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Florestas plantadas movem indústria e sustentabilidade em Minas

A presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri, é a convidada desta edição do podcast ‘Mercado & Agro’

Minas Gerais concentra a maior área de florestas plantadas do Brasil – e, com isso, sustenta um setor estratégico para a economia e para o meio ambiente. É sobre os desafios e as oportunidades dessa cadeia produtiva que trata o novo episódio do podcast Mercado & Agro, do Diário do Comércio, que recebe a presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri. A entidade reúne gigantes do setor, como as maiores siderúrgicas e ferroligas a carvão vegetal, indústrias de celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados e fundos de investimento, articulando interesses de toda essa cadeia. A entrevista é conduzida pela apresentadora Kátia Soares.

A entrevista destaca como o setor de florestas plantadas é um motor de desenvolvimento sustentável, responsável por mais de 160 mil empregos diretos em Minas Gerais, com 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas – o maior parque florestal do País. As áreas cultivadas não apenas abastecem indústrias de aço, celulose e papel, mas também garantem fixação de carbono, preservação de recursos hídricos e fornecimento de energia renovável na forma de carvão vegetal para a siderurgia, substituindo o carvão mineral.

Adriana Maugeri também fala sobre a atuação da Amif como representante e articuladora política, participando ativamente de câmaras técnicas, conselhos e comitês estaduais e federais para garantir um ambiente regulatório seguro e competitivo para o setor. Além do diálogo constante com o governo de Minas Gerais, a entidade investe em iniciativas para promover a legalidade, a rastreabilidade e o manejo responsável das florestas plantadas, reforçando o compromisso com metas ESG e a agenda climática.

O episódio está no ar no canal do Diário do Comércio no YouTube e nos principais tocadores de podcast.

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Crises climáticas pressionam setor de celulose a ampliar clones de Eucalipto

O cruzamento permite o melhoramento da planta e a obtenção de árvores com características superiores

Na sede de pesquisa e desenvolvimento da Suzano, localizada no viveiro de eucalipto, em Mucuri, no Extremo Sul da Bahia, especialistas do setor agrônomo passaram a identificar mudanças significativas na produção e manutenção do gênero de árvores na geração de papel, celulose e madeira no Brasil.

Além das patologias identificadas, como a ferrugem – doença fúngica que afeta principalmente folhas, brotações jovens e hastes do eucalipto – as mudanças climáticas têm sido um atento ao mercado que depende da produção para o mercado interno e principalmente, para a exportação.

Na unidade da Suzano, em Mucuri, a capacidade produtiva é de mais de 1.700 milhões de toneladas de celulose por ano, sendo 95% da produção sendo destinada à exportação, principalmente para o continente asiático. Esse é um dos fatores preponderantes para a manutenção da qualidade do eucalipto.

São quase 400 vasos genitores, com 197 materiais genéticos produzidos a partir das pesquisas que a própria empresa realiza. Todos os clones são produzidos a partir da aplicação e produção estratégica do eucalipto na região.

Como é feito um clone

Todo o processo é realizado de forma manual. Assim como é preciso um genitor masculino fecundar a genitora feminina, o processo passa por uma polinização controlada para a produção de novos clones do eucalipto. Isso representa uma produção de 5 mil botões polemizados, com média de 125 cruzamentos realizados.

Um pequeno corte nos botões de eucalipto separa a parte masculina da parte feminina na planta do eucalipto. No embrião do broto, o pólen dos progenitores selecionados é coletado e aplicado nas flores isoladas das matrizes, assegurando o cruzamento desejado.

O cruzamento permite o melhoramento da planta e a obtenção de árvores com características superiores, como maior produtividade, resistência a doenças e adaptação a diferentes ambientes.

“Eles são trabalhados a partir das pesquisas que a empresa realiza. Os pesquisadores passam orientações sobre qual material será usado, para formar algo estratégico para a produção do eucalipto. As atividades são realizadas manualmente e monitoradas logo após a realização da polinização controlada”, disse Debora Bonomo Bettim, técnica de Pesquisa & Desenvolvimento.

Previsibilidade de crises climáticas

Suzano também Mandachuva, que antecipa condições climáticas regionais de forma mais precisa do que previsões de mercado – essencial para planejar plantio, adubação e gerir o risco de incêndios. O uso dessa tecnologia evitou, por exemplo, custos na implementação de um sistema de bombeamento de água no Rio Mucuri, na Bahia.

Suzano na Bahia

Considerada a maior fabricante de celulose do mundo, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina e líder do mercado brasileiro no segmento de papel higiênico, a Suzano se consolida na Bahia com a unidade de Mucuri, no extremo sul da Bahia.

A fábrica marcou o início das nossas operações no Nordeste e é uma das plantas industriais mais completas do setor no mundo. A unidade conta com capacidade produtiva anual de mais de 1,7 milhão de toneladas de celulose, 60 mil toneladas de tissue e 250 mil toneladas de papel

A unidade baiana conta com mais de 254,7 mil hectares de plantação de eucalipto e mais de 110 mil hectaresde áreas de conservação.

Informações: A Tarde.

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Exclusiva – Conheça os diferencias estratégicos da nova tecnologia que veio para revolucionar o mercado florestal

A Forestoken, canalizando os 50 anos de expertise do Grupo Index, desenvolveu o EyeForest 2.0, um inovador ecossistema digital multimodal. Esta plataforma inédita no mercado brasileiro integra tecnologias de ponta como blockchain, smart contracts e geointeligência para criar uma infraestrutura robusta. O principal objetivo da Forestoken com o EyeForest é transformar florestas em dados e dados em contratos, consolidando uma infraestrutura digital para todo o mercado florestal. A plataforma atua desde a gestão operacional das áreas plantadas até a formalização de negociações no mercado primário de base florestal, oferecendo automação, rastreabilidade e rigor técnico em cada etapa — com foco em escalar a governança, a eficiência e a monetização de ativos reais.

O sistema inovador consolida sua proposta de valor em quatro pilares fundamentais:

1. Integração total do ciclo florestal em um único sistema

O EyeForest substitui a fragmentação operacional por uma infraestrutura única e modular, que conecta gestão territorial, contratos, pagamentos, documentos e indicadores em tempo real. Elimina retrabalho, reduz riscos e padroniza a operação da floresta — do campo à negociação.

2. Blockchain como base de segurança, rastreabilidade e confiança

O sistema utiliza blockchain não apenas para registrar contratos, mas como camada estruturante de confiança: cada operação, talhão e documento fica vinculado a uma trilha imutável, auditável e interoperável com parceiros externos — atendendo a exigências como EUDR e ESG.

3. IA aplicada a gestão florestal e à negociação

A Arbor, inteligência artificial nativa do EyeForest, interpreta dados geoespaciais, documentos e métricas operacionais, automatizando análises, alertas e recomendações em tempo real. Atua como um operador florestal digital, aprendendo com o uso e apoiando decisões técnicas e estratégicas.

4. Democratização da tecnologia florestal de ponta

Com política de preços escalonada, adesão por módulo e suporte técnico acessível, o EyeForest torna possível a digitalização completa da operação florestal — mesmo para produtores e empresas de médio porte. A floresta digital agora é viável, auditável e financeiramente acessível.

“O EyeForest integra gestão florestal, negociação contratual, pagamentos, rastreabilidade e compliance em um único sistema. Com IA nativa, automação inteligente e total transparência, criamos uma infraestrutura digital segura para transformar dados em decisões — da floresta ao negócio. É a base ideal para quem produz, compra ou gere ativos florestais”, afirma Anthony Andrade, CGO da ForesToken.

Evolução, próximos passos e visão de futuro

Em 2024 a ForesToken alcançou reconhecimento em programas globais de aceleração, como o Shell Startup Engine, sendo selecionada como uma das startups mais promissoras em soluções sustentáveis, e foi contemplada com US$ 200 mil em créditos pelo programa Google for Startups, voltados à evolução da infraestrutura tecnológica da plataforma (blockchain e IA).

“O EyeForest deve liderar, nos próximos anos, uma transformação estrutural no mercado florestal brasileiro, com base em pilares sólidos de inovação, sustentabilidade, governança e inteligência aplicada”, destaca Fernando Moreira, Presidente do Conselho Consultivo da Forestoken.

No eixo da inovação, o sistema evolui com o uso intensivo de blockchain, que atua como infraestrutura central tanto para a formalização contratual quanto para a rastreabilidade imutável de dados técnicos e operacionais, assegurando integridade e transparência em toda a cadeia. Essa arquitetura é potencializada pela Arbor, a inteligência artificial nativa do sistema, que automatiza análises, interpreta dados e apoia decisões em tempo real, e pela geointeligência, que permite o monitoramento contínuo e a gestão territorial em escala.

No campo da sustentabilidade, o EyeForest consolida o compliance ambiental como parte estrutural da operação, apoiando produtores, consumidores e exportadores de produtos florestais no atendimento a legislações como a EUDR, e promovendo práticas mais eficientes de manejo, conservação e uso do solo com base em dados auditáveis e rastreabilidade contínua. “Mas sustentabilidade aqui também significa viabilidade econômica: com uma estrutura de preços escalonada por módulo e perfil de uso, o EyeForest democratiza o acesso à tecnologia de ponta, permitindo que produtores, indústrias e empresas adotem soluções digitais avançadas sem comprometer sua capacidade financeira — e, com isso, fortaleçam sua posição na cadeia de valor”, enfatiza Rodrigo de Almeida, CEO da ForesToken e sócio fundador do Grupo index.

“Mercado de base florestal sempre operou à margem das grandes alocações de capital — informal, difícil de auditar, desconectado. O EyeForest resolve esse cenário ao transformar florestas e negociações em dados rastreáveis, gerenciáveis e auditáveis em um único sistema. Criamos as bases para uma nova era de confiança, escala e governança, aproximando de forma segura o setor florestal do mercado financeiro”, afirma ele.

Resultados já alcançados 

O EyeForest já está em operação com dezenas de clientes ativos e validado em campo por produtores e especialistas do setor. O sistema vem sendo aplicado em propriedades reais com gestão fundiária e florestal estruturada, monitoramento via satélite, e possibilidade de detecção automatizada de riscos e integração com sistemas corporativos. 

Na versão 2.0, o EyeForest inaugurará uma nova etapa com a chegada da Arbor, sua inteligência artificial nativa, que atua como agente florestal digital. A Arbor interpretará mapas, dados operacionais, alertas e contratos em tempo real, apoiando decisões técnicas e otimizando o uso dos módulos. Com linguagem natural e aprendizado contínuo, ela transforma a operação florestal em um fluxo inteligente, automatizado e acessível.

Esse avanço é sustentado por uma equipe técnica altamente qualificada, que reúne especialistas em geotecnologia, mercado florestal, gestão florestal, blockchain e IA aplicada à gestão de ativos florestais. A estrutura já está pronta para integrações com certificadoras, agentes técnicos e instituições financeiras — posicionando o EyeForest como referência em infraestrutura digital para o setor.

Com a versão 2.0 consolidada, o EyeForest entra agora em sua fase de expansão, com foco em escalar a base de usuários, ampliar o uso dos módulos integrados e consolidar-se como o sistema que prepara a floresta para o futuro: mais conectada, auditável e tecnicamente estruturada.

Saiba mais em: www.eyeforest.com.br 

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Instagram –  https://instagram.com/forestoken

LinkedIn –  https://www.linkedin.com/company/forestoken/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Bracell oferece vagas de emprego e de estágio na unidade de Camaçari; inscrições até dia 17

Os interessados devem acessar o site da empresa para ter mais informações

Uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, a Bracell está com as inscrições abertas para duas vagas de emprego e duas de estágio para a unidade da empresa no Polo Industrial de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. As oportunidades para os profissionais já formados, voltadas para ambos os sexos, são para analista de custos JR e analista de outbound PL. Os interessados devem acessar o site www.bracell.com.br  e clicar na aba “carreiras e pessoas” e “vagas abertas”.  

Os profissionais selecionados terão salários compatíveis com as respectivas funções e um pacote de benefícios que inclui, por exemplo, plano de saúde e odontológico, transporte fretado, refeição na fábrica, vale-alimentação, auxílio-escola para os filhos elegíveis, auxílio-creche, prêmio de férias, auxílio funeral e seguro de vida em grupo. Além disso, os colaboradores participam do Programa de Participação nos Resultados (PPR) da Bracell e podem ser contemplados com auxílio-educação para complementar a qualificação.

Vagas de estágio

Além das oportunidades para contratação imediata, a empresa também dispõe de duas vagas para estágio. A inscrição deve ser feita também pelo site da companhia até o dia 17 de julho. 

Banco de Talentos

Com foco na atração de novos profissionais para a área florestal, a Bracell realiza também as inscrições para o banco de talentos para operadores de máquinas de colheita. Os interessados podem se inscrever no www.bracell.com, clicando em “carreiras e pessoas” e em “banco de talentos”. A inscrição no site não garante uma vaga de emprego, mas é uma oportunidade para que a empresa conheça as qualificações profissionais dos candidatos. 

Os interessados devem ter ensino médio ou curso técnico nas áreas de mecânica, agricultura, florestal ou correlatos; conhecimento básico em informática; curso de operação de máquinas florestais; e disposição para se mudar para o local de trabalho.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com. 

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Setor madeireiro do Paraná adota cautela diante da taxação dos Estados Unidos

País norte-americano é o principal comprador de compensados produzidos em Palmas

A decisão do presidente norte-americano Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros gera questionamentos e apreensão no setor florestal, especialmente em regiões como Palmas, no Sul do Paraná, reconhecida como um dos mais importantes polos madeireiros do país.

No 1º semestre, o setor industrial de Palmas exportou US$ 131,4 milhões, sendo US$ 103,5 milhões somente por meio da madeira compensada. Deste total, US$ 41 milhões em compensados foram vendidos aos Estados Unidos, o maior comprador da produção industrial do município.

A medida dos Estados Unidos, que atinge diretamente produtos como compensado, madeira serrada, molduras de pinus e painéis processados, causa preocupação no setor, que atua fortemente nas vendas ao mercado norte-americano.

Em entrevista à Rádio Club de Palmas, o diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), Ailson Loper, afirma que a notícia é muito ruim para o setor, visto que o Paraná, juntamente com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, representa 80% da exportação nacional de madeira sólida.

Ele lembra que no primeiro anúncio de novas taxações feito pelos Estados Unidos, no mês de abril, o setor ficou de fora, mas agora é impactado diretamente. Ainda sem detalhes de como será a aplicação das novas tarifas, Loper avalia que a decisão já deve mexer nos custos da produção e na regulação dos estoques nas indústrias.

Lamentando o fato de a discussão ter um pano de fundo político e ideológico, o diretor da APRE Florestas pontua que passando a valer a partir de 1º de agosto, essa nova tarifação fará o mercado madeireiro do Paraná perder competitividade diante de adversários como Chile, Vietnã, Canadá e México.

A aposta do setor é que o governo brasileiro consiga, por meio da diplomacia, sem uma “guerra tarifárias”, entrar em um acordo com os Estados Unidos. Porém, Loper considera que, confirmando-se a taxação, medidas como exploração de novos mercados e ajuste de produção podem ser adotadas pelas indústrias, o que pode influenciar na questão de empregos dentro do setor.

Informações: RBJ.

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Bateria com separador de madeira dura 60% mais e não pega fogo

Um material natural encontrado na madeira pode melhorar a segurança das baterias e, ao mesmo tempo, aumentar sua vida útil.

A ideia é garantir a segurança dos consumidores, cada vez mais preocupados com os riscos associados ao uso de baterias de íons de lítio, que são usadas em tudo, de celulares e brinquedos a veículos elétricos.

Huanhuan Jia e colegas da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA, sintetizaram uma versão da lignina – um ingrediente natural da madeira que dá suporte e rigidez às árvores – que permitiu criar um separador muito fino para ser usado dentro de baterias de íons de lítio, para evitar os curtos-circuitos que causam incêndios e explosões.

Dentro de uma bateria, os eletrodos do cátodo, com carga positiva, e do ânodo, com carga negativa, guiam o fluxo de eletricidade. Para manter esses eletrodos separados, normalmente usa-se um separador feito de polietileno e polipropileno, materiais plásticos que podem encolher a temperaturas próximas a 100 graus Celsius. Sem a proteção do separador, os lados do cátodo e do ânodo da bateria correm o risco de se tocar, causando um curto-circuito acidental e possível incêndio ou explosão.

Em contraste, os separadores à base de lignina permaneceram estáveis e não diminuíram de tamanho até temperaturas de 300 graus Celsius, permitindo manter a bateria segura até temperaturas muito mais elevadas.

A equipe testou diferentes espessuras de lignina e descobriu que películas medindo 25 micrômetros – menos do que um quarto de um fio de cabelo humano – são as mais eficazes em manter o interior da bateria estável e evitar que o ânodo e o cátodo entrem em contato um com o outro.

Separador de madeira evita incêndios e aumenta vida útil das baterias em 60%

Processo de síntese do separador de lignina e medições de sua espessura (direita).
[Imagem: Huanhuan Jia et al. – 10.1002/adma.202419694]

Bateria que dura 60% mais

Usar o filme de lignina dentro da bateria teve outro benefício: Como a bateria ficou mais estável, isso resultou em um ciclo de vida muito otimizado – a quantidade de vezes que a bateria pode ser carregada e usada.

“Ficamos surpresos ao ver que o filme de lignina também melhorou a vida útil da bateria. Aumentamos a vida útil da bateria em 60%,” disse a professora Chengcheng Fang.

Uma terceira vantagem é de natureza ambiental. A equipe conseguiu fabricar os separadores de lignina usando um método de processamento a seco de baixo custo. Isso permitiu a produção de grandes quantidades do filme de lignina sob demanda, evitando o uso de solventes nocivos comumente utilizados na fabricação tradicional de separadores.

O método desenvolvido pela equipe permitiu alcançar uma conversão de 100% da matéria-prima, criando os filmes sem gerar resíduos ou poluição. “A lignina, particularmente o lignossulfonato, é naturalmente abundante e não precisa de nenhum tratamento adicional para funcionar em baterias,” disse Fang. “Este trabalho demonstra um novo caminho de design para melhorar tanto a segurança quanto a capacidade de fabricação de materiais para baterias.”


Bibliografia:

Artigo: Lignin-Based Separators for Lithium-Ion Batteries via a Dry Fibrillation Method
Autores: Huanhuan Jia, Jingjing Liu, Boling Liu, Robert Kuphal, Vittorio Mottini, Paul Monday, Madelyn Ball, Jinxing Li, Mojgan Nejad, Chengcheng Fang
Revista: Advanced Materials
Vol.: 37, Issue19
DOI: 10.1002/adma.202419694

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Curso para mecânicos florestais reúne turma pioneira em Bataguassu (MS)

Entre os 25 alunos, presença feminina quebra barreiras no setor

Teve início nesta segunda-feira (14), em Bataguassu (MS), a primeira turma do curso de Mecânicos em Máquinas Florestais promovido pela MS Florestal em parceria com o Senai/MS. A aula inaugural reuniu 25 alunos da comunidade, que iniciam uma formação de 340 horas, passo importante na qualificação de profissionais para um setor em plena expansão no estado.

A turma pioneira simboliza não só o início de um novo ciclo de aprendizado, mas também o fortalecimento da capacitação técnica e das oportunidades em um dos setores que mais crescem no país. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o setor florestal já gerou mais de 690 mil empregos diretos e 2 milhões indiretos, com o Mato Grosso do Sul ocupando posição de destaque nesse cenário.

Para Heider Morais, gerente de Desenvolvimento de RH da MS Florestal, o curso marca um ponto de virada: “A educação é a chave que abre portas. Este é um momento decisivo na carreira de cada aluno.”

“O estado vive um momento de pleno emprego, o que torna essencial que os alunos estejam preparados. Quem se qualifica tem mais chances de se destacar, e essa turma é a prova disso”, afirma Rodrigo Bastos, gerente de Gestão e Negócios do Senai/MS.

Ainda segundo o Ibá, o Mato Grosso do Sul lidera os sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), concentrando 46% das áreas integradas do país. A silvicultura avança sobre áreas já antropizadas, recupera pastagens de baixa produtividade, contribui para a remoção de carbono da atmosfera e gera valor social e ambiental.

A expansão da empresa acompanha esse avanço. “Começamos com um plano modesto em Água Clara. Hoje, estamos presentes em 12 municípios. Investir nessa qualificação é acreditar no talento da região”, destaca Adriano de Oliveira, gerente de Silvicultura da MS Florestal.

A turma também representa um avanço na inclusão de gênero. A aluna Roni Lima conta que, ao ver a divulgação nas redes sociais, imaginou que o curso fosse voltado apenas para homens. “Quando soube que mulheres também podiam participar, não pensei duas vezes. Sempre fui curiosa, gosto de aprender. Estou cheia de expectativas.”

Já Luciano de Souza vê na formação uma oportunidade real de mudança. “Trabalhei com lavoura e percebo o quanto a silvicultura tem crescido. Agora, estou focado no curso. Acredito que essa formação vai melhorar minha qualidade de vida.”

Com término previsto para o dia 10 de setembro de 2025, o curso oferece uma combinação de aulas teóricas e práticas que prepara os alunos para atuar com competência e segurança no setor florestal.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Espírito Madeira marca presença na ES Construção Brasil para destacar inovação e sinergia com a construção civil

A presença no evento, de 16 a 18 de julho, é uma oportunidade estratégica para a Espírito Madeira divulgar sua próxima edição e mostrar ao público como o uso inteligente da madeira pode transformar o setor da construção

A Espírito Madeira – Design de Origem marcará presença na ES Construção Brasil, a maior feira do setor da construção civil do Espírito Santo, que acontece de 16 a 18 de julho, no Pavilhão de Carapina, Serra. Com um estande exclusivo e outras participações na programação do evento, a iniciativa pretende mostrar ao público a forte conexão entre os setores da construção civil e da madeira, destacando a importância dessa integração para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado.

O objetivo é reforçar o papel da madeira como um material essencial para construções inovadoras, eficientes e sustentáveis. A presença da Espírito Madeira no evento se alinha à crescente valorização de materiais renováveis e ao interesse por construções com menor impacto ambiental. “Queremos mostrar como a indústria madeireira, com seus produtos e soluções de ponta, se integra perfeitamente à construção civil e contribui para projetos eficientes e modernos”, destaca Paula Maciel, uma das organizadoras da Espírito Madeira.

No estande, os visitantes da ES Construção Brasil terão a oportunidade de conhecer mais sobre a feira Espírito Madeira, que acontecerá de 11 a 13 de setembro, em Venda Nova do Imigrante, nas Montanhas Capixabas. E ainda durante o evento em Carapina, o público poderá conferir a “Casa Loft”, um módulo construtivo com madeira em exposição no estande do arquiteto Heliomar Venâncio. A novidade é fruto de uma parceria com o designer de móveis Antonio Nicola Brazolino, outro organizador da Espírito Madeira.

Além disso, Paula Maciel e Nicola participarão de um bate-papo sobre design & arquitetura e o mercado de madeira, no próximo dia 18, às 17h, no espaço “Arquitetura + Design”, organizado pelo Art.pura- Arquitetura e Design e pelo Studio Daus- Design/Arquitetura/Urbanismo. Será um espaço de troca de experiências e conhecimento para o público da ES Construção Brasil. 

A sinergia entre os dois setores será o destaque da participação da Espírito Madeira na feira. “Nós estamos entusiasmados em fazer parte deste grande encontro da construção civil capixaba, reforçando a importância da sinergia entre esses dois setores vitais para o desenvolvimento do nosso estado”, afirma Nicola.

Paula e Nicola

Serviço 1:

ES Construção Brasil 2025

Dias 16, 17 e 18 de julho de 2025

Local: Pavilhão de Carapina (Serra)

*Credenciamento gratuito

**Mais informações: https://esconstrucaobrasil.com.br/  

Serviço 2:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

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Eldorado Brasil abre inscrições para quarta edição do Programa Semear

As inscrições vão até o dia 14/08 e as oportunidades são para recém-formados em Engenharia Florestal, Agronômica ou Engenharia Mecânica

A Eldorado Brasil Celulose está com inscrições abertas para a quarta edição do Programa Semear, iniciativa voltada para profissionais recém-formados em Engenharia Florestal, Agronômica ou Engenharia Mecânica que desejam iniciar sua trajetória em uma das empresas mais inovadoras, competitivas e comprometidas com o desenvolvimento de talentos do setor. Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de agosto.

O programa tem duração de 12 meses, e os selecionados ingressam na companhia como Analistas de Operações Florestais ou Analistas de Manutenção, de acordo com a formação. Ao longo da jornada eles são preparados para assumir cargos de supervisão, por meio de uma trilha estruturada que une capacitação técnica, desenvolvimento de competências de liderança e vivência prática no campo.

Após o período de formação, os participantes apresentam um projeto de conclusão, com diagnósticos e sugestões de melhorias para os setores em que atuaram. Essa entrega, somada ao desempenho ao longo da trilha de aprendizado é um dos critérios para a efetivação na nova função, e os profissionais que se destacarem poderão assumir a posição de supervisores, consolidando a mudança para um cargo de gestão, com base em mérito, preparo técnico e habilidade de liderança demonstrada durante o programa.

Semear: as histórias de quem se desenvolveu dentro do programa

A Nadine Luiza de Aquino Costa, engenheira florestal e hoje supervisora de Operações Florestais na Eldorado, entrou no Semear em 2024, motivada pelo sonho de ingressar em uma grande empresa do setor florestal, capaz de prepará-la para os desafios do mercado. Para ela, a proposta prática do programa fez toda a diferença em sua carreira.

“O Semear reúne a bagagem teórica que já trazemos da formação com a prática e a experiência em campo, formando profissionais muito mais qualificados e preparados para os desafios da área florestal. As visitas técnicas, as conversas com outros líderes e o acompanhamento no dia a dia foram fundamentais nesse processo, porque nos inclui na rotina da função e traz um sentimento de pertencimento e responsabilidade, tornando a transição para a liderança muito mais fluida e natural”, conta Nadine.

Nadine Luiza de Aquino Costa entrou no Semear em 2024 e 7 meses depois foi efetivada como supervisora.

Já para Almir Mottin, engenheiro agrônomo e participante da terceira edição, a vivência em campo é o que mais marca. Ele ingressou na Eldorado em 2019 como líder de Operações Florestais, foi promovido a técnico de Desenvolvimento Florestal em 2021 e, em 2024, foi selecionado para o Programa Semear por meio de um processo seletivo interno.

“Todos os dias nos deparamos com diferentes desafios em campo, desde questões operacionais até a gestão de equipes. Mas o que marca realmente é quando recebemos uma operação nova para iniciar ou gerir. É nesse momento que colocamos em prática tudo o que estamos aprendendo, e isso sem dúvidas é um grande desafio, mas o diferencial é que você tem o suporte de uma equipe com conhecimento e disposição para ensinar”, afirma ele, que se tornou supervisor em 2025 após concluir sua jornada no programa.

Com seis anos de Eldorado, Almir Mottin foi selecionado para o programa Semear por meio de um processo seletivo interno.

O exemplo de Almir também reforça um dos pilares da cultura da Eldorado: a valorização dos profissionais da casa e o incentivo ao crescimento dentro da companhia.

Quem pode se inscrever?

O Programa Semear é destinado a recém-formados em Engenharia Florestal, Engenharia Agronômica ou Engenharia Mecânica. É desejável que os candidatos tenham vivência ou interesse em operações florestais, domínio do pacote Office, inglês intermediário, CNH categoria B e afinidade com a área de gestão.

Também é necessário ter disponibilidade para dedicação integral e para residir nas regiões onde a Eldorado Brasil atua, todas localizadas no Mato Grosso do Sul.

Para saber mais sobre o programa ou como participar do processo seletivo, acesse:  Operação: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/jobs/9505344?jobBoardSource=gupy_public_page e Manutenção: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/jobs/9505685?jobBoardSource=gupy_public_page

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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MS exportou US$ 315,4 milhões aos EUA, 2º maior comprador de celulose do Estado

Com alta de 11%, país norte-americano consolida-se como segundo maior parceiro comercial de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul exportou US$ 315,4 milhões em produtos para os Estados Unidos entre janeiro e junho de 2025, consolidando o país como o segundo maior destino das vendas externas do estado, atrás apenas da China. O volume embarcado superou as 318 mil toneladas, representando 5,97% do total exportado no semestre, com crescimento de 11,43% em valor em relação ao mesmo período do ano passado.

O desempenho dos Estados Unidos chama atenção em meio à liderança consolidada da China, que absorveu US$ 2,484 bilhões em produtos sul-mato-grossenses, 47,05% do total exportado no semestre. A China, mesmo com uma leve retração de 2,8% em valor, segue como principal parceiro comercial do estado.

No total, Mato Grosso do Sul exportou US$ 5,28 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 1,76% em valor e 12,27% em volume em comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, foram embarcadas 13,48 milhões de toneladas.

Três Lagoas lidera exportações

Três Lagoas permanece como o principal município exportador do estado, sendo responsável por US$ 189,8 milhões em vendas externas no período, o equivalente a 19,43% do total estadual. Em volume, a cidade exportou 432 mil toneladas, mesmo registrando uma queda de 29,84% em valor na comparação anual.

Além de Três Lagoas, os municípios de Ribas do Rio Pardo e Dourados aparecem na sequência, com participações de 13,12% e 8,58%, respectivamente.

A celulose, produzida justamente em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, é o principal produto exportado por Mato Grosso do Sul. O setor respondeu por US$ 1,72 bilhão no semestre — 32,68% das exportações totais do estado — com um expressivo crescimento de 65,2% no volume embarcado, que chegou a 3,52 milhões de toneladas.

Diversificação da pauta

A soja figura como o segundo item mais exportado, com US$ 1,43 bilhão (27,09% do total), apesar de uma queda significativa de 25,6% no volume e de 27,8% no valor. A carne bovina fresca aparece em terceiro lugar, com crescimento de 39% no volume e movimentação de US$ 758,9 milhões.

Outros destaques positivos foram o minério de ferro, com alta de 11,1% em valor e 63,7% em volume; e produtos classificados como “Outros”, como resíduos vegetais e sucatas, com crescimento expressivo de 970% em valor e 1.471% em volume. Por outro lado, açúcar, farelo de soja, ferro-gusa e couro registraram retração.

Principais destinos

Além de China e Estados Unidos, os principais mercados compradores dos produtos sul-mato-grossenses no semestre foram Argentina (US$ 226 milhões), Itália (US$ 206 milhões) e Holanda (US$ 200,9 milhões). O Uruguai também apresentou forte crescimento, com US$ 186 milhões (+68,36%). Entre os maiores crescimentos percentuais destaca-se Bangladesh, com alta de 233,55%.

Quanto à logística, os portos de Santos (41,67%), Paranaguá (30,55%) e São Francisco do Sul (10,8%) lideram o escoamento dos produtos. O volume exportado pelo Porto de Corumbá dobrou, passando de 2,2 milhões para 4 milhões de toneladas. Já Porto Murtinho apresentou aumento de 180,64%, com 370,1 mil toneladas embarcadas.

Presidente da Fiems classifica sobretaxa como ‘inaceitável’

O bom desempenho das exportações para os Estados Unidos, no entanto, pode ser impactado por uma medida anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelo país, a partir de 1º de agosto.

A decisão acendeu um alerta no setor produtivo de Mato Grosso do Sul e preocupa o setor industrial. Segundo o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de MS), Sérgio Longen, a medida é “inaceitável” e exige uma resposta diplomática urgente.

“Temos defendido a competitividade da indústria brasileira. Sobretaxar neste momento é algo difícil. É inaceitável nesses padrões. Precisamos propor, sentar à mesa e buscar uma solução democrática”, declarou Longen.

Produtos como celulose, carne bovina e ferro fundido — que juntos representam mais de 80% das exportações de MS para os EUA — devem ser diretamente impactados pela nova tarifa. O ferro fundido, por exemplo, tem os Estados Unidos como principal destino.

Longen revelou ainda ter tratado do tema com o presidente da CNI, Ricardo Alban, e reiterou a necessidade de diálogo para evitar que a sobretaxa comprometa a performance da indústria nacional.

“Essa é uma questão que envolve os dois países. Os dois precisam sentar à mesa para discutir os impactos dessa medida com seriedade. Mas defendemos que esse não seja um critério utilizado para interromper o crescimento da indústria em 2026”, finalizou.

Para Jaime Verruck, sobretaxa dos Estados Unidos eleva incerteza e pressiona o mercado

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, avaliou que a taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelos Estados Unidos pode gerar impactos relevantes para a atividade econômica, ainda que não deva afetar diretamente os investimentos já em curso.

Segundo Verruck, o cenário internacional é marcado por forte instabilidade, o que compromete as expectativas dos agentes econômicos e aumenta o nível de incerteza nos mercados.

“Esse estabelecimento do Trump através de uma carta, vinculando uma questão tarifária a um componente político, torna a situação ainda mais complexa”, disse em entrevista ao Jornal do Povo.

O secretário ressalta que, embora o Brasil tenha déficit comercial com os Estados Unidos — ou seja, importe mais do que exporta —, a medida preocupa. Os produtos brasileiros, especialmente de Mato Grosso do Sul, ficarão mais caros no mercado norte-americano, o que pode reduzir a demanda, elevar a oferta no mercado interno e pressionar preços para baixo.

“Se a tarifa realmente entrar em vigor no dia 1º de agosto, será necessário realocar produtos como a carne bovina para outros mercados internacionais. E sabemos que o mercado global não tem essa demanda aberta. Isso pode gerar impacto no câmbio, na atividade econômica e no nível de preços praticados”, avaliou Verruck.

Apesar das possíveis consequências comerciais, o secretário afirmou que não há, até o momento, reflexos negativos sobre o volume de investimentos no Estado. Verruck citou ainda o caso da Arauco, que está instalando uma indústria de celulose em Inocência, e que tem presença expressiva no mercado norte-americano, principalmente na exportação de MDF.

“Quanto aos investimentos, nós não vemos nenhuma preocupação, porque são investimentos de longo prazo. Aquele que pensa no longo prazo, ele tem que superar isso. A Arauco, por exemplo, tem uma presença muito grande no mercado americano. Mas não há nenhuma sinalização de recuo. A preocupação é mesmo com o nível de atividade econômica do país”, concluiu.

Informações: RCN67.

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