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Cultivo de pupunha para palmito movimenta R$ 21 milhões e gera renda sustentável no litoral do Paraná

Técnica com boas práticas de manejo fortalece agricultura familiar, gera empregos e substitui o extrativismo do palmito juçara

A adoção de tecnologias e boas práticas de manejo no cultivo de pupunha para produção de palmito está transformando a economia do litoral do Paraná. De acordo com levantamento da Embrapa Florestas e do IDR-Paraná, o sistema produtivo gerou impacto econômico de R$ 20,9 milhões em 2024, envolvendo 3.200 hectares cultivados e cerca de 1.200 agricultores familiares distribuídos em sete municípios da região. Criado a partir dos anos 2000, o modelo substituiu a exploração extrativista do palmito juçara por um cultivo sustentável, que hoje abastece agroindústrias e garante renda a centenas de famílias.

O Valor Bruto da Produção (VBP) saltou de R$ 480 mil em 2001 para R$ 65 milhões em 2024 no campo, chegando a R$ 190 milhões com o valor agregado pela agroindústria. O agrônomo e supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Florestas, Emiliano Santarosa, destaca a importância dessa cadeia para a agricultura familiar no litoral paranaense

Com alta adaptação às condições de clima e solo da região, a pupunheira também garante produtividade e qualidade ao produto final, desde que sejam aplicadas as práticas adequadas de manejo. Emiliano Santarosa, sobre a adaptação da pupunha às condições de cultivo e os benefícios para a região litorânea

Atualmente, 13 agroindústrias processam palmito de pupunha no litoral do Paraná, garantindo cerca de 1.600 empregos diretos e fortalecendo toda a cadeia produtiva, incluindo transporte e comercialização.

Informações: AERP.

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Exclusiva – Tecnologia florestal e soluções sustentáveis: conheça os produtos da Aperam BioEnergia

A Aperam BioEnergia acaba de lançar uma nova página comercial dedicada a apresentar seu portfólio de produtos focados em energia renovável, produção florestal responsável e tecnologia industrial sustentável. Clientes, parceiros e interessados agora podem acessar, de forma prática e rápida, as principais informações sobre as soluções da empresa no site aperambioenergia.com.br/institucional/produtos.

A página reúne descrições detalhadas sobre o carvão vegetal de alta performance, mudas clonais de eucalipto,  bio-óleo – combustível 100% ecológico, e  biochar, biomassa que contribui para a melhoria do solo e o sequestro carbono da atmosfera. A página também apresenta soluções desenvolvidas pela empresa nas áreas de tecnologia industrial e melhoramento genético, reforçando o compromisso da Aperam BioEnergia com a inovação e a sustentabilidade em todas as etapas da sua cadeia produtiva.

A iniciativa foi desenvolvida para facilitar o acesso às informações comerciais, atendendo desde grandes clientes industriais até pequenos produtores. O site oferece uma navegação simples e intuitiva, com canais diretos para contato com o time comercial e detalhes sobre as condições de venda.

Inovação e sustentabilidade

A Aperam BioEnergia é líder em desenvolvimento de novas tecnologias. Desde a fase do melhoramento genético das mudas à carbonização da madeira, para a produção do carvão vegetal, são adotadas práticas totalmente sustentáveis que vão muito além das tradicionais, visando a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. 

Conheça os produtos e soluções da empresa:

Carvão vegetal: 100% renovável, com alto poder calorífico, utilizado como insumo na produção do Aço Verde Aperam.

Mudas de eucalipto: apresentam alto desempenho, resistência a pragas e doenças e excelente adaptação a diferentes condições do solo e clima.

Tecnologia genética: envolvem pesquisa, seleção e melhoramento genético de eucalipto para garantir produtividade florestal sustentável.

Bio-óleo: combustível 100% ecológico obtido a partir da carbonização da madeira. É uma alternativa renovável ao óleo combustível tradicional.

Tecnologia industrial: soluções de engenharia a favor da melhoria, mecanização e automação de processos.

Biochar: pode ser utilizado como condicionador de solo, contribuindo para o sequestro de carbono e a regeneração agrícola de áreas degradadas.

Para mais informações, acesse: aperambioenergia.com.br/institucional/produtos

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Coalizão Brasileira pela Bioeconomia destina US$ 2.6 bilhões para florestas e projetos liderados por povos indígenas

Os membros da Coalizão Financeira para a Restauração e a Bioeconomia do Brasil (BRB Finance Coalition) comprometeram coletivamente US$ 2.6 bilhões para a restauração florestal e a bioeconomia — mais de um quarto da meta de US$ 10 bilhões do grupo para 2030.

A Coalizão, lançada durante a Cúpula do G20 no Brasil em novembro de 2024, reúne 23 líderes dos setores público e privado para financiar projetos de larga escala que promovam uma economia de baixo carbono e positiva para a natureza em todo o Brasil, com forte foco na Amazônia.

Esses compromissos iniciais já estão apoiando esforços para restaurar ou proteger dois milhões de hectares de florestas em todos os biomas brasileiros.

A Coalizão Financeira BRB é uma demonstração poderosa do potencial do Brasil para liderar uma nova era de financiamento climático e restauração florestal,” disse Mauricio Bianco, vice-presidente da Conservation International no Brasil.

Estudo destaca oportunidades de investimento indígenas e locais

Coincidindo com o marco, a Coalizão BRB divulgou um novo estudo — Mapeamento de Povos Indígenas e Populações Tradicionais, Fundos Comunitários e Organizações Facilitadoras — para ajudar os investidores a direcionar capital para projetos de bioeconomia de alto impacto liderados pela comunidade.

O estudo identificou 37 organizações, principalmente na Amazônia, com necessidades de investimento que variam de R$ 100,000 mil a R$ 300 milhões. Essas iniciativas, muitas delas lideradas por comunidades indígenas e tradicionais, demonstram potencial para capturar até 2 toneladas de CO₂ por hectare por ano.

Apesar do seu impacto climático e social, estes projetos continuam subfinanciados. O relatório recomenda:

• Fortalecimento dos fundos comunitários
• Estabelecimento de linhas de financiamento de longo prazo
• Integração de empresas comunitárias em estratégias de financiamento climático

Os objetivos mais amplos da Coalizão incluem:

  • Restaurando e conservando 5 milhões de hectares de florestas
  • Lançamento de soluções baseadas na natureza para capturar 1 gigatonelada de CO₂ até 2050
  • Direcionar US$ 500 milhões para iniciativas indígenas e comunitárias locais

O impulso vem antes da COP30 em Belém, onde o Brasil estará no centro das atenções globais pela liderança em natureza e clima.

Informações: ESG News.

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FS acelera expansão com nova usina de R$ 2 bilhões no Mato Grosso

Alavancagem controlada e novo impulso do etanol na gasolina pavimentam o caminho para a expansão da FS em Campo Novo do Parecis

A FS Fueling Sustainability, segunda maior produtora de etanol de milho do Brasil, anunciou nesta quinta-feira (24/7) um investimento de R$ 2 bilhões para a construção de sua quarta usina de biocombustível em Campo Novo do Parecis (MT). Essa decisão marca a retomada do plano de crescimento da empresa após três anos de pausa.

A paralisação se deu por conta de um período de aperto financeiro e alto endividamento, resultado dos investimentos iniciais e da redução da geração de caixa. A alavancagem da FS, que chegou a 7,39 vezes no primeiro trimestre da safra 2024/25, caiu significativamente para 2,52 vezes ao final do mesmo ciclo, impulsionada pela recuperação dos preços do etanol e aumento das vendas. Com a situação financeira controlada, a empresa está pronta para expandir novamente.

Com as finanças mais equilibradas e uma perspectiva de aumento da demanda, assegurada pelo aumento da mistura de etanol anidro à gasolina, a companhia entendeu que era a hora de retirar seus planos de crescimento da gaveta.

As obras começaram em junho e deverão ser concluídas em dezembro de 2026. A nova unidade terá capacidade para produzir, anualmente, 540 milhões de litros de etanol, 350 mil toneladas de DDG e DDGS, coprodutos para nutrição animal, 69 mil toneladas de óleo de milho e 56 mil megawatts-hora (MWh) de energia.

Segundo o CEO da FS, Rafael Abud, “a decisão pelo investimento na planta de Campo Novo do Parecis foi potencializada pela aprovação do projeto Combustível do Futuro, que resultou no E30 e, em breve, permitirá o E35”. A nova mistura de 30% do etanol anidro na gasolina passará a valer a partir de 1º de agosto. Atualmente, a proporção é de 27%.

Seu perfil de crédito, porém, ainda não a permite ter acesso às linhas mais baratas. Em sua última revisão de rating, no último dia 1º de julho, a agência Moody’s reafirmou a nota ‘AA-.br’ na escala nacional e ‘Ba3’ na escala global, mas com perspectiva negativa, dado o ambiente macroeconômico, com “inflação persistente e taxas de juros elevadas”.

Na avaliação da Moody’s, apesar da desalavancagem, a FS ainda tem um nível de cobertura de juros “pressionado”, e “novas captações no mercado doméstico estarão sujeitas a um custo de dívida mais elevado”. A cobertura de juros (Ebit menos despesa com juros) na safra passada ficou em 1,7 vez — em geral, considera-se no mercado que a empresa tem ganhos suficientes para cobrir as despesas com juros quando esse indicador está acima de 2 vezes.

Marcelo Schmid, sócio diretor do Grupo Index, destaca a relevância do investimento da FS Fueling Sustainability: “(…) A ‘bomba’ hoje não vem da celulose. A notícia bombástica vem daquele segmento que eu tenho chamado em meus textos de ‘setor florestal de base não florestal’. Segundo a matéria publicada pelo portal Globo Rural, a FS Fueling Sustainability, maior produtora de etanol de milho do Brasil, acaba de anunciar um investimento de R$ 2 bilhões para a construção de sua quarta fábrica, localizada em Campo Novo dos Parecis, Mato Grosso. (…) Segundo Daniel Lopes, EVP da empresa, a iniciativa permitirá ao Brasil continuar seu papel de liderança na transição energética e descarbonização da economia. A indústria de celulose é o alicerce do setor de base florestal brasileiro e eu torço para que continue a crescer. Porém, é muito saudável para a dinâmica do setor ver novos segmentos se desenvolvendo e gerando mais oportunidades dentro da cadeia produtiva florestal. Mesmo que não sejam segmentos de base florestal!”

Com a construção da nova unidade, o valor do investimento aumentará significativamente as despesas de capital da FS nesta safra. Na temporada passada, a companhia desembolsou R$ 370,9 milhões de capex de expansão, referente a pequenas melhorias de capacidade das usinas já existentes. Com esses gastos, a companhia teve um fluxo de caixa operacional líquido de capex de R$ 1,32 bilhão.

Procurada sobre como financiará o investimento e quanto espera de retorno, a empresa não retornou.

O plano de crescimento da FS contempla ainda uma quinta unidade em Querência (MT), onde a empresa já iniciou trabalhos de preparação, como terraplanagem e infraestrutura básica.

Com informações: Globo Rural.

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MS terá R$ 21,9 milhões em compensação ambiental pela construção da Arauco em Inocência

A construção da linha 1 da fábrica de celulose chilena Arauco, no município de Inocência, distante 330 km de Campo Grande, garantirá ao Governo de Mato Grosso do Sul um valor de compensação ambiental de pouco mais de R$ 21,9 milhões, de acordo com o extrato do termo de compromisso, divulgado nesta sexta-feira (25).

As partes envolvidas são o Imasul (Instituto de Meio Ambiente) e a Arauco Celulose do Brasil.

Portanto, a execução da Medida Compensatória acontece em decorrência da atividade de fabricação de celulose e outras pastas para fabricação de papel da Linha 1 da fábrica de celulose branqueada de eucalipto no município de Inocência.

Nesta etapa, a fábrica terá capacidade total de 3.800.000 t/ano de produção, fundamentado em EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental), consoante ao licenciamento ambiental de que trata o Processo de Licença de Instalação.

Contudo, o valor de referência da implantação da linha 1 é de R$ 2.511.014.395,63 (dois bilhões quinhentos e onze milhões e quatorze mil e trezentos e noventa e cinco reais e sessenta e três centavos).

O grau de impacto ao ambiente no município é 0,873%, sendo o valor da compensação ambiental determinado em R$ 21.921.155,67, o que corresponde a 417.864,20 Uferms, considerando o valor de cada unidade referente ao mês de abril deste ano é de R$ 52,46.

Assim, a vigência do extrato do termo de compromisso é de 48 meses. Assinam o termo o diretor-presidente do Imasul, André Borges de Araújo, e o presidente da Arauco no Brasil, Carlos Alberto Altimiras Ceardi.

Ao Jornal Midiamax, André Borges explicou que o cálculo é feito em cima do grau de impacto que a fábrica pode ocasionar ao meio ambiente. “O valor é depositado em uma conta criada pelo Imasul correspondente à fábrica e depois, investido em unidades de conservação impactadas, mas não necessariamente em Inocência, por exemplo”.

Arauco em Inocência

O empreendimento representa a quinta planta de celulose em operação ou em construção no Mato Grosso do Sul, que se consolida como um dos maiores polos do setor no país — o chamado Vale da Celulose.

Com investimento previsto de US$ 4,6 bilhões, o projeto da Arauco tem expectativa de gerar 6 mil empregos permanentes e empregar até 14 mil pessoas no pico da obra, previsto para o final deste ano.

A nova fábrica terá capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas por ano de celulose branqueada e deverá estar em operação até 2028. A projeção é que a instalação do empreendimento mais que triplique o PIB do município de Inocência.

Informações: MídiaMax | Imagem destaque: Inocência (MS) – Créditos: Chico Ribeiro.

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Reflorestar fortalece liderança em silvicultura mecanizada com a nova plantadora PlantMax X3

Aquisição de tecnologia de ponta amplia portfólio da empresa e reforça compromisso com inovação, produtividade e segurança no campo

A Reflorestar acaba de incorporar ao seu portfólio a PlantMax X3, a mais avançada tecnologia de plantio mecanizado disponível no mercado florestal. Desenvolvida pelo Grupo Timber Forest, a nova plantadora marca um passo estratégico na trajetória da empresa, consolidando sua posição como referência nacional em soluções mecanizadas para silvicultura.

Com capacidade para operar em terrenos planos ou com até 5% de inclinação, a PlantMax X3 integra diversas etapas do processo em uma única operação: preparo de solo com adubação de base, plantio e irrigação em gel. Essa última tecnologia é um diferencial importante para regiões mais secas e quentes do Brasil, como o Mato Grosso do Sul, contribuindo para reduzir o estresse hídrico das mudas e aumentando a taxa de sobrevivência do plantio.

Alta performance, segurança e padronização

Além da inovação tecnológica, a nova plantadora se destaca pela alta produtividade, com capacidade de plantar cerca de 2 mil mudas por hora, superando os modelos atualmente disponíveis no mercado. A mecanização também proporciona ganhos significativos em segurança operacional, reduzindo a exposição dos trabalhadores a intempéries e riscos físicos. Outro diferencial é a padronização, garantindo maior uniformidade no espaçamento e alinhamento das mudas, o que resulta em florestas mais homogêneas e produtivas.

Segundo o gerente de silvicultura da Reflorestar, Paulo Gustavo Souza, os benefícios são evidentes. “Estamos falando de uma máquina de alta performance, que entrega um plantio uniforme e preciso. A irrigação em gel embarcada é um diferencial essencial, especialmente para regiões mais secas. Além disso, a mecanização reduz a exposição dos trabalhadores a riscos operacionais, promovendo mais segurança e eficiência.”

Pioneira em soluções mecanizadas

A aquisição reforça o posicionamento da Reflorestar como uma das pioneiras na introdução de soluções mecanizadas no setor florestal brasileiro. A empresa foi uma das primeiras prestadoras de serviços a investir em plantio mecanizado e segue liderando esse movimento com foco em inovação, qualidade e resultados para os clientes.

Para o diretor florestal da Reflorestar, Igor Souza, a nova tecnologia representa um avanço estratégico. “Essa aquisição reforça nossa posição como uma empresa prestadora de serviço referência em mecanização florestal no Brasil. Estamos ampliando nosso portfólio com o que há de mais moderno no mercado, oferecendo aos nossos clientes soluções que aliam produtividade, segurança e qualidade no plantio.”

Com essa nova etapa, a Reflorestar reafirma seu compromisso com a transformação da silvicultura no país, investindo em tecnologias que elevam o padrão de eficiência, sustentabilidade e segurança nas operações florestais. Para os clientes, isso se traduz em maior previsibilidade de resultados e qualidade superior em cada hectare plantado.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Exportador, você tem os Dados Florestais que a Europa (EUDR) exige?

Transforme obrigações da EUDR em vantagem competitiva com rastreabilidade automatizada, validação por IA e tokens contratuais

*Artigo por Rodrigo de Almeida.

A EUDR (Regulamento da União Europeia sobre produtos livres de desmatamento) será aplicada a partir de 30 de dezembro de 2025 para grandes exportadores, e 30 de junho de 2026 para pequenas e microempresas A lei exige que madeira, celulose e derivados exportados para a UE sejam comprovadamente livres de desmatamento, dentro da legalidade local e com due diligence rigorosa.

A exigência não se limita a documentação tradicional. A UE exige:

  • dados georreferenciados e auditáveis;
  • evidência cronológica confiável (ex.: imagens, relatórios em sequência);
  • repositórios oficiais com declaração de due diligence (DDS) no sistema TRACES NT.

Quem ficar de fora deste requisito corre risco de bloqueio total no acesso ao mercado europeu.

O que mudou com o adiamento?

O adiamento é uma oportunidade:

  1. O sistema TRACES NT estará plenamente funcional até o fim de 2025;
  2. O uso de DDS anual será permitido, e dados podem ser reutilizados entre operadores;
  3. Fundamentos de auditoria, blockchain e IA já são esperados como padrão.

Como o ForesTracker se encaixa nisso?

Dentro do ecossistema EyeForest, o módulo ForesTracker foi projetado para automaticamente:

  • monitorar áreas via satélite e detectar qualquer ilegalidade ou desmatamento;
  • cruzar informações do CAR, embargos e documentos fundiários;
  • gerar DDS e relatórios formatados para TRACES NT;
  • registrar tudo blockchain, criando trilhas auditáveis desde o produtor até o exportador;
  • integrar com o ForestGIS (gestão de ativos) e o ForestChain (negociações florestais e arrendamento de terra  seguras e inteligentes em único local).

Com isso, sua empresa entra em conformidade até o prazo legal — e sai na frente, mostrando ao comprador europeu que seus dados não são apenas robustos, mas também competitivos e transparentes.

Por que isso é estratégico hoje

O adiamento não é desculpa para atraso — é um prazo para construir resiliência. Empresas que liderarem esse processo terão:

  • acesso facilitado a financiamentos verdes;
  • diálogos mais atraentes com compradores internacionais;
  • maior poder de traceability — o novo padrão global de mercado.

O prazo conta contra quem ainda mantém controles manuais, reativos ou desintegrados.

Está pronto para transformar a nova lei em oportunidade? Fale com um de nossos especialistas: https://conteudos.eyeforest.com.br/lp-eyeforest

Converse com nossa equipe e descubra como o ForesTracker, dentro do EyeForest, prepara sua operação com IA, blockchain e conformidade até 2025.


*Rodrigo de Almeida é CEO da ForesToken e sócio fundador do Grupo Index.

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Setor florestal de Mato Grosso em alerta com possível taxação dos EUA

Indústrias já enfrentam prejuízos e pedem reação estratégica do governo brasileiro

A ameaça de um aumento de 50% na taxação sobre produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos acendeu um sinal de alerta no setor de base florestal de Mato Grosso. A medida, que pode entrar em vigor no dia 1º de agosto, já provoca prejuízos concretos às indústrias da região.

Os Estados Unidos figuram entre os principais compradores da madeira mato-grossense. Apenas nos primeiros meses de 2025, o estado exportou US$ 8,3 milhões em produtos florestais para o mercado norte-americano — o que representa 11,8% de tudo o que foi vendido pelo setor no período.

A preocupação é ainda maior nos municípios do norte do estado, como Alta Floresta, Sinop, Colniza, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Juína. Nesses locais, a cadeia da madeira é um dos principais motores da economia local.

Diante do cenário, o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, defende uma atuação firme por parte do governo federal.

A entidade também destaca seu compromisso com a legalidade, a sustentabilidade e o desenvolvimento das regiões florestais, e reforça a espera de uma solução imediata para evitar danos irreversíveis à cadeia produtiva.

Informações: Canal Rural/MT.

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Projeto de pesquisa integra proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos em florestas de neblina

Uma pesquisa científica realizada no laboratório de hidrologia florestal do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), no município de Cunha/SP, busca compreender como o dossel das árvores e as briófitas interagem na captação de água nas florestas de neblina, que são vulneráveis às mudanças climáticas. Analisando quais são as espécies ou grupos de plantas mais importantes para a manutenção da integridade do ecossistema, o objetivo do trabalho é prever possíveis impactos ambientais em curto e longo prazo.

O projeto é desenvolvido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com o IPA e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – Processo nº 2021/11697-9.

“As florestas de neblina são particularmente sensíveis às variações de temperatura e umidade. Estudar seus componentes – folhagem, casca das árvores e briófitas – ajuda a decifrar esse sistema complexo de retenção e condução de água”, explica Kelly Tonello, pesquisadora da UFSCar e coordenadora da pesquisa.

O dossel e as briófitas formam um “guarda-chuva vivo”, capaz de capturar gotículas do nevoeiro e redirecioná-las ao solo, alimentando cursos d’água e influenciando diretamente a disponibilidade hídrica.

“Queremos decifrar quais são as espécies-chave ou grupos funcionais de maior significado ecológico para a manutenção da integridade ecossistêmica no que diz respeito à ecohidrologia”, relata o pesquisador Albano Magrin, também da UFSCar.

As briófitas são altamente dependentes do clima úmido e fresco, típico das florestas tropicais de altitude. Essas plantas avasculares podem crescer sobre outras plantas como epífitas, formando coxins, tramas, ramos pendentes de caules ou mesmo outros substratos como troncos em decomposição, solo e rochas. Esses organismos arrematam as florestas estendendo as funções ecológicas do dossel para o nível dos troncos e solo, atuando como uma espécie de “esponja natural”, absorvendo e retendo água proveniente tanto da precipitação direta quanto do nevoeiro.

“Utilizamos ferramentas que integram variáveis ambientais, estruturais e funcionais para a caracterização da comunidade funcional das briófitas, como o modelo LiBry”, informa Magrin. O pesquisador ressalta que o Brasil conta com a excelência de estudos taxonômicos e florísticos, fundamentais para subsidiar pesquisas aplicadas no âmbito ecológico.

A utilização de modelos utilizando plantas avasculares, como as briófitas, permite o melhor entendimento da dinâmica do ciclo hidrológico e do regime climático tanto em escala regional como global, ampliando o conhecimento dos ecossistemas tropicais. A relevância de se entender a dinâmica da água nesses ambientes se torna ainda maior diante de mudanças climáticas, que podem alterar a formação e a persistência do nevoeiro, fator fundamental para a sobrevivência dessas plantas e para o funcionamento hidrológico de todo o ecossistema.

Cooperação internacional

De 19 e 21 de fevereiro, a pesquisadora holandesa especialista em briófitas Maaike Bader, da Philipps-Universität Marburg (Alemanha), realizou no âmbito do projeto uma visita técnica ao Núcleo Cunha do Parque Estadual da Serra do Mar, onde está localizado o Laboratório de Hidrologia Florestal “Engenheiro Agrônomo Walter Emmerich”. Além de conhecer as áreas de campo em floresta de neblina, a pesquisadora teve a oportunidade de observar a infraestrutura e os protocolos de análise do laboratório, que desempenha papel essencial na coleta e interpretação de dados hidrológicos.

A visita fortalece o intercâmbio científico entre Brasil e Alemanha, abrindo caminho para futuras cooperações. A expectativa é que a colaboração gere resultados que contribuam para políticas de manejo ambiental mais eficientes e para a formação de novos pesquisadores. O projeto de pesquisa mostra a relevância de unir esforços internacionais em temas críticos como a conservação de florestas de neblina tropicais e a manutenção dos serviços ecossistêmicos que elas proporcionam. O laboratório de hidrologia florestal do IPA é único no bioma Mata Atlântica, sendo fundamental para avaliar o efeito das mudanças climáticas sobre a biodiversidade e sua interação com a água, sendo coordenado pelos membros da equipe técnica Juliano Oliveira, Rafael Bignotto e Roberto Starzynski.

Pesquisadores Albano Magrin e Maaike Bader, em levantamento de campo / Crédito da imagem: Rafael Bignotto

Informações: Gov/SP.

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Arcadis lidera o “Cacau Brasil Agrofloresta” para reflorestar 12,5 mil hectares e cortar 5,2 milhões t de CO₂

Parceria com IICA, CEPLAC e Fundo Verde do Clima recupera áreas degradadas na Amazônia e Mata Atlântica, impulsiona renda de 2,5 mil famílias produtoras e reforça, no Dia de Proteção às Florestas, o compromisso da empresa com a conservação e a produção sustentável de cacau

São Paulo, julho de 2025 – No mês em que se comemora o Dia de Proteção às Florestas, a Arcadis, líder global em soluções sustentáveis para infraestrutura e meio ambiente, destaca seu compromisso com a conservação florestal e o desenvolvimento sustentável através do projeto “Cacau Brasil Agrofloresta”. Esta iniciativa, liderada pelo Instituto Iberoamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), em parceria com o Fundo Verde do Clima (GCF), visa enfrentar os desafios das mudanças climáticas por meio da produção de cacau em Sistemas Agroflorestais (SAF’s) nos biomas da Amazônia e Mata Atlântica.
 

O projeto, que teve a participação da Arcadis, busca mitigar o desmatamento e reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) através da recuperação de áreas já desmatadas, transformando o solo dessas áreas em sumidouros de carbono. A Arcadis, entre março e junho de 2025, desenvolveu quatro produtos essenciais para fortalecer a proposta: um Mecanismo de Reparação de Queixas, Indicadores Socioambientais e Econômicos, o Plano de Envolvimento das Partes Interessadas e uma Avaliação Ambiental e Social acompanhada de um Plano de Ação de Salvaguarda.
 

Impacto Transformador e Sustentabilidade
 


Crédito: Divulgação


A iniciativa “Cacau Brasil Agrofloresta” se destaca por sua abordagem inovadora ao integrar sistemas agroflorestais em áreas degradadas da Transamazônica, no Pará, e no sul da Bahia. Com a meta de plantar 12.500 hectares de cacau, o projeto promete transformar a realidade de 2.500 famílias produtoras, alcançando um impacto significativo em cerca de 800 mil pessoas de forma indireta. Em um período de quatro anos, a expectativa é de que a iniciativa resulte na redução de 5,2 milhões de toneladas de CO2 equivalente, ao mesmo tempo em que eleva a qualidade de vida e os padrões de trabalho na cadeia produtiva do cacau. Ao consolidar o Brasil como uma referência em cacau sustentável, o projeto amplia a conservação produtiva e a inclusão social.
 

O projeto conta com o apoio do Ministério da Agricultura e Pesca (MAPA), reforçando o compromisso coletivo com a proteção das florestas e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis.

No mês em que se celebra o Dia de Proteção às Florestas, a Arcadis reafirma seu papel como catalisador de mudanças positivas, integrando planejamento estratégico, soluções socioambientais, ciência e inovação para enfrentar os desafios climáticos do nosso tempo. Com iniciativas como o Cacau Brasil Agrofloresta, a Arcadis continua a contribuir com os esforços globais em prol de um futuro mais sustentável e equitativo.
 

SOBRE ARCADIS
 

A Arcadis é uma parceira global de referência, atuando em alguns dos projetos mais transformadores do nosso tempo. Ajudamos nossos clientes a fazer escolhas sustentáveis ao combinar inovação digital, expertise humana e competências voltadas para o futuro em setores como meio ambiente, energia, água, edificações, transporte e infraestrutura.
 

Levamos o design, a engenharia, a arquitetura e a consultoria a um novo patamar, utilizando insights baseados em dados para cocriar ambientes que reflitam as necessidades de negócio e dos stakeholders de nossos clientes. Com um time de 36 mil profissionais, unimos expertise global para enfrentar desafios como mudanças climáticas, segurança e diversificação energética e cidades mais habitáveis, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida.
 

Saiba mais em: www.arcadis.com/pt-br

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