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Relatório de Sustentabilidade 2024: Bracell apresenta resultados de clima, biodiversidade e impacto social

Documento destaca avanços nas metas do Bracell 2030 e apresenta informações exclusivas e inéditas sobre a Bracell Papéis, reforçando compromisso com a transparência de suas operações

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, lançou o seu Relatório de Sustentabilidade 2024, no qual apresenta os principais avanços da companhia em sua estratégia ESG. No documento, a companhia apresenta o progresso das metas que compõem a Agenda Bracell 2030, estruturada em quatro pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas.

“Na Bracell, a sustentabilidade é indissociável do nosso negócio e a base sobre a qual crescemos e geramos valor de forma integrada. A proteção do meio ambiente e a contribuição social, aliadas à entrega de resultados consistentes, fazem parte da nossa forma de operar”, destaca Fabiane Carrijo de Rosis, gerente de sustentabilidade da Bracell. Ela reforça, ainda, que a companhia conta com uma governança robusta de sustentabilidade, que envolve diretamente a alta liderança no acompanhamento das metas estratégicas e na condução da Agenda Bracell 2030.

Clima e inovação industrial

Entre os destaques de 2024, está a redução de 50% no consumo de gás natural nos fornos de cal da unidade de Lençóis Paulista, entre 2023 e 2024 e, consequentemente, a redução do mesmo percentual de CO2e emitidos por eles. O sistema de gaseificação utiliza o excedente do preparo de cavacos (madeira de eucalipto) como matéria-prima para produzir gás de síntese, utilizado em substituição aos combustíveis fósseis no forno de cal.

Estes resultados refletem uma atuação consistente, baseada em soluções que transformam resíduos industriais e florestais em subprodutos com valor ambiental, econômico e operacional, fortalecendo a lógica da bioeconomia circular e transformando desafios em oportunidades reais de inovação e competitividade.

A Bracell também ampliou o uso de caminhões elétricos, investiu em painéis solares e comercializou 2,7 milhões de GJ de energia limpa a partir da biomassa de eucalipto, fortalecendo a meta de redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto até 2030.

Mesmo em um cenário desafiador para o mercado, a Bracell deu um passo estratégico importante com a inauguração de sua nova fábrica de Tissue em Lençóis Paulista (SP). O novo negócio inicia suas operações com uma das estruturas industriais mais sustentáveis do país, integrada à base florestal renovável da empresa, o que reforçou ainda mais a relevância da integração entre as diferentes frentes produtivas.

Paisagens sustentáveis e Biodiversidade

Ainda segundo o relatório, a Bracell atingiu 97% da meta do Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado, a empresa se compromete com a conservação de um hectare de vegetação nativa.

Em 2024, apoiamos 186 mil hectares de áreas públicas de conservação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul. A meta é atingir 230 mil hectares até 2025. Além disso, o documento celebra o acordo de dez anos com o Governo do Mato Grosso do Sul, voltado à proteção de quatro unidades de conservação estaduais, iniciativa que busca consolidar um legado de valorização da biodiversidade e ecossistemas.

Impacto social positivo e diversidade

O relatório também registrou o impacto da Bracell em mais de 150 mil pessoas com seus projetos sociais nas comunidades onde atua e inaugurou a Casa Bracell Social, em Lençóis Paulista (SP), como espaço permanente de escuta e diálogo. Por meio da Fundação Bracell, segue fortalecendo ações de educação desde a primeira infância, ampliando oportunidades e promovendo o desenvolvimento humano. Do ponto de vista corporativo, a empresa também superou a meta de diversidade, com 29,4% de mulheres em cargos de liderança.

Governança e compromisso com a transparência

Os resultados apresentados no relatório estão sustentados em uma cultura organizacional robusta e foram auditados por uma terceira parte independente. Em 2024, a Bracell realizou a primeira medição completa das 14 metas que compõe o Bracell 2030, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os avanços, está a meta de remover 25 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera até o fim da década. Os resultados de 2024 mostram que a companhia segue no caminho certo, entregando com consistência e escala.

Para mais informações e acessar o Relatório de Sustentabilidade: https://www.bracell.com/sustentabilidade/relatorios-de-sustentabilidade/

Sobre a Bracell 

 A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

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Eldorado e Suzano firmam acordo inédito para troca de madeira entre concorrentes

Eldorado e Suzano firmam acordo de permuta de madeira, visando otimizar a produção de celulose após a aquisição da Eldorado pela J&F

As empresas Eldorado e Suzano, rivais no setor de celulose, firmaram um contrato de permuta de “madeira em pé”. Este acordo permitirá que cada companhia utilize madeira das propriedades da concorrente, exclusivamente para a produção de celulose.

O contrato, que abrange ativos florestais localizados no Mato Grosso do Sul, não implica na transferência de propriedade ou arrendamento das florestas. O objetivo é garantir que a madeira extraída seja utilizada apenas como insumo na produção de celulose, sem destinação para o mercado externo.

Essa colaboração surge após a J&F, holding dos irmãos Wesley e Joesley Batista, adquirir 100% da Eldorado, encerrando uma disputa de controle com a Paper Excellence. A J&F comprou a participação de 49,41% da Paper por US$ 2,64 bilhões (aproximadamente R$ 15 bilhões), consolidando sua posição no mercado.

A movimentação entre as duas empresas sinaliza uma nova fase de cooperação, mesmo em um ambiente competitivo. O arranjo pode trazer benefícios operacionais e estratégicos, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos florestais disponíveis.

Informações: Portal Tela.

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Primeira reunião do Conselho Consultivo do CFC da ONU aprova novos projetos em 2025

Na primeira reunião do Conselho Consultivo (CC) do Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas (ONU), foram examinados e aprovados 10 novos projetos. Na ocasião, o empresário e economista Wilson Andrade também foi eleito vice-presidente do CC, entidade da qual foi indicado como conselheiro em 2017/2018 e foi presidente em 2019/2020.

Sediado em Amsterdam (Holanda), o CFC (www.common-fund.org) é formado por 104 países-membros com a missão de apoiar o desenvolvimento econômico, social e ambiental, através de incentivos a commodities em todo o mundo. O CC é composto por nove especialistas eleitos pelos países-membros e tem a função de definir prioridades para o Fundo, analisar, aprovar e acompanhar projetos que lhe são apresentados.

Os projetos que terão aporte de US$ 10 milhões do CFC, englobam US$ 60 milhões em investimentos que vão beneficiar as commodities das quais dependem 37 países ao redor do mundo. Segundo a ONU, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas dependem diretamente do comércio de commodities ao redor do mundo. Isso inclui agricultores, trabalhadores da indústria extrativa e outras pessoas cujos meios de subsistência estão ligados ao setor.

“O agronegócio baseado nas commodities gera, em todo mundo, um bom porcentual da economia total. Todavia, há a preocupação no que diz respeito à melhor distribuição dos resultados da atividade com commodities entre os diferentes elos das cadeias produtivas. É preciso corrigir a distribuição atual de rendimento dos resultados das commodities. Por exemplo, o preço de um quilo de café no mercado consumidor final é exponencial e exageradamente maior que o preço ao produtor na base da cadeia produtiva. Por isso é importante que nos preocupemos em apoiar o financiamento de projetos que favoreçam a verticalização das cadeias produtivas, com inclusão de tecnologias e inovações que permitam a melhor distribuição de rendimentos das atividades”, declarou Andrade que tem forte atuação na área internacional defendendo o agronegócio da Bahia e do Brasil.

Os projetos aprovados nesta primeira reunião são da Colômbia, Egito, Guatemala, Honduras, Paquistão, Quênia, Ruanda, Serra Leoa, Tanzânia e Zâmbia; e envolvem as atividades de: tilápia, castanhas, pimenta, borracha, frutas, café, cacau, vegetais e óleos vegetais, e fundos de investimentos.

Na reunião, Andrade destacou o crescimento de registro e de aprovação desses fundos de investimentos – uma aposta que o empresário já sinalizava desde 2020. “Aprovamos três fundos que provém o fomento direto para os pequenos produtores, além da assistência técnica e comercial. Essa tendência vem aumentando e pode ser um ótimo exemplo para as pequenas propriedades e de agricultura familiar. É preciso aproveitar experiências como essas de projetos financeiros para os negócios e regiões mais necessitadas do Brasil, como é o caso do semiárido nordestino”, disse.

“Tenho especial interesse nos projetos que viabilizam investimentos nas commodities em parceria com outros fundos ou agências de desenvolvimento de menor porte em diversas regiões do mundo. Essas parcerias viabilizam um efeito multiplicador dos investimentos e possibilitam uma troca de experiência desses fundos menores com o CFC no trato com as empresas, cooperativas e produtores demandantes de financiamento”, completou.

Lamentando que nenhum projeto foi apresentado pelo Brasil, o empresário reforça a esperança de que no próximo edital – abril de 2025 – o país esteja representado. “Com isso se amplia a oportunidade de financiamento para pesquisas e projetos de desenvolvimento de commodities na Bahia e no Brasil. Já participamos da aprovação de um projeto da Bahia que recebeu apoio de US$ 1,5 milhão para a área de cítricos no semiárido da Bahia”, informou.

Para Andrade, com a presença de um brasileiro no CC, a Bahia e o Brasil ganham pelo acesso às informações e pela maior interação entre os países no desenvolvimento de commodities. “A Bahia e o Brasil precisam se internacionalizar mais e este esforço tem que ser conjunto entre o Governo e a iniciativa privada. E não apenas pela possibilidade de

financiamento do Fundo, mas pelas oportunidades com outras fontes da ONU e de países-membros, aos quais podemos levar as demandas do nosso agronegócio – o setor que mais ajuda o Brasil a crescer”.

Parceria – Desde que se tornou membro do CC do CFC, Andrade firmou parceria com a Unijorge e a Comissão de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial da Bahia (Comex-ACB) que visa a divulgação da oportunidade, capacitação de projetistas e acompanhamento e estímulo de projetos locais.

O serviço é prestado com o apoio de entidades empresariais (Faeb, Fieb, Fecomércio, ACB, Aiba, Abrapa, ABAF, Assocafé, sindicatos industriais, sindicatos rurais, cooperativas etc.), de agentes de desenvolvimento (bancos, Desenbahia, Sebrae, fórum das pequenas empresas da SDE, câmaras setoriais etc.), de agentes governamentais (Seagri, SDE, SDR etc.), na área nacional (CNI, CNA, CNC, academias, institutos de pesquisas, consultorias especializadas em projetos agro etc.), entre outros. “Este apoio e divulgação são compromissos extra que temos com o CFC”, acrescenta Andrade.

“Uma das vertentes da universidade é produzir conhecimento que seja relevante para a sociedade, que possa atender às suas demandas e que contribua para o desenvolvimento econômico e sustentável. Esta parceria é uma oportunidade importante para que o conhecimento científico alcance aplicabilidade prática e para que os desafios econômicos e sociais inspirem a produção acadêmica”, diz Katiani Zape, coordenadora do curso de Relações Internacionais da Unijorge.

“A interdisciplinaridade do conselho, mesclando temáticas relacionadas à economia e gerenciamento de projetos, entre outras, representa uma grande oportunidade para o fortalecimento das relações entre o meio acadêmico e a sociedade. A parceria oferece a chance para que os estudantes participem de debates tão relevantes e se projetem como atores na construção de pontes para o desenvolvimento”, disse o estudante Guilherme Dias.


WILSON ANDRADE

Diretor Executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) que congrega empresas que utilizam madeira de florestas plantadas. Opera com atividades de trading, investimentos em geral e consultoria nas áreas de recuperação de empresas e implantação de projetos pioneiros para a iniciativa privada e organizações governamentais. É presidente do Conselho de Comércio Exterior da FIEB e a representa na Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), da CNI, que acompanha junto ao Governo Federal os acordos internacionais brasileiros, sejam eles bilaterais ou multilaterais. É professor de Economia Internacional, Comércio Exterior e tem colaborado em outras entidades internacionais: membro do Conselho Consultivo (CC) do Fundo Comum de Commodities (CFC) das Nações Unidas desde 2017; Presidente do Conselho Superior da Associação Comercial da Bahia (ACB); Presidente e fundador da organização mundial de fibras naturais (International Natural Fibres Organization – INFO) que reúne 16 países produtores de fibras naturais; Cônsul Emérito da Finlândia; Preside o Intergovernmental Group on Hard Fibres (IGGHF/FAO/ONU) e desde 1972 representa o governo brasileiro como Delegado em várias reuniões.

Para mais informações: Wilson Andrade – (71) 3342-6102/ 98801-3000 / wilsonandrade@terra.com.br.

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Nova estratégia Lead the Way da Valmet traz mudanças na diretoria de Papel na América Latina para impulsionar crescimento até 2030

A Valmet, líder mundial em tecnologias, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, apresenta sua nova estratégia e metas financeiras para 2030. Intitulada Lead the Way, a iniciativa busca aprimorar o desempenho financeiro e operacional. 

A estratégia se baseia em quatro pilares:

  • Sucesso do cliente
  • Compromisso com o ciclo de vida
  • Competitividade global
  • Responsabilidade

Esses valores refletem o propósito da empresa: “Transformando as indústrias para um amanhã regenerativo”. O objetivo é acelerar o crescimento por meio de uma cultura de alto desempenho, responsabilidade e foco na geração de valor para clientes e stakeholders

Mudanças na diretoria fortalecem o compromisso com a nova estratégia

Rogério Berardi assume a Diretoria dos Negócios de Embalagem, Papel e Tissue na América Latina, incluindo México. Ele será responsável por vendas e marketing de novas máquinas de Embalagem, Cartão, Papel e Tissue, reformas e linhas de conversão de tissue, ampliando a presença da multinacional nesses segmentos.

Com atuação no setor de papel desde 1999, Rogério é engenheiro mecânico formado pela Universidade Mackenzie, com pós-graduação em Administração de Empresas e MBA em Gestão Internacional pela FIA Business School – USP. Ele ingressou na Valmet em 2015 como Diretor da Linha de Negócios de Papel na América do Sul e, atualmente, faz parte da equipe executiva da região.

“Após 10 anos liderando, com sucesso, o crescimento dos negócios de papel da Valmet na América do Sul, estou empolgado em continuar minha trajetória na empresa, assumindo, também, a responsabilidade por todo o negócio de tissue, incluindo linhas de conversão, além dos negócios de máquinas e reformas de papel, embalagem, cartão e tissue, que combinadas com nossas ofertas exclusivas em Serviços, Automação e Internet Industrial, elevarão a performance dos nossos clientes a outro patamar”, complementa Berardi. 

Rogério Berardi

Essas mudanças organizacionais estão alinhadas com a implementação da estratégia Lead the Way, anunciada globalmente em junho. Para colaboradores, representam maior clareza, empoderamento e responsabilidade. Para stakeholders, prometem aumento do valor entregue, melhoria financeira e retorno ampliado aos acionistas. Para clientes, reforçam o compromisso da Valmet em atuar com proximidade e força, oferecendo expertise integrada em serviços e tecnologia.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e Flow Control, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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Transformação digital e ESG: Voith debate o futuro da indústria do papel no 3º episódio do VCast

Terceiro episódio da 2ª Temporada traz conversa entre especialistas em tecnologia e explora os desafios da Indústria 4.0 e o papel da tecnologia na jornada ESG das empresas

SÃO PAULO, Brasil. Já está no ar o terceiro episódio da segunda temporada do VCast, o videocast da Voith que promove conversas sobre sustentabilidade, ESG, inovação e responsabilidade social no setor de papel e celulose.

Desta vez, o programa recebeu Matheus Souza, Chief Innovation Officer da SAP, e Wellington Santos, Gerente de Negócios Digitais da Voith Paper, para uma conversa sobre os caminhos da digitalização e o uso da inteligência artificial como alavancas para uma indústria mais sustentável e eficiente.

Apresentado por Laline Franqueira Koch, Gerente de Sustentabilidade e Comunicação da Voith Paper América do Sul, o episódio traz reflexões sobre como as empresas podem, e devem, alinhar suas estratégias de transformação digital com metas ESG. Os especialistas também discutiram os desafios de tornar tecnologias como IA generativa e fábricas autônomas uma realidade concreta no chão de fábrica.

“A Indústria 4.0 representa uma evolução contínua do modelo industrial iniciado lá atrás, na primeira revolução industrial. E essa evolução não vai parar aqui. Já falamos até em Indústria 5.0. Mas quando tratamos de temas como IA generativa e fábricas autônomas, ainda existe uma distância entre o conceito e a prática. É justamente nesse ponto que entram empresas, apoiando os clientes na aplicação real dessas soluções,” afirma Matheus Souza, CIO da SAP.

Para Wellington Santos, da Voith Paper, o ponto de partida da jornada digital é compreender o momento e a necessidade de cada cliente: “Cada empresa está em um estágio diferente quando falamos de transformação digital. Por isso, é essencial entender até onde o cliente quer chegar, com qual velocidade, e como a Voith pode apoiar desde o planejamento até a execução dessa jornada, seja com soluções tecnológicas, seja na tomada de decisões estratégicas”, explica.

VCast – Criado para aproximar o público dos temas que movem a Voith e o setor industrial, o VCast apresenta conteúdos com foco em inovação, ESG e responsabilidade social. Para ver o vídeo, acesse aqui

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,2 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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Tarifaço de Trump ameaça o “Vale da Celulose” de Mato Grosso do Sul

Sobretaxa de 50% acende alerta no epicentro da produção nacional de celulose, onde gigantes como Suzano, Arauco, Bracell e Eldorado mantêm operações e investimentos bilionários

Um clima de apreensão paira sobre o “Vale da Celulose” de Mato Grosso do Sul. A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros a partir de agosto foi recebida como uma ameaça direta ao coração da economia do estado. A medida testa a força de um estado que, no primeiro semestre de 2025, celebrou um recorde de US$ 5,28 bilhões em exportações, mas que agora vê seu segundo maior comprador erguer uma barreira comercial sem precedentes.

Conforme a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior da Semadesc, os Estados Unidos absorveram 5,97% das exportações totais de MS de janeiro a junho, somando US$ 315,4 milhões. Embora distante dos 47% da China, a parceria com os EUA é estratégica, especialmente para produtos de maior valor agregado. É nesse contexto que a medida de Trump causa calafrios.

O epicentro da ameaça: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e os novos projetos

A celulose é a grande protagonista da pauta exportadora sul-mato-grossense, respondendo por US$ 1,73 bilhão (32,68%) do total vendido ao exterior no semestre. Não por acaso, os municípios que lideram as exportações são Três Lagoas (19,43%) e Ribas do Rio Pardo (13,12%), sedes das operações da Eldorado Brasil e Suzano, respectivamente.

Para essas empresas, a tarifa significa uma perda imediata de competitividade. A produção local, antes enviada ao mercado americano, agora enfrentará um custo proibitivo. A situação é igualmente crítica para os novos e bilionários investimentos que prometem transformar ainda mais a região:

  • Arauco (Inocência): A gigante chilena está erguendo o Projeto Sucuriú. Embora a empresa, em suas operações no Chile, possa até se beneficiar da situação, sua produção em solo brasileiro será taxada, colocando em xeque a rentabilidade do maior investimento privado em andamento no Brasil.
  • Bracell (Bataguassu): Com uma nova megafábrica anunciada para Bataguassu, a Bracell pode ver o cenário de seu futuro investimento se complicar antes mesmo do início das obras. A viabilidade de um projeto dessa magnitude depende do livre acesso a mercados globais.

“Temos defendido a competitividade da indústria brasileira. Sobretaxar neste momento é algo difícil, é inaceitável nesses padrões”, afirmou Sérgio Longen, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), ecoando a preocupação do setor produtivo que vê a medida como um golpe direto.

Reações e análises:

A reação em Mato Grosso do Sul foi imediata. O governador Eduardo Riedel (PSDB) classificou a decisão como um “equívoco”, lembrando que a balança comercial com os EUA já é negativa para o Brasil. “Acho que tem que ser resolvido no âmbito da diplomacia, da conversa”, defendeu, ao mesmo tempo que alertou para a politização do debate, o que dificulta uma solução racional.

Enquanto a diplomacia age em nível federal, com um comitê interministerial criado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin para negociar com os setores, economistas locais analisam os possíveis desdobramentos.

O doutor em Economia Daniel Frainer aponta que a motivação é mais política que econômica, ligada a questões internas do Brasil. Ele acredita que o custo será repassado ao consumidor americano e desenha cenários: o mais provável é uma antecipação das compras por importadores dos EUA para formar estoque antes de agosto, o que poderia triplicar a demanda por produtos como carne e celulose no curto prazo. Uma substituição do Brasil como fornecedor, no entanto, é vista como improvável.

Para o analista Aldo Barrigosse, o risco é claro. “A tarifa é um golpe significativo. Isso resultará em preços mais altos para os consumidores americanos e forçará nossos produtores a buscarem novos mercados ou enfrentarem uma retração nas vendas”, avaliou.

A estratégia da Suzano

Apesar do anúncio de uma tarifa de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros, a Suzano, uma das maiores produtoras de celulose do mundo, não registrou impacto imediato nas suas vendas. Um executivo da empresa afirmou que, como estratégia de prevenção, estão aumentando os estoques nos EUA e que qualquer custo adicional da tarifa será, inevitavelmente, repassado aos consumidores americanos.

A empresa, que fornece 83% da celulose de fibra curta importada pelos EUA, mantém a confiança em uma solução negociada pelo governo brasileiro, mas também tem flexibilidade para redirecionar suas vendas para outros mercados.

Informações: Cenário MS.

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Suzano impulsiona transformação da segurança pública em Ribas do Rio Pardo (MS) com investimentos estratégicos

As novas sedes da Polícia Militar, da Polícia Civil e a Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal ampliam a capacidade de resposta aos cidadãos e garantem melhores condições de trabalho aos servidores públicos

Em um cenário de crescimento econômico acelerado, Ribas do Rio Pardo (MS) tem avançado de forma estruturada e definitiva na área da segurança pública, que passa por uma profunda transformação nos últimos anos. Por meio do Plano Básico Ambiental (PBA) e de investimentos complementares, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, tem apoiado as esferas do poder público federal, estadual e municipal, contribuindo para a modernização da infraestrutura local com obras e entrega de equipamentos que ampliam a capacidade de resposta à população e garantem melhores condições de trabalho aos servidores públicos.

O exemplo mais recente é a construção da nova sede da 13ª Companhia Independente da Polícia Militar, iniciada pela empresa em março deste ano, com investimento de R$ 15 milhões. As obras do quartel, que também abrigará a Polícia Militar Ambiental (PMA), avançam em ritmo acelerado. O complexo contará com prédios específicos para ambas as forças, além de auditório, guarita e áreas institucionais complementares. Já é possível observar as estruturas dos blocos principais e a execução de drenagem, por exemplo, e as próximas etapas envolvem a finalização das edificações, paisagismo e adequações nas áreas externas para a plena operação das unidades.

De acordo com o comandante da Polícia Militar no município, tenente-coronel Antônio José Pereira Neto, a nova estrutura representa um divisor de águas na atuação da corporação: “A nova sede nos permitirá ampliar o efetivo, colocar em prática o planejamento estratégico e atender melhor uma cidade que cresceu muito nos últimos anos. Além disso, teremos espaços adequados para acolher a população com conforto e segurança”. Ele visitou a obra na terça-feira (15/07), acompanhado do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), coronel Renato dos Anjos Garnes, e destacou o avanço dos trabalhos, que seguem dentro do cronograma, com conclusão prevista para 2025.

A Polícia Civil já opera em sua nova sede, construída com recursos do PBA e inaugurada em 2024, durante as comemorações dos 80 anos da cidade. O delegado titular Felipe Braga destacou que a estrutura moderna, somada à entrega de viaturas e equipamentos, ampliou significativamente a capacidade de resposta da corporação. “Hoje temos uma delegacia moderna e funcional, com ambientes adequados tanto para os servidores quanto para o público. Isso se reflete diretamente na qualidade do serviço prestado”, afirmou. Para ele, a melhoria nas condições de trabalho contribui para um atendimento mais humanizado e eficiente à população.

Segundo Roberto de Santos Teixeira, presidente do Conselho de Segurança (Conseg), Ribas do Rio Pardo passou a contar com melhores condições para o combate à criminalidade graças à atuação coordenada entre as instituições e ao apoio da iniciativa privada. “A nova delegacia e a sede da PM são exemplos concretos da transformação proporcionada pela parceria entre a Suzano e a sociedade rio-pardense. A cidade mudou e, felizmente, a estrutura de segurança acompanhou esse ritmo. Hoje, como cidadão, sinto muito orgulho das condições de trabalho da segurança pública em nosso município”, avaliou.

Para Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, essas ações demonstram com clareza o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da comunidade. “Acreditamos que o desenvolvimento só faz sentido quando gera benefícios reais para as pessoas. Em linha com nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, os investimentos da Suzano em segurança pública em Ribas do Rio Pardo reforçam nosso compromisso com a qualidade de vida, ao viabilizar estruturas mais modernas e eficazes para apoiar os profissionais da linha de frente e garantir que o crescimento da cidade ocorra de forma equilibrada”, afirma.

Legado operacional

Além dos investimentos voltados à Polícia Militar e à Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi contemplada com uma nova Unidade Operacional às margens da BR-262, inaugurada em junho de 2024, com aporte de R$ 7,3 milhões. A estrutura reforça a segurança dos motoristas no trecho que liga Campo Grande a Três Lagoas, um dos principais corredores logísticos do Mato Grosso do Sul. O projeto incluiu a implantação de um sistema de radiocomunicação com quatro estações de Rádio Base, conectando Ribas do Rio Pardo a Três Lagoas e fortalecendo o policiamento ao longo da rodovia que dá acesso ao estado de São Paulo.

Complementam esse esforço a entrega de viaturas, equipamentos e a implantação de um sistema de videomonitoramento conectado à sede da Polícia Militar, ampliando significativamente a capacidade de resposta das forças de segurança no município. Em relação à Polícia Civil, o delegado Felipe Braga comenta: “Recebemos três viaturas, uma delas equipada para o transporte de presos, o que facilitou muito a logística até o presídio em Campo Grande. Além disso, contamos com uma viatura caracterizada e outra descaracterizada, fundamentais para ações de patrulhamento e investigações”.

A empresa também destinou cerca de R$ 200 mil em equipamentos ao Batalhão de Choque da Polícia Militar. Já a PRF foi contemplada com uma viatura Trailblazer totalmente equipada, com rádio digital, sistema de iluminação e compartimento para transporte de presos, reforçando o atendimento a ocorrências em áreas urbanas e rodoviárias. “A Suzano chegou a Ribas do Rio Pardo em 2021 e, desde então, assumiu o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da cidade e da população. Cada entrega representa um passo concreto nessa trajetória de parceria e responsabilidade social”, afirma Leonardo Mendonça Pimenta.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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BrasPine anuncia férias coletivas para 700 funcionários devido ao tarifaço de Trump

Indústria trabalha com madeira e exporta quase toda a produção de um dos itens que fabrica. Indústria anunciou redução das operações devido à taxa norte-americana

A indústria BrasPine, que trabalha com madeira, anunciou uma redução nas próprias operações e a concessão de férias coletivas para 700 funcionários da fábrica de Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná.

Os trabalhadores serão divididos em duas turmas: a primeira sai de férias no dia 28 de julho, por 30 dias, e a outra tira os 30 dias quando os primeiros retornarem. Saiba mais abaixo.

A justificativa é a taxa de 50% que será aplicada a produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos a partir de agosto. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump em 9 de julho e também preocupa outros setores produtivos do Paraná.

A assessoria de imprensa da BrasPine explica que a indústria trabalha com três segmentos de negócio: mouldings (molduras de madeira), pellets de madeira (uma espécie de pino, feito de subprodutos, que funciona como biocombustível) e florestal (plantação de árvores para uso como matéria-prima).

Quase toda a produção de molduras da empresa é destinada à exportação. De acordo com a assessoria, grande parte vai para os Estados Unidos; por ser uma empresa de capital fechado, números não foram revelados. Os pellets também são exportados; no entanto, a maior parte da produção vai para a Europa, e a venda no mercado nacional é expressiva.

Devido à presença no mercado internacional e frente ao tarifaço de Trump, a empresa optou por tomar algumas medidas emergenciais, “com foco na adequação da capacidade produtiva e na sustentabilidade do negócio”, como justifica.

“Entre essas ações estão a concessão de férias coletivas na unidade de Jaguariaíva (PR) e o reforço nas práticas de controle orçamentário, com priorização de investimentos essenciais e atenção rigorosa à gestão financeira. Essas decisões fazem parte de um plano operacional construído com base em análises de riscos e cenários prospectivos, e foram desenhadas justamente para possibilitar respostas rápidas e estruturadas em situações de alta volatilidade econômica”, explica.

BrasPine emprega cerca de 1,2 mil funcionários em Jaguariaíva (PR) — Foto: BrasPine/Divulgação

BrasPine emprega cerca de 1,2 mil funcionários em Jaguariaíva (PR) — Foto: BrasPine/Divulgação

De acordo com estimativas da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), o Paraná é um dos principais exportadores de produtos de madeira para os Estados Unidos.

O setor madeireiro gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no estado, considerando os trabalhadores florestais e os que atuam em indústrias do segmento, aponta a associação.

A entidade também afirma que, em 2024, o Paraná exportou mais de US$ 627 milhões em produtos florestais. Entre os principais, estão as molduras de madeira, como as da BrasPine, paineis compensados, madeira cerrada e diferentes tipos de celulose, por exemplo.

Trabalhadores de outra fábrica não serão afetados, a princípio

BrasPine emprega cerca de 1,1 mil funcionários em Telêmaco Borba (PR) — Foto: BrasPine/Divulgação

BrasPine emprega cerca de 1,1 mil funcionários em Telêmaco Borba (PR) — Foto: BrasPine/Divulgação

A BrasPine informa que possui, ao todo, cerca de 2,5 mil funcionários. São 1,2 mil em Jaguariaíva, 1,1 mil em Telêmaco Borba, também nos Campos Gerais, 150 trabalhadores florestais e mais 50 nos escritórios que a empresa possui em Curitiba e Porto Alegre.

A princípio, as férias coletivas foram anunciadas apenas para 700 trabalhadores de Jaguariaíva. Parte deles entrará em férias no dia 28 de julho, por 30 dias, e quando eles retornarem o restante sai por 30 dias.

“Nós temos nossos compromissos com os clientes, pedidos a ser produzidos, então não poderíamos parar as duas fábricas; por isso, estamos fazendo as férias em Jaguariaíva, dividindo em duas turmas. […] Ou seja, a fábrica de Telêmaco Borba, por agora, não tem impacto, e a de Jaguariaíva continua operando com quadro reduzido em função da escala de férias”, explicou a empresa ao g1.

Informações: G1.

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Roder Brasil aumenta faturamento em mais de R$ 11 milhões com estratégia de marketing industrial digital

Parceria com Agência Tipo impulsiona demanda por máquinas florestais por meio de SEO, mídia de performance e inbound marketing

Roder Brasil impulsiona vendas com marketing focado no setor industrial

Especialista em máquinas para colheita e movimentação florestal, a Roder Brasil conquistou um crescimento superior a R$ 11 milhões em seu faturamento em 2024, graças a uma estratégia de marketing digital direcionada ao mercado industrial. Desenvolvida em parceria com a Agência Tipo, referência nacional em marketing, vendas e tecnologia para indústrias, a iniciativa focou em SEO, mídia de performance e inbound marketing para ampliar a geração de leads qualificados.

História e desafios da Roder no mercado brasileiro

Fundada em 2002 pelos irmãos Dyme e Jeferson Roder, a Roder Brasil atua também nos segmentos agrícola, construção civil e demolição, e é representante exclusiva da marca italiana FAE no país, reconhecida por seus acessórios florestais. O principal desafio da empresa era fortalecer sua autoridade digital em um setor altamente técnico e competitivo, consolidando sua presença online para alcançar o público certo.

Resultados comprovam eficácia da estratégia digital

Segundo Dyme Roder, sócio-fundador da empresa, “o setor de máquinas florestais é muito técnico e cada cliente possui necessidades específicas conforme a aplicação do equipamento, o que sempre dificultou a comunicação adequada. Desde que iniciamos a parceria com a Agência Tipo, as estratégias aplicadas fizeram a diferença ao atrair o público correto e destacar os diferenciais dos nossos produtos desde o primeiro contato. O resultado obtido demonstra que o marketing bem direcionado se converte em faturamento real.”

Importância da integração entre marketing e vendas nas indústrias

O desempenho da Roder evidencia a necessidade de indústrias brasileiras estruturarem suas áreas de marketing e vendas para atuar de forma integrada. Em setores complexos como o florestal, onde os ciclos de venda são longos e demandam alta expertise técnica, unir posicionamento digital e inteligência de dados é fundamental para conquistar novos clientes.

Marketing industrial como gerador efetivo de negócios

Guilherme Oliveira, fundador e Diretor de Sucesso do Cliente da Agência Tipo, destaca: “Para empresas que trabalham com soluções especializadas e ticket médio elevado, como a Roder, o marketing industrial precisa ir além da comunicação institucional e efetivamente gerar negócios. Os mais de R$ 11 milhões em vendas confirmam essa realidade.”

Agência Tipo amplia atuação no marketing industrial com foco em dados

Com foco exclusivo no setor industrial, a Agência Tipo vem consolidando sua posição como parceira estratégica para o crescimento de indústrias nacionais e internacionais, aplicando estratégias orientadas por dados para ampliar resultados comerciais.

Digitalização é essencial para competitividade na indústria

A jornada de compra industrial é complexa e envolve múltiplos decisores. Nesse cenário, estar visível e relevante no ambiente digital deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito. Ferramentas como SEO, inbound marketing e mídia de performance são essenciais para empresas que atuam em mercados técnicos e de alto valor agregado.

Enquanto o SEO assegura visibilidade estratégica nas buscas, o inbound marketing educa e nutre potenciais clientes ao longo do funil de vendas. Associadas à mídia paga, essas estratégias aceleram a geração de demanda em todas as etapas da jornada do comprador.

Para Guilherme Oliveira, os próximos anos serão decisivos para as indústrias que quiserem ampliar sua competitividade e explorar novas oportunidades comerciais no mercado digital.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Suzano achará formas de vender para outros mercados com tarifas dos EUA, diz diretor

Segundo o executivo, o Brasil é responsável por cerca de 83% da celulose importada anualmente pelos EUA

A Suzano (SUZB3), maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, encontrará formas de vender seus produtos para outros mercados diante das novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos do Brasil, disse o diretor-geral para as Américas da Suzano, Guilherme Miranda, nesta terça-feira (15).

Segundo o executivo, o Brasil é responsável por cerca de 83% da celulose importada anualmente pelos EUA.

Marcos Troyjo vê engajamento para aproximar tarifas dos EUA ao Brasil a nível de 30%
Segundo o ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o cenário atual é uma oportunidade interessante para o Brasil diversificar suas parcerias comerciais

Ele afirmou que a empresa ainda não viu impactos no curto prazo da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a partir de 1º de agosto, sem desistências ou cancelamentos de pedidos.

Miranda destacou que o cenário ideal seria a manutenção das relações comerciais estabelecidas ao longo dos anos com a América do Norte, observando que o consumidor da região deverá absorver o custo adicional gerado pelas tarifas.

Os comentários foram feitos em evento virtual organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Informações: Reuters.

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