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Arauco apresenta soluções sustentáveis no 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP

Companhia participa de painéis técnicos sobre eficiência energética, economia circular e formação de talentos, reafirmando seu compromisso com uma indústria florestal de baixo carbono

A Arauco participa do 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP, maior evento do setor na América Latina, que acontece esta semana no Transamérica Expo Center, em São Paulo. De 14 a 16 de outubro, o encontro debate o futuro da indústria de base florestal, com foco em biocombustíveis, energias renováveis e descarbonização. A companhia marca presença em três painéis técnicos compartilhando iniciativas voltadas à sustentabilidade, inovação e desenvolvimento humano em suas operações.

Na tarde de ontem (14), Gladerez Solieri, coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, participou do Encontro de Estudantes, com discussões relacionadas aos programas de estágio e trainee para formação de novos talentos no setor de celulose.  E nesta quarta-feira (15), durante a Sessão Técnica de Meio Ambiente, dois especialistas da Arauco apresentam estudos e práticas voltadas à eficiência energética e à economia circular

Pela manhã, às 10h50, Luis Paulo Targa Junior, coordenador de Projetos de Águas e Efluentes, explica como o uso de energias renováveis em plantas de águas e efluentes contribui para uma produção mais limpa e sustentável. Às 14h, o Keynote será aberto por Leandro Yamamoto, gerente de Engenharia de Confiabilidade da Arauco, que apresentará o Reliability Hub — projeto que alia tecnologia e engenharia para reduzir emergências operacionais e emissões em caldeiras de recuperação.

“Para a Arauco, essa é uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com uma indústria de base florestal cada vez mais sustentável, inovadora e tecnológica. Um exemplo concreto dessa visão é o Projeto Sucuriú, em construção na cidade de Inocência (MS). Com a expertise da finlandesa Valmet — que também participa do evento com cinco palestras — o projeto dará origem à primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, que será a maior do mundo construída em uma única etapa, reunindo tecnologia de ponta, sustentabilidade e eficiência operacional desde a construção até a operação” afirma Theofilo Militão, Diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Companhia.

Em paralelo ao Congresso, a ABTCP promove sua Exposição Internacional, reunindo empresas, instituições e profissionais para debater bioeconomia, inovação, digitalização e o papel da indústria de base florestal em um futuro sustentável.

Serviço:

57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP
14 a 16 de outubro de 2025 (terça a quinta-feira)
Transamérica Expo Center — São Paulo (SP)

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Exclusiva – Expedição Silvicultura chega a Três Lagoas (MS) para apresentação de dados estratégicos para o Estado

Mato Grosso do Sul, o ‘Vale da Celulose’, recebe equipe em evento presencial, com palestra do Secretário de Estado, Jaime Verruck (SEMADESC). As inscrições são gratuitas; saiba mais

A Expedição Silvicultura, um dos mais importantes projetos para o mapeamento e desenvolvimento sustentável do setor florestal brasileiro, ganha destaque na edição desta semana ao confirmar sua chegada estratégica em Mato Grosso do Sul (MS). A equipe técnica estará em Três Lagoas, nesta quinta-feira (16), com mais um evento presencial. Especialistas, autoridades locais e do Estado, como o Secretário Jaime Verruck (SEMADESC), farão parte da programação.

Conhecido como o Vale da Celulose, MS é um polo de crescimento para o setor, com cerca de 1,7 milhão de hectares de florestas plantadas em 2025 e a presença de algumas das maiores indústrias de celulose do mundo, consolidando-se como um dos principais produtores e exportadores do país.

A iniciativa, fruto de uma parceria robusta entre a Canopy Remote Sensing Solutions, a Embrapa Florestas e a Paulo Cardoso Comunicações, avança em seu roteiro para um total de mais de 60% já concluído, focado em gerar dados de alta qualidade para aprimorar a competitividade da silvicultura nacional.

Evento em Três Lagoas

O evento presencial da Expedição Silvicultura em Mato Grosso do Sul será realizado em Três Lagoas, no dia 16 de outubro de 2025, das 13h às 17h, no Espaço SESI (R. Angelina Tebet, 807 – Santa Luzia).

O evento contará com:

  • Palestra técnica sobre o levantamento realizado em MS;
  • Painel com representantes do setor e do governo estadual, abordando políticas públicas e oportunidades para a silvicultura do Estado;
  • Apresentações de inovações científicas e tecnológicas voltadas ao setor florestal;
  • Momento de networking para fomentar parcerias e novas oportunidades.

O Impacto estratégico da expansão

O Presidente da REFLORE/MS, Júnior Ramires, uma das instituições parceiras da Expedição Silvicultura, destaca a importância do levantamento para o futuro do setor florestal no Estado:

“Uma expedição que realiza um levantamento detalhado para fornecer dados e informações relacionadas à produtividade, produção e quantidade de áreas é sempre de grande importância. Por muito tempo, talvez não tivéssemos tecnologia suficiente para obter tais informações. Hoje, através de tecnologias como as utilizadas na Expedição Silvicultura, teremos uma vasta quantidade de dados.

Esses dados são cruciais para qualquer setor ou atividade, pois permitem analisar o que foi feito, avaliar o que está sendo realizado e, fundamentalmente, planejar o futuro. Sem dados e informações, torna-se muito difícil enxergar o futuro.

Um trabalho como a Expedição Silvicultura, no Mato Grosso do Sul, nos permite olhar para frente e identificar o que ainda precisa ser feito em termos de produção florestal, que é um dado essencial. Qual o caminho a ser trilhado? Ele está distante de ser alcançado? O percurso é longo? Há falta de madeira?

A demanda já é bastante conhecida. A questão é: teremos oferta de produtos suficiente para atender a essa demanda? Quão perto ou quão longe estamos dessas demandas e como a dinâmica de oferta e procura se relacionará com os dados que serão revelados”.

Trajetória de sucesso: primeira fase concluída

O projeto celebra os resultados expressivos da primeira fase de eventos presenciais e coleta de dados, que se concentrou em importantes polos da silvicultura brasileira. A Expedição já percorreu o Sudeste, Nordeste e, recentemente, reforçou sua atuação no Centro-Oeste, com encontros presenciais em:

  • Belo Horizonte (MG)
  • Vitória (ES)
  • Eunápolis (BA)
  • Lucas do Rio Verde (MT)
Mais de 60% do mapeamento floretal já foi concluído. Acompanhe o roteiro da Expedição aqui.

Em todas as etapas, foram realizadas coletas aprofundadas de informações essenciais, mobilizando produtores e profissionais da área e consolidando a metodologia de alta precisão que está transformando a inteligência florestal do país.

Foco em resultados e tecnologia

Bruno Montibeller, sócio da Canopy Remote Sensing Solutions e coordenador geral do projeto, comenta sobre a metodologia de coleta de dados e agenda presencial da Expedição:

No MS, a base florestal tem crescido a um ritmo superior a 200 mil hectares por ano, e essas novas áreas certamente estarão no nosso radar. Nosso foco está na coleta de dados de inventário em plantios de diferentes idades, uma abordagem essencial para garantir maior representatividade e precisão nas estimativas de produtividade da região.

No evento presencial, realizado com o apoio da Reflore e da SEMADESC, queremos reunir os principais agentes e profissionais do setor florestal do Estado para discutir a situação atual e os rumos da silvicultura nos próximos anos. Em um momento de forte expansão e investimentos no Mato Grosso do Sul, é fundamental promover um diálogo baseado em dados e evidências, fortalecendo a tomada de decisão e o desenvolvimento sustentável da base florestal no Estado”.

Mato Grosso do Sul: próximo destino e grande potencial

Com o olhar voltado para a continuidade de seu levantamento, a Expedição Silvicultura direciona agora seu foco para o Mato Grosso do Sul. O Estado será palco do próximo evento presencial e da nova fase de coleta de dados estratégicos, impulsionado pela crescente relevância da região no cenário nacional da silvicultura e da indústria de base florestal. Além do encontro em Três Lagoas, o cronograma da Expedição prevê eventos nas seguintes cidades:

  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

Acompanhe e confira os detalhes completos aqui.

ALERTA DE OPORTUNIDADE: Inscrições Gratuitas e Vagas Limitadas!

Para todos os interessados em aprofundar-se nos conhecimentos gerados pela Expedição e interagir com os principais players do mercado em Mato Grosso do Sul e nas demais regiões, os eventos presenciais são uma oportunidade de networking e aprendizado.

As inscrições são GRATUITAS, mas devido à natureza imersiva e ao formato dos encontros, as VAGAS SÃO LIMITADAS. Garanta sua participação nos próximos eventos acessando: www.expedicaosilvicultura.com.br.

Participe e contribua para o futuro sustentável e produtivo do setor florestal brasileiro!

‘Raio-X’ da Floresta

A Expedição Silvicultura está em campo, utilizando ferramentas de ponta para o maior levantamento de produtividade e sanidade das plantações florestais no Brasil. Saiba quais tecnologias estão sendo usadas pela equipe da Canopy nessa entrevista realizada por Paulo Cardoso, que acompanhou a equipe em campo no estado de Mato Grosso.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Expedição Silvicultura – Jaime Verruck fará palestra inédita em Três Lagoas sobre o ‘Vale da Celulose’ e o futuro econômico de MS

Secretário da Semadesc será destaque da Expedição Silvicultura 2025 com análise inédita sobre o avanço do setor florestal e os novos rumos do desenvolvimento estadual

Três Lagoas será palco, nesta quinta-feira (16), de um dos momentos mais aguardados da Expedição Silvicultura 2025. O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, ministra uma palestra inédita e exclusiva, às 13h, no Espaço Sesi, com o tema “Mato Grosso do Sul – Vale da Celulose: potencialidades e cenários.”

Reconhecido como uma das principais vozes na condução do desenvolvimento sustentável e da inovação verde em Mato Grosso do Sul, Verruck promete uma verdadeira imersão nos bastidores do crescimento acelerado do setor florestal e da indústria de base celulósica — segmentos que vêm consolidando o Estado como referência mundial em bioeconomia e economia de baixo carbono.

Durante a apresentação, o secretário deve revelar dados inéditos, projeções estratégicas e análises sobre o futuro industrial e ambiental do Estado. O foco será mostrar como o avanço da celulose tem impulsionado novos polos de desenvolvimento, gerado empregos e renda, e atraído investimentos bilionários para o interior sul-mato-grossense.

O evento deve reunir autoridades, empresários, investidores e especialistas de todo o país, consolidando Três Lagoas como epicentro nacional do debate sobre o futuro da silvicultura e da bioeconomia.

Confira a programação completa:


SERVIÇO

  • Encontro presencial | Expedição Silvicultura
  • Data: 16 de outubro
  • Hora: 13h
  • Local: Espaço Sesi – Três Lagoas (MS)

Com informações: Perfil News.

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O tarifaço ontem e hoje: histórico, perspectivas e a ação da APRE em defesa do setor florestal

*Artigo por Fabio Brun.

Sempre é bom olharmos para trás e relembrar o histórico que nos trouxe até os dias de hoje no setor florestal. No dia 2 de abril de 2025, os Estados Unidos anunciaram a aplicação de tarifas recíprocas a praticamente todas as importações, incluindo uma tarifa base de 10% sobre produtos importados do Brasil. Três dias depois (05/04), a medida passa a vigorar e desperta apreensão entre os exportadores florestais.

O setor de produtos florestais logo percebeu os primeiros efeitos: produtos como madeira serrada, molduras, portas e painéis dependem fortemente do mercado norte-americano, e a introdução da tarifa de 10% representou um aumento de custo direto para os produtos brasileiros.

No entanto, esse choque foi apenas o começo. Em 30 de julho de 2025, o governo dos EUA elevou o patamar, aplicando uma tarifa de 50% sobre diversos produtos florestais brasileiros, medida que entrou efetivamente em vigor no dia 6 de agosto.

Com essa elevação, muitas empresas iniciaram medidas de contenção, como redução de estoques, suspensão temporária de exportações e adoção de férias coletivas. Tudo isso na tentativa de preservar empregos diante da queda abrupta da demanda.

Até agosto, estimava-se que 1,4 mil trabalhadores paranaenses já estavam em férias coletivas e 100 demissões foram confirmadas em empresas do setor de madeira processada logo nos primeiros dias após o tarifaço entrar em vigor.

No Paraná, entidades como a APRE e a Fiep  já relatavam cortes e risco iminente de até 10 mil demissões caso o momento perdurasse por mais dois meses, o que pode se efetivar até o final do ano caso a tarifa não seja revertida.

A escalada tarifária desencadeou uma crise setorial de grandes proporções. Empresas exportadoras competitivas no Brasil veem seus preços perderem atratividade frente a concorrentes de outros países, além de muitas exportações terem sido pausadas para readequar contratos.

O aumento repentino de tarifas também expôs fragilidades da cadeia produtiva, como a dependência do mercado americano de certos produtos e a falta de alternativas logísticas rápidas para escoamento da produção.

O governo federal brasileiro estima que o impacto agregado na economia será de uma retração de 0,2 ponto percentual no PIB entre agosto de 2025 e dezembro de 2026, e já identifica que setores específicos, como madeira e móveis, sofrerão mais fortemente. Algumas poucas medidas compensatórias foram anunciadas, mas elas não mitigam o efeito de um aumento de alíquota de 10% para 50%.

Em resposta, entidades do setor vêm articulando medidas de curto e médio prazos junto ao governo federal, aos governos estaduais e até diretamente em Washington, como é a louvável iniciativa da entidade parceira ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente).

A Associação Sul-Brasileira de Empresas Florestais (ASBR), da qual a APRE Florestas faz parte, também está nessa força-tarefa. A entidade mantém uma consultoria em Brasília para monitorar as decisões executivas, por meio do consultor Fernando Castanheira. Assim, é possível promover articulações e abrir negociações de um setor estratégico e de forte representatividade para a economia brasileira e geração de empregos. É uma iniciativa inclusive de visibilidade de um setor que está presente na vida de muitos brasileiros e que precisa ser ouvido.

Desde o início da crise tarifária, a APRE Florestas tem atuado de forma ativa e intensa:

  • Em 4 de agosto de 2025, divulgou uma nota pública alertando para os riscos imediatos da tarifa de 50% sobre produtos florestais, destacando que o Paraná, onde muitos dos exportadores estão concentrados, seria fortemente afetado.
  • Participou de debates com lideranças do setor, reforçando a urgência da negociação entre Brasil e EUA. Em diversas entrevistas à imprensa, destacamos o fato de que já superamos outras crises e podemos sair mais fortes, desde que haja ação coordenada.
  • Participou ativamente em audiências públicas estaduais, como na Assembleia Legislativa do Paraná, para mobilizar apoio político institucional para medidas de mitigação.
  • Apresentou junto ao governo do estado do Paraná pleitos para minimizar os efeitos sobre o caixa das empresas.

Por meio dessas ações, a APRE buscou não apenas alertar sobre os impactos, mas também apresentar alternativas para redirecionamento de mercados, renegociação com compradores estrangeiros e apoio emergencial para empresas exportadoras.

Para que o setor sobreviva, é urgente avançar em três frentes:

  1. Negociação diplomática direta com os EUA: a reversão ou modulação das tarifas impostas depende em grande medida de entendimento bilateral.

  2. Diversificação de mercados e clientes: reduzir a dependência do mercado americano, sobretudo para os produtos mais vulneráveis à tarifa, o que é uma tarefa complexa e de longo prazo.

  3. Apoio institucional emergencial: medidas fiscais, crédito especializado, prorrogação de obrigações fiscais e ajuda direta às empresas exportadoras.

Seja qual for o desfecho, é fundamental que o governo brasileiro e as entidades representativas atuem de forma integrada, com estratégia clara e pressão diplomática. Esperamos que o diálogo entre o presidente Lula e o presidente Trump, recentemente iniciado, seja o ponto de partida para que a tarifa de 50% seja revista ou ajustada, e que as empresas possam recuperar competitividade sem sacrificar empregos nem investimentos.

O “tarifaço” ainda está em curso e, da parte das entidades, cada uma está atuando em prol do setor florestal. Cabe ao Brasil responder com firmeza, estratégia e união.


*Fabio Brun é presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas).

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Eldorado Brasil realiza Parada Geral neste mês com foco em segurança e eficiência operacional

A ação contará com o apoio de mais de 140 empresas parceiras, reunindo um contingente de cerca de 3.500 profissionais temporários

A Eldorado Brasil Celulose realiza entre os dias 20 e 31 de outubro de 2025, a Parada Geral (PG) de sua fábrica em Três Lagoas (MS). O evento, que ocorre periodicamente desde o início das operações industriais da companhia, é uma das principais ações de manutenção e segurança da empresa, garantindo a disponibilidade operacional, a eficiência dos equipamentos e o atendimento aos mais altos padrões de qualidade, segurança e sustentabilidade para a próxima campanha de produção.

Durante o período, as atividades industriais da planta serão totalmente interrompidas para a execução de um amplo plano de manutenção preventiva, inspeções e implantações de projetos de melhoria.

De acordo com o Gerente Executivo de Gestão de Ativos, Rodrigo Stange, o planejamento da PG iniciou há 15 meses atrás – “Assim que uma Parada Geral é concluída, já iniciamos o planejamento da próxima, e nos seis meses que antecedem o início, as ações são intensificadas, envolvendo diversas áreas da companhia e parceiros estratégicos”, explica.

Nesta edição, a Eldorado contará com o apoio de mais de 140 empresas parceiras, reunindo um contingente de cerca de 3.500 profissionais temporários, entre técnicos, engenheiros, especialistas, prestadores de serviço e profissionais internacionais, que atuarão na execução de serviços técnicos e inspeções específicas.

A chegada desse grande número de profissionais a Três Lagoas também deve gerar um impacto positivo na economia local, especialmente nos setores hoteleiro e serviços de alimentação, que tradicionalmente registram aumento na demanda durante o período da Parada Geral, impulsionando o movimento e as contratações temporárias nestes segmentos.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Roçada mecanizada: o futuro da silvicultura já começou

*Artigo por Paulo Gustavo de Souza.

Durante décadas, a imagem mais comum da silvicultura brasileira esteve associada a homens com foices nas mãos, subindo e descendo encostas íngremes para cortar a vegetação que cresce entre as linhas de eucalipto. Um trabalho essencial, mas extenuante e arriscado. Hoje, esse cenário começa a mudar de forma definitiva com a chegada da roçada mecanizada em áreas de alta declividade, um avanço que reposiciona o país na fronteira tecnológica do manejo florestal.

Colocamos em operação, no Vale do Paraíba (SP), o primeiro equipamento capaz de realizar a roçada mecanizada em terrenos com inclinação de até 45° frontal e 28° lateral. O modelo, inédito no Brasil, substitui com segurança e eficiência uma das etapas mais desafiadoras do cultivo de eucaliptos, marcando um divisor de águas na mecanização das atividades silviculturais.

Mais do que um ganho operacional, a inovação representa uma transformação estrutural. A mecanização elimina a exposição de trabalhadores a áreas de risco, aumenta a produtividade e promove a precisão no manejo. Ao mesmo tempo, a operação mecanizada em declives amplia a competitividade das empresas florestais, reduz custos e eleva os padrões de qualidade da silvicultura nacional.

Essa evolução está alinhada ao novo momento do setor de árvores cultivadas no Brasil. Segundo o Relatório da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) 2024, o país ultrapassou 10,2 milhões de hectares plantados, com o eucalipto representando 76% do total. O setor é responsável por 2,69 milhões de empregos diretos e indiretos, planta 1,8 milhão de árvores por dia e gera 87% da energia que consome a partir de fontes renováveis. É uma indústria que cresce sustentavelmente, investindo em inovação, tecnologia e pesquisa.

A mecanização da roçada em terrenos complexos surge, portanto, como um passo natural e necessário nessa jornada de modernização. Se no passado a limitação técnica impunha fronteiras à expansão das operações mecanizadas, hoje o setor florestal se reinventa para vencer inclinações e desafios antes restritos ao trabalho manual.

Ao adotar o equipamento de roçada mecanizada em alta declividade, o Brasil reforça sua posição no mercado. A mecanização é a ponte entre produtividade e segurança, entre o valor econômico e o respeito à vida. Cada hectare roçado de forma mecanizada representa menos esforço humano em condições adversas e mais inteligência aplicada ao campo.

O futuro da silvicultura brasileira passa, inevitavelmente, por essa transformação. O avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com o compromisso humano de produzir com eficiência, conservar com responsabilidade e evoluir com sustentabilidade.


*Paulo Gustavo de Souza é Gerente de Silvicultura da Reflorestar Soluções Florestais.

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Exclusivo – A importância do controle de plantas daninhas para o sucesso e sustentabilidade das florestas plantadas

*Artigo por Thaís de Camargo Lopes.

A silvicultura é um segmento bastante consolidado no Brasil. De acordo com o mais recente relatório do Instituto Brasileiro de Árvores (Ibá), em 2024 o país contava com 10,52 milhões de hectares da área plantada, sendo 8,1 milhões de hectares com eucalipto e 1,9 milhões de hectares com pinus. Já araucária e outras espécies, somadas, representam 500 mil hectares. Minas Gerais, hoje, é o maior produtor de eucalipto, com 2,2 milhões de hectares, e o segundo maior estado em área plantada é o Mato Grosso do Sul, com 1,5 milhão de hectares. Ainda segundo o relatório, o MS é, atualmente, o principal eixo de expansão da silvicultura no Brasil -dos 234 mil novos hectares, 80% estão no estado do Centro-Oeste.

Eucalipto e pinus são caracterizados por um ciclo de cinco a seis anos, o que representa um reflorestamento de cerca de 2 milhões de hectares anuais, já que a área plantada hoje é de pouco mais de 10 milhões. Contudo, os primeiros 150 dias são fundamentais para o desenvolvimento das árvores, porque é nesse período que ocorre a fase de estabelecimento das mudas. Nela, vários fatores determinam se a planta vai se adaptar bem e garantir um bom crescimento futuro, como formação do sistema radicular e alta vulnerabilidade a estresses bióticos e abióticos, como insetos, formigas cortadeiras, nematóides, doenças e plantas daninhas. Estas últimas, requerem um manejo bastante específico com herbicidas, para evitar que elas prejudiquem o crescimento da planta. Cada vez mais, os produtores florestais reconhecem a importância do investimento em herbicidas inovadores e tecnológicos.

Já que as invasoras competem por água, luz solar, nutrientes e espaço nesta fase inicial do reflorestamento, dificultando o crescimento das mudas e os tratos culturais, prejudicando o desempenho das máquinas e aumentando o risco de incêndios florestais em áreas com acúmulo de biomassa. Entre as principais estão: capim-brachiária (Brachiaria Decumbens) e brachiarão (Brachiaria brizantha).

A primeira é conhecida por sementes pequenas e leves, com alta capacidade de dispersão e de formar banco de sementes no solo, com agressividade durante o seu estabelecimento, sufocando mudas jovens, reduzindo drasticamente a sobrevivência das mudas de eucalipto e pinus nos primeiros meses, especialmente em solos mais pobres. Enquanto o brachiarão conta com sementes com alta persuasão no solo, potencial de exploração de água e nutrientes em camadas mais baixas e resistência à seca, favorecendo a entrada de pragas e doenças nas mudas. No entanto, a formiga é a praga que traz mais prejuízo à floresta e, para que haja o controle dos formigueiros, é necessário que os mesmos estejam visíveis e, para que isto aconteça, é preciso retirar as plantas daninhas do local.

Além do uso de herbicidas com alta eficácia no controle, que podem ter aplicação necessária até 120 dias pós-plantio das mudas, outras iniciativas são importantes para o estabelecimento das mudas nos primeiros cinco meses de vida: entre eles, podemos elencar o preparo adequado do solo, a correção de fertilidade, com uma adubação equilibrada e o monitoramento da área, para identificar se há a presença de alguma praga, doença ou invasora e já realizar o controle direto na planta.

No entanto, hoje, além da exigência do mercado por madeiras de melhor qualidade, a sustentabilidade está no centro das atenções do setor. Dessa forma, há uma demanda crescente por herbicidas que não sejam somente eficazes, mas que permitam a redução das doses por hectare para cumprir a mesma função dos defensivos tradicionais. Isto contribui para otimizar a logística e o armazenamento nas fazendas, já que, por ser mais concentrado, demanda menor volume de galões e reduz a quantidade de embalagens vazias a serem devolvidas.

Assim, o futuro da silvicultura brasileira passa pelo equilíbrio entre produtividade, tecnologia e responsabilidade ambiental. Investir em práticas de manejo adequadas nos primeiros meses do plantio e adotar herbicidas mais modernos e sustentáveis são passos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento das mudas, a redução de perdas e a oferta de madeira de alta qualidade, fortalecendo ainda mais a competitividade do setor florestal no Brasil e no mundo.


*Thaís de Camargo Lopes é Engenheira Florestal, Mestre em Agronomia com MBA em Gestão Florestal e Gestão de Negócios. É Gerente de Marketing Regional para Floresta e Pastagem na Corteva Agriscience.

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Com celulose na liderança, MS alcança superávit de US$ 6,34 bilhões

Com celulose na liderança, MS alcança superávit de US$ 6,34 bilhõesCom retração nas importações e alta de 4,5% nas vendas externas, Estado mantém saldo positivo até setembro

Mato Grosso do Sul registrou superávit de US$ 6,34 bilhões na balança comercial entre janeiro e setembro de 2025, conforme a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O resultado foi impulsionado pelo aumento das exportações e pela redução das importações, consolidando o Estado como exportador de commodities. O saldo é 10,84% maior que o apurado no mesmo período do ano passado.

As exportações somaram US$ 8,18 bilhões, alta de 4,5% em relação a 2024, enquanto as importações caíram 12,75%, totalizando US$ 1,83 bilhão. O desempenho positivo reflete o avanço da indústria florestal e da pecuária, além da menor compra de gás natural boliviano, que reduziu gastos e ampliou o saldo comercial. A celulose, pela primeira vez, ultrapassou a soja e lidera as vendas externas do Estado.

A celulose respondeu por 29,22% do total exportado, seguida pela soja (25,58%) e pela carne bovina (15,92%). O setor pecuário ampliou sua participação em relação a 2024, quando representava 11,25%, e confirma a recuperação do mercado de proteína animal. Em contrapartida, açúcares e melaços recuaram de 8,31% para 6,57%, e farelos de soja diminuíram de 7,09% para 4,36%, conforme o levantamento.

Nas importações, o gás natural da Bolívia manteve liderança, mas com redução de 33,03% no valor e 30,69% no volume comprado. Entre janeiro e setembro de 2024, foram adquiridas 2,86 milhões de toneladas de gás, que somaram US$ 874,5 milhões, contra 2,1 milhões de toneladas e US$ 606,1 milhões neste ano. A diminuição é atribuída ao menor consumo interno e à mudança no perfil industrial.

A China segue como principal destino das exportações sul-mato-grossenses, com 46,11% de participação e compras que totalizaram US$ 3,76 bilhões até setembro. O valor é 1,73% superior ao do mesmo período de 2024, embora a fatia no total exportado tenha caído levemente. Os Estados Unidos continuam em segundo lugar, mas com redução de 6,02% para 5,21% no volume importado.

Segundo o secretário Jaime Verruck, o resultado confirma a solidez da economia estadual, sustentada pela produção de celulose, soja e carnes. Ele destacou que o desempenho reflete o conjunto de indicadores favoráveis e a posição consolidada de Mato Grosso do Sul como Estado essencialmente exportador.

Informações: Campo Grande News.

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‘Do eucalipto ao porto’: nova fábrica de R$ 650 milhões consolida Espírito Santo no mapa da Suzano

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos, está prestes a iniciar as operações de sua nova fábrica de papel tissue em Aracruz. Com investimento de R$ 650 milhões, a unidade consolida o Espírito Santo como polo estratégico da companhia no setor de bens de consumo, completando no estado toda a cadeia de produção do papel — do eucalipto ao porto.

Com a nova planta, o Espírito Santo passa a reunir todas as etapas do processo industrial: cultivo do eucalipto, produção de celulose, fabricação do papel, conversão e escoamento via porto. “O estado passa a ter a cadeia completa da fabricação do papel. Do cultivo das florestas à exportação. É algo que antes só existia no Maranhão, mas lá com distâncias de mil quilômetros entre fábrica e porto. Aqui, tudo está integrado”, explica Luís Bueno, vice-presidente executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano.

Nova unidade amplia presença e eficiência logística

Segundo o executivo, a decisão de investir em Aracruz foi estratégica e reforça o papel do Espírito Santo como elo logístico e produtivo no mapa da empresa. 

“Essa nova fábrica faz com que o Espírito Santo passe a ter toda a cadeia de produção do papel completa. Tudo começa com o eucalipto cultivado no estado, que é processado em celulose na planta de Aracruz. A partir daí, a celulose é transformada em papel — uma etapa que até agora não existia no Espírito Santo. Essa é justamente a lacuna que a nova unidade vem preencher, já que a fábrica de Cachoeiro atua apenas na conversão, transformando as bobinas em produtos finais como papel higiênico. Agora, o papel produzido em Aracruz seguirá para Cachoeiro, fechando o ciclo produtivo dentro do próprio estado. E há um diferencial importante: o Espírito Santo é um dos poucos lugares do país onde toda essa cadeia – da floresta ao porto – está concentrada no mesmo território, com o porto literalmente integrado à operação industrial.”

A nova fábrica de Aracruz será responsável pela produção de 60 mil toneladas anuais de papel tissue, com dois equipamentos de conversão que permitirão fabricar 30 mil toneladas de papéis higiênicos por ano — incluindo as marcas Neve, Mimmo® e Max Pure®. 

Segundo Bueno, o projeto representa ganhos operacionais e ambientais. “Ao construir uma fábrica de papel dentro de uma planta de celulose, reduzimos drasticamente o transporte e o consumo energético, aproveitando toda a infraestrutura já existente. Isso traz ganhos logísticos, econômicos e ambientais importantes”, afirma.

Além de abastecer o Espírito Santo, a nova unidade atenderá clientes do Sudeste e do Centro-Oeste, incluindo Distrito Federal, Goiás e Tocantins, reforçando a posição do estado como centro regional de distribuição.

Com tecnologia italiana de ponta, a unidade de Aracruz será a primeira da Suzano a incorporar um sistema de captação do pó gerado durante o processo de produção – medida que reduz emissões e melhora a qualidade do ar nas instalações. O projeto também reforça a meta de zero resíduo e o compromisso da companhia com práticas sustentáveis.

“A evolução tecnológica dessa fábrica é impressionante. Hoje temos câmeras com inteligência artificial que monitoram o processo e fazem ajustes automáticos para otimizar a produção. Isso garante eficiência energética e maior produtividade”, detalha o vice-presidente.

Com a nova fábrica, a Suzano conclui um ciclo de R$ 1,1 bilhão em investimentos no Espírito Santo, que inclui ainda a substituição da Caldeira de Biomassa do Parque Industrial de Aracruz — iniciativa que reduziu emissões de gases de efeito estufa e ampliou a eficiência energética da planta.

A nova unidade será inaugurada oficialmente no dia 18 de novembro de 2025 e marca mais um passo da estratégia da Suzano de diversificar negócios e ampliar a presença no mercado nacional. “Daqui a cinco anos, acredito que teremos de discutir expansões. A fábrica nasceu com vocação para crescer”, antecipa Bueno.

Informações: Folha Vitória.

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Ibá registra recordes de produção, exportações e conservação florestal

O setor chegou a 10,5 milhões de hectares de árvores plantadas, ultrapassou os sete milhões de hectares de florestas nativas conservadas, exportou US$ 15,7 bilhões em artigos florestais e produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose

O setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração de nativas conquistou novos recordes em 2024. O setor chegou a 10,5 milhões de hectares de árvores plantadas, ultrapassou os sete milhões de hectares de florestas nativas conservadas, exportou US$ 15,7 bilhões em artigos florestais e produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose.

Esses e muitos outros dados acabam de ser publicados no Relatório Anual da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), documento que traz os principais indicadores do setor e está disponível gratuitamente em iba.org. A publicação tem o apoio da consultoria ESG Tech e parceria com a startup Canopy Remote Sensing Solutions para os dados de área plantada e conservada a partir do mapeamento de imagens via satélite.

O relatório esmiúça os dados de produção, exportação, plantação, conservação e os indicadores de sustentabilidade de um segmento que ganha crescente participação na economia nacional, enquanto se consolida como referência da bioeconomia global. | iba.org/publicacoes

Em 2024, mostra o documento, a área plantada pelo setor cresceu 234 mil hectares, sendo 187,9 mil hectares no Mato Grosso do Sul, estado que desponta como fronteira de expansão da indústria. Esse crescimento acontece sobre áreas antropizadas, de forma a transformar pastos de baixa produtividade em plantações produtivas, que ainda prestam valiosos serviços ecossistêmicos, como a recuperação do solo, dos recursos hídricos, a recuperação da biodiversidade e a remoção de carbono da atmosfera.

No campo econômico, o Brasil se manteve como o maior exportador de celulose do mundo e segundo maior produtor. As exportações do setor, que incluem também placas, diversos tipos de papéis, entre inúmeros outros produtos, têm o mundo como destino. No ano passado, a indústria teve uma receita bruta de aproximadamente R$ 240 bilhões, superando a média nacional de crescimento, garantindo mais de 700 mil empregos diretos e mais de 2 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos.

Ibá — Faça chuva ou faça sol, plantamos diariamente 1,8 milhão de mudas que, ao crescerem, sequestram carbono da atmosfera e o estocam em sua biomassa, sendo assim essenciais para o combate ao maior desafio de nossos tempos: a emergência climática— diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. —Os números de 2024 comprovam a relevância do setor para a agenda ambiental e também para a economia nacional, com geração de empregos e desenvolvimento de municípios país adentro. A indústria de árvores cultivadas é um exemplo de bioeconomia competitiva, sustentável e inovadora—.

Ibá — A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e dez entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem

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