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Suzano abre inscrições para visita da comunidade às operações da Unidade Ribas do Rio Pardo (MS)

A primeira edição do Suzano de Portas Abertas em Ribas do Rio Pardo ocorre no dia 20 de setembro; as pessoas interessadas podem se inscrever presencialmente até o dia 16 na Casa do Trabalhador do município

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, abriu as inscrições para moradores e moradoras da cidade que desejam conhecer as operações florestais e industriais da Unidade Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas interessadas devem se inscrever presencialmente até a próxima terça-feira (16/09), na Secretaria de Empreendedorismo, na Casa do Trabalhador, localizada na Rua Cornélia Anconi Bunazar, número 1638, bairro Vista Alegre. Com a iniciativa, chamada de Programa Suzano de Portas Abertas, a empresa visa estreitar ainda mais o relacionamento com a comunidade local.

Ao todo, serão oferecidas 176 vagas para conhecer por dentro a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, bem como o Viveiro de Mudas da companhia, que fica ao lado da fábrica. Todas as pessoas interessadas acima de 18 anos podem se inscrever para participar, e adolescentes a partir de 14 anos acompanhados(as) por um(a) responsável. A confirmação da vaga ocorrerá conforme a ordem de inscrição, e as inscrições serão validadas pela organização.

“A Suzano acredita que a transformação vivida por Ribas do Rio Pardo só faz sentido quando é compartilhada com quem faz parte desta história. Durante a construção, recebemos a comunidade nas obras e, agora, temos a alegria de abrir as portas para que vejam a fábrica pronta. Esse é um momento de orgulho: queremos que moradoras e moradores se reconheçam nessa conquista, já que acompanharam cada etapa como parceiros. O Programa Suzano de Portas Abertas foi criado justamente para fortalecer esse pertencimento e aproximar ainda mais a comunidade das nossas operações”, afirma Anderson Polarini, gerente de Comunicação e Marca da Suzano em Mato Grosso do Sul.

A primeira edição do Suzano de Portas Abertas em Ribas do Rio Pardo será realizada no dia 20 de setembro (sábado). As pessoas cujas inscrições forem validadas devem comparecer à Praça Parque Dos Ipês, na Avenida das Bandeiras, às 08h30, ponto de encontro escolhido para transporte até as operações da empresa. O roteiro inclui um tour pelo Viveiro de Mudas e uma volta por todo o perímetro da fábrica, visualizando as etapas do processo de produção de celulose. A duração estimada é de aproximadamente uma hora, com divisão dos grupos de acordo com a quantidade de ônibus disponíveis.

Unidade Ribas do Rio Pardo

Maior investimento da companhia em seus 101 anos de história, a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo foi inaugurada em 21 de julho de 2024 e contou com R$ 22,2 bilhões aplicados na construção da fábrica, na base florestal e na estrutura logística. Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a unidade é considerada a maior fábrica de celulose em linha única do mundo.

Em menos de um ano de operação, a unidade alcançou marcos históricos, como o primeiro milhão de toneladas em menos de seis meses e, em 7 de junho de 2025, atingiu a marca de 2 milhões de toneladas produzidas. O empreendimento elevou a capacidade instalada da Suzano para 13,4 milhões de toneladas anuais e conta com cerca de 3 mil colaboradores diretos, entre próprios e terceiros, reforçando seu papel estratégico para o mercado global e para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Suzano registra 202 novas espécies de animais silvestres em suas áreas florestais de Mato Grosso do Sul

Ao aliar manejo sustentável a iniciativas de conservação da biodiversidade, companhia registrou aumento de 44,2% no número de espécies registradas no estado

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, celebra o marco de 202 novas espécies de animais silvestres registradas em suas áreas florestais de Mato Grosso do Sul. O grande volume de animais, observados a partir dos monitoramentos realizados ao longo de 2024, atesta as boas práticas de manejo florestal e a eficiência das ações de conservação da biodiversidade adotadas pela empresa no estado, resultando em um aumento de 44,2% de espécies catalogadas em comparação ao ano anterior, quando foram registradas 140 novas espécies da fauna regional e migratórias.

“A Suzano acredita que o desenvolvimento precisa caminhar junto com a conservação dos recursos naturais e o resultado do nosso programa de monitoramento da fauna nos mostra que estamos no caminho certo. Ao aliarmos técnicas de manejo sustentável em nossas operações florestais, com o plantio de mosaico, às nossas ações de conservação ambiental, como a restauração de áreas nativas, implantação de corredores ecológicos, entre outros, estamos contribuindo para a proteção deste que é um dos principais biomas brasileiros, o Cerrado, e toda a sua rica fauna”, ressalta Beatriz Barcellos Lyra, coordenadora de Sustentabilidade da Suzano.

Desde o início do Programa de Monitoramento da Fauna, foram mais de 1,2 mil espécies registradas em algum momento em áreas da Suzano no estado, sendo 47 ameaçadas de extinção. Já entre as espécies catalogadas no último levantamento, estão 167 espécies de aves, 24 mamíferos, quatro répteis e sete anfíbios. O programa identificou ainda a presença de 11 espécies ameaçadas de extinção em um período de 24 meses. Entre elas, estão o cervo-do-pantanal; tamanduá-bandeira; tatu-canastra; perna-amarela, maçarico-de-sobre-branco, lobo-guará e gato-mourisco.

“O registro desses animais atesta a qualidade das nossas áreas, uma vez que, em muitos casos, os registros são recorrentes, demonstrando que as espécies encontraram em nossas florestas um ponto seguro e rico em alimentos para seus habitats ou como ponto de parada no processo de migração. Além disso, muitas dessas espécies são de extrema importância para o equilíbrio ecológico e a conservação delas, essencial para a manutenção da nossa biodiversidade”, completa Beatriz.

Entre as espécies migratórias registradas na empresa, pode-se destacar a presença do maçarico-de-sobre-branco (Calidris fuscicollis) e o maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavipes), espécies ameaçadas neárticas (região que inclui América do Norte e Groelândia), que utilizaram áreas da Suzano como ponto de migração em 2024. Além de animais silvestres, também foram catalogadas 136 novas espécies de plantas nativas do Cerrado, o que atesta a diversidade ambiental das áreas conservadas da empresa.

Programas de Conservação

Para fortalecer as ações de conservação do Cerrado, a Suzano mantém, em parceria com o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), o Projeto Canastras e Eucaliptos, com o objetivo de proteger este gigante da fauna latino-americana – Chegando a pesar até 60 quilos, o Tatu-Canastra é o maior do mundo da espécie. Até o momento, dois indivíduos da espécie foram capturados para triagem clínica, instalação de amostras biológicas e instalação de GPS que irá colaborar para compreender os hábitos da espécie.

Corredores ecológicos

Em Mato Grosso do Sul, a companhia mantém 1,136 milhão de hectares de áreas florestais, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade. A empresa está implantando um corredor ecológico na região e, dentro das suas áreas produtivas, está intercalando faixas de eucalipto com nativas ou recuando parte do plantio para inserir uma faixa de vegetação nativa. Esses são os modelos biodiversos que permitem a passagem da fauna e interligação das áreas de conservação.

Essa estratégia integra uma das metas de longo prazo da companhia, que visa conectar 500 mil hectares de matas nativas por meio de corredores de biodiversidade nos biomas da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica até 2030. Desde o início das operações da companhia em Mato Grosso do Sul, já foram mais de 1,2 mil hectares de áreas nativas restauradas ou em processo de restauração pela companhia.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Produtos não madeireiros têm potencial para financiar projetos de reflorestamento

Estudo identifica 167 espécies nativas da Mata Atlântica com aplicação bioeconômica: 58% na área médica, 12% em cosméticos e 5% no setor alimentício; 78 espécies (46,7%) têm patentes registradas em 61 países, apenas 8% delas no Brasil

Um obstáculo considerável para a restauração florestal é o custo, o que tem suscitado discussões nos últimos anos sobre como viabilizar economicamente sua execução. Como o manejo de madeira nativa, a obtenção de créditos de carbono e o pagamento por serviços ecossistêmicos são soluções de longo prazo – sendo as duas últimas com mercado ainda incipiente –, um grupo de pesquisadores propõe a exploração de produtos florestais não madeireiros com valor agregado como opção para obter renda das áreas de recomposição florestal.

Em artigo publicado na revista Ambio, o grupo liderado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) aponta que 59% das espécies de plantas amostradas na região do Vale do Paraíba do Sul têm algum potencial bioeconômico.

“A vantagem do manejo de produtos não madeireiros é que ele se baseia na coleta de folhas, galhos, sementes e frutos, constituindo um manejo não destrutivo, mantendo a floresta de pé e podendo trazer ganhos em médio prazo”, afirma Pedro Medrado Krainovic, primeiro autor do estudo realizado como parte de pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP com bolsa da FAPESP.

O trabalho também foi apoiado por meio de dois Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs), o BIOTA Síntese e o Estratégia Mata Atlântica (CCD-EMA), além do projeto NewFor, que integra o Programa BIOTA FAPESP.

Os pesquisadores analisaram parte do banco de dados do NewFor – 46 parcelas de 900 metros quadrados (m2) de floresta presentes no Vale do Paraíba do Sul, região entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nessas áreas delimitadas, foram identificadas todas as árvores com diâmetro acima de 5 centímetros na altura do peito. A área total amostrada foi de 41.400 m2.

Entre as 329 espécies encontradas no levantamento, 283 eram nativas. Destas, 167 (59%) têm algum potencial bioeconômico, de acordo com uma busca que os pesquisadores realizaram de estudos sobre as plantas encontradas, como trabalhos de química analítica, estudos in vitro e in vivo, pré-clínicos e clínicos e de práticas de silvicultura. Das espécies com potencial, 58% têm potencial médico, 12% cosmético e 5% alimentício. Em apenas 13% dos estudos chegou-se ao estágio de produto final. A araucária (Araucaria angustifolia) e a juçara (Euterpe edulis), conhecidas por fornecerem alimentos, foram algumas das espécies que apareceram em mais estudos.

Os pesquisadores realizaram ainda uma estimativa do interesse mercadológico por meio da busca por patentes depositadas no mundo inteiro a partir das plantas encontradas. Nesse quesito, 78 espécies (46,7%) têm patentes registradas em 61 países, apenas 8% delas no Brasil.

“O número de patentes é uma evidência do potencial econômico dessas espécies. Ele nos dá uma dimensão do que já pode suscitar interesse e potencial comercial, enquanto as que não possuem patente demonstram quanto ainda pode ser encontrado por meio de pesquisa e desenvolvimento, como novas moléculas medicinais, cosméticas e mesmo alimentos”, explica Krainovic.

Opção econômica

Segundo os autores, a exploração de produtos não madeireiros constitui uma forma de amortizar os custos da restauração, mesmo quando outro objetivo econômico está definido, como a extração de madeira nativa. Uma vez que as espécies madeireiras mais valiosas têm longos ciclos de vida, a exploração de produtos não madeireiros pode ser uma fonte intermediária de receita enquanto a madeira não está pronta para ser extraída.

Além disso, a exploração de madeira, segundo o Código Florestal, é proibida em áreas de preservação permanente (APPs), como margens de rios, encostas íngremes e topos de montanhas. Em projetos de recuperação dessas áreas, em grande déficit no Brasil, o manejo sustentável de baixo impacto para a extração de produtos não madeireiros pode ser uma opção econômica para financiar o próprio reflorestamento, adicionando multifuncionalidade a florestas nativas que já cumprem importante função ecossistêmica, como provisão de água, proteção do solo, sequestro de carbono e polinização.

“É preciso considerar que o objetivo final da restauração de ecossistemas é o retorno da provisão de serviços ecossistêmicos, importantes inclusive para a atividade agropecuária. Buscar formas sustentáveis de viabilizar esses projetos, porém, é uma maneira de tornar a restauração mais atrativa para os produtores rurais”, pontua o pesquisador (leia mais em: agencia.fapesp.br/55340) .

Qualificação do trabalho

Os projetos de reflorestamento com espécies nativas são conhecidos ainda por gerar um grande número de empregos que não demandam qualificação. Um estudo de 2022 publicado na revista People and Nature da British Ecological Society, que tem entre os autores alguns dos membros do trabalho atual, estimou que o Brasil pode gerar 2,5 milhões de empregos se atender à meta, estabelecida no Acordo de Paris, de restaurar 12 milhões de hectares até 2030.

No entanto, é preciso considerar que a exploração de ativos florestais precisa levar em conta planos de manejo e regulação do mercado que não levem à superexploração das espécies e que acabem incentivando o desmatamento em vez da recuperação. Um exemplo do passado é o do pau-rosa (Aniba rosaeodora), árvore amazônica valorizada por seu óleo essencial, utilizado na indústria de perfumaria fina, que teve seu pico de exploração nas décadas de 1940 e 1950. Hoje a espécie está ameaçada de extinção.

Os pesquisadores citam ainda medidas como compras públicas, certificações e outras políticas que poderiam contribuir para a abertura de mercados sustentáveis para os produtos não madeireiros.

O cruzamento das bases de dados utilizadas no estudo (abundância das espécies amostradas, potencial de uso relatado na literatura científica e patentes registradas) pode ser usado em outros biomas brasileiros a fim de orientar futuros projetos de restauração florestal.

“Espécies raras, pouco abundantes, mas com bastante potencial econômico, poderiam ser adicionadas a projetos de restauração ativa, com plantio de mudas. Por sua vez, espécies abundantes e de fácil manejo, que nascem naturalmente, podem ser mais bem estudadas para que se encontrem usos econômicos, empilhando valores tangíveis e intangíveis das florestas e das espécies nativas e criando a multifuncionalidade ecológica-econômica”, aponta Krainovic.

O artigo Bioeconomic opportunities in restored tropical forests pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s13280-025-02234-5.

Informações: Agência FAPESP.
 

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Reunião da frente parlamentar da região Sul debate desafios e soluções para o setor florestal

Parlamentares e lideranças do setor florestal da região Sul reuniram-se no dia 3 de setembro, durante a Expointer em Esteio (RS), para discutir os principais desafios e oportunidades comuns da silvicultura. O encontro foi promovido pela Frente Parlamentar da Silvicultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado estadual Carlos Búrigo.

A reunião contou também com a participação do deputado estadual de Santa Catarina, José Milton Scheffer, e do deputado Artagão Júnior, presidente do Bloco da Madeira na Assembleia Legislativa do Paraná. Representantes de entidades empresariais, de associações do setor, órgãos governamentais e empresários também marcaram presença.

Entre os temas em debate, estiveram a modernização da legislação ambiental, o estímulo às florestas plantadas, a conservação da biodiversidade e os impactos da elevação em 50% das tarifas estadunidenses sobre sobre produtos madeireiros do Brasil. A medida preocupa os produtores da região Sul, que são responsáveis por cerca de 90% das exportações brasileiras de madeira e derivados para os EUA.

Atuação da APRE no Paraná

No Paraná, Artagão Júnior destacou a atuação em conjunto com a APRE para atualizar a legislação estadual. “Esse trabalho tem sido fundamental para garantir segurança jurídica ao setor e valorizar uma cadeia produtiva que gera emprego, renda e preservação ambiental”, afirmou o parlamentar.

O diretor-executivo da APRE, Ailson Loper, também reforçou a importância de fortalecer a integração entre os estados do Sul para enfrentar os desafios comuns do setor, como a competitividade internacional e a necessidade de políticas públicas que reconheçam a relevância econômica e ambiental da silvicultura.

Impacto do tarifaço nas empresas locais

Outro ponto de preocupação apontado foi o impacto direto do tarifaço em empresas locais. No Paraná, 98% das molduras, 96% das portas de madeira e 34% dos compensados têm como destino o mercado norte-americano. Municípios como Imbituva já registram fechamento de empresas e demissões. O setor alerta que até 67% das cidades paranaenses podem ser afetadas.

O deputado Carlos Búrigo destacou a importância de uma ação conjunta entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná para sensibilizar o governo federal.

Segundo ele, é fundamental que as demandas sejam apresentadas de forma articulada ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com o objetivo de ampliar o diálogo com o governo norte-americano e buscar alternativas que minimizem os prejuízos.

Nesse sentido, a Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (ASBR), formada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), a Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), apresentou o consultor Fernando Castanheira Neto, que tem a missão de conectar os interesses regionais às decisões que se desenrolam no Congresso e no Executivo, levando as pautas que impactam diretamente o setor no Sul do país para a capital federal.

Documento conjunto será encaminhado ao governo federal

Ao final da reunião, os participantes elaboraram um documento de encaminhamentos que será entregue ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O objetivo é fortalecer a articulação do setor junto ao governo federal e buscar soluções para garantir estabilidade econômica, ambiental e social à cadeia florestal da região Sul.

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Manos entrega Megatrem para operação off road em Mato Grosso do Sul e Minas Gerais

Versão 2025 do equipamento foi ajustado para 50 metros de comprimento e utiliza dois dollys de dois eixos; Nova configuração traz mais estabilidade na rodagem e manobras

A Manos Implementos entregou as primeiras duas unidades da versão 2025 do Megatrem a clientes do segmento florestal nos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. “Adicionamos mais características ao produto, desenvolvidas por nossa engenharia, para prolongar a vida útil e garantir maior disponibilidade operacional ao cliente”, diz Thiago Patrício de Oliveira, diretor de Engenharia e Inovação da Manos, única fabricante brasileira dedicada 100% ao transporte florestal.

O Megatrem 2025 incorpora novos diferenciais com relação ao produto anterior. O comprimento foi ajustado para 50 metros e a composição passou a utilizar dollys de 2 eixos, reduzindo o número total de eixos de 15 para 13 em relação à primeira versão. A nova configuração confere ainda mais estabilidade de rodagem, manobras mais fluidas e agilidade nos deslocamentos, ampliando a produtividade a cada transporte.

O chassi tem desenho que distribui a carga líquida de forma equilibrada, evitando esforços concentrados. Com isso, as seis pilhas de madeira que o Megatrem transporta em cada viagem; duas em cada semirreboque, com toras de 7,5 a 8 metros, podem preencher totalmente as caixas de carga.

O equipamento foi projetado com chassi Heavy Duty e suspensão super rebaixada para rodar com frequência intensa e suportar cargas em grande escala. O centro de gravidade mais baixo em relação ao solo confere mais estabilidade ao implemento. “Sob consulta para avaliar a viabilidade da operação o Megatram pode operar com PBTC acima de 240 toneladas “, explica o executivo

Cada parte do Megatrem 2025 foi projetada para simplificar inspeções e agilizar a substituição de peças de desgaste. Isso significa rotina de serviço mais rápida, menos tempo gasto na oficina para manutenção programada e muito mais tempo no transporte de toras. “O impacto é imediato para o cliente porque aumenta a produtividade diária e, ao longo da vida útil do implemento, ele verificará um Custo Total de Propriedade (TCO) menor”, explica Oliveira.

O Megatrem é um projeto desenvolvido no âmbito do Ciclo de Atendimento Manos, um método capaz de gerenciar a inovação aberta com excelência, unindo a expertise da empresa brasileira com a da australiana Kennedy Trailers. O parceiro internacional da Manos é referência global em equipamentos rodoviários desde 1986 e reconhecida por produzir composições capazes de transporta até 500 toneladas de carga.

Sobre a Manos Implementos

A Manos Implementos é a única implementadora dedicada exclusivamente ao setor florestal no Brasil. Com sede em Videira (SC), a empresa se destaca pela fabricação de implementos florestais otimizados às necessidades específicas de seus clientes. Com o maior portfólio de produtos florestais do País, a Manos é reconhecida pela excelência em soluções estratégicas para o transporte rodoviário de cargas no setor na América Latina.

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Empresas associadas da Reflore/MS consolidam Mato Grosso do Sul como líder nas exportações de celulose

Estado bate recordes de produção e se consolida como potência mundial da celulose

O desempenho das empresas associadas à Reflore/MS tem colocado Mato Grosso do Sul em posição de destaque no cenário global da celulose. Entre janeiro e maio de 2025, foram exportadas 2,990 milhões de toneladas produzidas no estado, o equivalente a 34,94% de toda a celulose brasileira enviada ao mercado internacional. Em receita, a participação é ainda maior: US$ 1,442 bilhão, o que representa 36,54% do total nacional.

Esse avanço reflete diretamente o trabalho das indústrias instaladas no estado, responsáveis por transformar o setor florestal em um dos principais motores econômicos da região. Desde o início do ano, a celulose ultrapassou a soja como principal produto da pauta de exportações sul-mato-grossense, resultado de um crescimento de 77% em volume e 78% em receita em relação ao mesmo período de 2024.

Empresas que puxam o crescimento

O chamado “vale da celulose” abriga hoje quatro linhas de produção em operação: três da Suzano — duas em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo — e uma da Eldorado Brasil, também em Três Lagoas. Juntas, essas plantas industriais já possuem capacidade de 7,584 milhões de toneladas anuais.

Esse patamar será ampliado com a chegada dos novos investimentos da Arauco, em Inocência, e da Bracell, em Bataguassu, que juntos devem elevar a capacidade estadual para 16 milhões de toneladas por ano nos próximos anos. A planta da Arauco, por exemplo, representa o maior investimento do setor em uma única etapa no mundo (US$ 4,6 bilhões), enquanto a Bracell será pioneira em produzir celulose solúvel em Mato Grosso do Sul.

As associadas da Reflore/MS não apenas produzem em larga escala, mas também respondem à demanda internacional com eficiência. Em 2025, a China foi destino de mais da metade da celulose exportada pelo estado, adquirindo 1,607 milhão de toneladas e movimentando US$ 806 milhões. Itália e Holanda aparecem na sequência, reforçando a relevância das indústrias sul-mato-grossenses no mercado europeu.

Cadeia de valor e inovação

Mais do que produzir, as empresas associadas vêm abrindo caminho para transformar localmente a celulose em produtos de maior valor agregado. Hoje, Mato Grosso do Sul já conta com a International Paper, produtora do papel Chamex em Três Lagoas, e novos projetos de tissue e papel estão em negociação. A estratégia é fortalecer a base industrial e ampliar a geração de empregos e renda em toda a cadeia florestal.

Os investimentos — que já ultrapassam R$ 40 bilhões — exigem também soluções em infraestrutura, logística e capacitação. Durante as obras, cada projeto mobiliza até 17 mil trabalhadores, demandando ações conjuntas entre governo, empresas e instituições como o Sebrae/MS para preparar municípios e pequenos negócios para acompanhar esse crescimento.

Para o presidente da Reflore/MS, Junior Ramires, os números confirmam o papel estratégico das associadas na economia do estado e do país. “O que estamos vendo é fruto de planejamento, de investimentos robustos e do trabalho de empresas que acreditam no potencial florestal de Mato Grosso do Sul. Cada tonelada exportada representa desenvolvimento, geração de empregos e fortalecimento da economia regional. Esse é o resultado concreto da atuação das nossas associadas, que projetam o Estado como protagonista mundial no setor de celulose”, destaca Ramires.

Com segurança jurídica, ambiente favorável e compromisso das empresas associadas da Reflore/MS, Mato Grosso do Sul se consolida como referência global no setor de celulose — agora mirando não apenas o volume exportado, mas também a transformação local da produção em novas oportunidades de desenvolvimento.

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Redução de áreas queimadas é resultado de soma de esforços

Iniciativas de monitoramento e combate mostram que tecnologia, brigadas treinadas e engajamento comunitário são essenciais para proteger vidas e o meio ambiente

O ano de 2025 apresenta uma queda significativa no número de queimadas em Mato Grosso do Sul, de acordo com o levantamento da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, com base em dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima e do Corpo de Bombeiros Militar. A redução chega a 74,9% na área queimada do Cerrado e de 98,5% no Pantanal em relação ao mesmo período de 2024, ano em que o estado esteve entre os mais afetados pela situação.

Depois de um ano desafiador com consequências diretas no dia a dia das comunidades, com prejuízos ambientais, danos à fauna e aumento de doenças respiratórias, a reversão nos índices é reflexo de condições climáticas mais favoráveis em 2025 como também da soma de esforços entre governos, instituições privadas e sociedade civil mais preparadas para a prevenção e combate às ocorrências.

Exemplos na prática

A Eldorado Brasil Celulose intensifica e investe ano a ano o seu programa de prevenção e combate a incêndios florestais nas áreas de atuação com um conjunto de ações que envolvem diferentes frentes de trabalho, entre elas, monitoramento 24 horas por dia com uso de inteligência artificial, capacitação de brigadistas e ações educativas com comunidades.

Estrutura robusta para proteger mais de 400 mil hectares em Mato Grosso do Sul, entre florestas plantadas e áreas de conservação. Todo sistema de detecção 100% automatizado permite mais assertividade na identificação ágil de focos e consequente redução na perda de áreas por fogo. Desta forma, além de garantir a proteção da floresta, segue contribuindo com o equilíbrio da biodiversidade e com a qualidade do ar nos municípios onde mantém operação.

 A companhia mantém:

  • Centro de monitoramento 24h com uso de inteligência artificial, drones e câmeras de longo alcance;
  • Mais de 600 brigadistas treinados e requalificados anualmente, prontos para resposta rápida;
  • Frota de 85 caminhões-pipa e mais de 100 equipamentos dedicados ao enfrentamento das chamas;
  • Rede de comunicação via torres e antenas, garantindo agilidade nas operações em campo.

Mas a atuação não se restringe à estrutura técnica. A Eldorado leva informação às comunidades vizinhas por meio de palestras em escolas, campanhas educativas em rodovias, rádios e redes sociais, além de encontros com sindicatos rurais. O objetivo é claro: engajar moradores e produtores na prevenção, reduzir o uso inadequado do fogo e ampliar a proteção coletiva.

Em 2024, mesmo diante das condições climáticas adversas, a empresa atuou em quase 200 focos de incêndio, alcançando 94% de eficiência no combate. Os resultados mostram que a combinação de tecnologia, capacitação e envolvimento social é fundamental para preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população.

Canais gratuitos seguem disponíveis à população para denúncias de focos de incêndio: 0800 727 9906 e WhatsApp (67) 99839-5353.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Taxação dos EUA já causa 4 mil demissões no setor madeireiro, afirma Abimci

Ineficiência nas tratativas por parte do governo brasileiro levará a mais demissões no setor madeireiro, alerta a Associação

Passados pouco mais de 30 dias do início da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre os produtos do Brasil, um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), realizado junto às empresas associadas, apurou que a aplicação da medida levou à demissão de milhares de trabalhadores no setor de madeira processada.

Desde o anúncio da taxação, em 9 de julho, até 15 de setembro, somente na amostragem da Abimci, foram registradas em torno de 4 mil demissões; cerca de 5,5 mil trabalhadores estão em férias coletivas e 1,1 mil em layoff. E para piorar ainda mais o cenário, caso a situação tarifária persista, projeta-se a perda de aproximadamente mais 4,5 mil postos de trabalho nos próximos 60 dias.

Esse resultado reflete a retração do mercado, que começou em julho com o cancelamento de contratos e embarques. Desde então, houve redução, também, no fechamento de novos contratos devido à imprevisibilidade tarifária gerada após o anúncio da taxação.

O cenário é confirmado, também, pelas exportações de agosto que, em comparação com julho, apontam quedas de 35% a 50% no volume embarcado para os Estados Unidos de alguns dos principais produtos de madeira processada.

Ao longo dos últimos meses, a Abimci, como entidade nacional, participou de reuniões com o MDIC, apresentou números e mostrou a importância, capilaridade e abrangência do setor de madeira processada. Em todas as agendas, solicitou às autoridades brasileiras que fosse aberto um canal de diálogo diplomático com o governo norte-americano e que as negociações fossem baseadas em argumentações técnicas e comerciais, isentas de componentes políticos ou ideológicos.

A associação reforçou, ainda, ao governo federal sobre a representatividade do setor na balança comercial brasileira, demonstrando a significativa participação no mercado norte-americano, conquistada e consolidada ao longo de décadas com o desenvolvimento de parcerias comerciais, investimentos em tecnologia no parque fabril das nossas indústrias, atendimento às certificações e exigências técnicas específicas da construção civil, principal segmento de destino dos produtos madeireiros brasileiros nos Estados Unidos.

Também temos defendido o setor de forma técnica frente às investigações que estão em curso dos processos das Seções 232 e 301, abertos pelos Estados Unidos e que também poderão atingir ainda mais o setor, caso as negociações entre os dois países não avancem.

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Madeira engenheirada na hotelaria: onde a arquitetura e a natureza se encontram

Projetos como o Helicônia Hotel Design, mostram como a tecnologia construtiva transforma a experiência hoteleira, unindo beleza e respeito ao meio ambiente

Na hotelaria contemporânea, o tempo e a sustentabilidade caminham lado a lado. A madeira engenheirada surge como solução inovadora: rápida de montar, estruturada para grandes vãos, esteticamente sofisticada e produzida a partir de reflorestamento certificado. Ela reduz resíduos, garante conforto térmico e acústico e permite criar projetos que dialogam com a natureza sem comprometer a integridade do ambiente.

O Helicônia Hotel Design, em Curitiba, é um exemplo perfeito dessa abordagem. Inspirado na Helicônia rostrata, uma planta ornamental tropical, com folhas grandes e flores pendentes de cores vibrantes, o hotel se insere de forma orgânica entre árvores centenárias, preservando cada tronco como parte essencial do projeto. São 1.780 m² de arquitetura fluida, assinada pela Montipê Arquitetos, com estrutura da Tronco Estruturas e madeira engenheirada fornecida pela Urbem, referência nacional em soluções sustentáveis em madeira engenheirada. Cada curva e cada espaço são pensados para se integrar à vegetação, criando uma experiência de imersão na Mata Atlântica. O projeto de arquitetura é da Montipê Arquitetos.

“A madeira engenheirada permite unir rapidez, estética e sustentabilidade em projetos de hospitalidade, mostrando que é possível inovar sem comprometer o meio ambiente”, afirma Ana Belizário, diretora comercial da Urbem.

Projetos como esse demonstram que a madeira engenheirada não é apenas um material de construção. É uma ferramenta que leva design, conforto e experiência aos projetos. Quando utilizada pelo setor hoteleiro, viabiliza a construção mais ágil e sustentável dos empreendimentos, ao mesmo tempo em que a estética e o conforto atraem e fidelizam os hóspedes.

Sobre a Urbem

A Urbem é uma indústria de madeira engenheirada 100% brasileira, fundada em outubro de 2021, com o propósito de usar a força da floresta para construir as cidades do futuro, revolucionando o mercado imobiliário a partir de um sistema construtivo robusto, versátil, inovador e sustentável. Unindo tecnologia e industrialização a uma matéria-prima renovável, a madeira engenheirada contribui para solucionar as dores da construção civil, permitindo que o canteiro de obras seja mais produtivo, previsível, com menos geração de resíduos, além de se tornar mais rápido e seguro. Inovadora, a Urbem une qualidade para a construção civil aliada ao compromisso com o futuro.

Informações: Jornal do Brás.

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Expedição inédita vai percorrer 14 estados e mapear florestas plantadas

O Brasil fechou 2023 com R$ 37,9 bilhões em valor de produção florestal, dos quais R$ 31,7 bilhões vieram de florestas plantadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma área estimada em 9,7 milhões de hectares, dominada pelo eucalipto destinado à indústria de celulose, a silvicultura já responde pela maior parte da atividade florestal no país e coloca o setor como um dos mais dinâmicos da economia rural. Minas Gerais lidera esse mercado, com R$ 8,3 bilhões gerados, cerca de um quarto do total nacional.

Visando mapear a produção florestal a Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), lançou a Expedição Silvicultura – na trilha da produtividade. O projeto será conduzido em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e apoio das principais instituições e empresas do setor. A proposta é percorrer mais de 40 mil quilômetros em 14 estados que concentram 98% das áreas plantadas no país, realizando entrevistas, coletas em parcelas amostrais e levantamentos de custos, práticas socioambientais e impactos climáticos.

Minas foi escolhido como ponto de partida por concentrar 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas. Além do diagnóstico nacional, o estado apresentou o Projeto de Fomento Florestal, alinhado ao Plano Estadual de Ação Climática, que prevê a formação de 80 mil hectares de novos plantios até 2030, começando pelo Vale do Jequitinhonha. A meta é apoiar pequenos produtores com assistência técnica e insumos, integrando cadeias produtivas já consolidadas e ampliando a oferta de madeira certificada para atender a demandas industriais e ambientais.

Com o avanço da Expedição Silvicultura e o reforço de programas de fomento, a expectativa é que o setor florestal brasileiro amplie sua participação na pauta do agro, reduzindo pressões sobre áreas nativas e oferecendo uma alternativa de renda estável em ciclos de sete anos. O levantamento inédito também deve orientar políticas públicas para melhorar a produtividade e reforçar a imagem do país como fornecedor de madeira de reflorestamento em escala global.

Informações: FA Notícias.

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