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ExpoRibas 2026 terá shows, agronegócio, setor Florestal e muito mais

A primeira exposição agroindustrial da cidade está programada para ocorrer entre os dias 18 e 21 de março de 2026

A cidade de Ribas do Rio Pardo deu um passo importante em seu desenvolvimento econômico com o lançamento oficial da ExpoRibas 2026 nesta quinta-feira (23/10). A cerimônia foi realizada na sede do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted) e contou com a presença de autoridades locais e representantes da indústria.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Crosara Junior, marcou presença, representando o presidente Sérgio Longen. Em seu discurso, Crosara Junior destacou o notável avanço da industrialização no município e ressaltou o papel essencial do Sistema Fiems nesse processo de crescimento.

“A feira mostra que a industrialização funcionou aqui em Ribas. Promete ser um evento grande, com muitas empresas, e a Fiems participa disso tudo”, afirmou o vice-presidente. Ele pontuou a presença da Federação por meio da educação e qualificação, mencionando a construção de uma escola do Sesi Senai, que está em fase final, e a unidade provisória já em operação. “Isso demonstra a presença da Federação em um momento importante para o município, que é o momento da industrialização”, concluiu.

A primeira exposição agroindustrial da cidade está programada para ocorrer entre os dias 18 e 21 de março de 2026, com o dia 19 de março coincidindo com a celebração dos 82 anos de emancipação do município.

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moreira, enfatizou a importância da parceria com o Sistema Indústria para a concretização dos planos de desenvolvimento. “Desejamos que Ribas do Rio Pardo se consolide como um centro de desenvolvimento, inovação e conhecimento tecnológico no setor florestal e de celulose”, declarou o prefeito.

Segundo Roberson Moreira, o projeto do Sesi e Senai representa um “passo significativo” nessa direção. “Projetamos que Ribas se torne um exportador de conhecimento”, finalizou, enaltecendo a visão de futuro da cidade que busca se tornar uma referência em tecnologia e inovação no setor.

Silvicultura em destaque!

A feira agropecuária terá uma área dedicada somente à silvicultura, com 12.500m2 para estandes e apresentações de máquinas e equipamentos. Vai se chamar Mais Floresta Expo Ribas. Em breve mais detalhes sobre o maior evento do interior de Mato Grosso do Sul.

A Paulo Cardoso Comunicações será uma das parceiras da ExpoRibas, e o portal Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), será a mídia oficial do evento, que promete ser um grande sucesso.

Lideranças destacam a relevância do setor no município e Estado, bem como da realização do evento, que une o bem-estar e lazer da população, junto ao desenvolvimento sustentável da região. Confira:

Informações: Notícias do Cerrado.

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Expedição Silvicultura realiza evento presencial no Paraná para debater inovação, produtividade e futuro das florestas plantadas

O setor florestal paranaense será destaque nacional nesta segunda-feira (27 de outubro) com a realização do evento presencial da Expedição Silvicultura. O encontro, sediado pela Embrapa Florestas, reunirá especialistas, empresários, produtores e representantes de associações e órgãos públicos para discutir inovação, sustentabilidade e os dados mais recentes sobre o mapeamento das florestas plantadas no Brasil e no Paraná.

Com foco na integração entre tecnologia, pesquisa e mercado, o encontro faz parte da série de nove eventos promovidos em diferentes estados como parte da Expedição Silvicultura, o maior levantamento de produtividade das florestas plantadas já realizado no país.

Plantação de pinus no Paraná – Foto: Crédito APRE Florestas.

O presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), Fabio Brun, ressalta que o evento será uma oportunidade de destacar a importância do Paraná no cenário florestal brasileiro e de aproximar o setor produtivo das instituições de pesquisa. “O evento consolida o papel do Paraná como referência nacional em manejo sustentável e inovação florestal. É uma chance de compartilhar conhecimento técnico, discutir políticas públicas e fortalecer as parcerias entre quem pesquisa e quem produz”, afirma.

Segundo ele, o encontro também reforça o compromisso da entidade com o desenvolvimento sustentável da base florestal, apoiando iniciativas que unem tecnologia, produtividade e responsabilidade ambiental.

Com esse objetivo, a programação do evento presencial inclui uma sequência de painéis e palestras que discutem desde o cenário florestal paranaense até oportunidades de expansão sustentável. Entre as palestras, destaca-se o painel sobre perspectivas do setor florestal no estado, conduzido pelo diretor executivo da APRE, Ailson Loper, e pela assessora técnica Maria Lucia Siqueira, que vão abordar o crescimento da base plantada no estado e dados que demonstram a referência do Paraná no contexto nacional.

Além disso, pesquisadores da Canopy Remote Sensing Solutions apresentarão o mapeamento e caracterização dos plantios florestais do Paraná, com dados obtidos por satélite e inventário de campo.

O evento também contará com apresentação de soluções tecnológicas, softwares e equipamentos voltados à silvicultura de alta produtividade, bem como rodadas de negócios em parceria com o Sebrae, promovendo networking entre empresas, gestores e produtores.

Confira a programação completa do evento, que acontecerá na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR):

O que é a Expedição Silvicultura

A Expedição Silvicultura é uma iniciativa da Canopy Remote Sensing Solutions, em parceria com a Embrapa Florestas, Paulo Cardoso Comunicações e apoio de entidades estaduais como a APRE Florestas. O projeto está realizando coleta e análise de dados sobre florestas plantadas, abrangendo 14 estados que concentram cerca de 98% da base florestal brasileira.

A expedição está percorrendo mais de 40 mil quilômetros e coletando dados em mais de mil pontos amostrais, medindo diâmetro, altura e sanidade das árvores, além de informações sobre custos, manejo e produtividade. As análises combinam sensoriamento remoto, inteligência de dados e medições de campo, oferecendo um retrato detalhado e atualizado das florestas de eucalipto, pinus, teca e acácia-negra.

Inscrições gratuitas (vagas limitadas) – https://expedicaosilvicultura.com.br/index.html

Serviço

Evento Presencial da Expedição Silvicultura – Etapa Paraná

Data: 27 de outubro de 2025 (segunda-feira)

Horário: 13h às 18h

Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, Km 111, Colombo (PR)

Inscrições gratuitas: www.expedicaosilvicultura.com.br

Informações: APRE Florestas.

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Da floresta à fábrica: Rota da Celulose transforma papel de mulheres mães na indústria de MS

Com o mercado em expansão, cursos de formação reinserem mulheres em novos postos de trabalho após a chegada dos filhos

Foi entre as raízes profundas do eucalipto que Jeane Freitas se viu renascer. Mãe solo de Fylipe, a baiana deixou a sala de aula para encarar um novo desafio: alçar voo na indústria da celulose. Estudante de direito, ingressou no curso de operador de colheitadeira florestal no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) em 2020. A bolsa ofertada aos alunos ajudaria a manter o equilíbrio financeiro enquanto semeava as sementes dos frutos que pretendia colher no futuro.

O vento, no entanto, balançou árvore de planos e, sem saída, precisou trancar a graduação mesmo estando a um passo de conquistar seu diploma de bacharel em direito. Foi então que colocou o sonho da advocacia para dormir e, munida de conhecimento, arregaçou as mangas para dirigir não só a própria vida, mas também a colheitadeira, usada para retirada do eucalipto, principal matéria-prima para produção de celulose.

Ainda em terras soteropolitanas, percebeu que não poderia deixar seus projetos escanteados, queria concluir a faculdade. Decidiu ser sincera na fábrica em que atuava. Conversou com o chefe de seu setor na Suzano, indústria que a abrigou desde o início. O não, como ela mesma conta, já tinha. E foi na pergunta despretensiosa que recebeu a melhor notícia: a empresa custearia metade das mensalidades até a conclusão da graduação.

Dentre estudos e labuta, mais uma novidade: a proposta de se mudar para Mato Grosso do Sul, estado que num futuro próximo escreveria seu nome no topo da produção mundial de celulose. Guerreira que não foge à luta, disse sim ao novo e, em julho de 2023, um mês após colar grau, desembarcou em Campo Grande junto ao filho para assumir o mesmo posto, agora em Ribas do Rio Pardo.

Neste terreno fértil, colheria bem mais que eucaliptos. Acabou conquistando seu lugar ao sol e incentivando outras mulheres.

“Ser mãe e estar inserida no ramo majoritariamente masculino não é fácil, porque a gente acaba quebrando muitos paradigmas. Logo quando entrei na empresa, só tinha eu de mulher. Aí você imagina. A gente acaba se sentindo um pouco evasiva, mas acho muito bacana. Me desafia a ideia de ultrapassar certos setores colocados como inadequados para mulheres, especialmente quando nós somos mulheres mães”.

Hoje, dois anos depois, o cenário já é outro. Jeane não está mais sozinha entre eles. De acordo com dados fornecidos pela empresa, cerca de 1.400 mulheres compõem o quadro de funcionários da companhia no estado. Desse total, estima-se que 600 tenham filhos.

Agora, com o filho já crescido, Jeane encara páginas e páginas de papel também em casa. Com a maternidade um pouco mais “flexível”, consegue se organizar nas folgas para estudar os grossos livros de preparo para a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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Jeane durante um dia de trabalho (Foto: Arquivo Pessoal)

“Estou aqui estudando. Já tem um tempo que eu venho estudando, uso muito as folgas. Dependendo da escala, consigo também ir à academia, aí tem filho para ajudar no trabalho de casa. Não é fácil, mas a gente consegue. Mulher, né? O ser humano mais abençoado é a mulher”.

Mas, nem sempre basta ser guerreira. Estudo feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em 2023 mostra que 56% das mulheres brasileiras sentiram na pele, ou conhecem alguém que sentiu, a exclusão do mercado de trabalho com a demissão na volta da licença-maternidade. A análise, feita com base em entrevistas de 247 mil mulheres, mostra que metade delas foi demitida em menos de dois anos após se tornarem mães.

A legislação trabalhista vigente no Brasil oferece estabilidade materna por cinco meses, depois disso o empregador pode efetuar o desligamento. O período coincide com o que ocorre de praxe: a mulher fica quatro meses em licença-maternidade e emenda com 30 dias de férias, ou seja, volta ao emprego desprotegida legalmente.

Foi essa rejeição a mães no mercado de trabalho que fez com que a técnica em contabilidade Andreia Cristina Clemente de Souza se dedicasse exclusivamente à criação dos filhos por mais de três décadas. Ciente das dificuldades em se manter CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em meio a tantas jornadas, jamais pensou que poderia se recolocar no mercado.

Ledo engano! Ao acompanhar a trajetória do marido e dos filhos na indústria da celulose, enxergou no curso de formação Celulose & Papel a oportunidade de recomeçar aos 52 anos. A capacitação é ministrada pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) no projeto Abrace, fruto de parceria com a fábrica chilena Arauco, na unidade de Três Lagoas.

Turma Celulose Papel
Aula inaugural da turma de Andreia no início de setembro (Foto: Arauco/ASCOM)

“O foco principal foi cuidar das crianças e dar suporte ao meu marido para ele seguir a carreira dele. Fomos para o Maranhão, ficamos por lá 12 anos e retornamos agora”.

Indiretamente, Andreia sempre fez parte da indústria da celulose. Há 35 anos viaja pelo Brasil para acompanhar o marido, que atua na área e repassou a profissão também aos três filhos, hoje com 29, 26 e 22 anos.

“Eles já estão seguindo a vida deles, então vi aí uma oportunidade de também fazer alguma coisa que me dê satisfação. Trabalhar é uma delas. Passei na seletiva, na entrevista, foi uma grata surpresa pra mim porque fiquei muito tempo fora do mercado de trabalho, fiquei preocupada de não pertencer mais a esse lugar. Agora estou confiante e me esforçando ao máximo”.

Ela não se arrepende de ter dedicado uma vida inteira aos cuidados maternos e do lar, porém, agora focada em si, abraçou de vez o desafio. Tanto que, para realizar seu sonho, mora sozinha em Três Lagoas. O marido trabalha em Ribas do Rio Pardo e os filhos em Imperatriz, no Maranhão.

Inicialmente, a ideia não foi tão bem recebida por eles. Situação logo revertida com o jeitinho de mãe. Agora que todos já se acostumaram com a nova composição física da família, Andreia recebe ajuda, dicas e conselhos de “seus meninos”.

“Decidi encarar porque é isso que quero pra mim. Conseguir construir uma carreira e esse é o sacrifício que vou ter que fazer. Me dediquei muito à família, aos meninos, procurei dar o meu melhor para apoiar meus filhos e meu marido e, agora sabendo que eles estão encaminhados, andando com as próprias pernas, decidi trilhar um outro caminho para mim”.

Assim que concluir o curso, a técnica em contabilidade estará habilitada ao controle dos processos de produção da polpa celulósica, de fabricação, acabamento e conversão de papel. Além disso, vai colaborar no desenvolvimento de projetos de melhorias dos produtos e dos processos de celulose e papel, com foco nas necessidades do mercado e de acordo com procedimentos e normas técnicas, ambientais, de qualidade e de saúde e segurança do trabalho.

Os cursos de capacitação são gratuitos e abrem vaga de forma recorrente. Quase todos têm bolsas de R$ 1,5 mil para incentivar o aluno. A iniciativa é do Projeto Sucuriú, da Arauco, e abrange turmas nos períodos integral e noturno.

Os interessados podem acompanhar a abertura de novas vagas aqui.

Atualmente a divisão está desta forma:

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Dados dos cursos em andamento no Abrace Esse Projeto (Fonte: Arauco)

Reescrever a própria história

Assim como Andreia, muitas mulheres recorrem aos cursos ofertados pelo Senai para retornarem ao mercado de trabalho pós-maternidade. A coordenadora pedagógica e administrativa das unidades de Naviraí e Nova Andradina, Tais Gimenez, explica que em 10 anos o número de mulheres nos cursos técnicos deu um salto significativo.

Atuando na coordenação pedagógica desde 2015, ela exemplifica que naquele ano a primeira turma de aprendizagem de manutenção mecânica e elétrica contava com apenas uma mulher. Hoje, absolutamente todas as turmas contam com a presença feminina, sendo em muitas salas uma ocupação de mais de 30%.

“Nós atendemos uma usina aqui da região com o curso de solda e caldeiraria. Nas duas turmas há uma presença feminina marcante. Alguns anos atrás, esses cursos eram totalmente masculinizados. Percebo também que a própria indústria está selecionando mulheres para áreas mais técnicas”.

Tais enxerga o cenário como uma evolução positiva.

“Então, a mulher tem condição total de ser formada para exercer essas funções dentro da indústria, principalmente porque nós estamos falando de um processo industrial que se automatiza e evolui a cada ano. Temos indústrias cada vez mais tecnológicas, processos cada vez mais automatizados e a presença feminina faz parte desse processo de evolução. Vejo que quanto mais diversas as indústrias são, mais diversas são as soluções que elas criam e atendem um público mais diverso também”.

Estudantes Senai
Alunos do Senai em sala de aula (Foto: ASCOM)

O investimento na contratação de um quadro diverso está ligado à diversidade da sociedade contemporânea. Mulheres mães, chefes de família, estão nesta fatia. A coordenadora conta que, quando uma aluna sai de licença-maternidade, por exemplo, há um acompanhamento especial para que não a prejudique no curso.

“Nós fazemos o acompanhamento domiciliar. Essa aluna tem direito a continuar o desenvolvimento profissional dela, embora tenha se tornado mãe. Isso acontece nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem industrial. É claro que, quando a mulher se torna mãe, a organização familiar se altera porque tem agora uma pessoa por quem é responsável. As indústrias e as instituições de ensino devem se preparar para isso, para que a mulher que vai se tornar mãe tenha todo respaldo”.

Inclusive, segundo Tais, os cursos são uma forma de reinserir a mulher no mercado de trabalho após a pausa necessária para cuidar do filho. “Nós temos muitos casos de mulheres que nos procuram para fazer curso técnico, curso de qualificação. Tenho percebido esse retorno de algumas mães. Da mulher que passou um tempo vivenciando a maternidade e agora tem condições de assumir ativamente novamente uma função dentro da indústria”.

Outro fator preponderante é a oferta de bolsas que servem como auxílio financeiro aos alunos. Atualmente, são 800 beneficiados divididos em 13 turmas de cursos técnicos em seis áreas. Além de Naviraí e Nova Andradina, as aulas chegam aos municípios de Taquarussu, Ivinhema e Deodápolis.

De vento em popa

Em breve, esses estudantes vão engrossar os números do setor industrial, um dos que mais cresce no estado quando o assunto é trabalho. Levantamento do Observatório da Indústria da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) aponta a criação de 12,2 mil empregos formais de janeiro a agosto deste ano somente nos segmentos da Transformação, Construção, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Extrativo Mineral.

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MS tem a maior indústria de celulose do mundo na Região do Bolsão (Foto: Divulgação/Fiems)

O número representa 41% de todas as vagas abertas no estado. O economista da Fiems Ezequiel Rezende avalia que neste período as atividades que mais se destacaram foram:

  • Construção de edifícios (+4.636)
  • Abate de bovinos (+1.721)
  • Abate de suínos (+812)
  • Fabricação de álcool (+808)
  • Obras de terraplanagem (+643)
  • Construção de rodovias (+581)
  • Fabricação de celulose (+530)
  • Montagem de estruturas metálicas (+266)
  • Fabricação de pré-moldados de concreto (+234)
  • Fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+194)
  • Fabricação de pós alimentícios (+189)

Entre os municípios, os maiores saldos foram registrados em:

  • Inocência (+2.336)
  • Campo Grande (+2.249)
  • Nova Alvorada do Sul (+1.044)
  • São Gabriel do Oeste (+883)
  • Ribas do Rio Pardo (+841)
  • Três Lagoas (+590)
  • Aparecida do Taboado (+555)
  • Dourados (+427)
  • Naviraí (+351)
  • Rio Verde de Mato Grosso (+276)
  • Bataguassu (+259)
  • Mundo Novo (+242)

“Com esse resultado, o setor industrial encerrou o mês de agosto com um contingente total superior a 170,8 mil trabalhadores formais diretamente empregados, sendo 121,7 mil na Indústria de Transformação, 35,9 mil na Indústria da Construção, 8,5 mil nos Serviços Industriais e 4,7 mil na Indústria Extrativa Mineral”.

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Dados gerais sobre os trabalhadores da indústria no Brasil (Fonte: CNI)

Durante a abertura oficial do 3º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, ocorrida na última segunda-feira (20) em Campo Grande, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância da parceria com os municípios, justamente para dar manutenção à mão de obra no setor e, assim, impulsionar a geração de empregos na indústria.

“Os municípios têm colaborado muito com o processo de desenvolvimento industrial. Nossa força de trabalho hoje chega perto de 200 mil trabalhadores no Estado, e a indústria já é a segunda atividade econômica, avançando por todos os municípios”.

Força materna recicla habilidades no setor industrial

Irene Suzano
Irene trabalha na indústria da celulose desde 2022 (Foto: Arquivo Pessoal)

Feito um eucalipto em transformação ao papel, mulheres passam por uma metamorfose, um portal, quando se tornam mães. São arrancadas da raiz e plantadas em outra realidade. Embora por fora sejam as mesmas, por dentro renascem junto aos filhos. No retorno ao trabalho não é diferente. A mudança reverbera em todo o entorno.

Formada em direito e especializada em relacionamento institucional, Irene Maria da Silva, 38 anos, atua na Suzano de Ribas do Rio Pardo desde 2022. Este ano foi promovida a mamãe! O passo a mais foi dado após muita análise, afinal, conciliar carreira e maternidade é uma das várias missões desafiadoras impostas à mulher nesta fase da vida.

“Quando descobri que estava grávida, em meio a tantos sentimentos, tive o receio natural de como essa notícia seria recebida no trabalho. No entanto, ao compartilhar a novidade com meus gestores e colegas, fui acolhida de forma unânime e muito positiva durante toda a gestação, o puerpério e o meu retorno ao trabalho”, contou ao Primeira Página.

Há pouco tempo, Irene retornou ao trabalho e tem enfrentado o que considera “um segundo parto”. Deixar o bebê de oito meses após um longo período de dedicação integral ao pequeno exigiu muito equilíbrio, não antes de passar pelo dilema enfrentado por grande parte das mães recém-nascidas: voltar ou não para o trabalho?

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Irene retornou ao trabalho após a maternidade (Foto: Arquivo Pessoal)

“Pensei na possibilidade de interromper minha vida profissional, mas cheguei à conclusão de que, além do financeiro, não seria plenamente feliz e realizada se fizesse essa escolha, que seria possível o equilíbrio entre a vida profissional e a maternidade caminhando juntas. Hoje, hoje penso que acertei na decisão”.

Com o coração mais aliviado e sem a venda do cansaço rotineiro em casa, consegue enxergar que se tornar mãe aprimorou suas habilidades em gestão. Sua nova versão gerencia melhor o tempo, prioriza com mais clareza e tem foco na solução do problema, propósito, criatividade e inteligência emocional.

“Além disso, a maternidade me deu uma nova perspectiva sobre resiliência e responsabilidade, reforçando meu comprometimento e minha busca por resultados de forma mais humana e equilibrada”.

Para ela, que lida diretamente com relações interpessoais, a presença de mães no setor quebra estereótipos e amplia a representatividade feminina em áreas tradicionalmente masculinas, mostrando que competência e comprometimento não têm gênero.

“Quando uma empresa valoriza mulheres mães, ela também sinaliza que acredita em um ambiente mais inclusivo e equilibrado, o que tende a aumentar o engajamento, a inovação e a retenção de talentos”.

Uma mãe de indústria

Dentre as histórias maternas, existem as que precisam ser ressignificadas para nascer um novo. Samara Dutra, 28 anos, perdeu a mãe aos 10 anos depois de extensa batalha pela saúde. Natural de Peixoto de Azevedo, norte do Mato Grosso, precisou morar com a irmã mais velha e ajudar na criação dos dois irmãos mais novos.

A realidade dura a empurrou para um casamento abusivo aos 16, quando parou os estudos, já levados a duras penas até ali. Aos 24, se mudou para Inocência e num dia que parecia como todos os outros do calendário, ao rolar o feed das redes sociais, se deparou com um vídeo em que uma idosa de 87 comemorava a conclusão dos estudos.

“Algo despertou em mim. Percebi que nunca é tarde para aprender, para voltar a estudar, para sonhar com uma faculdade e recuperar tudo o que perdi. Essa inspiração me deu coragem para enfrentar meus medos e traumas, e buscar uma nova história para mim”.

Assim se tornou uma das 60 pessoas que ingressaram no curso preparatório ao Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), realizado por meio de uma iniciativa da Arauco em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria) e a Secretaria Municipal de Educação.

“Mesmo que eu não passe em todas as provas do Encceja, não vou desistir. Se for preciso, volto no próximo ano com ainda mais força. Meu maior sonho é ser uma mulher sábia, que luta pelos seus objetivos e que dá um futuro melhor para meus filhos, Evillyn e Nicolas – os grandes amores da minha vida. Quero que eles cresçam com orgulho da mãe que tiveram, que possam dizer: minha mãe conseguiu!”.

O Encceja é uma prova que ocorre nacionalmente todos os anos de forma gratuita, promovida pelo MEC (Ministério da Educação) e organizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). 

Ele é destinado a jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade regular e buscam a certificação desses níveis de estudo. O exame avalia as habilidades, competências e saberes adquiridos dentro e fora da escola. 

Para saber mais sobre o Encceja clique aqui.

O caminho das pedras

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Mapa ilustra o caminho da Rota da Celulose

A chamada Rota da Celulose é um conjunto de 870,3 km de rodovias que conecta municípios importantes para o escoamento da produção de celulose e do agronegócio em Mato Grosso do Sul. O projeto inclui um investimento de R$ 10,1 bilhões para modernização, como duplicações, acostamentos e terceiras faixas, visando melhorar a segurança, reduzir custos logísticos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

Ao todo, 870,3 quilômetros de rodovias da região leste do estado serão entregues à iniciativa privada:

  • BR-262 entre Campo Grande e Três Lagoas;
  • BR-267 entre Nova Alvorada do Sul e Bataguassu;
  • MS-040 entre Campo Grande e Santa Rita do Pardo;
  • MS-338 entre Santa Rita do Pardo e entroncamento da MS-395;
  • MS-395 entre o entroncamento da MS-338 e Bataguassu.

O valor estimado do projeto é de aproximadamente R$ 10,098 bilhões, sendo R$ 6,907 bilhões (CAPEX) e R$ 3,191 bilhões (OPEX). A concessão prevê recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do sistema rodoviário pelo prazo de 30 anos.

Serão 115 km em duplicações, 457 km de acostamentos, 245 km em terceiras faixas, 12 km de marginais, implantação de 38 km em contornos de municípios, 62 dispositivos em nível, 4 dispositivos em desnível, 25 acessos, 22 passagens de fauna, 20 alargamentos de pontes e implantação de 3.780,00 m² de obras de arte especiais. A malha passa a ter 100% de acostamento.

A concessão prevê o atendimento às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade, bem como serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental dos usuários e comunidade em geral.

Vale lembrar que a rota se integra a novos corredores de exportação, como a Rota Bioceânica, que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico.

E por falar em mar, serão as águas salgadas que banham o porto de Santos o destino da celulose sul-mato-grossense. A unidade da Arauco em construção na cidade de Inocência terá a maior capacidade de produção do mundo e contará com um ramal ferroviário de 47 quilômetros, que conectará a planta à malha principal rumo ao litoral paulista.

A previsão para o início das operações é o segundo semestre de 2027, com capacidade de produção estimada em 3,8 milhões de toneladas por ano. Enquanto isso, a plantação de eucalipto já ocupa 400 mil hectares e segue em expansão para que a demanda seja suprida até o começo das atividades.

DO SULLLL!

Silvicultura, Plantação de eucalipto

Na última década, a inserção de Mato Grosso do Sul no cenário da agroindústria desencadeou números significativos. A área de florestas plantadas, por exemplo, cresceu mais de 500% neste período. Segundo dados da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o estado bateu 1,75 milhão de hectares plantados. Total que, dez anos atrás, não chegava a 300 mil.

Somando investimentos do Executivo e da iniciativa privada, até 2028, serão aplicados mais de R$ 70 bilhões no setor. Hoje, seis grandes projetos estão em andamento. Além da Suzano e Arauco, a Bracell e a Eldorado encabeçam as iniciativas. União de forças que já resultou na movimentação de R$ 15,7 bilhões somente em 2024, o que corresponde a 10,7% do PIB estadual. O balanço foi divulgado no 7º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul em agosto passado.

Tamanho crescimento coloca os olhos do mundo voltados ao Brasil, com uma fatia generosa para as terras férteis sul-mato-grossenses. Como todo bônus, existe o ônus. É preciso repor à sociedade os danos causados por uma superprodução.

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COP 30 Bonito, evento realizado em maio passado em Mato Grosso do Sul (Foto: Alysson Maruyama)

No dia 1° de novembro começa a COP 30, Conferência do Clima, sediada desta vez em Belém, capital do Pará. Painel de peso mundial, será uma enorme vitrine, principalmente às produções tupiniquins, o que inclui, claro, o setor agroflorestal.

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) lançou um caderno com 26 cases embasados na tríade: manejo sustentável, uso eficiente da água e conservação de florestas nativas. O documento visa ajudar na mitigação das mudanças climáticas e será distribuído durante a conferência. Além das iniciativas desenvolvidas pelas empresas envolvidas no setor, a relação ilustra dados sobre o plantio de árvores no Brasil, que chega a 1,8 milhão de exemplares plantados por dia.

Mulheres Suzano
Jeane puxa fila de trabalhadoras em treinamento na Suzano (Foto: Arquivo Pessoal)

A medida, entre outras coisas, auxilia na redução do carbono na atmosfera. A entidade mostra que parte do avanço de área cultivada feito nos últimos anos foi sobre áreas e pastagens degradadas e tira os dados do papel usando Mato Grosso do Sul como exemplo.

“Dos 234 mil novos hectares plantados em 2024, 187,9 mil foram no MS, seguindo o plano do Estado de recuperar áreas degradadas e pastos de baixa produtividade”.

Também pincela outras variáveis do setor na atualidade:

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(Fonte: Ibá)

Para acessar o conteúdo completo da Ibá para a COP 30, clique aqui.

O estado também serviu de exemplo ao sediar o pré-COP, Fórum de Sustentabilidade que ocorreu em Bonito em maio passado. A cidade, conhecida como polo de ecoturismo e primeiro destino carbono neutro do mundo, foi escolhida para sediar o evento que reuniu líderes empresariais, autoridades e especialistas para debater o desenvolvimento sustentável. 

Ouro branco

Mas, afinal, o que é a tão falada celulose? Conforme explica o consultor executivo de P&D em celulose da Suzano, Tim Wehr, trata-se da matéria-prima de fonte renovável que está presente em vários produtos do seu cotidiano e que é uma alternativa para substituir itens feitos com materiais fósseis, como o petróleo.

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(Fonte: Suzano)

Também está em produtos do cotidiano:

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Informações: Primeira Página.

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Três Lagoas se destaca no cenário florestal e confirma o potencial de novos investimentos internacionais

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas, Marcos Antônio Gomes Júnior, representando o prefeito Dr. Cassiano Maia, participou da Expedição Silvicultura, um evento fundamental para o desenvolvimento sustentável das florestas plantadas, que foi realizado no Espaço Sesi, na última quinta-feira, 16 de outubro.

Junior ressaltou a importância do evento para consolidar a cidade como um centro global de produção e inovação no setor florestal. “O evento é uma demonstração clara de como Três Lagoas se destaca não só em produtividade, mas também em práticas sustentáveis que fazem a diferença no cenário nacional. A presença da Expedição Silvicultura reafirma nosso compromisso com o crescimento e a inovação”, destacou.

O secretário estadual Jaime Verruck, da Semadesc, revelou a chegada de duas gigantes internacionais do setor: Valmet e Andritz em Três Lagoas e afirmou que as empresas estão em processo de instalação de fábricas no município, com foco no atendimento às necessidades das indústrias locais de celulose.

“Esses novos investimentos irão fortalecer ainda mais a cadeia produtiva de Três Lagoas, gerando empregos e estimulando o crescimento econômico do Estado”, afirmou Verruck.

Entretanto, o secretário alertou para o impacto social do crescimento acelerado do setor. Atualmente, mais de 50 mil trabalhadores estão envolvidos em obras e operações florestais no MS, muitos em condições de moradia improvisadas.

“Nosso desafio agora é proporcionar condições habitacionais adequadas a esses trabalhadores, para que o desenvolvimento econômico caminhe lado a lado com a qualidade de vida da população”, ressaltou.

Informações: Prefeitura de Três Lagoas.

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Paraná se destaca na descarbonização da construção civil com uso de madeira

O Paraná é referência na descarbonização da construção civil ao adotar a madeira como matéria-prima

O Paraná é o terceiro estado do Brasil com maior área florestal plantada, totalizando 1,2 milhão de hectares, segundo dados da Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgados em setembro de 2025 pelo IBGE. Essa vasta área, aliada à sustentabilidade das indústrias do setor, posiciona o estado na vanguarda da descarbonização da construção civil, promovendo uma maior utilização da madeira como matéria-prima.

Crescimento do uso da madeira

“Estamos entre os maiores exportadores de produtos de madeira sólida. Aproximadamente 15% dos empregos gerados no Brasil, no setor de base florestal, estão em nosso estado”, afirma Ailson Loper, diretor da APRE Florestas. O uso de madeira na construção civil, que historicamente foi relegada a um segundo plano em relação ao concreto e aço, começa a mudar. Dados do XVIII Encontro Brasileiro em  Madeiras e Estruturas de Madeira mostram um crescimento na produção de madeira engenheirada, com a adoção de normas nacionais.

Vantagens da madeira engenheirada

Produtos como CLT (Cross Laminated Timber) e MLC (Madeira Laminada Colada) apresentam alta resistência e eficiência térmica, competindo diretamente com materiais tradicionais. A produção de madeira engenheirada no Brasil saltou para 10 mil m³ em 2024, com uma expectativa de crescimento de 115% nos próximos anos. “O uso ampliado da madeira engenheirada não só gera demanda por florestas manejadas de forma sustentável, mas também fortalece a indústria nacional”, destaca Breno Campos, da Seab-PR.

Desafios e oportunidades

Para Nilson Sarti, da CBIC, é fundamental formar arquitetos voltados para a madeira e aumentar a produção. “A evolução da madeira é inexorável”, afirma. Além disso, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) planeja lançar a primeira certificadora de madeira engenheirada do Brasil, o que trará segurança e confiabilidade ao setor.

Impacto na construção civil

A utilização da madeira na construção civil pode ajudar a resolver problemas como a descarbonização e o déficit habitacional, que está em 5,97 milhões no Brasil. Construções em madeira são 40% mais rápidas e podem ser utilizadas em programas como o Minha Casa, Minha Vida. Com a ampliação do uso da madeira, o Paraná se posiciona como referência em construção civil sustentável, promovendo não apenas o crescimento econômico, mas também a preservação ambiental.

Informações: Folha de Curitiba.

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Vale da Celulose: base florestal em Mato Grosso do Sul deve crescer 40% até 2028

Com cerca de 1,8 milhão de hectares de florestas plantadas, o Estado de Mato Grosso do Sul espera atingir 2,5 milhões de hectares nos próximos três anos, aumento de 40% da sua base florestal. Esta expansão será calcada principalmente na sustentabilidade, palavra-chave que faz parte do vocabulário de praticamente todas as grandes empresas do setor.

As considerações foram feitas pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), durante o evento Bracell 2030 (2025), que debateu terça-feira “O Brasil na Vanguarda do clima: da bioindústria à economia regenerativa”.

O encontro, realizado em São Paulo (SP), foi promovido pela Bracell em parceria com o jornal Valor Econômico e a Editora Globo. O evento reuniu líderes empresariais, autoridades e especialistas para discutir ações concretas em prol de um futuro mais sustentável.

O foco “economia regenerativa” e “bioindústria” indica alinhamento com temas ESG (ambiental, social e governança), o que pode ter impacto em investidores, stakeholders e imprensa especializada. Jaime Verruck foi um dos palestrantes do painel “Economia Verde: Como o Brasil pode transformar ativos ambientais e vantagem global”, juntamente com a secretária de Meio Ambiente e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, e o embaixador José Carlos Fonseca. O painel foi moderado pela jornalista Leila Sterenberg.

Durante sua explanação, o titular da Semadesc destacou a forte visibilidade internacional que o setor possui.

“Este setor possui uma forte exposição internacional, o que o torna um ponto de referência relevante. A exportação de aproximadamente 92% de sua produção de celulose evidencia um elevado nível de interação com o mercado global”, afirmou. Essa característica exige, inerentemente, que as empresas demonstrem suas políticas de gestão sustentável (ESG), o que é intrínseco ao modelo de negócio. Cada empresa vem implementando mecanismos específicos para atender a essa demanda” salientou.

Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

O secretário enfatizou que a conformidade com a legislação ambiental é fundamental para o setor.

“Empresas como a Bracell e a Suzano, por exemplo, não iniciam atividades em áreas sem as devidas análises, reservas legais e compensações ambientais. A base de suas operações repousa sobre a legalidade, abrangendo uma área de 1.181.000 hectares”, acrescentou.

Em segundo lugar, a certificação florestal desempenha um papel crucial. Em muitos casos, os requisitos de certificação são ainda mais rigorosos do que os do licenciamento ambiental. Essa abordagem demonstra um compromisso com práticas mais exigentes, que considero o caminho a ser seguido.

Em relação à apresentação do setor, há alguns desafios. “Uma das questões é a não aceitação, por parte do IPCC da ONU, dos créditos de carbono gerados pelo eucalipto plantado, sob a justificativa de que a captura de carbono é temporária, já que a árvore será cortada. Essa é uma decisão importante. Ao realizar o balanço de carbono, o setor pode apresentar suas ações de preservação, mas a captura de carbono na floresta não é reconhecida. Portanto, a indústria busca o reconhecimento da colheita florestal, da rebrota e do replantio como técnicas de captura de carbono, a serem reconhecidas sob uma metodologia específica”, sinalizou.

Adicionalmente, o setor vai apresentar na COP30 um documento que ressalta o protagonismo florestal na preservação, superando as barreiras existentes.

Foto: Rosana Siqueira/Semadesc

Projeções

Para os próximos anos, o secretário Jaime Verruck destacou que o Estado deverá passar por o que considera um crescimento chamam de “biológico”. Segundo ele, a projeção envolve o desenvolvimento do cenário dos 2,5 milhões de hectares.

“Este é o nosso projeto. Se consolidarmos a Bracell e a segunda planta da Eldorado, utilizaremos 2,5 milhões de hectares plantados. Essa é a nossa previsão: alcançar 2,5 milhões em três anos. Existe, contudo, um horizonte de expansão. Esse horizonte já está sendo considerado, situando-se nesta mesma área. Atualmente, estamos em 1,881 (milhão de hectares) para chegar a 2,5. Uma planta desse tamanho. Portanto, é necessário considerar também a área de preservação, que deve ser, no mínimo, de 700 mil hectares. Essa é a área plantada para uma única planta”, finalizou.

Foto: Rosana Siqueira/Semadesc

Informações: Semadesc.

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Exclusiva – Innovatech lança nova marca e se posiciona para liderar soluções integradas de natureza para agro e florestas

Movimento consolida a fusão entre AGBI e Grupo Innovatech e marca a expansão da Novarbor, que passa a integrar manejo florestal e agricultura

São Paulo, 23 de setembro de 2025 – O mercado de investimentos em ativos sustentáveis ganha um novo player de peso. A Innovatech nasce da fusão estratégica entre a AGBI e o Grupo Innovatech, consolidando uma identidade única para entregar soluções integradas em florestas, carbono e agricultura. A companhia estreia com um portfólio inédito que conecta gestão operacional, fundos de investimento e tecnologia, atendendo à crescente demanda global por ativos sustentáveis.

Com presença internacional e mais de 200 projetos realizados, a Innovatech já mapeou 20 milhões de hectares para novos empreendimentos e administra 200 mil hectares de florestas sob gestão operacional. O novo modelo de negócios une estruturação de fundos, execução de campo e inovação tecnológica em uma só plataforma, tornando-se referência na integração entre natureza e capital produtivo.

Entre as novidades estratégicas, está o reposicionamento da Innovatech Gestão, que passa a se chamar Novarbor — nome que nasce da junção dos termos Nova e Arbor (árvore, em latim) e simboliza a renovação e o compromisso com o desenvolvimento sustentável. A nova marca traduz a expansão da atuação da empresa, que agora integra o manejo de florestas plantadas e nativas com atividades agrícolas.

No registro estão: Gustavo Fonseca, Mario e Luciano Lewandowski (AGBI Real Assets) e João Comério (CEO), sócios junto das agora renovadas marcas da Innovatech.

A Novarbor, que já administra mais de 200 mil hectares de florestas plantadas, amplia seu escopo para incluir projetos de carbono, conservação e sustentabilidade, além de oferecer suporte estratégico e operacional a produtores rurais. O objetivo é conciliar produtividade e inovação com práticas de conservação de solo, água e biodiversidade.

“A Novarbor nasce maior, mais preparada e conectada às demandas do futuro. Nosso foco é oferecer soluções que gerem impacto positivo para o planeta e para os negócios, conciliando desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental”, afirma Marlon Rosa, Head da Novarbor.

A transformação também fortalece a vertical de venture capital Innovatech Filius, que amplia o alcance da inovação aberta no setor. Startups investidas pela Filius terão acesso às operações da Novarbor como campo de validação de tecnologias e novos modelos de gestão, acelerando a aplicação prática de soluções sustentáveis no agro e nas florestas.

Com governança baseada nos princípios do IBGC, a Innovatech conecta toda a cadeia de valor — da aquisição e desenvolvimento de terras à implementação agrícola, estruturação de fundos florestais e de carbono, e inovação em campo. A companhia se posiciona como agente de mudança em um setor que movimenta bilhões globalmente e que tende a crescer com a transição para economias de baixo carbono e o uso sustentável da terra.

Sobre a AGBI:

A AGBI é uma gestora focada em terras agrícolas, destacando-se por investir há 12 anos em recuperação de áreas degradadas, aumentando a produtividade dos fazendeiros (produtores) e os resultados para investidores através de 4 fundos. Desde 2022, a AGBI faz a gestão do único Fiagro Verde do Brasil, com certificações internacionais, e tem se tornado gestora referência em gestão de terras e investimentos sustentáveis, compondo o Grupo de Referência de Gestores de Investimentos em Sistemas Sustentáveis (SSIMRG) do PRI da ONU. Saiba mais – https://agbi.com.br/.

Sobre a Innovatech:

A Innovatech adota metodologias e conceitos replicáveis mundialmente com excelência e desempenho excepcionais. É composta por duas divisões principais: Novarbor (antiga Innovatech Gestão) e ESG Tech Consulting, que desenvolvem e implementam soluções estratégicas para o agronegócio. No mercado há 12 anos, a Innovatech tem a inovação aberta como um de seus principais pilares e adota um modelo de gestão dinâmico, fundamentado nas boas práticas de governança corporativa e com foco na geração de valor para seus clientes. Saiba mais – https://innovatech.com.br/.

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Expansão da silvicultura de eucalipto sustenta crescimento do setor florestal nordestino

Entre 2019 e 2024, a produção florestal no Nordeste cresceu 38,7%, puxada pela Bahia, que respondeu por mais da metade do valor regional com seus extensos plantios de eucalipto

Em seis anos, o Nordeste fortaleceu sua participação na produção florestal brasileira, com um crescimento de 38,7% entre 2019 e 2024, acima da média nacional de 32,5%. Segundo a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024, do IBGE, o setor movimentou R$ 4,3 bilhões e consolidou polos estratégicos como Mucuri (BA), Granja (CE) e Penalva (MA).

Os dados revelam dois modelos distintos na região: a silvicultura industrial da Bahia, integrada à celulose e ao mercado global, e o extrativismo tradicional, sustentado por cadeias como o babaçu maranhense, a carnaúba cearense e o carvão pernambucano.

A liderança baiana ficou evidente em 2024. O estado respondeu por R$ 2,09 bilhões, mais da metade do total nordestino, impulsionado por extensos plantios de eucalipto no Extremo Sul. Municípios como Mucuri (R$ 637,2 milhões), Alcobaça (R$ 579,2 milhões) e Caravelas (R$ 452,2 milhões) formam um corredor produtivo voltado à celulose, que sozinho representou 35% da produção regional. O desempenho coloca a Bahia entre os principais polos florestais do Brasil, ao lado de Minas Gerais e Espírito Santo.

No Maranhão, o destaque foi o babaçu, que movimentou R$ 425,4 milhões em 2024. Penalva processou 1,3 mil toneladas, gerando R$ 77,6 milhões. Já no Ceará, a produção de carnaúba somou R$ 295,3 milhões, com Granja respondendo por R$ 220,3 milhões em pó cerífero, exportado para indústrias de cosméticos, farmacêutica e alimentícia. Pernambuco manteve seu polo no Araripe, com R$ 93,7 milhões, concentrados na produção de carvão vegetal.

O avanço nordestino entre 2019 e 2024 reforça a resiliência do setor, mas também expõe desafios. De um lado, a silvicultura baiana tende a seguir integrada ao mercado global de celulose; de outro, as cadeias extrativistas tradicionais ainda dependem de políticas de valorização e sustentabilidade.

Informações: Portal Celulose.

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Produção florestal do país cresce 16,7% e chega a R$ 44,3 bi em 2024

Celulose é o principal produto exportado

As florestas brasileiras, sejam naturais ou plantadas, geraram produção econômica de R$ 44,3 bilhões em 2024. Esse valor representa crescimento de 16,7% em relação ao ano anterior. Já em comparação com 2019, a produção mais que duplicou, chegando a 140% de aumento.

Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento do valor de produção pode ser explicado pela a associação de mais extração e preços de venda mais altos.

O levantamento mostra que a silvicultura responde por 84,1% (R$ 37,2 bilhões) da produção econômica florestas, enquanto os demais 15,9% (R$ 7 bilhões) são atribuídos ao extrativismo vegetal. Desde 1998, a produção silvícola supera a extrativa.

Silvicultura é a produção retirada de áreas plantadas, enquanto o extrativismo se refere a áreas naturais, como matas e florestas. O gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Barreto Guedes, ressalta que nem toda forma de extração vegetal é ilegal.

“Muito do extrativismo são extrações autorizadas”, diz.

Distribuição regional

A pesquisa aponta que 4.921 dos 5.570 municípios brasileiros registraram produção florestal. Em termos regionais, o Sul e o Sudeste concentram 65,7% da produção florestal.

  • Sudeste: 34,7%
  • Sul: 31%
  • Centro-Oeste: 13,5%
  • Norte: 11,1%
  • Nordeste: 9,7%

Com uma produção de R$ 8,5 bilhões em 2024, Minas Gerais responde por 22,8% do total produzido pelo país e ocupa o topo do ranking entre as unidades da federação, seguida pelo Paraná, com R$ 6,3 bilhões (17% do total nacional).

Entre os municípios, a lista é liderada pela cidade paranaense General Carneiro, com R$ 674,4 milhões. O ranking segue com Três Lagoas (MS), João Pinheiro (MG), Brasilândia (MS) e Buritizeiro (MG). Todos alcançam a posição de destaque por causa da produção proveniente de áreas plantadas.

Atividade madeireira

A produção econômica da silvicultura é quase que toda (98,3%) de atividade madeireira. Dentro desse grupo, a produção de papel e celulose tem a maior participação:

  • Madeira em tora para papel e celulose (40,1%)
  • Madeira em tora para outras finalidades: (24,5%)
  • Carvão vegetal: (21,4%)
  • Lenha: (12,2%)
  • Outros: (1,7%)

A produção de madeira em tora para papel e celulose foi recorde em 2024, chegando a 122,1 milhões de metros cúbicos (m³). São números que ajudam o Brasil ser campeão mundial em exportação de celulose ─ principal matéria-prima da indústria de papel. Desde 2022, o país superou o Canadá.

Em 2024, o Brasil vendeu para o exterior 19,7 milhões de toneladas, gerando US$ 10,6 bilhões. Os principais destinos foram China (43,7%), Estados Unidos (15,8%), Itália (8,8%) e Países Baixos (8,3%).

De acordo com o IBGE, a posição de destaque do Brasil na produção de celulose foi alcançada “devido às condições climáticas e de solo favoráveis para o crescimento rápido de florestas, aliadas a investimentos em práticas sustentáveis, que o tornam altamente competitivo no mercado internacional”.

Celulose é um dos 700 produtos que ficaram de fora da lista do tarifaço imposto pelos Estados Unidos em agosto de 2025, que impõe taxa de até 50% em cima de parte das exportações brasileiras.

Área plantada

A área de floresta plantada para silvicultora no Brasil chega a 9,9 milhões de hectares (ha), em 3.552 municípios. Para ter dimensão, é praticamente o tamanho do estado de Pernambuco. Dessa área, 77,6% são dedicados ao cultivo do eucalipto, à frente de pinus (18,6%) e outras espécies (3,8%).

O eucalipto é a madeira utilizada em praticamente toda obtenção de carvão vegetal (98,4%), 86,9% da lenha e 87,4% para papel e celulose.

O analista Carlos Alfredo Guedes aponta que essa preferência se explica por características da espécie, incluindo o tempo necessário para cultivo.

“O eucalipto tem muita diversidade de uso e um crescimento muito rápido, em torno de sete a oito anos. Se adaptou muito bem aqui em solo brasileiro, se adaptou muito bem ao clima”, diz Guedes, comparando com o pinus, que leva de dez a 12 anos para ser colhido.

Minas Gerais é o estado com maior área de eucalipto plantado, com 2,1 milhões de ha, ou seja, é como se houvesse um Sergipe de eucalipto dentro de Minas.

Já o município com maior floresta plantada da espécie é Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. São 380,7 mil ha, quase duas vezes a área da cidade de São Paulo.

Extrativismo vegetal

No extrativismo vegetal, a atividade madeireira também é a predominante, com 65,6% dos R$ 7 bilhões gerados. Em seguida, o outro grupo de destaque é formado pelos produtos alimentícios, que respondem 28,6% do valor gerado (R$ 2,0 bilhões).

Dentro desse grupo, metade é representado pelo açaí (50,9%). Em seguida figuram erva-mate (26%) e castanha-do-pará (9,7%).

“O açaí amazônico é coletado de uma palmeira nativa regional, concentrando 92,9% de sua extração na região Norte. Em 2024, essa produção foi de 247,5 mil toneladas”, frisa o IBGE.

O Pará registrou a maior produção de açaí, com 168,5 mil toneladas (68,1% do total nacional). Dos dez municípios com maiores volumes, oito são paraenses.

Limoeiro do Ajuru, no nordeste do estado, ostenta o título de maior produtor brasileiro, com 20,2% de tudo o que foi extraído de açaí no país em 2024.

Já a extração de erva-mate é concentrada na região Sul e alcançou produção de 377,4 mil toneladas em 2024. O Paraná é o campeão nacional, com 85,8% da produção brasileira. O município com maior volume extraído foi o paranaense São Mateus do Sul, representando 17,2% do extraído no país.

Informações: Agência Brasil.

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Bracell reúne especialistas e autoridades para discutir a importância do Brasil na agenda climática global

Evento contou com a participação de importantes nomes que atuam em prol do meio ambiente e da natureza, como Marco Lambertini, coordenador global da Nature Positive Initiative; e a CEO da COP30, Ana Toni

São Paulo, 22 de outubro de 2025 – A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, realizou nesta última terça-feira, 21, o Seminário Bracell 2030 – O Brasil na vanguarda do clima: da bioindústria à economia regenerativa. Às vésperas do principal evento que discute o combate às mudanças climáticas globais, COP30, a companhia promoveu um debate sobre como o Brasil pode liderar a agenda climática mundial, impulsionado pela inovação da bioindústria e por uma nova economia. Durante a programação, a companhia também prestou conta e apresentou os dados atualizados de sua agenda estratégica de sustentabilidade para 2030, que reúne metas e compromissos para ampliar os impactos positivos de sua operação na cadeia de valor. O portal Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), acompanhou a programação.

“Acreditamos verdadeiramente que o Brasil tem potencial para liderar a agenda climática global, buscando novas soluções baseadas em regeneração, circularidade e inovação. Na Bracell, nossas operações no Brasil são guiadas pela filosofia dos 5C’s: tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, para o Clima – uma das razões pelas quais estamos aqui hoje – e para o Cliente. Só assim será bom também para a Companhia. E temos orgulho em dizer que nossas operações no Brasil são positivas para o clima, absorvendo mais carbono do que emitimos”, declarou o presidente da Bracell, Praveen Singhavi em seu discurso inicial.

O coordenador global da Nature Positive Initiative e ex-diretor geral da WWF International, Marco Lambertini, defende o caminho da recuperação da natureza: “Ela deve estar no centro das decisões econômicas, empresariais e de políticas públicas. Deter e reverter a perda de biodiversidade até 2030 é uma meta equivalente, em importância, à de alcançar a neutralidade de carbono para o clima”.

Mediado pela jornalista Leila Sterenberg, o evento também contou com um painel sobre economia verde, que teve os painelistas: Ana Toni, CEO da COP30; Joaquim Levy, diretor de Estratégia Econômica e Relacionamento com o Mercado do Safra; Paulo Hartung, presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); e Antônio Joaquim, conselheiro de empresas.

Ana Toni, CEO da COP30, destacou que a conferência sediada pelo Brasil representa um ponto de virada na integração entre economia e clima. “A COP30 é mais do que um evento: é um processo coletivo de transformação. Estamos dando visibilidade a novos modelos de negócios baseados em restauração, bioeconomia e agricultura regenerativa, soluções que já existem no Brasil e que precisam ser escaladas. É esse movimento, somado à mobilização do setor privado e de governos subnacionais, que vai acelerar a implementação da agenda climática”.

O segundo painel “Como os setores público e privado podem impulsionar a transição verde”, teve a participação de Natália Resende, secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo; Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Tecnologia e Inovação do Estado do Mato Grosso do Sul; e Embaixador José Carlos Fonseca, presidente da Empapel e Relações Internaiconais da Ibá.

“A transição verde exige planejamento de longo prazo, inovação e articulação entre governos, setor privado e comunidades. No Mato Grosso do Sul, estruturamos políticas que integram conservação, produção e pagamento por serviços ambientais, mostrando que é possível atrair investimentos e proteger a biodiversidade ao mesmo tempo”, declarou Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul.

Bracell apresenta os avanços das metas de sustentabilidade

A atualização das metas e compromissos do Bracell 2030 foi apresentada por Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade da Bracell. “Dois anos após o lançamento do Bracell 2030, os avanços mostram que estamos no caminho certo. Superamos a meta do Compromisso Um-Para-Um e hoje conservamos mais áreas nativas do que plantamos. Isso reafirma nosso entendimento de que é possível crescer preservando. Também estamos muito próximos de atingir a meta de 30% de mulheres em cargos de liderança, reforçando nosso compromisso com diversidade e inclusão. Seguimos determinados a fazer da Bracell uma referência em sustentabilidade, com impacto positivo no clima, na biodiversidade e nas pessoas.”

Além das apresentações e debates, os representantes do governo, parceiros, clientes, formadores de opinião e colaboradores presentes visitaram ativações que mostravam o funcionamento de algumas iniciativas e projetos da companhia, como o mosaico florestal, a simbiose entre as fábricas de celulose e de papel tissue e o projeto de costura sustentável do Bracell Social.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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