinâmico e cheio de potencial. De outro, mostramos como um projeto industrial e florestal pode se transformar em alicerce para o desenvolvimento sustentável, mobilizando pessoas, fortalecendo cadeias produtivas e projetando Mato Grosso do Sul e Inocência no cenário nacional e internacional”, finalizou.

No decorrer do evento, também foram sublinhadas as iniciativas da Arauco em Inocência e região. Com um investimento de cerca de R$ 85 milhões, a empresa tem fomentado a capacitação profissional, a geração de empregos e a qualificação de fornecedores. As ações também incluem a construção de moradias para colaboradores e a realização de melhorias na infraestrutura urbana e nos serviços públicos.

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Florestas plantadas e tecnologia: o salto do Paraná para a silvicultura do futuro

O Paraná se consolidou como uma das principais potências florestais do país. Segundo o Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), a produção florestal paranaense é estratégica tanto pelo volume quanto pela diversidade. O estado lidera no cultivo de pinus e se destaca na produção de erva-mate, unindo tradição e inovação no campo.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), o valor bruto da produção florestal estadual cresceu 207% nos últimos dez anos, confirmando o Paraná como vice-líder nacional. O avanço se apoia em uma combinação de tecnologia, pesquisa genética e mecanização que vem transformando o setor.

Hoje, satélites, drones, colheitas mecanizadas e softwares de análise são ferramentas cada vez mais presentes no dia a dia do manejo florestal, permitindo monitorar pragas, prevenir desmatamento e otimizar recursos.

O caso Itaipu: restauração florestal de alta tecnologia

Itaipu Binacional é protagonista em conservação ambiental e tecnologia aplicada às florestas. A hidrelétrica mantém 34 mil hectares de áreas de conservação no lado brasileiro, incluindo uma faixa de proteção de 210 metros ao redor do reservatório, que se estende por 1.345 quilômetros entre Foz do Iguaçu e Guaíra.

As áreas são resultado de um processo de restauração florestal iniciado há mais de 40 anos, com o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. Diferentemente dos plantios comerciais, as chamadas “florestas plantadas” da Itaipu Binacional têm finalidade ambiental: proteger as margens do reservatório, conservar a biodiversidade e garantir a qualidade da água.

Para a gestão e manutenção da extensa área, a Itaipu Binacional vem aplicando tecnologias de ponta:

  • Drones e imagens de satélite: monitoramento técnico de plantios recentes e do estado geral da vegetação.
  • Ferramentas de geoprocessamento (SIG): coleta de dados e apoio à tomada de decisões sobre manejo.
  • LiDAR (sensoriamento a laser): em fase experimental, avalia biomassa, crescimento da floresta e quantifica carbono estocado.

Os recursos complementam o inventário florestal tradicional, ainda realizado em campo para validação e calibração dos métodos digitais. A meta é tornar o monitoramento contínuo mais rápido, preciso e econômico.

Prevenção e mudanças climáticas

O uso de sensores e drones também ajuda a identificar pragas, doenças e risco de incêndios. Segundo engenheiros florestais da Itaipu, o monitoramento precoce permite ações rápidas e reduz os danos ambientais.

Além disso, a floresta atua como sumidouro de carbono, absorvendo CO₂ da atmosfera e contribuindo para mitigar mudanças climáticas. A proteção das margens do reservatório evita erosão e sedimentação, preservando a qualidade da água e a estabilidade do sistema hidrelétrico.

Pesquisa, biodiversidade e comunidade

A Itaipu investe em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), como o inventário florestal realizado em parceria com a Embrapa Florestas, que avalia estoque de carbono, diversidade de espécies e interação com a fauna. Já foram registradas 358 espécies nativas — quase três vezes mais que o número original de árvores plantadas, mostrando o sucesso da regeneração natural.

Outros estudos, em parceria com universidades, mapeiam a biodiversidade nos refúgios da empresa e já renderam prêmios nacionais, como o reconhecimento do MAPBiomas em 2024.

No campo social, as atividades de restauração e monitoramento geram empregos e movimentam a cadeia produtiva de mudas em comunidades próximas ao reservatório. As áreas também oferecem usos múltiplos: turismo, pesca, lazer e educação ambiental.

Desenvolvimento sustentável

Ao integrar ciência, tecnologia e conservação ambiental, a Itaipu mostra como as florestas plantadas podem ser ferramentas estratégicas para o desenvolvimento sustentável.

No Paraná, o movimento se soma ao avanço da silvicultura comercial de pinus e erva-mate, formando um cenário no qual produção, pesquisa e preservação caminham juntas.

Informações: Massa.

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