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Komatsu celebra 50 anos de sua fábrica no Brasil com novo ciclo de investimento e foco em mercados internacionais


Objetivo é incrementar a eficiência, modernizar o parque fabril e desenvolver novos produtos, expandindo a produção em mais de 50% até 2030

São Paulo, 2 de julho de 2025 – Com uma infraestrutura produtiva para a fabricação de mais de 3 mil equipamentos por ano, a Komatsu, empresa de origem japonesa que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal, investiu R$ 161 milhões entre 2023 e 2025, e tem planos de investir mais R$ 100 milhões nos próximos dois anos, no seu parque fabril em Suzano (SP), que este ano celebra 50 anos, com o objetivo de modernizar e expandir sua produção em mais de 50% até 2030. Em seu portfólio de produção brasileiro estão tratores de esteiras, carregadeiras de rodas, motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas.

Dentre os investimentos, estão a construção de um novo prédio fabril, além da aquisição de novas máquinas de usinagem, robôs de solda e uma linha totalmente nova de pintura a cátion, permanecendo um processo sólido no desenvolvimento de novos produtos. 

“O mercado brasileiro de equipamentos de construção está em constante evolução e precisamos estar preparados para atender nossos clientes. Além disso, trabalhamos com uma expectativa de aumento da demanda por nossos produtos até 2030”, informa o presidente da unidade fabril no Brasil, Jeferson Biaggi. Ele destaca também a possibilidade de ampliação para atender à América Latina e expansão de novos mercados, como a África, reforçando a liderança da empresa em inovação e no setor de construção.

 Dentre os modelos que farão parte da ampliação em Suzano, estão a carregadeira de porte médio WA380-6, que acaba de ser nacionalizada, dois novos modelos de harvester florestal desenvolvidas especialmente para o mercado brasileiro e a escavadeira de grande porte PC500LC-10M0, que também será nacionalizada. A instalação de Suzano também participará do desenvolvimento e produção de carregadeiras compactas e pequenas para o mercado brasileiro em 2025 e 2026. Por isso, o objetivo é que parte da estrutura esteja operacional antes de 2026.

WA380-6 e PC500LC-10M0 nacionalizadas

Modelo popular de carregadeira de rodas, a WA380-6 (foto acima) já começou a ser produzida em Suzano este ano. A decisão de fabricá-la no País é uma resposta direta à crescente demanda por carregadeiras de rodas deste porte no setor de construção, além de outros segmentos como mineração, locação, indústria, agricultura e florestal. “A WA380-6, que já conquistou significativa aceitação no mercado brasileiro como modelo importado, passou a ser produzida localmente, trazendo diversos benefícios para os clientes, como acesso ao financiamento via Finame, benefício de redução de impostos, além de maior disponibilidade do equipamento e acessórios. 

Esta iniciativa estratégica não apenas reforça o compromisso da Komatsu com o mercado brasileiro, mas também destaca a importância do País nas operações globais da empresa, posicionando-o como um centro de produção crucial para toda a América Latina. Estamos muito contentes em iniciarmos a produção local desse equipamento, que trará ao mercado também os benefícios de melhor disponibilidade de produto, assim como acessórios originais de fábrica”, destaca Biaggi.

A Komatsu prevê um crescimento positivo nos setores que utilizam a WA380-6, particularmente em projetos de infraestrutura dentro do programa PAC. Este aumento nas obras elevará o consumo de insumos como areia, cimento e brita, setores onde a WA380-6 é amplamente utilizada. “A iniciativa de nacionalização posiciona a Komatsu para melhor atender a estes mercados em expansão com equipamentos de alta qualidade produzidos localmente”, reforça o presidente da unidade fabril.

Outro modelo que a Komatsu anuncia a nacionalização é a escavadeira de grande porte PC500LC-10M0. Comercializada no Brasil desde 2019, ela ganhou cada vez mais espaço na classe de 50 toneladas, por sua alta eficiência e baixo consumo de combustível, atendendo à demanda do mercado, que vem crescendo anualmente, principalmente nos setores de agregados e mineração. 

Comparada ao modelo anterior, a PC500LC – 10M0 apresenta produtividade (ton/hora) com até 15% superior, 11% menos consumo (litros/hora), podendo atingir até 21% mais eficiência (ton/litros). Esses resultados são possíveis de atingir devido ao maior volume da caçamba, maior sincronia entre motor diesel e bomba hidráulica, possibilitando maior fluxo hidráulico com menor rpm, 5 diferentes modos de operação para seleção do operador de acordo com a necessidade do trabalho, aumento da força de escavação na caçamba e aumento da força no braço. Na prática, o somatório dessas melhorias resulta em ciclos de trabalho mais rápidos. Isso acaba contribuindo para maior movimentação de material por ciclo, apresentando, portanto, maior produtividade. 

Crescimento no Brasil

Para dar suporte ao crescimento da capacidade de desenvolvimento e do parque fabril, a Komatsu está investindo também na contratação de mão de obra no Brasil, como engenheiros de desenvolvimento de produtos, cuja quantidade irá quase dobrar em 2025. “Esse reforço permitirá o desenvolvimento de novos modelos e a adaptação às demandas da América Latina”, ressalta Biaggi.

Em 2022, a Komatsu já havia alocado mais de R$ 100 milhões na unidade, com novo prédio administrativo e investimentos na modernização dos processos produtivos, que incluíram novos robôs de solda, equipamentos de usinagem HMC (Horizontal Machining Center), máquina laser para processos de corte, pontes rolantes e desmoldador de peças para a área de Fundição. “Esses aportes trazem mais qualidade para nossos produtos e um ambiente de trabalho cada vez mais seguro para nossos colaboradores”, reforça Biaggi.

História e foco em qualidade

A primeira fábrica fora do Japão foi inaugurada no Brasil, em 1975, em Suzano (SP), onde permanece até hoje, como parte da estratégia de expansão global da Komatsu. Com um complexo industrial completo, a unidade fabril da Komatsu no País possui fundição própria e processos de corte, dobra, usinagem, caldeiraria, montagem, inspeção final e expedição. 

Por meio de uma rede sólida de distribuidores com presença em todo o território nacional, a Komatsu é focada em atender os clientes entregando alto padrão de excelência e dispõe de oficinas equipadas, centros de distribuição de peças de reposição, assistência técnica dedicada e corpo de vendas atento em suprir as necessidades dos clientes e tornar o negócio de quem utiliza seus equipamentos mais rentável e confiável.

Sobre Komatsu

A Komatsu desenvolve e fornece tecnologias, equipamentos e serviços para os mercados de construção, mineração, empilhadeiras, industrial e florestal. Há mais de um século, a empresa tem criado valor para os seus clientes por meio da inovação na produção e na tecnologia, estabelecendo parcerias com terceiros para capacitar um futuro sustentável onde as pessoas, os negócios e o planeta prosperem juntos. Indústrias de ponta em todo o mundo utilizam as soluções da Komatsu para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, gerir florestas e criar produtos de consumo. As redes globais de serviços e distribuidores da empresa apoiam as operações dos clientes para aprimorar a segurança e promover a produtividade, enquanto trabalham para otimizar o desempenho.

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Nova Série H da John Deere traz colheita florestal mais rápida, econômica e confortável

A John Deere apresenta a nova Série H de máquinas florestais com maior eficiência, menor consumo de combustível e avanços em automação e ergonomia. Saiba o que mudou

A John Deere anunciou, neste mês, o lançamento da Série H de máquinas florestais, incluindo os modelos de harvesters 1270H e 1470H e os forwarders 2010H e 2510H.

As novas máquinas chegam ao mercado global com foco em aumentar a produtividade e reduzir custos operacionais, graças a melhorias nos sistemas hidráulicos, automação inteligente e design mais ergonômico.

Segundo Mikko Borgstrom, gerente global de marketing de produto da empresa, a nova série representa “um avanço significativo” em desempenho, precisão e eficiência no uso de  combustível.

Tecnologia de ponta para colheita mais rápida e econômica

Nos modelos harvesters da John Deere Série H, o destaque está na operação com três bombas hidráulicas dedicadas, o que potencializa o desempenho dos rolos de alimentação, das serras e do braço mecânico.

John Deere série H em ação!

Essas inovações tornam os ciclos de trabalho mais rápidos e eficientes em comparação com a antiga Série G, com queda expressiva no consumo de combustível por metro cúbico colhido.

Outro ponto forte é o controle inteligente de braço (IBC 2.0), agora item de série, que oferece movimentos mais suaves, reduzindo o desgaste do operador e aumentando a precisão nas manobras.

Máquinas florestais da John Deere ganham estabilidade e alcance

A Série H também entrega mais estabilidade em terrenos acidentados. Com o sistema Active Frame Lock, os harvesters mantêm a firmeza mesmo em inclinações, ampliando a área de atuação lateral.

Já os forwarders 2010H e 2510H impressionam pela capacidade de carga 25% superior, o que reduz o custo por ciclo de transporte.

Com braços F9 e F10, o alcance chega a 10,7 metros, permitindo operações mais rápidas mesmo em áreas difíceis.

Mais conforto e controle na cabine do operador

Os novos modelos contam com cabines redesenhadas, com maior área envidraçada e isolamento acústico reforçado.

Cabine da John Deere série H
Cabine da John Deere série H

A cabine rotativa com nivelamento automático, somada a controles ergonômicos e joysticks programáveis, eleva o conforto do operador ao longo de todo o turno.

Além disso, a Chave Inteligente da Cabine permite que cada operador acesse configurações personalizadas automaticamente.

Soluções digitais avançam com TimberMatic H Automation

A nova geração das máquinas florestais da John Deere também evoluiu digitalmente.

O sistema TimberMatic H Automation ganhou uma interface renovada, com modos diurno e noturno e integração de dados em tempo real para facilitar o mapeamento das áreas de corte.

Essas funcionalidades ajudam a planejar e executar o trabalho com mais agilidade e precisão.

Cabeçote H216 amplia versatilidade para toras de diferentes tipos

A John Deere apresentou ainda o novo cabeçote H216, substituto do modelo H270.

Compatível com os harvesters 1270H e 1470H, ele é ideal para operar tanto com madeira dura quanto macia, sendo equipado com serra superior, motores reforçados e sensor a laser para detecção de extremidades.

O resultado é um corte mais preciso e confiável, com menos perdas e mais rendimento.

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Exclusiva – Falta de financiamento força Paracel a paralisar construção de sua megaindústria de celulose no Paraguai

Crise financeira paralisa megaprojeto da empresa, abalando construção da primeira fábrica de celulose do país

A Paracel, empresa que planeja construir a primeira fábrica de celulose do Paraguai, tem enfrentado desafios significativos que resultaram na paralisação de suas obras. O projeto, ambicioso em sua concepção, visa posicionar o país como um novo player na indústria global de celulose.

A empresa paralisou as obras de sua fábrica de celulose no Paraguai após não conseguir o financiamento necessário para o projeto, de acordo com recente publicação do portal Perfil News.

O futuro do projeto permanece incerto devido às dificuldades financeiras, ao ambiente político desfavorável e ao desmonte das estruturas operacionais que já haviam sido iniciadas.

Essa interrupção representa um revés significativo para o empreendimento que prometia impulsionar a indústria de celulose na região.

Desenho 3D da fábrica.

O projeto em resumo: da concepção à parada

Inicialmente, a Paracel, formada em 2019 com capital majoritariamente paraguaio e parceria de grupos da Suécia e Áustria (incluindo o grupo Zapag, Girindus Investments e, posteriormente, o grupo austríaco Heinzel), previu um investimento total de cerca de US$ 4 bilhões. O megaempreendimento foi previsto para ser instalado na cidade de Concepción, com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose kraft de eucalipto por ano, e previsão de início de operação em 2027.

Para isso, a empresa adquiriu uma vasta área florestal de mais de 185 mil hectares entre os departamentos de Concepción e Amambay, com grande parte destinada ao plantio de eucalipto. As condições climáticas e topográficas da região são consideradas ideais para o cultivo e colheita ao longo do ano.

Geração de empregos e impacto Social

A Paracel estimava a geração de 4 mil empregos diretos e até 36 mil empregos indiretos na região. Durante o pico da fase de construção, cerca de 8 mil pessoas estariam envolvidas. A empresa também implementou programas sociais em 46 comunidades em sua área de influência, beneficiando mais de 17 mil pessoas.

O status atual: paralisação e incertezas

Apesar dos avanços na preparação do terreno, como a conclusão da movimentação de 6 milhões de metros cúbicos de terra (o equivalente a 500 campos de futebol) e a construção de alojamentos para 2 mil trabalhadores, o projeto sofreu um duro golpe.

Em 1º de julho de 2025, foi noticiado que a Paracel paralisou as obras da fábrica devido ao fracasso em obter o financiamento necessário. Essa interrupção levanta sérias dúvidas sobre o futuro do empreendimento. O cenário é agravado por dificuldades financeiras, um ambiente político desfavorável e o desmonte das estruturas operacionais que já haviam sido iniciadas.

Em suma, o que era um projeto promissor, com potencial para transformar a economia paraguaia e gerar milhares de empregos, encontra-se agora em um estado de incerteza, aguardando a definição de como (e se) conseguirá superar os obstáculos financeiros e retomar suas atividades.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Maringá vai construir novo quartel do Corpo de Bombeiros em madeira engenheirada

Até o final deste ano deverá estar pronto o projeto técnico do quartel do Corpo de Bombeiro Militar que será construído no novo Centro Cívico de Maringá, na área do antigo aeroporto, em Maringá, segundo informou o comandante do 4º. Comando, coronel Rogério de Lima Araújo, ao participar de uma série de entrevistas promovida nesta segunda-feira, 23, pela Rádio CBN Maringá sobre o Centro Cívico.

Segundo o comandante, com o projeto pronto e aprovado, a Secretaria de Segurança Pública poderá licitar a obra no ano que vem.

Araújo elogiou a localização e adiantou que a Secretaria de Segurança do Paraná já dispõe de um projeto, porém o Comando-Geral dos Bombeiros está fazendo adaptações para atender às necessidades locais.

A construção, que será modular, vai abrigar tanto o 4º. Comando, quanto um posto para atendimento direto à população.

O CRBM tem abrangência sobre 115 municípios do noroeste paranaense, onde atuam os grupamentos de Maringá, Paranavaí, Cianorte e Umuarama.

Carbono negativo’

O quartel que será construído inteiramente em madeira engenheirada, sendo a primeira unidade de bombeiros no Brasil a utilizar esta tecnologia que está revolucionando a construção civil na Europa e Estados Unidos.

O comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, esteve pessoalmente na Suécia e Áustria para conhecer o emprego da madeira engenheirada na construção civil e se diz surpreso com as vantagens deste material sobre a alvenaria. Segundo ele, vigas, lajes, pilares e mesmo paredes em madeira engenheirada superam o concreto, inclusive no quesito segurança.

Inovação & sustentabilidade

O projeto faz parte de um plano mais amplo para reestruturação administrativa. Maringá deve iniciar nos próximos meses a construção de um novo Centro Cívico, com um projeto que promete transformar a dinâmica administrativa da Cidade. De acordo com o prefeito Silvio Barros, o novo Paço Municipal, que será erguido na área do antigo aeroporto, terá até 20 andares e será construído com estrutura de madeira engenheirada. Segundo ele, durante entevista, a proposta é que o prédio seja “carbono negativo”, ou seja, que sequestrará mais carbono do que emitirá ao longo de sua vida útil.

A Prefeitura local está realizando um levantamento detalhado das secretarias que funcionam fora da atual sede e dos setores com potencial para operar remotamente. O objetivo é reduzir a área construída, mas ampliar a oferta e a eficiência dos serviços públicos, incluindo atendimento digital 24 horas por dia. “A ideia é diminuir a área necessária e aumentar a prestação de serviço”, destacou o prefeito.

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Araucária de 750 anos derrubada por temporal é clonada e plantada em Curitiba

A muda é fruto de uma pesquisa inédita da Embrapa Florestas

Em homenagem ao Dia Nacional da Araucária, comemorado nesta terça-feira (24), o governador em exercício Darci Piana e o secretário de Desenvolvimento Sustentável Rafael Greca realizaram o plantio simbólico de uma muda clonada de araucária nos jardins do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual em Curitiba.

A muda é fruto de uma pesquisa inédita da Embrapa Florestas, que conseguiu clonar uma Araucaria angustifolia de aproximadamente 750 anos que tombou em Cruz Machado, no Sul do Paraná, durante um forte temporal em 2023. A árvore histórica, com 42 metros de altura e 36 metros de tronco, era considerada a maior do estado e um dos principais pontos turísticos do município.

Araucária era ponto turístico

Com forte valor simbólico e cultural, a árvore atraía visitantes de várias regiões do Brasil. Segundo a prefeitura de Cruz Machado, sua perda foi considerada irreparável, marcando o fim do ciclo de um símbolo da história paranaense. A última postagem sobre a araucária nas redes sociais do município, feita em outubro de 2023, teve um alcance de mais de 67 mil pessoas.

Desafios para gerar clone da Araucária

A clonagem de uma planta tão antiga apresentou grandes desafios, pois a regenerabilidade de tecidos de árvores idosas é reduzida. No entanto, o pesquisador conseguiu produzir quatro mudas de tronco, preservando o DNA da árvore original. “Resgatar uma araucária tão antiga e cloná-la com sucesso é uma conquista científica”, comemora o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling.

Por serem originárias de tecidos adultos, as mudas clonadas irão originar árvores de porte menor mas que começam a produzir pinhão mais cedo do que uma árvore convencional, o que pode beneficiar produtores rurais interessados no uso sustentável da espécie. O pinhão, além de ser um alimento tradicional, tem valor comercial crescente e pode representar uma fonte de renda adicional para agricultores.

Informações: Bem Paraná.

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MSGás investe R$ 160 milhões em gasoduto para atender fábrica da Arauco

Contrato de 20 anos prevê fornecimento de gás natural à indústria de celulose em Inocência

A Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGás) finalizou o projeto do novo ramal de gás natural que abastecerá a futura fábrica de celulose da Arauco, em Inocência. O contrato com a multinacional chilena, com vigência de 20 anos a partir de 2027, deve gerar R$ 1,2 bilhão em receita. A obra integra o plano de expansão da companhia e marca novo passo na interiorização do gás no Estado.

Com investimento estimado em R$ 160 milhões, o gasoduto terá 125 quilômetros e ligará Três Lagoas a Inocência, passando pelas rodovias MS-320 e MS-377. A licitação para aquisição dos tubos foi lançada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (30) e as propostas podem ser enviadas até 14 de julho. A CEO da MSGás, Cristiane Schmidt, afirmou que a iniciativa consolida a atuação da empresa no “Vale da Celulose” e reforça a aposta no gás veicular para o transporte de cargas.

“Estamos preparados para atender a alta demanda do setor florestal e ampliar o fornecimento de GNV em corredores logísticos. Essa é nossa segunda grande parceria no polo de celulose, após o contrato com a Suzano, em Ribas do Rio Pardo”, disse Schmidt. O diretor Técnico e Comercial da companhia, Fabricio Marti, destacou que o projeto envolve grandes aportes em infraestrutura e fortalece o papel do Estado na inovação industrial.

As obras devem começar em maio de 2026. Além de atender à Arauco, o gasoduto pode beneficiar municípios como Água Clara e Aparecida do Taboado. Atualmente, a MSGás possui uma rede de 530 quilômetros, com mais de 24 mil clientes, fornecendo gás natural aos setores residencial, comercial, industrial, de cogeração e GNV em Campo Grande e Três Lagoas.

Informações: Capital News.

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Reflorestar neutraliza contrato com crédito de carbono

A empresa é a primeira do setor florestal a neutralizar contrato de prestação de serviços, reforçando seu compromisso com a descarbonização e com a agenda ESG

A Reflorestar Soluções Florestais é a primeira prestadora de serviços florestais do país, com atuação desde a silvicultura até a logística, a neutralizar integralmente as emissões de carbono de um contrato. A ação é resultado de um inventário completo de Gases de Efeito Estufa (GEE), seguido da aquisição de créditos de carbono certificados e metodologia internacionalmente reconhecida, reforçando o compromisso de operação ambientalmente responsável da empresa.

A neutralização foi realizada com base em um contrato de carregamento de madeira executado no Sul da Bahia em 2022. Para isso, a Reflorestar conduziu um inventário voluntário das emissões, utilizando a metodologia reconhecida internacionalmente do GHG Protocol, com consultoria ambiental registrada e certificação da plataforma Verra.

“Realizamos a nossa primeira compensação de crédito de carbono. Isso representa para nós mais do que um compromisso ambiental, é uma sinalização clara de que a Reflorestar está preparada para atender as demandas de um mercado que valoriza a sustentabilidade. Este é um passo importante para novos negócios e um exemplo do que queremos replicar em outros contratos”, afirma Igor Dutra de Souza, diretor florestal da empresa.

Inventário rigoroso e metodologia reconhecida

O levantamento contabilizou as emissões dos três escopos: emissões diretas (como a queima de combustível na frota própria), emissões indiretas (como o consumo de energia elétrica) e emissões de terceiros (como transporte e descarte de resíduos). O principal fator de emissão foi o consumo de combustível em veículos operacionais. No total, foram neutralizadas 2.268 toneladas de CO₂ equivalente.

“Acreditamos que medir e compensar nossas emissões é um compromisso com o presente e com o futuro. A neutralização desse contrato é resultado de um trabalho técnico criterioso, com base em dados confiáveis e metodologias transparentes. É uma entrega concreta da nossa política de segurança, qualidade e meio ambiente”, destaca André Henrique de Paula, gerente de Segurança e Qualidade da Reflorestar.

Compensação em projeto certificado e alinhado aos ODS

Os créditos de carbono adquiridos pela Reflorestar foram investidos no projeto BAESA, que gera energia limpa e é certificado por sua contribuição efetiva à mitigação das mudanças climáticas. O projeto já é um ativo em operação e está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como o ODS 7 (energia limpa e acessível), 8 (trabalho decente e crescimento econômico), 11 (cidades e comunidades sustentáveis), 13 (ação contra a mudança global do clima) e 15 (vida terrestre).

Desde 2021, a Reflorestar vem investindo em tecnologia e eficiência energética com foco na redução das emissões. Com esse movimento pioneiro, pretende inspirar outras empresas do setor a adotar práticas semelhantes.

“A neutralização de carbono deixa de ser uma tendência e passa a ser um diferencial competitivo. Queremos que esta iniciativa se torne referência. A Reflorestar está comprometida com o desenvolvimento sustentável e com um modelo de operação que gere impacto positivo em todos os sentidos: ambiental, social e econômico”, conclui Igor Souza.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Expedição de papelão ondulado totaliza 360.612 toneladas em maio de 2025 – recorde de expedição para o mês

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO)
subiu 1,6% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 160,6 pontos
(2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou
de 360.612 toneladas no mês. Este é maior volume expedido no setor para o mês de maio desde
o início da série em janeiro de 2005, alcançando pela primeira vez o patamar de 360 mil toneladas.
Por dia útil, o volume de expedição foi de 13.870 toneladas, uma queda de 2,3% na comparação
interanual, em que maio de 2025 registrou um dia útil a mais do que em 2024 (26×25 dias úteis).

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de maio registrou queda de 0,2% no IBPO,
para 157,6 pontos, equivalentes a 353.125 toneladas. Na mesma métrica, a expedição por dia útil
foi de 13.582, um recuo de 7,9% na comparação com o mês anterior.

Todos os dados contidos neste relatório têm fonte EMPAPEL. Para maiores informações entre em contato com empapel@empapel.org.br.
Elaboração: FGV IBRE / Imagem: divulgação.

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Greenplac lança Projeto ‘Greenplac por Águas Mais Limpas’

Projeto contínuo visa conscientizar a população sobre a importância da preservação do Rio Verde, em Água Clara (MS)

Durante a Semana do Meio Ambiente, a Greenplac — fabricante de MDF — lançou a primeira edição do projeto “Greenplac por Águas mais Limpas”, uma iniciativa voltada à preservação do Rio Verde, em Água Clara (MS), município que abriga a planta industrial da empresa.

Cerca de 100 voluntários participaram da ação, incluindo colaboradores da Greenplac, moradores locais e representantes da Associação Unidos pelo Rio Verde (AURV). Aproximadamente 1 tonelada de resíduos das margens do rio foi retirada, contribuindo para a limpeza e preservação do ecossistema local. Foram necessários 13 barcos para auxiliar a equipe.

Além dos resíduos retirados das margens do Rio Verde, a ação busca conscientizar a população para o descarte correto diminuindo os impactos ambientais, causados pela ação humana. O projeto contou com a coordenação de Bianca Lemes e empenho de todo o departamento de Meio Ambiente da Greenplac.

Mais do que uma ação pontual, este projeto nasce com o propósito de se tornar contínuo, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade e a conscientização ambiental“, afirmou Laís Carelo, Gerente de Marketing da Greenplac, empresa que pertence à holding Colpar Brasil. 

A preservação do Rio Verde é essencial não apenas para a biodiversidade local, mas também para a qualidade de vida da comunidade que depende de seus recursos. A Greenplac pretende realizar novas edições do projeto, tornando-o contínuo, de modo a envolver cada vez mais a população na conscientização e por meio de ações para um meio ambiente mais saudável.

A empresa adota, desde a sua fundação, processos de responsabilidades sociais e ambientais, como o Projeto Horta Green, com uma horta desenvolvida para a produção de alimentos orgânicos e frescos para instituições locais e colaboradores, em Água Clara; Projeto Flora MS, com plantações de mudas; o Design Circular, que doa para ONGs e instituições profissionalizantes o material usado após a realização de eventos de revestimentos e demonstração de produtos; e o reflorestamento com a própria floresta de 18 mil hectares de eucalipto, matéria-prima dos MDFs fabricados pela empresa.

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Avistamento de onça-parda reforça qualidade ambiental das áreas florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul

Espécie foi registrada durante as primeiras campanhas de monitoramento da fauna silvestre em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de eucalipto, registrou a presença de uma onça-parda (Puma concolor) em uma de suas áreas de manejo no município de Ribas do Rio Pardo (MS), por meio do Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre em sua Unidade de Negócio Florestal (UNF) em Mato Grosso do Sul. O avistamento da espécie, considerada um dos maiores felinos das Américas, reforça a qualidade ambiental das áreas florestais da companhia e evidencia a importância das práticas de conservação adotadas pela empresa no estado.

“Além de ser um belo registro, trata-se de um forte indicativo de que nossas áreas florestais oferecem condições adequadas à presença de grandes predadores, evidenciando um ecossistema funcional e equilibrado. Em linha com o nosso direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, a ocorrência da onça-parda, que depende de grandes áreas com vegetação nativa e disponibilidade de presas, demonstra a efetividade das nossas práticas de manejo sustentável e nosso compromisso com a conservação da biodiversidade local”, destaca Ana Luiza Reis Rosa Vaz, coordenadora de Sustentabilidade da Suzano.

O monitoramento da fauna foi intensificado em maio na região de Ribas do Rio Pardo com o objetivo de confirmar a ocorrência de espécies de anfíbios, aves, répteis e mamíferos de médio e grande porte nas áreas sob manejo da companhia. Esses grupos são considerados bioindicadores da qualidade ambiental, pois respondem de forma sensível a alterações no habitat.

A atividade está sendo conduzida por consultores da Casa da Floresta Ambiental e contribui para o levantamento da riqueza e da abundância relativa das espécies, além de fornecer dados essenciais para a avaliação dos efeitos do manejo florestal sobre a biodiversidade.

Onça-parda

Também conhecida como suçuarana, a onça-parda é um animal solitário, que só vive em grupo durante o período de acasalamento ou quando a fêmea está com filhotes. É uma espécie extremamente ágil e capaz de realizar saltos impressionantes: até 5,5 metros na vertical e mais de 10 metros na horizontal. Mesmo sendo um grande felino, ela não ruge. Sua comunicação é feita por meio de marcas de cheiro e linguagem corporal, o que a torna uma caçadora silenciosa e discreta.

Os filhotes da onça-parda nascem com manchas pelo corpo, que desaparecem conforme o crescimento. Outro comportamento notável é sua capacidade de armazenar alimento: o animal costuma enterrar presas para consumi-las posteriormente, o que garante sua sobrevivência mesmo em períodos de escassez.

Conservação

Além do programa próprio de monitoramento da fauna, a Suzano também firmou uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para a conservação do macaco-prego-do-papo-amarelo (Sapajus cay), espécie-chave do Cerrado. A iniciativa está sendo realizada na região de Três Lagoas (MS) e Ribas do Rio Pardo (MS) e envolve um estudo sobre o comportamento e distribuição do primata em fragmentos florestais da empresa. O projeto terá duração de dois anos e é coordenado pelo professor José Rímoli.

Outro exemplo dos esforços da Suzano na conservação da biodiversidade é a parceria com o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) para monitorar o comportamento do tatu-canastra (Priodontes maximus), o maior tatu do mundo, em áreas da empresa no leste de Mato Grosso do Sul. O projeto “Canastras e Eucaliptos” começou em abril do ano passado e, desde julho, realiza trabalhos de campo com reconhecimento de área, identificação de vestígios e instalação de armadilhas fotográficas. A primeira captura do animal para monitoramento detalhado ocorreu neste ano, marcando um avanço nas estratégias de proteção da espécie.

Corredores de biodiversidade

A iniciativa de conservação da biodiversidade nas Unidades Florestais da Suzano faz parte do Compromisso Suzano de Conservar a Biodiversidade. Este compromisso visa conectar mais de 500 mil hectares de fragmentos de áreas prioritárias para conservação por meio de corredores ecológicos no Brasil, incluindo biomas como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa prevê ações de restauração ambiental em seis municípios (Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas).

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br 

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