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EUA impõe tarifas sobre importações de madeira a partir de 14 de outubro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma série de tarifas sobre as importações de madeira serrada, que entrarão em vigor em 14 de outubro. 

Em um a proclamação presidencial, a Casa Branca anunciou na segunda-feira (29) uma tarifa global de 10% sobre as importações de madeira macia. Também estabeleceu uma tarifa global de 25% sobre móveis estofados, que aumentará para 30% em 1º de janeiro. Os materiais de construção foram os mais afetados na última rodada de impostos dos EUA sobre importações, que incluiu uma tarifa global de 25% sobre armários de cozinha e penteadeiras, aumentando para 50% em 1º de janeiro.

Os materiais de construção foram os mais afetados na última rodada de impostos dos EUA sobre importações, que incluiu uma tarifa global de 25% sobre armários de cozinha e penteadeiras, aumentando para 50% em 1º de janeiro.

Algumas economias com melhores tarifas, como o Reino Unido, a União Europeia e o Japão, devem desfrutar de um tratamento mais favorável, refletindo os termos de seus acordos comerciais com os Estados Unidos. 

As tarifas impostas por Trump desde seu retorno à Casa Branca este ano geraram questionamentos e críticas jurídicas tanto globalmente quanto nos Estados Unidos, de pequenos empresários até membros do Congresso. 

A Suprema Corte dos EUA ouvirá argumentos orais sobre a legalidade das tarifas globais de Trump em 5 de novembro.

Em um informativo divulgado na segunda-feira pela Casa Branca, o governo Trump afirmou que as tarifas sobre a madeira visam abordar uma ameaça à segurança nacional, em parte porque “a madeira desempenha um papel vital na construção civil e na infraestrutura militar”, afirmou o comunicado. 

“Cadeias de suprimentos estrangeiras e grandes exportadores atendem cada vez mais à demanda dos EUA, o que cria vulnerabilidades em caso de interrupções”, afirmou a Casa Branca. 

O informativo também observou que os parceiros comerciais que negociam com os Estados Unidos “podem conseguir uma alternativa aos aumentos tarifários pendentes”.

Informações: MSN.

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TRC aposta em expansão sustentável da teca e fortalece parcerias com pecuaristas

Empresa brasileira se consolida como a maior exportadora mundial da madeira, busca ampliar área plantada para 60 mil hectares até 2040 e investe em integração com pecuária

A TRC, companhia florestal brasileira especializada no cultivo de teca, espécie de árvore de produz madeira de alta qualidade, projeta um salto significativo em sua capacidade produtiva nos próximos anos. Líder mundial na produção e exportação da madeira plantada, a empresa atua há três décadas no setor e já mantém cerca de 40 mil hectares cultivados exclusivamente em território nacional. Os principais destinos da exportação são Índia, China e Vietnã, com mercados também na Europa, Estados Unidos e Paquistão.

“O mercado de teca é premium. Trata-se de uma madeira de alta densidade e resistência, mas ao mesmo tempo fácil de trabalhar em marcenaria, o que permite transformar o design em realidade. Essa combinação explica sua demanda crescente em países como a Índia, que passa por um momento de expansão similar ao da China há 20 anos”, explica Eduardo Castro Prado, diretor da TRC.

Um dos projetos centrais da companhia é o Boiteca, programa de integração lavoura-pecuária-floresta que amplia o cultivo de teca em áreas já utilizadas para pastagem. A iniciativa permite plantar cerca de 160 árvores por hectare em terrenos degradados, em sistema silvipastoril que mantém a atividade pecuária após a adaptação inicial.

“É uma forma de expandirmos sem precisar adquirir novas fazendas. O pecuarista entra com a terra e, em contrapartida, fica com 20% da produção”, afirmou o executivo. “No modelo tradicional, a pastagem precisa ser suspensa por um ano ou um ano e meio, até que as mudas alcancem quatro metros de altura. Depois disso, o gado volta a ocupar a área normalmente.”

De acordo com dados da Embrapa, o modelo de integração pode garantir até R$ 4,70 em retorno a cada R$ 1 investido, considerando o ciclo de crescimento das árvores. O faturamento estimado para um hectare de teca no sistema Boiteca pode variar entre R$ 120 mil e R$ 140 mil ao longo de 18 a 20 anos, prazo médio para o corte da madeira.

Metas de longo prazo

A TRC estabeleceu como meta alcançar 60 mil hectares de teca plantados até 2040, sendo 20 mil já nos próximos cinco anos. As regiões prioritárias de expansão são Cáceres e Rondonópolis, no Mato Grosso; Xinguara e Redenção, no Pará; além da Zona da Mata de Pernambuco e Barra de Lagoas, em Alagoas.

A estratégia é crescer de forma orgânica, sem fusões ou aquisições, mas com apoio de investidores institucionais interessados no horizonte de longo prazo do setor. “É um investimento de 18 a 20 anos até o corte da madeira. Por isso, temos sócios em algumas fazendas, mas a TRC segue como empresa brasileira controlada pela família Coutinho”, afirma Eduardo.

De acordo com a Embrapa, o modelo de integração pode garantir até R$ 4,70 em retorno a cada R$ 1 investido
Embrapa diz que modelo garante R$ 4,70 em retorno a cada R$ 1 investido

Apesar de a teca ser reconhecida cientificamente como captadora de carbono, projetos de monocultivo ainda enfrentam resistência em metodologias internacionais de crédito de carbono. A TRC participa ativamente do debate e esteve presente na última Climate Week, em Nova Iorque, evento que reuniu líderes empresariais de companhias como Apple e Amazon.

“O mercado voluntário de carbono tem se expandido de forma consistente, com empresas buscando descarbonizar suas cadeias de suprimento. Mesmo que falas políticas, como as do ex-presidente Donald Trump, criem ruídos, a movimentação privada é mais forte e tem sustentado esse mercado”, avaliou Prado.

Exportações e cadeia de valor

Segundo estimativas da companhia, um hectare de teca pode render em média R$ 140 mil ao longo do ciclo produtivo. Hoje, cerca de 15 empresas brasileiras exportam a madeira, mas a TRC se mantém como a maior player do setor.

A cadeia de valor da teca envolve desde viveiros especializados em mudas clonadas até uma rede de serrarias e marcenarias em países consumidores. Na Índia e na China, o mercado é altamente segmentado, com empresas que chegam a se especializar em itens específicos de móveis, como gavetas, puxadores ou pés de mesa.

Com um setor em crescimento e a teca consolidada como um produto de alto valor agregado no mercado internacional, a TRC aposta em inovação, sustentabilidade e integração com a pecuária para expandir suas operações.

“O Brasil tem 130 a 140 milhões de hectares de pastagem. Se o modelo silvipastoril for amplamente adotado, o potencial de expansão da teca é imenso. Queremos estar à frente desse movimento e reforçar o protagonismo do Brasil na produção de madeira de alto padrão”, acrescentou o executivo.

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“A expansão prevista do setor até 2032 deve gerar cerca de 93 mil novos empregos”

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose de Mato Grosso do Sul (Sinpacems) e diretor de sustentabilidade, comunicação e recursos humanos da Eldorado Brasil, Elcio Trajano Júnior, comentou os avanços em capacitação, os desafios de atrair e reter talentos e o papel estratégico da indústria na transformação social e econômica do Estado.

Ele destacou que Mato Grosso do Sul vive um momento de expansão no setor de papel e celulose, que já responde por 10,7% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, e movimenta R$ 15,7 bilhões por ano.

“O impacto vai além da economia atual, de acordo com estudo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). A expansão prevista do setor até 2032 deve gerar cerca de 93 mil novos empregos, sendo 24 mil diretos e 69 mil indiretos, consolidando o chamado Vale da Celulose como um dos maiores polos florestais e industriais do mundo”, destacou. Confira abaixo a entrevista completa.

Como o senhor avalia o cenário atual de empregabilidade no setor de celulose em Mato Grosso do Sul?

O momento é muito positivo, mas também desafiador. Hoje, o setor florestal já é um dos que mais geram empregos formais no Estado. Só em 2024, fechou com saldo positivo de 12.412 empregos e, no primeiro semestre deste ano, já abriu 26.755 novos empregos formais, tendo a celulose como protagonista.

Mato Grosso do Sul vive um momento de expansão no setor de papel e celulose, que já responde por 10,7% do Produto Interno Bruto estadual e movimenta R$ 15,7 bilhões por ano.

O impacto vai além da economia atual, de acordo com estudo da Indústria Brasileira de Árvores. A expansão prevista do setor até 2032 deve gerar cerca de 93 mil novos empregos, sendo 24 mil diretos e 69 mil indiretos, consolidando o chamado Vale da Celulose como um dos maiores polos florestais e industriais do mundo.

Com a chegada de novos empreendimentos na região, e até algumas fábricas que já estão em construção, tudo indica que essa alta demanda por mão de obra se mantenha nos próximos anos. A Eldorado Brasil, por exemplo, de janeiro a agosto de 2025, fechou mais de 1.600 posições, e ainda temos 264 vagas em aberto.

Ou seja, embora o número de contratações siga em ritmo acelerado e crescente, o setor ainda enfrenta um deficit significativo de pessoas qualificadas, muito atrelado à competitividade da região e às diferentes oportunidades que o profissional encontra aqui.

Isso mostra o quanto precisamos investir em pessoas – e isso é feito por meio da capacitação, valorização e do cuidado com o colaborador e com a família dele.

Quais políticas ou práticas de retenção de talentos você considera mais importantes para o setor?

A retenção de talentos é uma prática multifacetada e requer estratégia e atualização constante, com equilíbrio entre bom ambiente de trabalho, remuneração compatível, benefícios e uma cultura organizacional forte. Vejo que o grande diferencial está em criar pertencimento, em que cada colaborador se sinta parte do projeto.

O setor de papel e celulose lança mão da profissionalização, de aperfeiçoamentos constantes e de estruturas de trabalho cada vez melhores, confortáveis e tecnológicas, incluindo as atividades no campo, em que se concentra grande parte dos trabalhadores.

Na Eldorado, trabalhamos com planos de desenvolvimento de carreira, programas de saúde e bem-estar, transporte e apoio à educação. São projetos que visam beneficiar não apenas o colaborador, mas também a família dele.

Nós temos até uma plataforma interna que cruza informações de profissionais que estão na empresa e de quem já saiu, justamente para entender esse movimento. Ou seja, contamos com um panorama real do que faz um colaborador permanecer e do que leva outro a sair, de forma a replicar as boas práticas e melhorar processos de gestão de pessoas.

Outro ponto-chave é a liderança, que tem o papel fundamental de acolher, desenvolver os profissionais e dar suporte à tomada de decisão sobre o futuro de cada um. Então, mais do que benefícios, o que faz a diferença é ter líderes preparados, um ambiente de pertencimento e a clareza de que cada colaborador faz parte de um projeto coletivo, que anda junto com o crescimento das pessoas e da região em que atuamos.

Quais são os avanços em capacitação de profissionais que a Eldorado tem promovido para atender essa demanda crescente?

Na Eldorado, acreditamos que o crescimento só faz sentido se vier junto com o desenvolvimento das pessoas. Por isso, investimos fortemente em capacitação em várias frentes, começando com o Programa de Jovem Aprendiz, que, para muitos, representa a primeira oportunidade no mercado de trabalho.

Além da experiência prática, os jovens recebem formação técnica ministrada por instituições parceiras, como o IEL/Senai e o Instituto João Bittar, em Três Lagoas.

Dentro de casa, promovemos treinamentos práticos, programas de mentoria, capacitação para o uso de novas tecnologias e temos uma academia de lideranças, que tem como objetivo preparar nossos colaboradores para assumirem novas responsabilidades e construírem carreiras de longo prazo.

Na área florestal, inauguramos no ano passado o Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF), uma escola única no setor voltada para a capacitação técnica dos nossos profissionais. Hoje, mais de 1.700 pessoas já foram treinadas pelo CTIF, reforçando nosso compromisso de formar e preparar colaboradores para assumir novas posições e crescer junto com a empresa.

Além do investimento em capacitação, há atuação direta com a qualidade de vida dos colaboradores?

A Eldorado implementou, em 2023, um diagnóstico ESG/Pesquisa Nossa Gente anual, para compreender como os colaboradores percebem o ambiente de trabalho, as práticas de responsabilidade social e a gestão de pessoas.

A partir desse aprendizado, intensificamos os investimentos em saúde e bem-estar, desenvolvendo novos programas voltados ao cuidado integral. Entre essas iniciativas está o Cuidadosamente, um canal exclusivo que oferece acesso direto a profissionais de saúde qualificados, permitindo que colaboradores compartilhem dificuldades, angústias e dúvidas.

O programa é voltado especialmente para a saúde mental e vem atendendo a uma demanda crescente, apresentando resultados significativos.

A Eldorado também incentiva a prática esportiva, com parcerias junto a academias como parte dos benefícios oferecidos. Além disso, promovemos as tradicionais Corridas Eldorado, abertas a colaboradores, familiares e à comunidade local nas regiões onde atuamos, fortalecendo vínculos e estimulando hábitos saudáveis.

Cuidar da saúde e do bem-estar, com atenção especial à saúde mental, é uma prioridade para a Eldorado. Isso reflete diretamente na produtividade, na satisfação e na qualidade de vida dos colaboradores dentro e fora da empresa.

Quais são os principais desafios para a contratação e gestão de um profissional do segmento de celulose e papel?

Os profissionais que já atuam, ou que desejam ingressar nesse setor, precisam demonstrar, sobretudo, atitude e conhecimento técnico. Trata-se de uma indústria em pleno crescimento, tanto no Brasil quanto no mundo, que oferece inúmeras oportunidades para quem deseja se desenvolver.

No entanto, como citei anteriormente, esse crescimento também traz grandes desafios. Alguns estudos, por exemplo, mostram que, com a chegada de novos empreendimentos, Mato Grosso do Sul deverá triplicar o número de trabalhadores na indústria em pouco tempo.

E se considerarmos os empregos indiretos, estima-se a criação de quase 100 mil vagas no Estado, nos próximos oito anos. Esse cenário exige dos municípios uma estrutura robusta em áreas como habitação, saúde e educação, impactando diretamente a atração e a retenção de talentos. 

Na Eldorado, entendemos que nosso papel vai além da contratação. Precisamos tornar essas oportunidades visíveis e atrativas, além de oferecer suporte para que os profissionais locais ou migrantes encontrem condições de se estabelecer com qualidade de vida. Isso inclui apoio em questões como moradia, acesso a boas escolas e integração à nova realidade.

Portanto, acredito que o maior desafio para o setor como um todo não é apenas contratar, mas garantir a permanência e o engajamento desses profissionais dentro das organizações. Para isso, buscamos criar um ambiente que proporcione oportunidades de crescimento, realização pessoal e orgulho em pertencer. 

Além disso, existem todas as avaliações que fazemos durante um processo seletivo. Na Eldorado, valorizamos não apenas as competências técnicas, mas também atributos comportamentais que refletem nossos valores e sustentam nosso modelo de gestão, como atitude de dono, disciplina, disponibilidade, humildade, determinação, franqueza, simplicidade e, sobretudo, vontade de crescer com a empresa, e encontrar pessoas que estejam alinhadas ao fit cultural da organização também é um desafio.

Qual é o papel que a Eldorado e o Sinpacems podem desempenhar para que o Estado se torne referência nacional, não só em volume de produção, mas também em inovação?

Eu vejo dois papéis muito claros e complementares. A Eldorado tem o compromisso de liderar com inovação e sustentabilidade, mostrando que é possível crescer combinando eficiência operacional com respeito ao meio ambiente e às comunidades. Por isso, investimos em tecnologia, geração de energia verde, educação e em todas as outras práticas que nos colocam como referência em qualidade de produção.

Mas, acima de tudo, acreditamos que inovação não está só na tecnologia. Está, também, em preparar pessoas, formar profissionais e oferecer condições para que a nossa gente cresça com a empresa. Do outro lado, ou melhor dizendo, do mesmo lado, temos o Sinpacems, que atua como articulador, aproximando empresas, governo e instituições de ensino para construir políticas que formem e retenham talentos no Estado.

Quando conseguimos alinhar inovação, sustentabilidade e o cuidado com as pessoas no centro, mostramos que o Vale da Celulose pode ser muito mais do que um polo de produção de celulose. Pode se tornar um modelo de desenvolvimento humano, social e econômico para o Brasil.

Falando em inovação, nós temos também uma geração nova no mercado de trabalho. Uma geração mais jovem, conectada e com muito mais pressa. Como a Eldorado lida e sente o impacto desses novos talentos?

Hoje, na Eldorado, nós temos quatro gerações atuando no mesmo ambiente de trabalho. É algo já percebido e que faz parte da realidade. O grande desafio, ou talvez até mesmo a solução, é entender que cada geração contribui com a outra.

Esses novos talentos que estão chegando ao mercado demonstram velocidade de aprendizado e são altamente conectados tecnologicamente. O mais interessante dessa diversidade é o respeito que se estabelece. Cada empresa tem seus processos, governança e ritmo próprios, e na Eldorado não é diferente. Mas conseguimos construir um equilíbrio saudável entre inovação e tradição.

Informações: Ibá e Correio do Estado.

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Eucalipto domina 86% da área de silvicultura no Tocantins em 2024, diz IBGE

Com 65.752 hectares cultivados, o eucalipto lidera a produção vegetal no estado, seguido por outras espécies e o pinus; silvicultura gerou mais de 4,9 milhões de m³ de madeira em tora

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados referentes à Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs) de 2024. Os dados mostram que a área total de espécies vegetais existentes, até 31 de dezembro do ano passado, no Tocantins foi de 74.676 hectares. A maior parte foi o eucalipto, com 65.752, representando 86% do total. Pinus representou somente 75 hectares ao todo e outras espécies somaram 8.849 hectares.

Goiatins (9.140), Araguaína (8.718) e Palmas (5.720) foram os maiores produtores de eucalipto em metros cúbicos do Tocantins. Toda a produção de pinus foi em Almas e, sobre outras espécies, São Bento do Tocantins (2.143), Angico (2.025) e São Miguel do Tocantins (1.632) foram destaques.

Os dados do IBGE mostram que o estado teve 347.074 metros cúbicos de lenha produzidos em 2024, o que significou quase R$23 milhões em valor de produção. Madeira em tora veio em seguida, com 11.473 metros cúbicos produzidos. Pequi e carvão vegetal também foram destaques, com 3.065 e 1.370 toneladas, respectivamente.

A amêndoa do babaçu obteve valor de produção de mais de R$8,2 milhões, sendo o segundo maior quantitativo do estado em 2024 na variável. O fruto do pequi rendeu R$4 milhões no mesmo período.

Sobre os municípios em destaque por tipo de produto extrativo, lenha teve Santa Rita do Tocantins, Novo Acordo e Carrasco Bonito com maiores produtores desse tipo, com 50.000, 30.000 e 21.600 metros cúbicos cada, respectivamente.

Dueré (4.879) e Porto Alegre do Tocantins (2.500) tiveram as maiores somas na produção de madeira em tora. A amêndoa do babaçu teve como destaque Tocantinópolis (374) e Darcinópolis (310), produtoras das maiores toneladas no estado. Já o fruto do pequi, em 2024, teve o maior quantitativo de toneladas em Pugmil (420) e Chapada de Areia (400).

Em metros cúbicos, a silvicultura no Tocantins registrou 4,9 milhões na produção de madeira em tora, sendo o maior número registrado na variável. Madeira em tora e madeira em tora de eucalipto para outras finalidades registraram 4,55 milhões e 4,54 milhões de metros cúbicos, respectivamente.

Madeira em tora de papel e celulose teve 408 mil metros cúbicos em 2024. Já a lenha foi de 47.828 metros cúbicos, sendo dividida entre a de eucalipto (34.981) e de “outras espécies” (12.841).

Gabes Guizilin cumpre estágio obrigatório por meio do convênio firmado entre o Jornal Opção e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Elâine Jardim.

Informações: Jornal Opção.

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Loveland amplia atuação no segmento florestal com tecnologias de alta performance

Manejo nutricional ganha protagonismo na silvicultura brasileira, e marca aposta em portfólio específico para o setor


O Brasil consolidou-se como líder mundial em produtividade florestal. Segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o país soma 9,9 milhões de hectares de florestas plantadas, com destaque para eucalipto e pinus, alcançando índices de produtividade superiores à média global — 36,7 m³/ha/ano no caso do eucalipto, uma das maiores taxas do mundo. Esse desempenho está diretamente ligado à adoção de tecnologias de manejo, em especial a nutrição florestal, que garante maior incremento produtivo, qualidade superior da madeira, redução da seca no ponteiro, aumento da lignificação, fortalecimento fisiológico e maior sustentabilidade dos plantios.

É nesse cenário que a Loveland Products, marca global do grupo Nutrien, amplia sua presença no segmento de florestas no Brasil. Reconhecida mundialmente por suas soluções de alta performance em nutrição e adjuvantes, a empresa aposta em um portfólio específico para atender às demandas da silvicultura brasileira, um setor que movimenta bilhões de reais em exportações e responde por cerca de 1,3% do PIB nacional.

“O setor florestal é estratégico para o Brasil e para os negócios da Loveland no país. Nossa entrada mais forte nesse segmento reforça o compromisso de oferecer tecnologias que sustentem a alta produtividade e a qualidade que fazem da silvicultura brasileira referência mundial”, destaca Gustavo Rocha, gerente da Loveland.

Portfólio de alta performance

A Loveland marca sua atuação no setor florestal com três tecnologias principais. Entre os destaques está o Liberate, adjuvante reconhecido como o melhor antideriva do mercado por silvicultores. Formulado com a tecnologia exclusiva Leci-Tech Inside, baseada na lecitina de soja, o produto melhora a compatibilidade da calda, padroniza o tamanho das gotas, reduz a deriva, aumenta a deposição e a penetração dos ativos, elevando a eficácia na aplicação de defensivos e fertilizantes.

Complementando o portfólio, os nutricionais LiquiFós e Liqui-N atendem às principais demandas fisiológicas dos plantios florestais. O LiquiFós é uma fonte de fósforo altamente eficiente, com liberação imediata e gradual, que melhora o desenvolvimento das plantas e ajuda na recuperação de estresses. Já o Liqui-N é uma fonte de nitrogênio de liberação gradual, com formulação segura e baixa salinidade, que garante suprimento prolongado do nutriente, maior eficiência e desempenho fisiológico das árvores.

“Nossa missão é trazer ao setor florestal tecnologias nutricionais de alta performance, que se destacam pela inovação em formulação e pelo impacto direto na produtividade e na sanidade dos plantios. O Liberate, o LiquiFós e o Liqui-N são apenas o início de uma estratégia mais ampla para o segmento, que ganhará novas soluções da Loveland nos próximos meses”, adianta Gustavo.

Distribuição exclusiva via Casa do Adubo

Os produtos Loveland chegam a todas as regiões produtoras do Brasil por meio da Casa do Adubo, outra empresa do grupo Nutrien e que há cerca de 15 anos atua de forma especializada no setor florestal. Com mais de 30 lojas e centros de distribuição, além de um CD exclusivo em Sete Lagoas e, a partir de novembro de 2025, também em Dourados/MS, a fim de atender de forma mais eficiente os clientes de Mato Grosso do Sul, estado com maior expansão de plantios florestais do Brasil. A rede garante capilaridade e eficiência logística, apoiada por equipes técnicas especializadas em todas as regiões produtoras.

Esse modelo de distribuição coloca as tecnologias Loveland ao alcance de silvicultores em todo o país, consolidando o segmento de florestas como a área de maior abrangência geográfica da Nutrien no Brasil. “Nosso compromisso é apoiar o silvicultor em todas as etapas: proteger, nutrir e cuidar dos plantios florestais com visão de longo prazo. Queremos contribuir com florestas cada vez mais produtivas e saudáveis, operações mais eficientes e resultados mais sólidos para o produtor”, destaca Marcelino Amaral Filho, gerente comercial de Florestas Brasil na Casa do Adubo.

Reforçando a força desta atuação conjunta, a Loveland e a Casa do Adubo tiveram uma participação de destaque na última edição do Show Florestal, realizada em agosto no Mato Grosso do Sul. Juntas, apresentaram aos visitantes as soluções do portfólio Loveland e a estrutura da Casa do Adubo, em um movimento que confirma a relevância crescente das duas marcas para o futuro da silvicultura no Brasil.

Loveland: 50 anos de tecnologia e liderança global

Com um centro global de operações em Loveland, Colorado (EUA) e mais de 50 anos de tecnologia e resultados comprovados, a Loveland é referência – e Líder absoluta em volume de produção – de adjuvantes e bioestimulantes nos mercados do Canadá e EUA. A expertise da marca em nutrição, fisiologia e adjuvantes agrícolas é um de seus grandes diferenciais, pautada em meio século de inovação.

No Brasil, desde 2018, a Loveland se destaca com produtos específicos como Liberate e Coach, que se tornaram referência para os produtores brasileiros. A força e a expressão global da marca se refletem na qualidade de seu portfólio, que inclui dezenas de produtos distribuídos no mercado nacional, além de seus próprios lançamentos de ponta.

Para saber mais sobre a Loveland e acompanhar as novidades da marca no Brasil, acesse o site e siga os perfis oficiais nas redes sociais.

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Biomassa está longe do milho e é preciso buscar soluções para as usinas, diz especialista

Segundo representante de empresa do setor florestal, o custo da biomassa deve fazer parte do planejamento estratégico das companhias

“Vemos algumas usinas que estão deixando para pensar na biomassa lá na frente, mas o milho está em regiões não-florestais”. O alerta é do sócio-diretor do grupo Index, Marcelo Schmid, em palestra sobe o cenário de biomassa para a produção de etanol de grãos.

Considerando onde o milho é plantado e onde o eucalipto é cultivado, conforme Schmid, há uma dissonância que se tornou um fator de risco para a indústria.

As falas ocorreram nesta terça-feira, 30, na 11ª edição do Teco Latin America, evento voltado para a cadeia produtiva de etanol de grãos e milho.

A Index não é uma empresa vinculada ao setor de etanol de grãos, mas ao setor florestal. “Vocês [indústria de etanol de milho] encaram a biomassa como insumo e isso faz muita diferença na concorrência, no mercado”, acrescenta.

Segundo ele, a biomassa florestal é uma “âncora sustentável” em longo prazo e que não depende de sazonalidade, como outras formas de biomassa. Além disso, ele defende a relevância para aplicação em diferentes mercados.

Schmid ainda relata que a madeira é cultivada em grande escala em estados de base florestal e que muitos estados agrícolas sofreram ou ainda sofrem com redução de área de plantio, pela falta da demanda. Por isso, há um trabalho de convencer o produtor de que houve um retorno da demanda pela matéria-prima, estimulando o plantio.

“A madeira mais cara é aquela que não está no pátio da minha indústria”, Marcelo Schmid (Index)

“Os municípios com maiores áreas de plantio não coincidem com as áreas de milho, precisamos dar um jeito de trazer uma coisa para perto da outra. O eucalipto pode ser plantado em quase todo lugar”, explica o sócio-diretor do grupo Index.

Ele considera que é preciso trazer o custo da biomassa para dentro do planejamento estratégico das usinas de etanol de grãos, seja por meio de parcerias ou com o fomento de produção.

Apresentando alguns números, a Index aponta que, em São Paulo, o setor de combustíveis e energia consome cerca de 2 milhões de toneladas ao ano de biomassa florestal; já em Mato Grosso, esse volume sobe para 3,9 milhões de toneladas. Por outro lado, em Mato Grosso do Sul, o consumo é de somente 200 milhões de toneladas ao ano.

Informações: NovaCana.

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ApexBrasil realiza a maior edição do Exporta Mais Amazônia no Acre

O evento começou no domingo (28) com uma experiência imersiva na floresta acreana. Já as rodadas de negócios serão realizadas nos dias 30 de setembro e 1º de outubro

A maior edição do Exporta Mais Amazônia, realizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), começou neste domingo (28/9), em Xapuri (AC), com uma experiência imersiva que levou 25 compradores estrangeiros, vindos de 18 países, ao coração da floresta acreana. A programação, realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), segue até quinta-feira (2/10), em Rio Branco, com rodadas de negócios que vão reunir 75 empresas da região Norte – 44 delas do Acre – e importadores interessados em produtos compatíveis com a floresta. 

Nesta segunda-feira (29/9), foi realizado o seminário Diálogos Exporta Mais Amazônia 2025, no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco. Autoridades, empresários e especialistas participaram de debates sobre os desafios e as oportunidades de ampliar a presença de produtos amazônicos no comércio exterior.  

Durante o evento, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou a relevância da iniciativa. “Esse programa aproveita o fato de termos o presidente Lula governando novamente o Brasil. Ele não para, é imparável. O Brasil passou por crises e se ausentou do mundo por sete anos, e isso foi muito ruim para o comércio. Se pegarmos o comércio exterior brasileiro nesse período, a gente só não caiu de vez porque entrou o petróleo do pré-sal, que segurou o comércio. Hoje, o fluxo de comércio deve estar em torno de 800 bilhões de dólares – considerando bens e serviços. Considerando somente bens, em torno de US$ 337 bilhões em exportações. Quando olhamos para a Amazônia, vemos que a região exporta pouco mais de US$ 25 bilhões de dólares. O Nordeste, em torno de US$ 27 bilhões. Duas regiões extraordinárias que, considerando esse universo de exportação, ainda têm pouca participação. Daí a ideia de criar o Exporta Mais Amazônia”, explicou Viana.  

“Estamos realizando aqui, no Acre, o maior evento de exportação da história. É um evento feito pela Apex para toda a Amazônia, com a participação de empresas de todos os estados da região. Não é apenas uma apresentação, estamos fazendo negócios”, reforçou. 

Na ocasião, o gerente de Agronegócios da ApexBrasil, Laudemir Müller, também reforçou a importância do evento para o fortalecimento da região. “Gostaria de reforçar, principalmente para os nossos compradores internacionais, que a Amazônia tem gente, tem atividade econômica e tem produção. E, para manter essa floresta em pé, a gente precisa manter quem trabalha nela, quem cuida dela. Por isso é tão importante também o comércio internacional. E por isso é tão importante vocês estarem aqui, conhecerem essa atividade, essa pujança que é a floresta amazônica”, defendeu Müller. 

O seminário Diálogos Exporta Mais Amazônia 2025 trouxe debates sobre a cultura exportadora e as oportunidades da região. Além disso, em sessão solene, contou com a participação da reitora da UFAC, Guida Aquino; do presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Julio Barbosa; do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), Valdemiro Rocha; do superintendente da Cooperativa Central dos Extrativistas e Agricultores Familiares do Acre (COOPERACRE), Manoel Monteiro; e do diretor da Dom Porquito, Paulo Santoyo. 

Experiência imersiva

No domingo (28/9), os compradores internacionais conheceram o Seringal Cachoeira, em Xapuri (AC), onde vivenciaram a rotina de uma comunidade extrativista e ouviram relatos de resistência e preservação da floresta. O grupo foi recebido por lideranças locais, além de moradores que trabalham com a produção sustentável. 

O seringueiro Francisco Assis Monteiro compartilhou a emoção de receber empresários de diversas partes do mundo. “Olha, o fato da gente estar hoje aqui, com vários empresários de várias partes do mundo, conhecendo o nosso trabalho e a gente mostrando, é um prazer. Primeiro porque foi uma luta muito grande para a gente ter o direito de continuar morando nessa terra. Uma luta muito grande para poder manter essa floresta em pé. Assim como uma luta também para recuperar uma área degradada. Isso é importante do ponto de vista de mostrar o nosso trabalho, mas também da possibilidade de abertura de mercado para que a gente, através das nossas cooperativas, possa oferecer nossos produtos para o mundo. Então, para a gente, foi fundamental. É um orgulho poder fazer esse trabalho, estar junto, mostrando o que a gente faz, sabendo o que o pessoal lá fora está perguntando e querendo, e tentando produzir para o mundo”

O presidente da ApexBrasil ressaltou o caráter transformador da visita. “Trouxemos compradores de todas as partes do mundo para conhecer o que há de mais precioso na Amazônia: sua floresta e seu povo. É uma forma de mostrar que é possível gerar negócios sustentáveis, fortalecer comunidades e, ao mesmo tempo, preservar a biodiversidade. Esse é o diferencial que queremos destacar no mundo”, afirmou Jorge Viana. 

“A Amazônia é a região mais rica do planeta e exporta pouco ainda. Mas, nessa fase que estamos vivendo, com o Brasil dando certo e voltando ao cenário internacional, tenho muito otimismo de que vamos ampliar muito a participação dos produtos da Amazônia no comércio exterior brasileiro”, completou Viana. 

Negócios internacionais

As rodadas de negócios entre as empresas da região e os compradores estrangeiros foram realizadas nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, também no Centro de Convenções da UFAC, em Rio Branco. Em destaque estavam produtos como açaí e outras frutas processadas, castanha-do-brasil, café robusta, artesanato, carne suína e bovina e farinha de mandioca. 

Os importadores foram selecionados pelos escritórios internacionais da ApexBrasil e representam 18 países: África do Sul, Bulgária, Chile, China, Emirados Árabes Unidos, Equador, Índia, Indonésia, Irlanda, Japão, Moçambique, Itália, Países Baixos, Peru, Reino Unido, Suíça, Estados Unidos e Rússia. 

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MS Florestal, Bracell Social e Prefeitura entregam óculos para crianças da rede pública em Santa Rita do Pardo (MS)

Iniciativa une educação e saúde para transformar a vida de crianças e jovens

Na última sexta-feira, 26 de setembro, a Prefeitura de Santa Rita do Pardo, em parceria com a MS Florestal e a Bracell Social, realizou a entrega dos óculos do projeto “Visão no Futuro”. A iniciativa tem como objetivo oferecer exames oftalmológicos e óculos gratuitos a estudantes da rede municipal, garantindo melhores condições de aprendizado e qualidade de vida.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Nide, representando o prefeito Dr. Lúcio; da secretária municipal de Educação Zenilda Gregório; do secretário municipal de Saúde Tiego Flores; além de coordenadores e diretores das escolas municipais. Também participaram o gerente de Relações Institucionais da MS Florestal, Bruno Rabello Madalena, acompanhado de sua equipe, e os alunos beneficiados pelo projeto.

Durante a cerimônia, Bruno Madalena destacou a importância da parceria com o município e do impacto do projeto na vida dos estudantes. “Para nós da MS Florestal é uma grande satisfação contribuir com a educação e o futuro das crianças de Santa Rita. Sabemos que dificuldades de visão podem impactar diretamente no aprendizado e até levar ao abandono escolar. Por isso, a entrega desses óculos representa muito mais do que um apoio imediato: é um investimento no desenvolvimento, na autoestima e nas oportunidades desses alunos, inclusive da zona rural”, resumiu o gerente de Relações Institucionais da MS Florestal.

O “Visão no Futuro” tem beneficiado centenas de estudantes, garantindo inclusão e fortalecendo a permanência escolar, além de reforçar a importância de ações conjuntas entre poder público e iniciativa privada em prol do desenvolvimento local.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é um programa de investimento social, alinhada às diretrizes do Grupo RGE, norteado por 3 pilares (3E’s – Educação, Empoderamento e Bem-estar). São realizados projetos que contribuem com o desenvolvimento das comunidades locais, conectando a inclusão social e a sustentabilidade, de modo que as pessoas possam desenvolver suas capacidades individuais e ter acesso a oportunidades para uma vida melhor.  

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Tecnologias Valmet são protagonistas no start-up da nova fábrica de tissue da Suzano em Aracruz (ES)

Projeto entregue pela multinacional finlandesa, que inclui máquina tissue de alta tecnologia e linhas de conversão de alta performance, entra em operação

A Valmet, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, celebra o início oficial das operações da nova fábrica de papel tissue da Suzano em Aracruz (ES) – um projeto estratégico que recebeu R$ 650 milhões de investimento e contou com um pacote completo de soluções da multinacional finlandesa. A partida da nova unidade, anunciada pela Suzano no início de setembro, marca a conclusão bem-sucedida de uma parceria iniciada em novembro de 2023, que visa atender à crescente demanda por produtos de papel de alta qualidade e com baixo impacto ambiental.

O escopo de fornecimento da Valmet foi fundamental para a viabilização da nova planta, incluindo a entrega de uma máquina de tissue de alta tecnologia – Advantage DCT 200 e duas linhas de conversão de tissue Perini Constellation S8.

A tecnologia Advantage DCT tornou-se um padrão mundial para produção de papel tissue convencional. Ela permite a produção sustentável de papel tissue de alta qualidade com baixo consumo de energia e água, alta eficiência e confiabilidade a baixo custo operacional, devido, às suas tecnologias de caixa de entrada OptiFlo TIS, para ótima formação da folha com baixa quantidade de água, prensa Advantage ViscoNip, que permite uma prensagem uniforme da folha atingindo altos níveis de teor seco e bulk, Sistema de Controle Distribuído (DCS) Valmet DNA com monitoramento integrado da condição da máquina, Sistema de Controle de Qualidade (QCS) Valmet IQ e sensor de suavidade, além de válvulas de flow control e serviços do Performance Center.

Um dos grandes destaques do projeto foi a performance das linhas de conversão Perini Constellation S8 da Valmet, que iniciaram a operação de forma antecipada. A partida da Linha 01 ocorreu 65 dias antes do prazo previsto, atingindo um índice de produtividade de 72,3% em poucas horas de operação (produção de 2.982 fardos em oito horas). A Linha 02 entrou em funcionamento logo em seguida, evidenciando a eficiência da tecnologia e a sinergia no planejamento e execução entre a Valmet e a Suzano.

As linhas de conversão Perini Constellation S8 da Valmet instaladas em Aracruz (ES) são equipadas com tecnologia de ponta, garantindo um rebobinamento uniforme da primeira à última folha e assegurando a qualidade superior do produto acabado, como papel higiênico de folha tripla. Sua tecnologia inovadora, com um sistema de quatro rolos, simplifica o processo e garante desempenho constante, permitindo operar em velocidades mais altas, mantendo a maciez e integridade do produto.

“Ver a planta tissue de Aracruz em operação é uma grande satisfação para nós. O sucesso deste projeto, especialmente a antecipação do start-up das linhas de conversão e da máquina tissue, demonstra o compromisso da Valmet em entregar, não apenas equipamentos, mas soluções completas que geram eficiência e produtividade para nossos clientes. Contribuir para o crescimento da Suzano e para a sua consolidação no mercado de bens de consumo reforça ainda mais a nossa parceria”, celebra o diretor de Negócios de Embalagem, Papel e Tissue na América Latina, Rogério Berardi.

Com a nova fábrica, a Suzano terá capacidade para produzir 60 mil toneladas de papel tissue anualmente, que abastecerão duas linhas de conversão, para produção de 30 mil toneladas anuais cada, instaladas na mesma planta de Aracruz e em outras plantas do grupo. A tecnologia da Valmet está no coração deste processo, garantindo que a produção atinja os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, desde a fabricação do papel até sua conversão e empacotamento de produtos para o consumidor final.

“É um novo capítulo na nossa história com Aracruz. Há quase 50 anos produzimos celulose no estado e agora estamos ampliando nossa capacidade operacional. A unidade garante produção de alta qualidade, fortalece a logística entre nossas plantas e nos permite entregar nossos produtos com mais rapidez e consistência aos clientes”, afirma o diretor de Operações Industriais de Bens de Consumo da Suzano, Claudinei Matos.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em www.suzano.com.br

Sobre a Valmet

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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Ibá lança documento que evidencia contribuições de setor baseado na natureza para a mitigação das mudanças climáticas

‘Setor florestal brasileiro pelo clima’ traz 26 casos reais que já são postos em prática e auxiliam no enfrentamento do maior desafio global

São Paulo, outubro de 2025 – A pouco mais de um mês da COP30, a Ibá lança um robusto documento com iniciativas do setor brasileiro de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração de nativas que evidenciam as contribuições desse setor para a mitigação das mudanças climáticas. O caderno “Setor florestal brasileiro pelo clima” faz um voo rasante no inovador business model desenvolvido pelo segmento de soluções baseadas na natureza nos mais de 100 anos de atuação dessa agroindústria.

São ao todo 26 cases que passam pelo desenvolvimento da agricultura tropical, a conservação de florestas nativas, o manejo sustentável, os cuidados com a água, o solo e a biodiversidade. O caderno ainda trata da atuação social das empresas, das atividades de silvicultura de nativas, da remoção de carbono da atmosfera, do processo de descarbonização de fábricas e da produção de bionergia, entre outros temas.

Participam da publicação com exemplos de suas operações Arauco Brasil, Biomas, Bracell, Carbon2Nature, Cenibra, CMPC, Dexco, Eldorado Brasil, Gerdau, Guararapes, Ibema, Irani, Klabin, LD Celulose, Melhoramentos, re.green, Smurfit Westrock, Suzano, Sylvamo, Symbiosis, TTG Brasil e Veracel. Também contribuíram para o caderno instituições como o Ipef (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), SIF (Sociedade de Investigações Florestais) e Reflore.

Maior exportador de celulose do mundo, o setor brasileiro de árvores cultivadas é referência global de bioeconomia, mostrando como é possível produzir e conservar. Oferece produtos biodegradáveis e recicláveis, feitos a partir de matéria-prima renovável, para o dia a dia de 2 bilhões de planetários. São livros, embalagens de papel, roupas de fios como viscose, lenços de papel, pisos e painéis, cápsulas de remédio, caixas de papelão, entre inúmeros outros.

As árvores são um dos mais antigos e eficientes mecanismos da natureza para manutenção da saúde do planeta. O setor é um dos maiores plantadores de árvores do mundo: são 1,8 milhão de árvores plantadas todos os dias. Atualmente, as áreas de plantio no Brasil somam 10,5 milhões de hectares e, paralelamente, o setor ainda conserva outros 7,01 milhões de hectares de vegetação nativa — uma área superior aos territórios da Bélgica e da Suíça somados.

O documento é lançado por ocasião da COP30 em novembro, quando importantes autoridades globais se encontrarão em Belém para debater os esforços de combate à emergência climática. O material, que será distribuído durante a conferência, já está disponível gratuitamente no site da Ibá (iba.org) em inglês e português. Acesse aqui. 

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

Site: iba.org

Instagram: instagram.com/iba_oficial

Facebook: facebook.com/industriabrasileiradearvores

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