PÁGINA BLOG
Featured Image

Vale da Celulose cobra apoio federal para enfrentar déficit habitacional e saúde em cidades de MS

A intenção é aproximar o governo federal da realidade complexa de cidades como Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Inocência e Bataguassu

migração em massa de trabalhadores para atuar na indústria de celulose tem inflado a população das cidades do Vale da Celulose, criando gargalos na saúde e na habitação e forçando prefeituras a pressionar por apoio do governo federal, que tem participação direta e indireta no crescimento acelerado do setor no estado sul-mato-grossense.

Estima-se que, desde 2011, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), principal financiador federal de grandes projetos industriais, destinou mais de R$ 12 bilhões a obras industriais e de infraestrutura. O investimento transformou Três Lagoas em um polo global de celulose, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.

Enquanto negocia uma data para discutir, em audiência pública no Senado Federal, os impactos positivos e negativos do crescimento acelerado da cadeia da celulose nos municípios de Mato Grosso do Sul, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) se articula para garantir a participação de ministérios das áreas de saúde e habitação, entre outros.

O requerimento do senador para a realização da audiência foi aprovado recentemente, ainda sem data definida. A expectativa é de que o evento ocorra entre o fim de setembro e o início de outubro na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado.

A carência de moradias é o principal gargalo. Na sequência, aparece a falta de serviços de saúde e de educação, incluindo creches. Para o senador, é crucial o aumento da contribuição de programas federais para fortalecer as ações sociais dos municípios. Entre os programas citados estão o Minha Casa, Minha Vida, além do reforço do SUS e da assistência social.

“Vamos chamar os ministérios afins para que eles possam ter um olhar diferente a essas cidades. Seja para liberar mais créditos, fazer mais escolas, mais postos de saúde, mais ação social”, exemplificou o senador em entrevista ao Campo Grande News.

A intenção é aproximar o governo federal da realidade complexa de cidades como Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Inocência e Bataguassu, onde o número de habitantes praticamente dobrou nos últimos anos.

“Hoje há cidades feitas de contêineres porque não há onde colocar as pessoas”, exemplifica o senador.

Mesmo reconhecendo os pontos positivos do forte crescimento econômico impulsionado pela indústria de celulose, o parlamentar alerta para a necessidade de planejamento adequado diante do aumento populacional. “É melhor ter um problema desse para resolver do que ter problemas de baixo crescimento econômico, de emprego e de falta de perspectiva para os jovens de uma cidade”, reconhece.

Para ele, a política de fomento a grandes projetos industriais e obras de infraestrutura na região, contudo, deveria caminhar junto a políticas públicas, programas sociais e habitacionais.

Maior polo industrial da celulose

Segundo estimativas da consultoria Falconi, a produção de celulose em Mato Grosso do Sul deve mais que dobrar nos próximos cinco anos, alcançando cerca de 11 milhões de toneladas com a chegada das gigantes internacionais Arauco (em Inocência) e Bracell (em Bataguassu), devendo transformar a região leste de Mato Grosso do Sul no maior polo industrial de celulose do mundo. O setor deve gerar 100 mil empregos no estado até 2028. Entre investimentos públicos e privados projetados para o Vale da Celulose, o montante deve chegar a quase R$ 100 bilhões até 2030, incluindo ampliação da capacidade produtiva e obras logísticas.

O Estado também caminha para assumir a liderança na produção de árvores de eucalipto para atender à indústria. O governo estadual prevê que a área plantada possa chegar a 2,7 milhões de hectares até 2026, ultrapassando Minas Gerais como o maior polo produtor de eucalipto do país. A área plantada sul-mato-grossense deve superar 1,7 milhão de hectares ainda em 2025.

Política habitacional específica

Na lista de convidados para a audiência pública está o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, que aponta um déficit de 2 mil moradias no município e defende como prioridade a criação de uma política habitacional específica entre as esferas federal, estadual e municipal. Moureira avalia que as ações atuais são pontuais e insuficientes para atender a demanda crescente de trabalhadores que acabam sendo prejudicados pelo valor abusivo aplicado nos aluguéis.

A necessidade imediata, segundo ele, é de ao menos 500 novas casas por ano para atender às famílias riopardenses. “Essa medida é fundamental para garantir que o desenvolvimento econômico da cidade seja acompanhado por inclusão social e melhoria da qualidade de vida da população”, destaca o prefeito em nota encaminhada pela sua assessoria de imprensa.

Conforme a última estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de Ribas do Rio Pardo somava 23.996 habitantes em 2024, contra 21.159 em 2014. O crescimento foi de 13,41%, o que representa 2.837 novos moradores em dez anos.

O município recebeu, no ano passado, a maior fábrica de celulose do mundo, instalada pela Suzano, com capacidade anual de 2,55 milhões de toneladas. O empreendimento recebeu R$ 22,2 bilhões em investimentos — R$ 15,9 bilhões destinados à construção e R$ 6,3 bilhões destinados à base florestal e à logística. No pico das obras, a companhia chegou a empregar cerca de 10 mil trabalhadores. Atualmente, gera aproximadamente 3 mil empregos diretos, entre próprios e terceirizados.

Segundo Moureira, a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo vem atuando de forma integrada em áreas como qualificação profissional, fortalecimento da agricultura familiar e ampliação da infraestrutura urbana para preparar o município de forma sustentável para esse novo ciclo de crescimento.

“A participação na audiência será uma oportunidade importante para reforçar esse compromisso e buscar apoio em nível nacional para que o município continue crescendo com responsabilidade social, ambiental e econômica.”

Gargalos do sistema de saúde

Também convidada para a audiência pública, a Prefeitura de Água Clara aponta que o maior gargalo hoje está no sistema público de saúde, já saturado diante da forte demanda de pacientes vindos de outras cidades, como Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Inocência.

Em resposta à reportagem, a Prefeitura afirmou, via sua assessoria de imprensa, que a alta rotatividade de moradores prejudica de forma significativa o atendimento nos hospitais públicos. A população do município passou de 16.741 para 17.901 habitantes entre 2024 e 2025, aumento de 6,08%, segundo dados do IBGE.

Para a administração municipal, o crescimento da demanda é imprevisível e está muito além da capacidade de investimento em saúde. “O crescimento da população está tão acelerado que, mesmo fazendo o impossível — um milagre —, o sistema de saúde não está conseguindo atender todo mundo. Isso é algo muito preocupante.”

Ainda de acordo com a Prefeitura, os investimentos no sistema público de saúde têm superado a aplicação mínima obrigatória de 15% da receita. Em 2024, o índice chegou a 24,49%, e a previsão para este ano é de 20,12%. O maior percentual dos últimos cinco anos foi registrado em 2021, quando alcançou 32,72%.

Também foram convidados para o debate os titulares das Prefeituras de Bataguassu, de Inocência e de Três Lagoas. Do lado da indústria, estarão representantes da Arauco, da Suzano e da Bracell, além do secretário da Semadesc (Secretaria do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jayme Verruck, e do deputado estadual Pedro Caravina.

Informações: Campo Grande News.

Featured Image

Bracell amplia monitoramento hídrico com vertedouro em afluente do rio Sauípe

A construção, usada para quantificar a vazão e a qualidade da água de um corpo hídrico, tem como objetivo analisar o curso d’água do riacho Seco, presente na RPPN Lontra

A Bracell avançou nas iniciativas de monitoramento do fluxo hídrico de mananciais na sua área de influência na Bahia. A empresa instalou um vertedouro de água em um trecho do Riacho Seco, que passa pela RPPN Lontra, Reserva Particular do Patrimônio Natural da companhia entre os municípios de Entre Rios e Itanagra, no Litoral Norte da Bahia. O Riacho Seco é um dos afluentes do rio Sauípe. A estrutura permite quantificar a vazão e a qualidade da água de um corpo hídrico. Este é o segundo vertedouro instalado em suas áreas florestais no estado. O outro destina-se ao monitoramento do fluxo hídrico da microbacia do rio Farje, realizado continuamente em Alagoinhas, desde 1996. O estudo vai permitir comparar a relação entre os fluxos hídricos em trechos de mata nativa, no caso da RPPN Lontra, e em trechos próximos aos plantios de eucalipto, no caso do Farje.

“A escolha da RPPN Lontra para instalar o vertedouro se deu por ser nossa melhor referência de floresta nativa no norte da Bahia, uma vez que ela conta com 1.377 hectares. Buscamos um trecho de fluxo contínuo, onde a água flua em linha reta, sem fazer curvas, e possua um relevo levemente inclinado, para evitar erros de vazão”, explica William Costa Matos, coordenador de Operações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Bracell Bahia.

O especialista de P&D Geovanni Barros explica que o vertedouro é projetado para garantir a medição das vazões mínimas do rio com alta qualidade, mas com potencial de medir vazões muito maiores. “Durante a análise, são feitas avaliações qualitativas e quantitativas do curso d’água do Riacho Seco que irão demonstrar, a médio prazo, o comportamento desse manancial, de acordo com a variação climática da região”, informa.

Por meio de sensores, as variáveis do vertedouro são registradas a cada 15 minutos, com coletas de campo realizadas quinzenalmente. As amostras de qualidade da água são coletadas mensalmente. “Com o novo vertedouro na RPPN do Lontra, poderemos acompanhar como a vazão do rio e a qualidade da água são influenciadas pelas chuvas, pelas estações do ano e ao longo do tempo. Além disso, esses dados servirão como referência para as informações obtidas no vertedouro do Farje”, detalha.

Com esses dados em mãos, o time de P&D da Bracell compila as informações e as envia para o Programa Cooperativo de Monitoramento e Modelagem em Microbacias Hidrográficas (Promab) do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), parceiro da empresa nas avaliações hídricas. O IPEF já é parceiro da Bracell Bahia no monitoramento da microbacia do riacho Farje. Nele, os dados – analisados de modo isento e imparcial pela instituição – mostram que, até o momento, o manejo florestal realizado na região não apresenta impacto na quantidade e qualidade da água na microbacia do riacho monitorado.

A instalação do vertedouro na RPPN Lontra vai permitir à Bracell avaliar o comportamento da bacia em uma área preservada, que é certificada pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. De posse destas informações e com a possibilidade de cruzar os dados com o monitoramento de uma área cultivada, “a empresa vai entender ainda mais a fundo a relação do manejo florestal com o fluxo hídrico, permitindo o direcionamento ainda mais efetivo de medidas que garantam a sustentabilidade de toda a operação”, acrescenta Matos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

Featured Image

Espírito Madeira 2025 reúne inovação, sustentabilidade e expectativa de R$ 25 milhões em negócios

Venda Nova do Imigrante (ES) recebe a terceira edição da Feira, que já teve todos os espaços comercializados e promete impacto histórico para o setor

A terceira edição da Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2025 acontece entre os dias 11 e 13 de setembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“,, em Venda Nova do Imigrante (ES). O evento, que já teve 100% dos espaços comercializados, promete ser a maior edição já realizada, com expectativa de gerar R$ 25 milhões em negócios. A entrada é gratuita.

Com uma programação dinâmica e espaços múltiplos, a Feira valoriza toda a cadeia produtiva da madeira capixaba, que movimenta R$ 86,6 bilhões ao ano e reúne mais de 850 empresas no Espírito Santo. Estarão representados segmentos como o florestal, madeireiro, industrial, moveleiro, arquitetura, design, siderurgia, celulose e biomassa, além de atrações que aproximam inovação, sustentabilidade e cultura.

Entre os diferenciais desta edição está o Espaço Maker, que este ano será instalado dentro dos galpões do Polentão, ampliando a interação do público com demonstrações de máquinas, equipamentos e workshops práticos. O evento também contará com o Espaço Vintage, o Espaço Acadêmico e as já tradicionais Olimpíadas da Madeira, que unem competição, técnica e criatividade. Este ano o prêmio para o campeão será uma motosserra. O auditório Almir Amed terá programação contínua, com palestras sobre Inteligência Artificial, madeira engenheirada, inovação em design, crédito de carbono, políticas públicas e associativismo.

A cada noite, o palco principal receberá programação cultural diversificada, com artistas regionais. “Além dos negócios, o evento se consolida como vitrine da cultura e do turismo de Venda Nova do Imigrante, que nas últimas edições chegou a registrar 80% de ocupação na rede hoteleira local e público total superior a 15 mil visitantes”, afirma a organizadora Paula Maciel.

Entre os destaques de programação, estão palestras como “Inteligência Artificial e Redes Sociais para o Setor Madeireiro“, “Madeira Engenheirada: Inovação, Sustentabilidade e o Futuro da Construção Civil“, “Floresta em pé e lucrativa: crédito de carbono e descarbonização no ES“, além de workshops práticos no Espaço Maker, como “Os Segredos do Acabamento em Madeira Maciça“, “Entalhe em madeira com esmerilhadeira” e “Pinus Design – Móveis que Você Mesmo Faz“.

“A madeira que inova, conecta e transforma é o coração da Feira. Aqui celebramos a força da cadeia produtiva capixaba. E mostramos ao país todo o potencial do nosso estado”, ressalta Antonio Nicola, outro organizador da Espírito Madeira.

A Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2025 é um convite para empresários, profissionais, estudantes e para o público em geral que deseja conhecer de perto o universo da madeira que inova, conecta e transforma. São três dias de imersão em negócios de alto valor, networking, cultura e inovação, sempre no coração das montanhas capixabas (Confira a programação abaixo).

Missão Técnica Casa do Lago conecta arquitetura e natureza em Pedra Azul

No dia 12 de setembro (sexta-feira), das 10h às 12h, acontece uma visita especial à Casa do Lago, projeto-ícone em Pedra Azul (Domingos Martins), assinado pela arquiteta Sheila Basílio, com mestrado pela Universidad Politécnica de Barcelona. A missão técnica será conduzida por Sheila, pelo engenheiro civil Daniel Salvatore e por Felipe Icimoto, especialista em madeira engenheirada na Urbem. A Casa do Lago é referência em integração entre arquitetura, natureza e soluções inovadoras em CLT/MLC. As inscrições são gratuitas e limitadas, pelo link: Clique aqui

Espírito Madeira 2025- A Feira é organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e Interação, tendo como patrocinador Master a Placas do Brasil, patrocínio do Sicoob, Laguna e Far East Máquinas e Ferramentas e apoio institucional da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Governo do Estado do Espírito Santo, Sebrae/ES, Findes, Senai, Sesi, Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, Núcleo de Pesquisa em Qualidade da Madeira (Nuqmad Ufes), Sistema Faes/Senar/Sindicatos, VP Madeiras, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Associação dos Engenheiros e Engenheiras Florestais Egressos da UFV (Aseflor), Sociedade Brasileira de Agrosilvicultura (Sbag), Rede Nacional de Biomassa para Energia (Renabi), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Sindirochas e Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol).

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

**Credenciamento de Imprensa: [Clique aqui para acessar o link de inscrição]

Programação 3ª feira “Espírito Madeira- Design de Origem 2025”- 11 a 13/09

*Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão

Venda Nova do Imigrante- ES

*Entrada gratuita

Quinta-feira (11/09/2025)

Auditório Almir Amed

14h00 Inteligência Artificial e Redes Sociais para o setor madeireiro

Pedro Noronha e Davi Pacheco Franco (Caixeta)

15h30 A força do associativismo capixaba: cases de sucesso & desafios

Ed Martins André, Douglas Luiz Vaz da Silva e Luiz Alberto de Souza C.

17h00 Cenário capixaba de políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de madeira

Murilo Petroni (SENAR), Enio Bergoli (SEAG/ES) e Pablo Lira (IJSN)

Espaço Acadêmico

14h00 Do risco ao lucro: o caminho da competitividade seguindo as regulamentações

Edmilson Supelete e Marco Redinz

15h30 Gestão Estratégica de Pessoas para Melhoria de Desempenho e Resultados

Wanda Maria Caldas Avelar

Espaço Maker

Todo o dia – Demonstrações de ferramentas e máquinas de todas as etapas produtivas

15h00 Workshop Os Segredos do acabamento em madeira maciça.

Adilson Pinheiro

17h00 Workshop Mesa de centro usando cossinetes

Eduardo Stehling

OLIMPÍADAS DA MADEIRA

17h00 às 18h15

PALCO PRINCIPAL: Cerimônia de abertura e programação cultural

18h30 Cerimônia de Lançamento do SELO ECONOMIA CIRCULAR SEAMA

19h00 Cerimônia de abertura com Convidados e Autoridades 

19h30 Fabio Coelho +  Rochativa 

20h00 Rochativa

20h50 PicNic Dogs

22h20 Encerramento

Sexta-feira (12/09/2025)

Auditório Almir Amed

14h00 Base Florestal e Os Impactos na Cadeia de Produção

Ezio Tadeu

15h30 Madeira Engenheirada: Inovação, Sustentabilidade e o Futuro da Construção Civil

Lorenzo Lube, Daniel Salvatore ITA e Felipe Icimoto URBEM

18h30 Uso da madeira ilegal para ressocialização

Rafael Pacheco (SEJUS) e Eduardo Chagas (IDAF) 

Espaço Acadêmico

14h00 Soluções Financeiras para Potencializar o Seu Negócio

Leomar Minete e Poliana Bautz – SICOOB

15h30 Como entender e gerenciar os riscos psicossociais relacionados ao trabalho

Emerson Vicente N. Pereira – SESI

17h00 Do Tronco ao Traço: Como a Madeira Brasileira Transforma Espaços e Conceitos

Paulete Almeida, Simone Vilela e Heliomar Venâncio

18h30 Inovação Produtiva: Do Chão de Fábrica ao Futuro

Dahge Chiadin Chang, Eduardo Stehling e Cledson Silva

Espaço Maker

Todo o dia – Demonstrações de ferramentas e máquinas de todas as etapas produtivas

15h00 Workshop Transforme sua peça: Tingimento de madeiras na prática

Luana Hazine, um oferecimento Sisal Tingidores para Madeira

17h00 Workshop Dominando a arte de entalhar madeira com esmerilhadeira

Adilson Pinheiro

OLIMPÍADAS DA MADEIRA

17h30 às 19h00

PALCO PRINCIPAL: Cerimônia de abertura e programação cultural

19h00 Makson Côra

20h30 Franco

22h00 Encerramento

Sábado (13/09)

Auditório Almir Amed

14h00 Madeira: matéria-prima para feitos de alto  padrão na arquitetura e design

Ronaldo Barbosa, Sheila Basílio e José Daher

15h30 Floresta em pé e lucrativa: Cenário brasileiro de Crédito de carbono e plano de

 descarbonização do gov do ES

Thiago Müller (Ceo LUXCS) e Anneli Moraes Gonçalves (SEAMA)

17h00 O Segredo das Vendas 

Floriano Schneider

18h30 Conectando a Cadeia Produtiva da Madeira e dos Móveis ao Mundo Digital

Luana Hazine, Adilson Pinheiro e Klauss Helderich

Espaço Acadêmico

14h00 Madeira de Alta Performance: Como o Plantio Inteligente Transforma Negócios

Pedro Galveas e Graziela Vidaurre

15h30 Tecnologia, Inovação e Inteligência Artificial na Indústria da Madeira

Renzo Colnago e Julio Diogenes

17h00 Impacto do Design de produtos e projetos no cotidiano das empresas. Versatilidade

 da madeira em projetos de eventos, cenografias, embalagens, marcas e ambientes.

Tony Tabosa, Patrícia Davel e João Grillo

18h30 NextGen Forestry: Inteligência e inovação na silvicultura

Samuel Assis

Espaço Maker

Todo o dia – Demonstrações de ferramentas e máquinas de todas as etapas produtivas

15h00 Workshop Os Segredos do acabamento em madeira maciça

Adilson Pinheiro

17h00 Workshop Pinus Design – Móveis que Você Mesmo Faz

Cupim Banguelo (Gil Chagas)

OLIMPÍADAS DA MADEIRA

17h30 às 19h00

PALCO PRINCIPAL: Cerimônia de abertura e programação cultural

19h00 Cerimônia de encerramento com doação de mudas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de VNI e lançamento da nova data de 2026.

19h30 Kaike e Luan

21h00 Fábio Coelho

22h30 Encerramento

Espaços com programação livre:

Stand dos expositores 

Espírito Vintage

Espírito Sonoro

Espírito ArqDesign

Espírito Verde

Espírito Forja Viva 

Featured Image

Com Programa de Apoio à Gestão Pública, Suzano fortalece ações de desenvolvimento em Ribas do Rio Pardo (MS)

Iniciativa prevê a contratação de uma consultoria independente para realizar um estudo socioeconômico e, em parceria com a prefeitura, elaborar um plano de crescimento sustentável com ações de curto, médio e longo prazo

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, lançou na última quinta-feira (04/09) o Programa de Apoio à Gestão Pública (PAGP), em parceria com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS). O anúncio ocorreu durante a inauguração do acesso e das áreas de lazer do bairro Residencial Santo Antônio, que contou com a presença de autoridades públicas e lideranças da companhia. A iniciativa reforça o compromisso da Suzano com ações voltadas ao desenvolvimento regional sustentável e ao fortalecimento da qualificação profissional na gestão pública.

A iniciativa prevê a contratação de uma consultoria especializada e independente, responsável por realizar um estudo socioeconômico da cidade e, em parceria com a prefeitura, elaborar um plano de crescimento sustentável com propostas de ação de curto, médio e longo prazo. Além de fornecer suporte técnico e metodológico orientado para resultados, a consultoria apoiará o município na articulação com grupos da sociedade e instituições. Com essa iniciativa, a Suzano reafirma seu papel como parceira estratégica da prefeitura na promoção de um desenvolvimento sustentável para Ribas do Rio Pardo.

“Na Suzano, acreditamos que o desenvolvimento só é efetivo quando construído de forma colaborativa. O PAGP permitirá que o município tenha acesso a ferramentas e metodologias que fortalecem a gestão pública, criando condições para que a cidade avance de maneira planejada e sustentável. Em linha com nosso direcionador, que afirma que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, acreditamos que essa qualificação contribuirá para que Ribas do Rio Pardo continue se desenvolvendo por meio de políticas públicas que promovam o bem-estar social”, destacou Marisa Coutinho, gerente de Relações Corporativas da Suzano em Mato Grosso do Sul.

Para o prefeito Roberson Moureira, o PAGP representa uma conquista importante para Ribas do Rio Pardo. “Graças à parceria com a Suzano, vamos aprimorar a gestão pública municipal, ampliando nossa capacidade de planejar e executar políticas que realmente chegam à comunidade. Acredito que, quando a administração é moderna, responsável e próxima da população, conseguimos transformar a cidade e assegurar que cada família viva com mais dignidade, desenvolvimento e esperança no futuro”, destacou.

O estudo socioeconômico – que inclui o diagnóstico das áreas prioritárias de atuação – e a elaboração do plano de ação serão realizados em até cinco meses. Segundo Marisa, o PAGP também se conecta diretamente a outras iniciativas já desenvolvidas pela Suzano no município, como a Estratégia de Educação, o Programa Agente do Bem, ações de capacitação da mão de obra local, fortalecimento de empreendedores e apoio à infraestrutura comunitária. “Com essa sinergia, o programa potencializa resultados e, em parceria com outros atores locais, busca transformar Ribas do Rio Pardo em uma das melhores cidades para se viver no estado”, complementou.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

Featured Image

Nova resolução obriga produtores rurais a adotar medidas contra incêndios florestais

*Artigo por Cícero Ramos

Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1º) a Resolução COMIF nº 3/2025, elaborada pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo (COMIF/MMA). A norma, que se apoia na Lei nº 14.944/2024 e na Resolução COMIF nº 2/2025, estabelece parâmetros mínimos para prevenir incêndios florestais em imóveis rurais de todo o país.

A publicação da resolução ganha relevância diante dos dados do Relatório Anual do Fogo no Brasil (2024), MapBiomas Fogo, aproximadamente 206 milhões de hectares, equivalentes a 24% do território nacional, foram atingidos pelo fogo ao menos uma vez nos últimos 40 anos. Apenas em 2024, a Formação Florestal foi a classe mais afetada, com 7,7 milhões de hectares queimados, um aumento de 287% em relação à média histórica.

Distribuição por Bioma (1985-2024):

  • Cerrado: 89,5 milhões ha queimados (45% do bioma; 43,4% do total nacional).
  • Amazônia: 87,5 milhões ha (21% do bioma; 42,4% do total).
  • Pantanal: 9,3 milhões ha (62% do bioma).
  • Caatinga: 11,1 milhões ha (13% do bioma).
  • Mata Atlântica: 8,3 milhões ha (7,5% do bioma).
  • Pampa: 495 mil ha (2,6% do bioma).

A Resolução COMIF nº 3/2025 tem quatro objetivos centrais: reduzir ignições ilegais, diminuir a ocorrência de grandes incêndios, formar comunidades rurais mais preparadas e resilientes ao risco de fogo e estimular a cooperação entre vizinhos, compartilhando brigadistas, equipamentos e veículos.

A norma entrará em vigor em 8 de setembro de 2025, e os produtores rurais terão até 8 de setembro de 2027 para se adequar integralmente. Antes da aplicação de penalidades, os órgãos ambientais deverão notificar o proprietário e conceder 30 dias para a correção das falhas.

As exigências variam conforme o tamanho do imóvel, medido em módulos fiscais:

  • Pequenas (até 4 MF): proibição do uso de fogo sem autorização; implantação de sistemas de comunicação e alerta; treinamento de responsáveis; e adoção de medidas extras em áreas de risco.
  • Médias (mais de 4 até 15 MF): além das anteriores, construção de aceiros ou queima controlada autorizada; equipamentos de combate; e adesão a sistemas de monitoramento.
  • Grandes (acima de 15 MF): exigem vigilância ativa (torres, câmeras, rondas); programas de educação; manutenção periódica de maquinário; mapa de risco; veículos para combate; e, preferencialmente, planos de manejo (PMIF ou PPCIF).

Algumas obrigações merecem destaque:

  • O uso do fogo sem autorização formal está proibido.
  • Cada propriedade deve contar com sistemas de comunicação eficientes e um ponto focal (uma pessoa indicada pelo proprietário, responsável por coordenar as atividades).
  • Aceiros e queimadas controladas só podem ocorrer com autorização e orientação técnica.
  • A cooperação entre vizinhos, sindicatos e cooperativas é estimulada para reduzir custos e ampliar a eficácia.

Pequenas propriedades estão dispensadas da apresentação individual de PMIF em territórios de uso tradicional do fogo. Nestes casos, cabe ao órgão gestor elaborar o plano. Além disso, quem comprovar cumprimento parcial ou integral das medidas terá atenuantes em eventuais autuações.

A Resolução COMIF nº 3/2025 é um instrumento fundamental para reduzir e controlar os riscos de incêndios florestais no país. Sua efetividade dependerá de três pilares:

  1. Acesso à assistência técnica qualificada para auxiliar o produtor na elaboração de planos e na implementação das medidas.
  2. Capacidade fiscalizatória dos órgãos ambientais, que deve ser orientadora e não apenas punitiva.
  3. Engajamento do próprio produtor rural, que precisa enxergar na resolução não uma burocracia a mais, mas um investimento em segurança e sustentabilidade.

Produtor rural procure seu sindicato, fortaleça a cooperação com vizinhos, busque a assessoria de um engenheiro florestal habilitado para atuar como ponto focal e documentar cada passo. Proteger a sua propriedade é assegurar o futuro do seu negócio e do nosso país.

Para consultar o texto completo da Resolução COMIF nº 3/2025 clique aqui.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais-AMEF.

Featured Image

Oferta elevada pressiona preços globais da celulose e adia recuperação

O mercado global de celulose segue pressionado pelo aumento da oferta, que continua a superar a demanda e impede uma recuperação mais consistente dos preços no curto prazo. Segundo análise do RaboResearch, novas linhas de produção na América do Sul e projetos integrados na China devem acrescentar cerca de 4 milhões de toneladas entre 2025 e 2027, ampliando o excesso de capacidade.

Estoques em alta e preços estagnados

De acordo com o Pulp and Paper Products Council (PPPC), os estoques de celulose de fibra curta subiram de 44 para 50 dias equivalentes entre abril e maio de 2025. Já a fibra longa passou de 44 para 49 dias no mesmo período.

A diferença de preços entre os dois tipos permanece elevada, levando alguns compradores a substituírem a fibra longa pela curta. Mesmo com anúncios de reajustes, o preço da celulose de fibra curta na China segue próximo de US$ 500 por tonelada em agosto, com expectativa de alta apenas moderada nos próximos meses.

Compradores chineses aproveitam para recompor estoques

A tendência é que indústrias chinesas aproveitem o cenário de preços baixos para reforçar seus estoques, o que pode dar sustentação ao mercado ao longo do segundo semestre de 2025.

Brasil mantém competitividade com tarifa de 10% nos EUA

No mercado externo, a manutenção da tarifa de 10% sobre a celulose brasileira nos Estados Unidos trouxe alívio para o setor. Em 2024, o Brasil respondeu por 80% das importações norte-americanas de celulose de fibra curta, consolidando-se como fornecedor estratégico.

O patamar tarifário mantém o Brasil alinhado a Chile e Uruguai, enquanto União Europeia (15%) e Indonésia (19%) enfrentam condições mais desfavoráveis.

Paradas não programadas podem reequilibrar mercado

Alguns anúncios de cortes na produção ajudam a limitar a oferta. A Suzano comunicou redução de 470 mil toneladas ao longo de 12 meses, cerca de 3,5% de sua capacidade. Já a UPM, na Finlândia, suspendeu 68 mil toneladas até setembro, somando-se a outras paralisações em países nórdicos.

Apesar disso, o volume de paradas não programadas em 2025 está 50% abaixo do registrado em 2024, o que abre espaço para novos ajustes caso os preços não reajam nos próximos meses.

La Niña pode favorecer setor florestal

As condições previstas de La Niña leve no restante de 2025 podem beneficiar a produtividade florestal no Brasil, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, com chuvas moderadas que ajudam no desenvolvimento das plantações.

Pontos de atenção para o setor

Produtos de madeira de pinus e eucalipto (serrados, molduras, painéis, portas e compensados) produzidos no Sul do Brasil estão sujeitos a tarifa de 50% para exportação aos EUA.

A escassez de mão de obra no Mato Grosso do Sul continua sendo um desafio para novos projetos de expansão da produção de celulose no estado.

Informações: Portal do Agronegócio.

Featured Image

Suzano inicia produção de papel higiênico em Aracruz com investimento de R$ 650 milhões

Suzano, maior produtora mundial de celulose, iniciou ontem (4) as operações de sua nova fábrica de papel tissue em Aracruz, no norte do Espírito Santo. Com investimento de R$ 650 milhões, a unidade consolida o estado como polo estratégico de bens de consumo da companhia, que agora passa a contar com duas fábricas capixabas — a primeira foi inaugurada em Cachoeiro de Itapemirim, em março de 2021. O projeto também amplia a proximidade das marcas da Suzano com os consumidores do Sudeste e Centro-Oeste do país.

Nova unidade de R$ 650 milhões terá capacidade de até 30 mil toneladas de papel por ano

A fábrica dispõe de uma máquina de papel tissue, com capacidade para produzir 60 mil toneladas por ano, além de dois equipamentos de conversão que permitirão a fabricação de 30 mil toneladas anuais de papel higiênico. Entre as marcas que serão produzidas em Aracruz estão Neve Folha Dupla e Tripla, Mimmo e Max Pure.

Com tecnologia italiana inédita no grupo, desenvolvida pela Sorgato, a unidade passa a capturar o pó gerado na produção de tissue. A solução reforça o compromisso da Suzano com práticas sustentáveis, contribui para a meta de “resíduo zero” e melhora a qualidade do ar no ambiente fabril.

“A nova unidade em Aracruz, a sétima fábrica de Bens de Consumo da companhia, demonstra o foco da Suzano em continuar investindo, de forma consistente, na ampliação de sua presença no mercado brasileiro. Estamos atentos às mudanças no hábito de consumo da população e às oportunidades que temos de proporcionar ainda mais qualidade e eficiência no atendimento aos nossos clientes”, destaca Luís Bueno, vice-presidente executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano.

O investimento em Aracruz foi viabilizado pelo aproveitamento de créditos de ICMS de exportações detidos pela companhia, medida aprovada pelo Governo do Espírito Santo. A construção da fábrica gerou cerca de 660 postos de trabalho temporários.

Já para a operação foram realizadas 214 contratações diretas e indiretas, sendo 73% de profissionais capixabas e 48% oriundos de comunidades locais. 

Com a nova unidade, a empresa conclui um ciclo de investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão no Espírito Santo, que incluiu também a substituição da Caldeira de Biomassa no parque industrial de Aracruz, medida que reduz as emissões de gases de efeito estufa.

Informações: Folha Vitória.

Featured Image

Obras da Arauco avançam e jovens do Bolsão iniciam aulas técnicas na próxima semana

Atualmente atuam no canteiro de obras 6 mil trabalhadores, porém no pico do cronograma serão 14 mil colaboradores. O projeto já atingiu 82% da fase de infraestrutura, que inclui a terraplanagem e a mobilização civil

O Projeto Sucuriú é o maior investimento da história da Arauco, uma das maiores empresas no mercado global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. São US$4.6 bilhões dedicados à construção da primeira fábrica de celulose da companhia no Brasil, a maior do mundo, construída em etapa única.

Localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência e ao lado do Rio Sucuriú, o Projeto também representa uma transformação de toda a região do Bolsão, do Estado do Mato Grosso do Sul e do Brasil.

A nova fábrica terá a capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose de mercado por ano e a previsão de início das operações é até o final de 2027. Em todas as fases do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas áreas Industrial, Florestal e Logística.

A Arauco conversou com o Perfil News e reforçou que na próxima semana, a empresa vai ter aulas inaugurais das turmas técnicas do Senai, quando jovens de Paranaíba, Inocência e Três Lagoas, terão a oportunidade de uma ótima oportunidade de emprego, com grande possibilidade de crescimento dentro da empresa. O projeto de capacitação de mão de obra visa à operação pós-startup.

CRONOGRAMA

O Projeto Sucuriú completa cinco meses de obras, sendo que a pedra fundamental foi lançada no dia 9 de abril. Atualmente, a fábrica chilena conta com cerca de 6 mil trabalhadores, isso sem contar com os 14 mil que virão no pico da obra. A empresa já alcançou 82% da fase de infraestrutura, que inclui a terraplanagem e a mobilização civil.

O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.

Inocência já gera grande desenvolvimento, o qual deve ficar ainda maior com a chegada de novos milhares de moradores. Para ter ideia, a cidade tem aproximadamente 8 mil pessoas. A expectativa é praticamente dobrar a população do município durante o pico das obras da fábrica chilena, reforçando que o crescimento do município ainda está apenas começando.

COMPROMISSO E VÍNCULO COM A COMUNIDADE

Desde a chegada em Inocência, em 2022, a Arauco mantém diálogo contínuo com a população local, promovendo periodicamente encontros abertos de escuta ativa com as pessoas da cidade e arredores, apresentando a evolução do Projeto e ouvindo suas expectativas em relação ao futuro.

No Mato Grosso do Sul, a companhia atua desde 2009 por meio de sua operação Florestal. De lá para cá, tem realizado estudos e diagnósticos que contribuíram com o alinhamento com lideranças e autoridades das principais demandas impulsionadas pelo Projeto.

Em fevereiro de 2025, a Arauco anunciou o investimento de R$ 85 milhões por meio do Plano Estratégico Socioambiental (PES), um modelo de governança compartilhada que une a companhia e os governos municipal e estadual para garantir a implementação de ações planejadas e monitoradas de maneira transparente e com acompanhamento de todos os atores. O PES é organizado em nove eixos estratégicos – Saúde; Segurança Pública; Assistência Social; Educação, Economia, Trabalho e Renda; Transporte; Saneamento; Habitação; Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental. Dentro de cada uma dessas nove áreas, as demandas serão atendidas por um conjunto de ações a longo prazo.

A NOVA FÁBRICA

Todo o maquinário do Projeto Sucuriú contará com tecnologia da indústria 4.0, com controles de processos e simuladores para treinamentos operacionais e com a integração de soluções de conectividade, do processamento da madeira até o controle de qualidade da celulose, o que trará segurança e otimização para a operação e contribuirá para excelência na eficiência do uso de recursos.

A unidade industrial de celulose vai operar produzindo energia em larga escala e em um ciclo fechado (completo), com capacidade de geração superior a 400 megawatts (MW) e aproximadamente 200 MW destinados à demanda de consumo interno. O excedente, suficiente para abastecer uma cidade com mais de 800 mil habitantes, será fornecido ao sistema de comercialização de energia elétrica nacional.

Informações: Perfil News.

Featured Image

Exclusiva – Expedição Silvicultura: É dada a largada para o maior levantamento de produtividade florestal no Brasil!

A Expedição Silvicultura é a maior pesquisa de produtividade do país, com 40 mil pontos de controle e 1.000 amostras. A jornada tecnológica passará por 14 estados, com eventos presenciais e gratuitos; saiba mais

A Expedição Silvicultura, um projeto inovador da Canopy Remote Sensing Solutions, inicia oficialmente seu roteiro hoje, 5 de setembro. O ponto de partida é o estado de Santa Catarina, de onde a equipe seguirá para uma jornada que atravessará de setembro a novembro, 14 estados do Brasil, com o objetivo de realizar o maior e mais detalhado levantamento já feito sobre a produtividade das plantações florestais do país. Nove eventos presenciais em parceria com associações regionais fazem parte do roteiro – e as inscrições são gratuitas!

O projeto é um censo completo da silvicultura brasileira. Serão mapeados cerca de 40 mil pontos de controle e coletadas 1.000 amostras de inventário florestal, gerando uma quantidade massiva de dados essenciais sobre produtividade, práticas de manejo e outros indicadores críticos.

Sobre a relevância da Expedição Silvicultura, Bruno Montibeller, sócio da Canopy Remote Sensing Solutions e coordenador geral do projeto, destaca: “Estamos unindo o que há de mais avançado em tecnologia de sensoriamento remoto com a realidade do campo. O projeto não é apenas sobre coletar dados, é sobre conectar pessoas e impulsionar a inovação. Nossos eventos presenciais são uma oportunidade única para o intercâmbio de conhecimento, onde especialistas, empresas e o poder público poderão debater e moldar o futuro da silvicultura. Com essa imersão, vamos transformar dados coletados com precisão tecnológica em ações, garantindo que o setor continue na vanguarda do desenvolvimento sustentável”.

Eventos presenciais: imersão, negócios & oportunidades

Os eventos presenciais da Expedição Silvicultura serão oportunidades únicas para o intercâmbio de conhecimento e networking entre profissionais, associações e o setor público. Com uma programação que inclui palestras, painéis e a apresentação de inovações tecnológicas, os encontros visam oferecer uma experiência imersiva de aprendizado. O objetivo é compartilhar insights inéditos sobre a base florestal brasileira, debater os rumos da silvicultura e apresentar tecnologias de ponta.

Cronograma completo dos eventos:

  • Belo Horizonte, MG: 10 de setembro
  • Vitória, ES: 17 de setembro
  • Eunápolis, BA: 22 de setembro
  • Lucas do Rio Verde, MT: 09 de outubro
  • Três Lagoas, MS: 16 de outubro
  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no site www.expedicaosilvicultura.com.br.

Alta tecnologia a serviço da floresta

A Expedição Silvicultura se destaca por sua abordagem inovadora, combinando uma série de tecnologias de ponta e amplo know-how da Canopy Remote Sensing Solutions para a coleta de dados e a geração de conhecimento. A jornada contará com o uso de sistemas avançados que digitalizam e otimizam o inventário florestal. Soluções com inteligência artificial processarão vídeos e criarão modelos 3D de árvores para uma medição precisa. Além disso, a expedição usará sensores magnéticos para mapear a composição do solo. Essa combinação de ferramentas gerará um panorama detalhado e preciso da produtividade das florestas plantadas no Brasil, fornecendo dados essenciais para o futuro do setor.

  • O SmartForest, da Treevia, digitaliza e otimiza o inventário florestal, permitindo o registro e armazenamento instantâneo de dados em campo. Isso transforma a coleta manual em um processo muito mais eficiente. Já os sensores IoT possibilitam o monitoramento contínuo das florestas, fornecendo informações em tempo real. Essa tecnologia eleva a qualidade da análise, gerando um panorama mais aprofundado do setor.
  • A Katam contribuirá através da sua tecnologia KASLAM, uma inteligência artificial que processa vídeos de câmeras GoPro para realizar o inventário florestal. O sistema gera dados georreferenciados de forma rápida e precisa, com a capacidade de medir 1 hectare por minuto. A tecnologia se destaca pela eficiência e pela capacidade de oferecer uma base de dados robusta, o que é essencial para tomadas de decisão estratégicas, resultando em maior produtividade e sustentabilidade para o setor.
  • A Mogai participa do projeto com sua tecnologia HammerHead Lidar (HH-Lidar), que, integrada ao software Inventário Florestal Online, mensura o volume exato de cada árvore a partir de modelos 3D. Essa solução substitui os métodos manuais, que são mais propensos a erros, por um processo 100% automático e auditável que oferece dados precisos e detalhados.
  • A expedição contará com uma tecnologia inédita de tipificação de argilas, baseada em sensores magnéticos e na inteligência artificial LITA, capaz de mapear em detalhe a composição do solo. Desenvolvida pela Terrus Floresta — spin-off da Quanticum em parceria com o Grupo TreeX —, essa solução foi a primeira patente da América Latina em seu campo e funciona com uma base própria de Big Data que cobre todo o Brasil. Diferente dos métodos convencionais, ela revela variações invisíveis a olho nu, transformando sinais magnéticos em mapas de aptidão e risco. Assim, produtores e gestores podem tomar decisões mais precisas sobre manejo e fertilização. Reconhecida e apoiada pela Agência Unesp de Inovação e por todo o ecossistema Terrus Agri, que reúne mais de cinco empresas e grupos familiares, a tecnologia fortalece a resiliência, reduz riscos e amplia a sustentabilidade do setor agrícola e florestal.

Para Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, o projeto representa um importante passo para acelerar a evolução do setor. “A Expedição Silvicultura marca um novo capítulo para a cadeia produtiva florestal brasileira. Com o uso de tecnologia de ponta para a coleta de dados, este projeto vai além de uma simples jornada: é um levantamento completo que proporcionará uma visão sem precedentes sobre as condições e os desafios da produção florestal. As informações valiosas, obtidas a partir de 40 mil pontos de controle, mil amostras de inventário e centenas de entrevistas, serão a base para tomadas de decisão estratégicas. O projeto fornecerá os dados necessários para impulsionar a eficiência e o crescimento do setor”.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas) e Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

Garanta a sua vaga — As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas!

Clique aqui e não perca esta oportunidade única! Inscrições gratuitas e vagas limitadas!

Participe de um movimento que conecta ciência, produção e sustentabilidade para moldar o futuro da silvicultura no Brasil. Para mais informações entre em contato: comercial@canopyrss.tech ou comercial@maisfloresta.com.br.

Siga a expedição nas redes sociais e fique por dentro das novidades:  

Escrito por: redação Mais Floresta.

Featured Image

Por investimento de ‘gigantes’, Senado vai discutir Vale da Celulose de MS

Fábricas de celulose em MS impactam diversos setores nas regiões onde são instaladas

O impacto do Vale da Celulose, conjunto de 11 municípios que movimentam o setor em Mato Grosso do Sul e que recebem milhões em investimentos de ‘gigantes’ do mercado, entrou no foco para uma audiência pública pela CDR (Comissão do Desenvolvimento Regional) no Senado.

Requerimento para que o setor e seus impactos nos municípios fossem discutidos partiu do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Construção de fábricas do porte das de celulose em MS causa impactos ambientais, de infraestrutura e na economia das cidades.

Vale lembrar que o Vale da Celulose abrange:

O documento já recebeu parecer favorável do colegiado, mas ainda não tem data para acontecer. O requerimento pede a presença dos prefeitos e representantes do Governo de MS, assim como das indústrias de celulose.

Impacto ambiental e de infraestrutura

Nelsinho justificou que a cadeia produtiva de celulose vem impulsionando a economia do Estado, mas também traz questões para debate, como o impacto ambiental.

“Entre os desafios, estão a pressão sobre recursos naturais, como a água e o solo, a ocupação intensiva de áreas rurais e os impactos sobre comunidades locais e cadeias produtivas tradicionais, como a agricultura familiar. Além disso, há preocupações quanto à logística, infraestrutura e à necessidade de qualificação profissional local para atender às demandas do setor”, diz o senador.

Vale da Celulose

A cadeia produtiva florestal já conta com quatro fábricas de celulose em operação, tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmado a sexta (Bracell).

MS tem reconhecimento nacional como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. Assim, o Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto. Além disso, é o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose.

Mato Grosso do Sul também aparece como vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

Informações: MídiaMax.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S