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Exclusiva – Komatsu Forest: Tecnologia, produtividade e lançamentos marcam presença no Show Florestal

O Show Florestal 2025 foi um marco para a indústria de silvicultura, e a participação da Komatsu Forest Brasil, uma das líderes globais em equipamentos para o setor, reforçou sua posição de vanguarda. O evento, que ocorreu de 19 a 21 de agosto no Arena Mix, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, serviu como palco para a empresa demonstrar soluções que combinam alta tecnologia, produtividade e sustentabilidade. 

O estande Komatsu contou com equipe técnica, presença de diretores e executivos da empresa, além do Presidente Mundial da Komatsu Forest, que responde pela divisão global de negócios florestais, Hiroyuki Umeda, que ressaltou “a importância da empresa estar presente nesse evento no estado em que a Komatsu é líder de venda de máquinas e equipamentos”.

Hiroyuki Umeda

O sucesso da Komatsu no mercado local reflete a confiança dos clientes na durabilidade e no desempenho de seus equipamentos, além de sua capacidade de inovação contínua. A empresa tem um histórico de parcerias sólidas na região, contribuindo para o crescimento do setor florestal sul-mato-grossense.

“Para a Komatsu, é uma honra participar do Show Florestal no Mato Grosso do Sul, uma das regiões de maior crescimento no segmento florestal do Brasil. Trouxemos novidades focadas especificamente neste mercado”, destaca Eduardo Nicz, Diretor-presidente da Komatsu Forest Brasil. 

Eduardo Nicz

“No Mato Grosso do Sul, já temos mais de 600 equipamentos florestais da Komatsu ativos, o que nos dá um profundo conhecimento das necessidades locais. Nosso objetivo ao participar da feira é ouvir nossos clientes, entender suas necessidades e buscar novas formas de aumentar a produtividade e reduzir os custos de operação”, declara Nicz.

O estande: um hub de inovação para a silvicultura

O estande da Komatsu Forest Brasil foi um dos grandes destaques da feira, funcionando como um centro de tecnologia e informação para os profissionais da área. A empresa exibiu uma seleção completa de seu portfólio, projetado para atender a todas as etapas da cadeia produtiva florestal, desde o plantio até o transporte Da Madeira.

As estrelas do estande foram a recém-lançada PC220F, e o novo forwarder 895, máquinas que definem o ritmo e a eficiência da colheita florestal, destacando melhorias em:

Produtividade aprimorada: Novas máquinas que apresentam maior capacidade de produção, a PC220F substitui a PC200F, o harvester de esteiras mais vendido do Brasil, então com uma responsabilidade grande em entrega. Mais forte, ágil e com tecnologia embarcada aprimorada. O novo FW 895, na sua terceira versão, redesenhado maior e mais potente, para produzir mais.

Eficiência de combustível: Motores mais eficientes, com tecnologia que reduz o consumo e as emissões, direcionados para entregar maior eficiência nas operações, autonomia e menor custo de produção, alinhando-se às exigências ambientais

Ergonomia e conforto: Cabines com melhor visibilidade, assentos ergonômicos e sistemas de controle intuitivos, essenciais para a saúde e a produtividade do operador.

“Um de nossos destaques é o novo forwarder 895, uma máquina totalmente redesenhada para oferecer maior produtividade e ergonomia aprimorada para o operador. Ele conta com uma capacidade de carga superior, otimizando o baldeio de madeira”, diz Nicz. 

“Também apresentamos as novas máquinas florestais PC210F e PC220F. A PC210F é uma versão também concebida florestal desde sua fabricacão, mas que possui características standard da máquina base, enquanto a PC220F apresenta algumas configurações exclusivas que a colocam em uma maior condição de produtividade e menor consumo. As duas são uma evolução da PC200F mais eficiente, com maior força de trabalho. Além dos equipamentos, trouxemos inovações em tecnologia e pós-venda. Nossas máquinas são conectadas, permitindo que nosso time de campo preste um serviço mais preciso e rápido”, ressaltou.

Durante o evento, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer em profundidade o sistema de controle e gerenciamento inteligente MaxiXT, desenvolvido para otimizar os processos de corte e medição de árvores com base em dados altamente precisos e gerenciando uma alta eficiência de combustível na operação. A solução incorpora tecnologia avançada que se traduz em ganhos operacionais concretos, além de permitir integração remota com a plataforma TCK – Telemetria e Conectividade Komatsu, viabilizando suporte técnico da Komatsu Forest em tempo real, sempre que solicitado pelo cliente.

O sistema fornece ao operador, em tempo real, indicadores de desempenho da operação em curso, sinalizando o alinhamento com as metas previamente definidas, seja por ele ou pela empresa. Ao término do turno, o MaxiXT gera relatórios customizáveis, acessíveis ao operador ou gestor, destacando pontos fortes e oportunidades de melhoria, com informações detalhadas que contribuem diretamente para a evolução contínua dos processos e para a maximização da eficiência dos equipamentos.

O MaxiXT é uma solução de gerenciamento integrada e exclusiva, compatível com Harvesters de esteira, Harvesters de pneus e Forwarders, consolidando-se como uma ferramenta estratégica para operações florestais de alta performance.

Tecnologia no centro da operação florestal

A presença da Komatsu Forest Brasil no Show Florestal foi marcada não apenas pelo maquinário robusto, mas principalmente pela ênfase em suas soluções digitais avançadas. A empresa demonstrou como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na gestão florestal, com destaque para o sistema de monitoramento via satélite Smart Forest.

No estande, os visitantes puderam acompanhar de perto o funcionamento do conjunto de tecnologias embarcadas nas máquinas Komatsu, que atuam de forma integrada para fornecer dados em tempo real sobre:

• Horas de trabalho e produtividade: Informações precisas que permitem otimizar o uso da frota.

• Consumo de combustível: Relatórios detalhados que ajudam a reduzir custos operacionais.

• Alertas de manutenção: Prevenção de falhas e planejamento de serviços, minimizando o tempo de inatividade.

Além disso, foram apresentadas funcionalidades como:

• Controle de manutenção: Gestão proativa para maior disponibilidade dos equipamentos.

• Comparativo de operações: Análise de desempenho entre diferentes frentes de trabalho e diferentes operadores.

• Benchmarking com o mercado: Avaliação de performance em relação a operações similares.

• Utilização do equipamento em detalhes: Monitoramento completo do uso e eficiência das máquinas.

• Conexão dos dados de trabalho com as plataformas do Komatsu School: Os dados do operador são direcionados a plataforma de formação do operador para aprimorar os movimentos no simulador.

Todas essas tecnologias estão direcionadas para extrair a melhor performance das máquinas Komatsu, contribuindo diretamente para a produtividade e os resultados dos clientes.

Komatsu Forest Brasil reforçou seu compromisso com a automação e a telemetria, apresentando as funcionalidades que permitem aos gestores monitorar e tomar decisões estratégicas remotamente, maximizando o retorno sobre o investimento.

“É com grande satisfação que a Komatsu Forest Brasil participa do Show Florestal, aqui no Mato Grosso do Sul — um estado que sempre nos recebe de braços abertos e onde temos uma presença consolidada de equipamentos florestais. Escolhemos essa região estrategicamente para o lançamento dos nossos novos produtos, que chegam ao mercado com o objetivo de elevar os resultados dos clientes a um novo patamar de colheita no sistema CTL. Apresentamos nossos novos harvesters e o novo forwarder desenvolvidos com base nas inovações que os próprios clientes nos solicitaram ao longo dos últimos anos. A Komatsu Forest Brasil, sempre atenta às necessidades do mercado, traz agora essas soluções para o mercado sul-americano. E para demonstrar essas inovações em operação, também realizamos o Komatsu Forest Day, no campo como a gente gosta, numa área de colheita do cliente Eldorado. O evento reuniu mais de 200 profissionais do setor e marcou o lançamento oficial desses produtos para toda a América do Sul”, comentou Carlos Borba, diretor de Marketing e Vendas, Komatsu Forest Brasil.

Carlos Borba

Komatsu Forest Day: técnica e prática em campo

Complementando sua forte presença no Show Florestal, a Komatsu Forest Brasil realizou o Komatsu Forest Day em paralelo à programação da feira. O evento aconteceu no dia 20 de agosto, em uma área de colheita da Eldorado Brasil, no município de Brasilândia (MS). Diferente do formato de estande, o Komatsu Forest Day proporcionou aos participantes a chance de vivenciarem a tecnologia da empresa em um ambiente de operação real.

Foi um momento de proximidade com o cliente, onde especialistas da Komatsu puderam demonstrar a performance das máquinas, a precisão do cabeçote 370E e o funcionamento dos sistemas de controle num ambiente real de trabalho, ao vivo, reforçando o valor e a robustez dos equipamentos na prática.

 

Além dos equipamentos, uma atração a parte foi o Super Módulo Colheita Eldorado Brasil. No local, a Komatsu junto a Eldorado Brasil, iniciou uma parceria,  onde o cliente adquiriu 12 harvesters de pneus modelo 931 com o cabeçote 370E e 4 novos forwarders 895, onde está se estabelecendo uma nova era de colheita em áreas planas de descasque de eucalipto — chegando a produzir em média 24% a mais que os módulos com equipamentos harvesters de esteiras convencionais. Num projeto provocado pelo cliente, a Komatsu Forest, demonstra mais uma vez, o seu compromisso de sempre entregar mais com seus equipamentos.

Saiba mais em: https://www.komatsuforest.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Reflorestar reforça protagonismo em mecanização e sustentabilidade na Show Florestal

Empresa apresentou estratégias que unem tecnologia, eficiência operacional e relacionamento próximo com clientes

A Reflorestar Soluções Florestais marcou presença na Show Florestal 2025, realizada entre os dias 19 e 21 de agosto, em Três Lagoas (MS), consolidando sua atuação como referência nacional em operações mecanizadas para o setor. A feira, considerada um dos principais eventos do segmento no país, reuniu mais de 160 empresas expositoras e teve como foco a promoção de inovação, negócios e o fortalecimento da indústria de florestas plantadas.  

Representando a Reflorestar, o gerente-geral de Operações, Nilo Neiva, conduziu a palestra “Do campo ao cliente: Relacionamento e entrega de valor”, a convite da John Deere. A apresentação contou com a presença da diretoria da empresa e dos gestores de contratos locais.  

“Nosso relacionamento com o cliente se sustenta em cinco pilares: segurança, qualidade, cumprimento de prazos, respeito ao meio ambiente e valorização das pessoas. Esses elementos são o que realmente fazem a diferença e geram valor de forma sustentável”, destaca Nilo Neiva.  

A participação da Reflorestar no evento também foi acompanhada pelos diretores Humberto Godinho (sócio-diretor), Igor Dutra de Souza (diretor florestal), Paulo Gustavo de Souza (gerente de silvicultura), Bruno Soares (gerente-geral administrativo), Humberto Cordeiro (gestor de frotas), além dos gestores de contratos locais Keiferson Albano, Walisson Silva, Wéllida Silva e Victor Guedes.  

“Estar na Show Florestal é essencial para reforçar nosso papel como protagonistas na mecanização do setor. A feira nos conecta com parceiros estratégicos e nos permite apresentar soluções que vão do preparo do solo ao carregamento de madeira, sempre com foco em produtividade, segurança e sustentabilidade”, afirma Igor Dutra de Souza, diretor florestal da Reflorestar.  

Expansão territorial e soluções sustentáveis em operação

Com sede em Turmalina (MG), a Reflorestar opera atualmente com 77 equipamentos distribuídos por cinco estados brasileiros: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. No MS, a empresa mantém uma unidade em Três Lagoas, onde realiza o carregamento de madeira para uma grande indústria de papel e celulose, uma unidade em Aquidauana para operação de colheita florestal, além de outra unidade em Água Clara, onde iniciou sua primeira operação de cavaqueamento de madeira – ampliando o portfólio com foco em soluções sustentáveis e diversificadas para o setor de base florestal e energético.  

A participação da Reflorestar na Show Florestal reafirma seu papel como parceira estratégica para o setor de base florestal e energético. Com um portfólio diversificado, a empresa segue comprometida em entregar soluções que aliam tecnologia, segurança, respeito ao meio ambiente e valorização das pessoas – pilares que sustentam sua atuação e impulsionam o crescimento sustentável da cadeia produtiva.  

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.   

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .  

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Exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas crescem no primeiro semestre de 2025

Boletim Mosaico, produzido pela Ibá, traz os resultados da indústria em semestre desafiador para o comércio global; China é o principal destino

São Paulo, agosto de 2025 – As exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas tiveram crescimento de 5% no primeiro semestre de 2025, totalizando US$ 7,9 bilhões em divisas. Os dados constam na nova edição do Mosaico, boletim trimestral produzido pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

Principal item da pauta exportadora do setor, a celulose puxou o resultado, com aumento das vendas em 10,8% em volume, chegando a 10,5 bilhões de toneladas, o equivalente a US$ 5,37 bilhões. As exportações de papel tiveram leve aumento de 0,8%, totalizando 1,3 bilhão de toneladas e US$ 1,2 bilhão. As vendas externas de painéis, por sua vez, tiveram queda de 6%, com 737 milhões de m3 enviados ao exterior, o equivalente a US$ 228,9 milhões.

A expansão das exportações no primeiro semestre deste ano também elevou a relevância do setor de árvores cultivadas na economia brasileira, segundo o levamento da Ibá. No período, sua participação no total de exportações do país, em dólares, atingiu 4,8%, resultado acima dos 4,5% do mesmo período de 2024. Além disso, a indústria brasileira de árvores aumentou sua participação no total vendido ao exterior pelo agronegócio, chegando em 9,7%, contra 9,2% na comparação anual.

Em termos de produção, foram 14,2 milhões de toneladas de celulose nos seis primeiros meses de 2025, alta de 11,8%. Já a produção de papel teve uma leve queda de 0,7%, sendo 5,6 milhões de toneladas produzidas no período.

O Boletim Mosaico está disponível no site da Ibá.

Mercados

A China é o principal mercado comprador de produtos florestais brasileiros. As vendas para o gigante asiático atingiram US$ 2,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, alta de 22,7% sobre o mesmo período do ano passado. A China aumentou a compra de celulose (+24,4%) e painéis de madeira (+19,4%).

A Europa aparece em segundo lugar, com as vendas no primeiro semestre chegando a US$ 1,8 bilhão, valor praticamente estável na comparação anual. Já as vendas para a América do Norte atingiram US$ 1,7 bilhão.

“Tivemos um primeiro semestre de crescimento nas exportações de celulose, papel e ligeira queda nos painéis. Devo ressaltar que vivemos período de grandes incertezas e alterações bruscas nas relações entre os países. Nesse cenário, o Brasil, como maior exportador de celulose do mundo, sexto maior exportador de papel e relevante exportador de placas, segue seu compromisso de oferecer soluções sustentáveis e competitivas para o mundo. A Ibá atua pela superação deste momento desafiador, fazendo articulações e defendendo o diálogo”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

Site: iba.org

Instagram: instagram.com/iba_oficial

Facebook: facebook.com/industriabrasileiradearvores

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Bracell transforma resíduos da indústria em solução para restauração ecológica na Bahia

O projeto “Aproveitamento de resíduos industriais para restauração ecológica” será um dos cases de sucesso que será apresentado na INDEX Bahia 2025, considerada a maior feira do setor industrial no estado

Em uma ação inovadora, a Bracell está reforçando o conceito de sustentabilidade ao utilizar resíduos das operações industriais e florestais como insumos para a recuperação de áreas degradadas por meio de seu Programa de Restauração Ecológica. Criada em 2006, a iniciativa ganhou um novo impulso em 2022, com a aplicação experimental de materiais como cascas e rejeitos de eucalipto, lama de cal e lodo primário no solo. O projeto, intitulado “Aproveitamento de resíduos industriais para restauração ecológica”, tem dados expressivos, como os 90% de cobertura vegetal e o crescimento das mudas acima da média, segundo o monitoramento do primeiro experimento.

Em virtude desses resultados significativos, o projeto da Bracell concorre ao Prêmio FIEB Indústria Baiana Sustentável: “Uma Gota de Ação, um Oceano de Mudanças” e será apresentado como um dos cases de sucesso durante a INDEX – A Feira da Indústria da Bahia 2025, que será realizado entre os dias 27 e 29 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador. O evento, considerado o maior do setor industrial no estado, é realizado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) em parceria com o Sebrae Bahia e a produção da Bahia Eventos.

À frente do projeto, o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell na Bahia, conta que o primeiro experimento realizado foi no Projeto Pedra do Sobrado, na cidade de Itanagra (BA), em 2022, e o segundo está em andamento no Projeto São Sebastião, em Alagoinhas (BA). “O trabalho de conformação do solo foi iniciado ainda em 2021. Já em 2022, o material residual das mudas de eucalipto foi depositado e incorporado ao solo com apoio de uma retroescavadeira, seguido de plantio aleatório de mudas. Já no segundo momento, foi realizado um teste experimental com mix de diferentes resíduos industriais, adubação verde e plantio sob delineamento”, detalha.

Ele destaca ainda que o uso dos resíduos das operações industriais e florestais apresentou resultados positivos para conservação do solo e para o desenvolvimento ambiental. “O monitoramento, realizado entre os anos de 2023 e 2024, apresentou cobertura de 90% do solo por gramíneas e encerramento dos processos erosivos. Além disso, o desenvolvimento em altura das mudas teve média de 136,42 cm”, disse Macedo, salientando que a próxima etapa do projeto será de monitoramentos, analisando o desenvolvimento de cada um dos experimentos em relação aos resíduos.

Apresentação do case da Bracell

Quando: sexta-feira, 29, no período da tarde.

Tema do projeto: “Aproveitamento de resíduos industriais para restauração ecológica”.

Quem irá apresentar:  Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell na Bahia.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Exclusiva – Dinagro é destaque no Show Florestal, com portfólio carregado de inovação e soluções para o setor

“O produto já se tornou um item essencial para a silvicultura brasileira”, diz Diretor-presidente, sobre isca formicida granulada, resistente à água, e que revoluciona o mercado

A Dinagro Produtos Agrícolas marcou presença de destaque no Show Florestal 2025, um dos maiores eventos do setor de base florestal da América Latina, realizado entre os dias 19 e 21 de agosto no Arena Mix, em Três Lagoas (MS). Com um estande moderno e uma equipe especializada, a empresa reafirmou seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o desenvolvimento do agronegócio florestal.

Durante os três dias de evento, a Dinagro apresentou um portfólio completo de soluções que atendem às necessidades específicas do cultivo de eucalipto e pinus. Os visitantes puderam conhecer de perto os mais recentes lançamentos em defensivos agrícolas, todos focados em otimizar a produtividade e a saúde das florestas plantadas.

Entre os principais destaques, a isca formicida granulada Dinagro-S RESISTENTE atraiu a atenção de produtores e especialistas. O produto, considerado uma evolução no combate às formigas cortadeiras, foi um dos grandes focos da apresentação da empresa no evento.

“O lançamento da nossa isca formicida Dinagro-S RESISTENTE foi um marco recente, e é um orgulho ver o seu sucesso. O produto já se tornou um item essencial para a silvicultura brasileira, e é uma grande satisfação ver nosso nome citado em palestras de especialistas como referência para o controle de formigas, especialmente durante o período de seca. Isso reforça que o RESISTENTE está no caminho certo e se consolidando como a escolha ideal para o produtor”, destaca o Diretor-presidente da Dinagro, Luiz Eugenio de Freitas, sobre o sucesso e a consolidação do produto no mercado.

Principais benefícios da isca formicida Dinagro-S RESISTENTE:

  • Ação rápida e eficaz: A isca é altamente atrativa para as formigas, o que garante um rápido transporte para o formigueiro, resultando na eliminação completa da colônia.
  • Alta resistência à água: Sua formulação granulada é resistente à umidade e à chuva, garantindo que o produto permaneça ativo e eficaz por mais tempo no campo, mesmo sob condições climáticas adversas.
  • Segurança e sustentabilidade: A formulação foi desenvolvida para ser segura para quem a aplica e para o meio ambiente, seguindo práticas sustentáveis de controle de pragas.
  • Alto rendimento: O produto oferece uma relação custo-benefício excelente, proporcionando proteção duradoura para a cultura e contribuindo para a tranquilidade do produtor.

Além da isca formicida, a Dinagro aproveitou o evento para mostrar a força de seu portfólio completo, que inclui soluções para diversas etapas do cultivo florestal. A empresa apresentou sua linha de produtos naturais e herbicidas que complementam a oferta de defensivos e nutrição vegetal, oferecendo um atendimento ainda mais completo aos seus clientes.

“Mais recentemente também, focamos em uma linha de produtos que chamamos de ‘genéricos’, como os herbicidas à base de glufosinato de amônio e 2,4-D. Essa estratégia nos permite oferecer uma gama completa de soluções, acompanhando o cliente em cada etapa da sua produção”, diz o Diretor-presidente.

Luiz Eugenio de Freitas

Para demonstrar a alta tecnologia e performance por trás da formulação, o Diretor Comercial e de Marketing, Mauricio Romano, explicou em detalhes os diferenciais da isca Dinagro-S RESISTENTE, ressaltando a inovação que a coloca à frente no mercado.

“A isca formicida RESISTENTE da Dinagro se destaca como uma solução superior no combate às formigas cortadeiras, oferecendo uma eficácia sem precedentes. Seu sucesso se baseia em três pilares: uma ação rápida e poderosa que elimina a colônia inteira; alta durabilidade e estabilidade que garantem sua eficácia, pois o produto é resistente à chuva e à umidade; e a segurança e sustentabilidade de sua formulação, que protege o produtor e o meio ambiente. Além de ser um produto, o RESISTENTE é um investimento na proteção da cultura, na garantia da colheita e na tranquilidade do produtor, transformando desafios do campo em oportunidades”, informa o Diretor Comercial e de Marketing da Dinagro, Mauricio Romano.

Mauricio Romano

A participação da empresa não se limitou à exposição de produtos. A equipe técnica da Dinagro realizou atendimentos personalizados, oferecendo consultorias e debatendo estratégias para manejo fitossanitário e nutricional. O foco principal foi a demonstração de como a tecnologia pode ser uma aliada na busca por maior eficiência e rentabilidade, sempre respeitando as melhores práticas ambientais.

Estratégia e visão de futuro

O estande da Dinagro se tornou um ponto de encontro para produtores rurais, engenheiros florestais, agrônomos e representantes de grandes empresas do setor, que puderam trocar experiências e discutir as tendências do mercado. A presença ativa da empresa no Show Florestal 2025 reforça sua posição de liderança no fornecimento de insumos para a cadeia produtiva da madeira, contribuindo diretamente para o crescimento sustentável da silvicultura brasileira.

Saiba mais em: https://dinagro.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Inovação no campo: John Deere lança equipamentos revolucionários para o setor florestal

John Deere reforça seu compromisso com a silvicultura brasileira e apresenta linha de máquinas com foco em maior eficiência, produtividade e menor custo operacional

A John Deere marcou uma forte presença no Show Florestal 2025, realizado de 19 a 21 de agosto em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. A participação da empresa destacou seu compromisso em oferecer soluções inovadoras para o setor, contribuindo diretamente para o desenvolvimento de uma silvicultura mais produtiva e sustentável no Brasil.

Em um cenário de crescente demanda por maior eficiência e menor impacto ambiental, a John Deere trouxe para o evento uma nova série de máquinas projetadas para atender a esses desafios. A empresa reforçou seu papel não apenas como fornecedora de equipamentos, mas como parceira estratégica no avanço tecnológico do setor florestal brasileiro.

Roberto Marques, Diretor da Divisão de Florestal da John Deere para América Latina, falou sobre a escolha do evento para lançar o novo equipamento, destaque no estande da empresa. “Temos novidades relevantes para o setor. E escolhemos o Show Florestal para apresentar nosso novo Harvester 1270H. A máquina oferece aumento de produtividade e, consequentemente, um menor custo por metro cúbico. Esse é o foco principal dos nossos lançamentos, especialmente em uma região de crescimento extremo no setor como Três Lagoas.” O modelo, que faz parte da série H, traz uma série de melhorias em relação à versão anterior.

Roberto também destacou outro lançamento da John Deere, o novo Forwarder de 10 toneladas. “Ele veio para substituir e baixar o custo por metro cúbico para aqueles que usam tratores agrícolas adaptados para essa operação.” O Forwarder 1010, conforme explicou o Diretor, é uma opção para os clientes que buscam uma solução mais compacta para o manejo de menor porte.

Roberto Marques, Diretor da Divisão de Florestal da John Deere para América Latina.

Lançamentos e destaques em equipamentos

Além do amplo portfólio com maquinários projetados para atender a uma variedade de operações em diferentes tipos de florestas, a John Deere apresentou três novos equipamentos, que combinam tecnologia de ponta, segurança, desempenho e sustentabilidade. Os visitantes puderam conhecer de perto:

  • Harvester 1270H: Disponível nas versões 6×6 e 8×8, esse Harvester possui um motor de alto desempenho, que proporciona um aumento de 10% na capacidade de levantamento e torque. Além disso, o equipamento oferece uma redução de até 5% no consumo de combustível por metro cúbico. Ele vem equipado com o Controle Inteligente de Grua (IBC) 3.0, que melhora a operação e a segurança, e o Controle Adaptativo de Linha de Transmissão (ADC), que eleva a potência de elevação em 10%. A cabine do equipamento também conta com a Chave Inteligente da Cabine, um dispositivo remoto que, além de destravar a porta, fornece acesso ao painel de controle e ao sistema TimberMatic™.
  • Forwarder 1010G: Este equipamento compacto foi lançado para operações que exigem agilidade e precisão em terrenos difíceis. Com capacidade de carga de 11 toneladas e potência de 178 hp, o Forwarder 1010G é ideal para áreas com espaço limitado ou terrenos sensíveis, sem comprometer o desempenho. A máquina também conta com recursos como um motor de alto desempenho, que oferece maior capacidade de levantamento, e a Chave Inteligente da Cabine, que facilita a operação e o acesso ao sistema.
  • Skidder para silvicultura: A John Deere introduziu um novo modelo de skidder otimizado para o mercado brasileiro. Sua principal característica é a configuração sem arco e garra, que facilita a adaptação de implementos para o preparo do solo. Essa versatilidade permite que o equipamento, projetado para o transporte e arraste de toras, seja ainda mais eficiente em terrenos difíceis e em diferentes fases do ciclo florestal. Além de sua adaptabilidade, o skidder se destaca pela robustez e tecnologia embarcada, garantindo alto desempenho e durabilidade nas operações.

A digitalização como ferramenta de sustentabilidade

Roberto Marques, destacou a importância da tecnologia para o futuro do setor. “O processo de digitalização da silvicultura deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma solução.”

Roberto explicou que a John Deere trabalha com a captura, tratamento e uso de dados para melhorar a produtividade e a sustentabilidade dos clientes. Essa abordagem tecnológica garante que as operações florestais sejam mais eficientes e responsáveis, consolidando a liderança da empresa no avanço tecnológico do segmento.

Saiba mais em: https://www.deere.com.br/pt/index.html.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Bracell começa a erguer fábrica de celulose de Bataguassu em fevereiro

Unidade da Bracell em Bataguassu terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose

A sexta fábrica de celulose de Mato Grosso do Sul, em Bataguassu, começará a ser construída em fevereiro de 2026, conforme previsão do governador Eduardo Riedel (PP). A Bracell e o Estado já assinaram o contrato final para a instalação da planta.

Riedel contou que se reuniu com empresário da Bracell durante a viagem à Ásia e avaliou positivamente o encontro. Segundo ele, a conversa pode render mais investimentos, não com novas fábricas de celulose, mas de outras indústrias.

“A celulose é muito ampla e pode trazer indústrias para Água Clara e até para Campo Grande; para esse setor”, afirmou Riedel durante agenda nesta manhã, em Campo Grande. Vale lembrar que a Bracell cogitou Água Clara para a instalação da planta, mas acabou ficando com Bataguassu.

A empresa pretende investir US$ 4 bilhões na unidade em MS. Conforme o Governo do Estado, o processo de licenciamento ambiental já começou e o estudo está previsto para ficar pronto até fevereiro do próximo ano.

A unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano da cidade. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação.

bracell celulose
Governador Eduardo Riedel (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Vale da Celulose

Se confirmada, esta será a 7ª fábrica de celulose instalada no Estado. A cadeia produtiva florestal já conta com quatro fábricas de celulose em operação, tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmado a sexta (Bracell).

MS já tem reconhecimento nacional como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. Assim, o Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e é o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose. Mato Grosso do Sul também aparece como vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

Informações: MídiaMax.

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Arauco estuda escoar celulose de megafábrica por hidrovia

Empresa espera receber em setembro licença para construir ferrovia de 47 km, mas enquanto isso estuda uma forma alternativa para despachar a produção de Inocência

Apesar de já ter autorização para construir um ramal ferroviário de 47 quilômetros entre a fábrica de Inocência e a Ferronorte, a chilena Arauco agora estuda a possibilidade de escoar as 3,5 milhões de toneladas anuais de celulose pela hidrovia dos rios Paraná  Tietê. 

O plano inicial prevê investimento de R$ 1 bilhão na construção do ramal ferroviário e mais R$ 1,4 bilhão na compra de 23 locomotivas e aproximadamente 750 vagões, incluindo reservas, para formar sete trens de 100 vagões cada.

Estes investimentos de R$ 2,4 bilhões não estão previstos no projeto original de construção da fábrica, que é da ordem de R$ 25 bilhões. 

Agora, porém, conforme reportagem do jornal Estadão, os chilenos estudam uma alternativa logística combinando rodovia, hidrovia e ferrovia. Conforme esta alternativa, a celulose seria levada em caminhões até Três Lagoas, numa distância da ordem de 130 quilômetros. Seriam, em média, duzentas carretas por dia.

Depois,  a celulose seguiria pela hidrovia Paraná-Tietê até Pederneiras (SP), numa distância de 450 quilômetros e somente depois disso seria levada pela ferrovia até o Porto de Santos, percorrendo mais 550 quilômetros por trilhos. 

A viabilidade depende da análise dos impactos e custos dos múltiplos transbordos de carga, segundo reportagem do jornal paulista. 

Segundo a Arauco, a hidrovia é mais competitiva que o transporte rodoviário, retirando mensalmente 6 mil caminhões das estradas e reduzindo em 80% as emissões de CO. 

Já o transporte ferroviário reduz as emissões em 60% em comparação ao rodoviário, alinhando-se à estratégia de sustentabilidade da empresa.

A previsão é de que a fábrica entre em operação do último trimestre de 2027. Porém, caso opte pela construção da ferrovia, as obras precisam começar logo, pois devem se estender ao longo de 18 meses. 

A previsão é despachar 9,6 mil toneladas por dia em trens formados por 100 vagões fabricados especialmente para levar fardos de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto. 

A construção da ferrovia já foi autorizada pela ANTT e a expectativa é de que a licença de instalação seja concedida agora em setembro. O trajeto previsto, caso realmente saia do papel, será paralelo à rodovia MS-377. 

Para ser operadora de toda a infraestrutura do corredor logístico, a Arauco acaba de receber da ANTT uma autorização que a qualifica como Agente Transportador Ferroviário (ATF). Com isso, a própria empresa pode montar a plataforma e operar os trens até Santos/SP.

Segundo Alberto Pagano, responsável pelo setor de transportes da Arauco, o Brasil lidera soluções logísticas na indústria de celulose, como o uso de vagões com capacidade de 96 toneladas. No Chile, sede da empresa, a capacidade varia entre 46 e 60 toneladas, dependendo da qualidade da via ferroviária.

O plano logístico da Arauco, diz Pagano, tem uma visão de longo prazo para o negócio. Considera expansões futuras — a licença de instalação do projeto Sucuriú prevê produção de até 5 milhões de toneladas —, transporte por trens de madeira e insumos líquidos e a utilização de contêineres.

Além da logística para o transporte da celulose até o porto de Santos, numa distância da ordem de 1,1 mil quilômettros, a Arauco precisa ainda de cerca de 1,5 motoristas para operar os 350 veículos (caminhões) que carregarão as toras de madeira, em 600 viagens diárias, até a unidade industrial, que está sendo implantada a 50 quilômetros da área urbana de Inocência. 

As florestas de eucaliptos da empresa, que totalizam 400 mil hectares, estão espalhadas em dez municípios no entorno de Inocência. A distância média desde as áreas de corte até a fábrica será de 110 km. 

Para atender o pleno ritmo de produção a partir de 2028, a empresa está plantando 65 mil hectares de eucaliptos por ano — o tempo médio até o corte, todo mecanizado, é de seis anos. 

VALE DA CELULOSE

Mato Grosso do Sul, com a fábrica de Inocência, se consolida como maior fabricante de celulose do país. Vai saltar de 7,6 milhões de toneladas por ano para 11 milhões de toneladas

A Suzano inaugurou uma fábrica de Ribas do Rio Pardo em 2024 e a Eldorado tem planos para duplicar a produção em Três Lagoas. Além disso, a partir de fevereiro do próximo ano a Bracell promete começar a construção de uma fábrica em Bataguassu. 

Em 2023, a produção brasileira de celulose atingiu 24,3 milhões de toneladas, sendo 21,3 milhões de fibra curta (de eucalipto), 2,5 milhões de fibra longa (pinus) e 500 mil toneladas de pasta de alto rendimento. As exportações somaram US$ 12,7 bilhões, no patamar de 18 milhões de toneladas embarcadas, de acordo com dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

*Com informações do jornal O Estado.

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International Paper vende divisão global de celulose por US$ 1,5 bilhão

Venda da unidade Global Cellulose Fibers para a American Industrial Partners marca foco estratégico da companhia

A International Paper anunciou mudanças estratégicas para fortalecer sua posição de custos, melhorar a experiência dos clientes e manter vantagem competitiva em sua jornada de transformação. Entre as medidas está a venda da unidade Global Cellulose Fibers (GCF) para a American Industrial Partners (AIP), em um acordo avaliado em US$ 1,5 bilhão, sujeito a ajustes. A transação deve ser concluída até o fim de 2025, após aprovação regulatória.

“GCF é um negócio forte, e estou satisfeito em vê-lo fazer a transição para a AIP, que está focada em investir e expandir negócios industriais”, afirmou Andy Silvernail, CEO da International Paper. Segundo ele, a equipe da divisão realizou ajustes estratégicos que tornam a operação atrativa para o novo controlador.

Rick Hoffman, sócio da AIP, destacou o potencial de crescimento da unidade: “A GCF está bem posicionada para o crescimento futuro, apoiada por sua ampla e sustentável base florestal, mercados finais duradouros, qualidade e inovação líderes na indústria, relacionamentos de longo prazo com clientes, funcionários altamente experientes e instalações bem estruturadas”.

A divisão de fibras de celulose da companhia fornece celulose de alta qualidade para diferentes aplicações, como papéis sanitários, fraldas, absorventes, produtos de higiene e cuidados pessoais. Em 2024, a GCF registrou receita de US$ 2,8 bilhões e conta com 3.300 funcionários distribuídos em nove fábricas e oito escritórios regionais ao redor do mundo.

Informações: Portal Celulose.

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Exclusiva – EyeForest: tecnologia aplicada para transformar o mercado florestal no Brasil

Nascida da experiência de campo, o ecossistema digital usa IA e Blockchain para transformar o manejo e a comercialização da madeira no país, unindo eficiência, rastreabilidade e transparência. “Transformamos Florestas em dados e dados em negócios”, destaca CEO

A ForesToken nasceu no ambiente de transformação digital do Grupo Index, e com isso herdou mais de 50 anos de experiência no setor florestal, e desde o seu nascimento construiu sua trajetória com base em uma convicção simples: quem vive a floresta entende melhor suas dores. Foi dessa escuta constante, de quem está no campo e na tomada de decisão, que nasceu o EyeForest, um sistema digital completo pensado para transformar a forma como a gestão florestal é feita no Brasil e também a forma que negociamos madeira.

Idealizado por Rodrigo de Almeida, CEO da ForesToken, e construído por Richard Anchieta, CTO da empresa, e Kelvin Siqueira, head de geointeligencia da Forestoken, junto à equipe de desenvolvimento, o EyeForest não surgiu como um projeto de tecnologia isolado, mas como resposta prática a problemas reais enfrentados por consultorias, produtores e empresas de base florestal. Sua construção começou ainda em 2015, dentro do Grupo Index, quando as primeiras automações começaram a melhorar a entrega de análises, relatórios e diagnósticos técnicos.

Com o amadurecimento do projeto e a criação da área Inovação em 2018, o caminho se consolidou. Em 2022, com o nascimento oficial da ForesToken, o EyeForest ganhou escala, identidade e estrutura. Hoje, o sistema é composto por três módulos principais: ForestGIS, ForestChain e ForesTracker, cada um atuando de forma complementar na gestão, comercialização e rastreabilidade florestal.

““A força do EyeForest está em transformar complexidade em simplicidade. Nosso ecossistema integra todos os módulos em um só fluxo, dando ao produtor segurança e praticidade na gestão da sua floresta, e ao gestor industrial controle total sobre compras, contratos e rastreabilidade. É uma visão 360° da operação florestal — da produção ao corte, do contrato ao pagamento — tudo interligado para reduzir riscos, automatizar processos e aumentar a rentabilidade.”, enfatiza Rodrigo sobre o valor de ter soluções interligadas para atender a todas as etapas do processo florestal.

Uma origem baseada na necessidade de eficiência

No início, as empresas do Grupo Index enfrentavam um desafio comum: processos manuais, demorados e pouco integrados. Dados geoespaciais eram analisados separadamente, os clientes esperavam meses para receber resultados, e a recorrência dos projetos acabava repetindo diagnósticos e tarefas ano após ano.

Dessa dor nasceu a oportunidade que deu origem à Forestoken, criada para transformar essa realidade. A empresa desenvolveu o EyeForest, um ecossistema digital que integrou automação, inteligência e escalabilidade. Hoje, as próprias empresas do Grupo Index utilizam o EyeForest como clientes da Forestoken, oferecendo serviços mais ágeis e completos para seus clientes finais.

“Um exemplo concreto que ouvimos de gestores de pequenas, médias e grandes empresas foi a dificuldade em transformar dados geoespaciais em decisões práticas. As soluções existentes eram caras, fragmentadas e exigiam equipes técnicas especializadas, já que os sistemas de GIS não se integravam com ferramentas de BI. Com o ForestGIS, conseguimos resolver essa dor: integramos mapas, indicadores e relatórios em tempo real em um único sistema, acessível e sem a necessidade de grandes estruturas. E no ForestChain, seguimos o mesmo princípio ao trazer segurança jurídica para as compras de madeira e aproximar o mercado financeiro do setor — algo que só foi possível porque escutamos de perto as diferentes realidades de quem está no campo e na gestão”, explica o CEO Rodrigo, sobre a concepção e aprimoramentos do EyeForest.

ForestGIS: geointeligência aplicada à gestão florestal

O ForestGIS foi o primeiro módulo do ecossistema EyeForest a ganhar vida. Desde o início, nasceu com uma proposta clara: ir além de um WebSIG tradicional e resolver uma dor recorrente do setor florestal — a dificuldade de transformar dados geoespaciais em decisões práticas de gestão.

A primeira versão era focada em visualização de mapas e organização de arquivos. Mas a evolução foi rápida: hoje, o ForestGIS combina Inteligência Artificial, automação e integração em uma única solução. Mais do que mapas, ele oferece ao gestor uma experiência profissional completa, mesmo sem a necessidade de equipes especializadas em geoprocessamento.

Entre suas principais funcionalidades estão:

  • Upload e organização de bases cartográficas e dados vetoriais;
  • Análises espaciais dinâmicas com filtros personalizados sem depender de equipes especializadas;
  • GeoBI integrado, que transforma mapas em painéis de inteligência de negócios, trazendo para a tela informações essenciais para decisões rápidas e precisas;
  • Coleta de dados em campo via ForestGIS Mobile, com sincronização offline e integração total à versão web.

Outro grande diferencial é que o ForestGIS se conecta a ERPs de parceiros por meio de APIs, tornando-se parte da rotina administrativa e operacional das empresas. Além disso, em parceria com provedores de geointeligência, a ferramenta oferece monitoramento via satélite, permitindo acompanhar colheitas, verificar riscos ambientais, realizar auditorias visuais da produção e muito mais.

“Tudo isso com custo acessível e escalabilidade em nuvem, sem exigir estruturas gigantescas de TI ou equipes complexas. Redesenhamos a infraestrutura do sistema para garantir segurança, performance e alta disponibilidade, criando uma base sólida para empresas que precisam de confiabilidade”, informa o CEO.

O ForestGIS não é apenas uma ferramenta de mapas: é uma camada de inteligência estratégica que coloca o gestor no controle da floresta, transformando dados em negócios.

ForestChain: segurança jurídica e contratos inteligentes

Com o ForestGIS consolidado, a equipe da Forestoken voltou-se para dois gargalos históricos do setor florestal:

  1. A insegurança de abastecimento enfrentada pelos consumidores, que precisam planejar compras de madeira com previsibilidade, mas encontram um mercado fragmentado e informal.
  2. O distanciamento do mercado financeiro, que hoje se mantém à margem de bilhões de reais negociados anualmente de forma desestruturada, deixando produtores e consumidores sem acesso a crédito e produtos financeiros competitivos.

O ForestChain nasceu para resolver esses pontos. Mais do que um sistema, ele é a infraestrutura que organiza o mercado de base florestal, criando um ambiente seguro, transparente e integrado entre consumidores, produtores e instituições financeiras.

Utilizando blockchain e contratos inteligentes, o ForestChain garante que cada negociação seja formalizada digitalmente, registrada em trilha auditável e acompanhada até a entrega da madeira.

As principais entregas do ForestChain incluem:

  • Segurança para consumidores: formalização digital de contratos de compra e venda, com validade jurídica e execução automatizada via smart contracts.
  • Previsibilidade de abastecimento: contratos vinculados ao ciclo da floresta, com monitoramento contínuo e garantias vinculadas à entrega.
  • Unificação contratual e financeira: negociações que antes eram dispersas passam a ser estruturadas em um fluxo único, com gestão centralizada de contratos, pagamentos e rastreabilidade.
  • Integração com o mercado financeiro: tokenização dos contratos, permitindo que consumidores e produtores acessem produtos financeiros direto com instituições financeiras.
  • Governança e rastreabilidade: acompanhamento do ativo florestal desde a contratação até a colheita, com trilha auditável em blockchain.
  • Estabilização do fluxo de caixa e incremento da liquidez dos ativos florestais: viabilizados pela negociação estruturada e pela liquidação em contas digitais vinculadas. Esse modelo proporciona previsibilidade de receitas, redução do risco de inadimplência e maior eficiência na gestão do capital de giro dos produtores.

Com o ForestChain, o consumidor industrial passa a ter previsibilidade e controle sobre seu abastecimento e acesso ao mercado financeiro, enquanto produtores ganham previsibilidade de receitas, aumento de liquidez ei acesso a crédito e continuidade de atividade antes muito distante. Ao mesmo tempo, bancos e fundos encontram uma porta de entrada confiável para um mercado bilionário antes inacessível.

O resultado é simples: mais segurança, mais inteligência e formalidade para o mercado bilionário de base florestal.

“Hoje, produtores florestais — especialmente pequenos e médios — estão muito distantes de serviços financeiros estruturados, porque bancos e fundos não tinham visibilidade ou confiança nesse mercado. Ao formalizar cada negociação em contratos digitais auditáveis, o ForestChain cria uma base sólida para que esses produtores possam acessar crédito, capital de giro e novos produtos financeiros que antes estavam fora de alcance”, frisa Rodrigo sobre a missão da plataforma de democratizar o acesso ao capital para o setor florestal.

ForesTracker: conformidade total com a EUDR

Nos últimos anos, a regulamentação europeia EUDR (European Union Deforestation Regulation) introduziu novas exigências para exportadores de produtos florestais. Agora, é necessário comprovar a origem da madeira e garantir que não houve desmatamento após datas específicas.

O módulo ForesTracker, acoplado ao ForestGIS, foi criado exatamente para atender essas exigências. Com ele, empresas brasileiras podem construir declarações de due diligence completas, auditáveis e integradas aos dados espaciais da propriedade.

Entre suas funcionalidades, estão:

  • Registro detalhado da localização e histórico fundiário das áreas de origem;
  • Análise automática de conformidade com a EUDR;
  • Emissão de relatórios e documentação exigida para exportação;
  • Vinculação com os demais módulos do sistema para rastreabilidade total.

O ForesTracker foi projetado como uma resposta ágil e prática a uma dor emergente do setor: a urgência por sistemas que viabilizem a permanência do Brasil no mercado europeu, com total transparência e segurança jurídica.

“Não entregamos apenas tecnologia, mas uma solução que conecta o gestor florestal ao compliance regulatório internacional, reduzindo riscos jurídicos e comerciais. Para as empresas brasileiras, isso significa competitividade real: quem usa o ForesTracker não apenas atende à EUDR [Regulamento de Desflorestamento da União Europeia], mas ganha agilidade para provar conformidade e manter acesso ao mercado europeu, que é um dos mais exigentes e valiosos do mundo”, destaca Rodrigo sobre a importância da rastreabilidade e da conformidade com as exigências do mercado internacional para o setor.

Inovação com propósito: integração, cultura e crescimento

A evolução do EyeForest exigiu muito mais do que tecnologia. Foi necessário construir uma estrutura corporativa sólida, capaz de alinhar as frentes de desenvolvimento técnico com as necessidades comerciais e estratégicas do negócio.

A entrada de Richard Anchietta como CTO e Anthony Almeida como CGOO marcou essa transição. O Primeiro liderou a reestruturação técnica do sistema, enquanto o segundo organizou o fluxo entre as equipes de desenvolvimento e os times comerciais, garantindo ritmo, foco e alinhamento de prioridades.

Iniciativas como os hackatons internos foram fundamentais nesse processo. No mais recente, as equipes trabalharam em soluções de inteligência artificial para análise fundiária, copilotos técnicos para o time de desenvolvimento e IAs aplicadas à operação florestal. O resultado foi não apenas tecnológico, mas cultural: maior integração entre times e compreensão mais profunda das realidades de campo.

O futuro é agora!

O EyeForest passou por três fases: construção, reestruturação e agora, crescimento. Com os principais módulos já consolidados e clientes utilizando o sistema ativamente, a ForesToken inicia uma etapa de expansão estruturada, com metas claras e foco em tração.

O sistema florestal brasileiro precisa de soluções que acompanhem a complexidade de seus desafios. O EyeForest responde a essa necessidade com robustez técnica, visão estratégica e capacidade de adaptação.

ForestGIS, ForestChain e ForesTracker formam hoje um ecossistema florestal digital que não apenas resolve problemas, mas abre novas possibilidades para o setor.

“O nosso objetivo é simples: transformar a forma como florestas são geridas e negociadas, conectando a base florestal ao mundo financeiro com segurança, transparência e inteligência, em acordo com nosso lema “transformar florestas em dados e dados em negócios”, enfatiza o CEO.

Se você ainda não conhece o EyeForest, talvez seja o momento de olhar com mais atenção. O futuro da floresta não está só no campo. Ele também está no código, nos dados e nas conexões que criamos a partir deles.

Entre em contato com um dos especialistas da EyeForest: https://conteudos.eyeforest.com.br/lp-eyeforest-artigos

Escrito por: redação Mais Floresta | EyeForest. 

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