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Ribas – Antes, cidade teve “surtos” de desenvolvimento e até ateou fogo em floresta de eucalipto

Antes da chegada da mega fábrica de celulose, o município de Ribas do Rio Pardo teve surtos de desenvolvimento com as carvoarias, serrarias, frigorífico e siderúrgica. Há mais de quatro décadas, com o fracasso do sonho da chegada da indústria do papel, alguns produtores rurais chegaram a atear fogo na plantação de eucalipto.

A região leste de Mato Grosso do Sul entrou na mira da indústria da celulose nos anos 70 do século passado. Na época, houve o plantio de 458 mil hectares de eucalipto em Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas.

Mais da metade, 64%, do maciço florestal, estava localizado em Ribas. Linto Wilmar Ferreira lembra que a frustração levou alguns produtores rurais a queimar o eucalipto para voltar à pecuária entre 1972 e 1980.

A madeira excedente levou a um dos primeiros ciclos de desenvolvimento da cidade com a ativação de centenas de carvoarias. Os carvoeiros vendiam o carvão para siderúrgicas de Minas Gerais, que ficavam a 1.200 quilômetros do município.

Só que o trabalho degradante e infantil virou um escândalo nacional e levou dezenas de entidades, organizações governamentais e até a ONU (Organização das Nações Unidas) para Ribas. Houve uma grande mobilização contra o trabalho escravo e infantil nas carvoarias. O Governo do Estado criou o Vale Cidadania, que era uma bolsa de R$ 50 para famílias, e o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).

Ainda devido ao excedente florestal, o município teve nova fase de desenvolvimento com a chegada das serrarias. O ex-prefeito João Alfredo Danieze diz que a cidade chegou a contar com 20 empresas. Atualmente, apenas três serrarias sobrevivem na cidade e até pedem socorro porque não conseguem brigar com a gigante da celulose pela madeira.

No início do ano 2000, o Marfrig ativou um frigorífico no município. Linto conta que a indústria gerou 300 empregos e abatia 800 bovinos por dia. O estabelecimento foi desativado há dez anos.

Outra indústria importante foi a Vetorial, siderúrgica que chegou de olho no potencial da cidade em produzir carvão. A unidade funciona até hoje e gera em torno de 300 empregos diretos. A maior parte das carvoarias existentes são mantidas pela Vetorial no município.

Linto, 67, é corretor há 33 anos e acompanhou as inúmeras tentativas de desenvolvimento da cidade (Foto: O Jacaré)

Informações: O Jacaré.

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APRE Florestas realiza press trip e reúne imprensa para imersão no setor florestal

Com o objetivo de reunir a imprensa paranaense para uma imersão no setor florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) realizou no último dia 3 de julho sua primeira Press Trip, uma visita guiada em parceria com a associada Águia Florestal para demonstrar os números que integram esse segmento da economia, além de lançar luz a um segmento que está presente no cotidiano das pessoas mais do que se imagina.

“Estamos vivendo um dos melhores momentos da história da silvicultura brasileira, contribuindo para uma sociedade melhor. Atingimos um nível de maturação que oferece soluções para substituir produtos de origem fóssil por produtos sustentáveis”, avalia o diretor executivo da APRE Florestas, Ailson Loper.

Cenário brasileiro

Esse momento de maturidade pode ser verificado no tamanho das áreas plantadas. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil possui cerca de 10,2 milhões de hectares de florestas plantadas em 2023, um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior. Isso corresponde a cerca de 1% do Território Nacional.

Uma das práticas de manejo mais importantes consiste na técnica chamada de plantio em mosaico, que intercala áreas de conservação com áreas de árvores cultivadas para fins industriais.

Dentre as espécies cultivadas no Brasil o eucalipto se destaca, abrangendo 7,8 milhões de hectares, o que corresponde a 76% da área total plantada. Esse número representa um crescimento de 41% nos últimos dez anos, evidenciando a relevância dessa cultura na economia florestal brasileira.

Já as áreas de pinus cobrem 1,9 milhão de hectares, ou seja, 19% do total do setor. Além disso, outras espécies ocupam cerca de 500 mil hectares, incluindo acácia, teca, seringueira e araucária, contribuindo de forma diversificada para a fabricação de produtos florestais do país. No Paraná, essa proporção se inverte onde se tem mais pinus plantados que eucalipto.

Experiência em campo

Na experiência in loco, os jornalistas visitaram uma área de plantio de pinus da Águia Florestal, em Ponta Grossa, e verificaram todo processo de um ciclo produtivo que chega a 28 anos. Na oportunidade, testemunharam o desbaste de árvores de 17 anos com equipamentos de última geração, que já cortam as toras em tamanhos apropriados conforme o diâmetro de cada árvore. Tudo já programado e operado por profissionais altamente qualificados.

O diretor da Águia Florestal, Alvaro Luiz Scheffer Junior, explicou o processo, desde a muda até o plantio, passando pelo cuidado ao longo de todo ano e o combate a pragas para garantir um produto final de qualidade. Em seguida, na área fabril, mais tecnologia embarcada, com soluções trazidas da Europa para a construção de painéis feitos com CLT (Cross Laminated Timber), um processo que transforma partes da madeira que iriam para as caldeiras em painéis altamente resistentes para uso na construção civil.

Os painéis fabricados pela Águia Florestal são feitos em módulos, inclusive com marcação de pontos hidráulicos e elétricos feitos por um robô que já entrega o módulo pronto para instalação desses itens. De acordo com o CEO, Alvaro Luiz Scheffer, os módulos equivalentes a uma casa de 60 metros quadrados ficam prontos em sete dias úteis. O objetivo é destinar cem dessas casas para o Rio Grande do Sul, que ainda sofre com as últimas enchentes e ampliar o mercado para oferecer uma solução de alta qualidade a um custo baixo, reduzindo o déficit habitacional.

Na ocasião, também foi momento de desmistificar alguns mitos que envolvem o setor e demonstrar que as florestas plantadas são responsáveis por sequestrar o carbono da atmosfera, tanto das partes aéreas quanto subterrâneas do pinus. É por isso que o setor conjuga desenvolvimento econômico e sustentabilidade, com destaque à produtividade brasileira com crescimento até dez vezes mais rápido do que as florestas localizadas no exterior devido às condições climáticas mais favoráveis.

De um total de 34 atividades, a indústria que planta árvores para fins industriais ocupa o 5° lugar no ranking de participação no PIB nacional, atrás apenas das atividades de construção civil (5%), eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,6%), alimentos e bebidas (2%), petróleo e gás (1,9%).

Paraná e seu lugar de destaque

O Paraná desponta no cenário nacional com a segunda maior área de pinus do país e General Carneiro, município localizado na região Sul do Paraná, mantém a liderança como município com maior VBP da silvicultura do Brasil.

De acordo com dados do último Estudo Setorial da APRE, o Paraná possui cerca de 1,17 milhão de hectares plantados, sendo 710.836,77 hectares de pinus, 438.721,37 hectares de eucalipto e 6.486,96 ha de araucária, o que corresponde a 11,84% dos plantios do país. Isso coloca o Paraná no 4ºo lugar entre os produtores nacionais. 

O estado tem papel de destaque nessa cadeia produtiva que movimenta a economia, gera empregos, contribui para a conservação do meio ambiente e melhora a vida nas comunidades rurais.

No caso dos plantios de pinus, a região Sul do Brasil é predominante, devido às condições climáticas e de solo favoráveis para essa espécie. A região responde por 89% da área total de plantios de pinus do país, sendo que o Paraná é responsável por 50,49% do volume de madeira de pinus produzido no Brasil, sendo a segunda maior área de pinus do país.  

Benefícios das florestas plantadas

O cultivo comercial de florestas no Brasil atende à expressiva demanda por madeira e ainda reduz a pressão sobre florestas nativas. Além disso, existem outros benefícios:

Fixação de carbono: o setor é um dos maiores sequestradores de CO₂;

Recuperação de áreas degradadas: muitas florestas plantadas se encontram em terras antes improdutivas;

É um recurso renovável;

Conservação de recursos hídricos: investimentos para enriquecimento de APPs (Áreas de Preservação Permanente) e nascentes, além de monitoramento das bacias hidrográficas;

Biodiversidade em áreas de conservação: o setor mantém milhões de hectares de vegetação nativa conservada dentro de suas áreas, além dos investimentos em monitoramento de fauna e flora;

Fonte de energia para a indústria: o cavaco, um dos subprodutos de origem madeireira, assim como a biomassa florestal, são utilizados para a geração de energia, reforçando o compromisso com práticas limpas.

Geração de empregos

O impacto vai além do meio ambiente. De acordo com o Relatório Anual da IBA, em 2023, foram criados 33,4 mil novos postos de trabalho, somando um total de 690 mil empregos diretos e 2 milhões indiretos garantidos pela indústria. Ao todo, os postos de trabalho diretos e indiretos são estimados em 2,69 milhões em todo país, promovendo renda no campo e impulsionando o crescimento de pequenas cidades e comunidades. 

APRE: fortalecimento da silvicultura

À frente desse setor está a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), que há 57 anos reúne empresas e instituições comprometidas com o manejo florestal responsável e o desenvolvimento sustentável.

Atualmente, 41 empresas associadas respondem por 45,4% das áreas plantadas no estado, que juntas contribuem com cerca de 7,8% do PIB do estado. Além disso, o setor emprega mais de 500 mil pessoas. As empresas associadas também possuem elevado índice de certificação: 79,1% das áreas manejadas e conservadas pelas associadas seguem normas ambientais rigorosas. 

A APRE Florestas também incentiva a inovação e conhecimento científico, contando com dez instituições de ensino e pesquisa no Conselho Científico da entidade.

As iniciativas da associação incluem desde cursos técnicos até campanhas educativas e de prevenção, bem como projetos em parceria com a Embrapa Florestas, como o “Circule um Livro”, o Dia da Árvore e inclusive o Prêmio APRE de Jornalismo, que está em sua terceira edição e tem como objetivo valorizar a comunicação e a educação ambiental.

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Exclusiva – Paracel conclui terraplanagem, abrindo caminho para consolidar a primeira indústria de celulose do Paraguai

Fase crucial das obras impulsiona a indústria de celulose, sustentabilidade e desenvolvimento local

Por meio de nota oficial, a Paracel primeira empresa paraguaia florestal de celulose, criada para gerar um impacto positivo na sociedade e fomentar o aumento da demanda por produtos biodegradáveis, informou ao Mais Floresta sobre uma importante etapa no avanço das obras do projeto – o maior empreendimento privado da história do país. Atualmente a empresa possui 195.000 hectares de terras próprias.

A Paracel é liderada por três companhias: o Grupo Zapag, Heinzel Holding GmbH e Girindus Investments, todas comprometidas com o desenvolvimento sustentável e a criação de valor social, econômico e ambiental. Confira o comunicado na íntegra:

“A Paracel alcançou um marco significativo na área industrial: a conclusão da terraplanagem de 6.000.000 m³, uma área que equivale a aproximadamente 500 campos de futebol regulamentares da FIFA. Dessa forma, a empresa florestal de celulose se consolida como o maior empreendimento privado do Paraguai, localizado na região norte do país, no departamento de Concepción.

Os trabalhos foram executados em conformidade com normas internacionais de saúde, segurança do trabalho e qualidade dos processos. As principais empresas contratadas – TOCSA, Ecomipa, Tecnoedil, Meta, Milicic, AFRY e Bureau Veritas –, bem como outras empresas fornecedoras, foram fundamentais para o sucesso e o desenvolvimento desta grandiosa obra.

Com um investimento superior a USD 1 bilhão, que inclui as obras preliminares para a fábrica, a grande expansão da base florestal e os projetos socioambientais que visam um impacto positivo, mais de 17.000 pessoas foram beneficiadas pela implementação de 14 programas sociais em 46 comunidades na área de influência da Paracel.

Esses trabalhos geraram um impacto significativo na economia local. Além de contar com um capital sem precedentes, a Paracel criou 1.800 empregos diretos. Essa quantidade também impulsiona a expansão de empregos, considerando que, para cada posto direto, estima-se a geração de quatro empregos indiretos, elevando o número para mais de 7.200 vagas de trabalho.

Paralelamente, a empresa também celebra a finalização da construção do alojamento C9, que terá capacidade para receber mais de 2.000 pessoas que trabalharão na construção da fábrica da Paracel. As instalações dessa área oferecerão conforto e segurança à equipe, seguindo padrões nacionais e internacionais, com destaque para a Norma de Desempenho Socioambiental IFC.

Os trabalhos foram realizados com total responsabilidade e compromisso com o bem-estar das pessoas, cumprindo elevados padrões de segurança. Como resultado, a empresa registra um índice de zero acidentes com afastamento no componente industrial, o que equivale a 3.000.000 de horas trabalhadas.

A empresa continua dando passos cruciais com os estudos complementares de engenharia, projetando um aumento de mais de 50% na capacidade da planta industrial em Concepción. Para fornecer o principal insumo à fábrica, a expansão da área florestal avança de forma acelerada. Dessa forma, a Paracel alcançou um recorde de plantio em 2024, com mais de 25.800 hectares plantados, equivalente a 3.500 árvores plantadas por hora. O mesmo ritmo está sendo mantido em 2025.

A Paracel agradece a colaboradores, comunidades, autoridades, empresas e organizações parceiras que fizeram parte desta conquista. Com os olhos no futuro, instamos todas as organizações a continuarem alcançando marcos em conjunto e traçando uma nova história no Paraguai.”

Mosaico florestal – Paracel.

Para consultas ou dúvidas, entre em contato pelo e-mail lia.milillo@paracel.com.py ou pelo telefone 0981 726 490 com Lia Milillo.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Drone brasileiro é usado para detectar incêndios florestais

Tecnologia com inteligência artificial monitora em tempo real a vegetação e emite alertas sobre queimadas e gases poluentes

Um drone desenvolvido no Brasil está sendo utilizado para detectar incêndios florestais em tempo real, combinando inteligência artificial e sensores ambientais. O projeto é fruto de uma parceria entre instituições de pesquisa e busca reduzir os impactos ambientais causados pelas queimadas no país.

A aeronave não tripulada foi criada por pesquisadores da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Ela utiliza sensores infravermelhos, câmeras térmicas e algoritmos de inteligência artificial para identificar focos de calor e emissão de gases nocivos à atmosfera.

Inteligência artificial na prevenção de queimadas

O diferencial do drone está na capacidade de interpretar dados ambientais em tempo real. Usando algoritmos de aprendizado de máquina, o sistema analisa imagens térmicas e níveis de gases como dióxido de carbono (CO₂) e monóxido de carbono (CO) para prever e alertar sobre a possibilidade de incêndios florestais antes que eles se alastrem.

incêndio florestal
Matt Howard/Unsplash

Segundo os responsáveis pelo projeto, a IA consegue identificar padrões que indicam o início de uma queimada mesmo em áreas remotas ou com pouca visibilidade. Isso é essencial para ações rápidas de combate ao fogo e redução de danos à fauna e flora.

Esse avanço soma-se a outras iniciativas globais no uso de drones especializados, como o drone-espião do tamanho de um mosquito desenvolvido por cientistas chineses, mostrando como o uso desses equipamentos vem se expandindo em diferentes áreas.

Monitoramento ambiental em larga escala

Com autonomia de voo de até uma hora e capacidade de cobrir áreas de até 10 hectares por operação, o drone pode ser usado tanto por órgãos públicos quanto por ONGs e instituições privadas dedicadas à conservação ambiental.

Além de detectar focos de incêndio, o equipamento também é capaz de monitorar a emissão de gases de efeito estufa. Isso permite acompanhar o impacto das queimadas sobre o aquecimento global, fornecendo dados úteis para relatórios ambientais e políticas públicas.

O uso crescente dessas tecnologias também está presente no setor agrícola. Um exemplo é a aquisição da empresa Sentera, de monitoramento aéreo de lavouras, pela John Deere — parceria que reforça a digitalização no campo.

Testes e aplicações em campo

drone já foi testado em biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica, regiões frequentemente afetadas por incêndios florestais no Brasil. Os testes mostraram que o sistema consegue identificar queimadas em estágios iniciais, inclusive durante a noite ou em condições de baixa visibilidade.

Segundo a FAPESP, a tecnologia está pronta para ser aplicada em larga escala e pode se tornar uma ferramenta estratégica para o combate ao desmatamento ilegal e à degradação ambiental em áreas protegidas.

Mesmo grandes startups que apostaram em aeronaves agrícolas de grande porte enfrentam desafios: o maior drone agrícola do mundo, por exemplo, sequer saiu do chão, em um caso que envolveu demissões em massa nos Estados Unidos.

Caminho para políticas públicas e parcerias

A expectativa dos idealizadores é que a tecnologia seja incorporada a programas de monitoramento ambiental mantidos por governos estaduais e federais. Também há negociações para parcerias com empresas do setor florestal e agrícola, interessadas em prevenir danos causados pelo fogo em suas propriedades.

A longo prazo, a tecnologia também poderá contribuir para a criação de mapas de risco de incêndios, indicando áreas mais suscetíveis às queimadas em função de clima, vegetação e atividade humana.

Informações: Mundo Conectado.

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Tarifas dos EUA afetam exportações brasileiras de celulose

Vendas para o mercado americano recuam 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio, segundo a Câmara de Comércio Brasil-EUA

As exportações brasileiras de celulose para os Estados Unidos registraram uma queda significativa nos primeiros cinco meses de 2025, impactadas pelas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. De acordo com a Câmara de Comércio Brasil-EUA, as vendas caíram 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio. Somente no mês de maio, o recuo em valor foi de 35%.

O levantamento indica que, embora o fluxo geral de exportações brasileiras aos EUA tenha crescido 5% no período, totalizando US$ 16,7 bilhões e estabelecendo um recorde, metade dos dez principais produtos exportados apresentou retração. No caso da celulose, a combinação entre a aplicação de tarifas de até 10% e a concorrência com países com acesso preferencial ao mercado americano, como o Canadá, está entre os fatores que explicam a perda de espaço.

A Câmara também aponta preocupação com o déficit comercial crescente do Brasil com os Estados Unidos. Enquanto as exportações brasileiras avançaram, as importações dos EUA cresceram 9,9%, somando US$ 17,7 bilhões e resultando em saldo negativo de US$ 1 bilhão.

Outros setores impactados incluem ferro-gusa, madeira, açúcar e equipamentos de engenharia. Em contrapartida, produtos como carne bovina, sucos e café tiveram alta expressiva. Para a Câmara, o cenário exige atenção das autoridades brasileiras e esforços diplomáticos para reequilibrar a balança e preservar a competitividade da indústria nacional, especialmente no setor de celulose.

Informações: Portal Celulose.

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Como grandes players florestais estão utilizando telemetria no Brasil

*Artigo por Vinicius Callegari.

A telemetria florestal no Brasil tem se mostrado um dos vetores mais inovadores e estratégicos para grandes players do setor, permitindo um nível de controle, eficiência e sustentabilidade nunca antes alcançados. Empresas líderes em produção de celulose e papel, por exemplo, estão investindo pesadamente em tecnologia embarcada com equipamentos como sensores, módulos de comunicação via satélite ou rádio e plataformas de análise em nuvem, que capturam dados, variáveis ambientais e produtividade em tempo real.

Uma dessas empresas, referência nacional no setor de celulose, iniciou em agosto de 2024 a instalação de computadores de bordo em sua frota florestal e, mesmo com cerca de 200 máquinas equipadas inicialmente, já representava mais de 50 % do total previsto, visando abranger 100 % da operação até o final daquele ano. Ou seja, aproximadamente 350 máquinas, entre tratores, caminhões-pipa, equipamentos de carregamento e outros. Essa digitalização permite o monitoramento remoto de status de operação, horários, paradas não-programadas e alertas automáticos que favorecem intervenções pró-ativas e elevam a segurança dos colaboradores.

Outra organização de grande porte no setor, com atuação integrada do plantio à indústria, foi pioneira no Brasil ao implantar, ainda em 2021, uma “Torre de Controle Florestal”, plataforma que integra telemetria de máquinas, inteligência artificial, monitoramento via rádio e satélite, com acompanhamento 24 horas por dia de atividades como colheita, carregamento, pátios e alimentação de fábricas. Esse sistema traz transparência operacional inédita, permitindo tomar decisões mais rápidas, detectar desvios como tempo ocioso, excesso de paradas, vias de acesso inadequadas e, em consequência, reduzir custos e ampliar produtividade. 

Em paralelo, fabricantes globais de maquinário pesado têm oferecido soluções de telemetria dedicadas ao setor florestal. Um desses fabricantes oferece um sistema de gerenciamento de frota com monitoramento de localização, alertas de falhas, dados de horas de operação, consumo de combustível e manutenção preventiva automatizada, com conectividade por satélite, acesso remoto ao diagnóstico e funcionalidades que reduzem roubos ou ociosidade. Outro fornecedor, igualmente reconhecido internacionalmente, introduziu no Brasil uma suíte de serviços com monitoramento de frota, visão operacional e precisão geográfica, reunindo dados de uso, padrões operacionais, localização e condições dos equipamentos com posicionamento de alta precisão, auxiliando no planejamento prévio, na eficiência do corte, no menor impacto ambiental e na garantia de restrições geográficas.

Os dados coletados por esses sistemas, como horas de uso, falhas, consumo, custos, volumes colhidos, condições geográficas e até postura dos operadores, são integrados em plataformas avançadas na nuvem. As análises são feitas em dashboards e algoritmos de IA ou machine learning, que identificam padrões, reforçam a manutenção preditiva, exageros no consumo ou ociosidade, permitindo tomadas de decisão em tempo real. 

Já não se trata apenas de “aparelhos conectados”, mas de um ecossistema digital florestal: com maior sustentabilidade, preservação de recursos, redução de emissões e melhoria contínua nos processos. Os ganhos reais em termos de produtividade e economia ainda estão sendo medidos, mas operadores do setor relataram quedas significativas no tempo de máquina parada, consumo reduzido de combustível e aumento na taxa de utilização operacional.

Além das operações diretas, essas tecnologias favorecem as boas práticas ambientais: o monitoramento milimétrico das rotas, a demarcação de áreas sensíveis, a prevenção de desvios que possam causar erosão ou dano à fauna e flora, resultam em um setor mais responsável do ponto de vista socioambiental. O processo de digitalização também impacta positivamente a relação com investidores, certificações internacionais e a imagem pública.

Em resumo, a digitalização florestal promovida por grandes operadores nacionais, somada às tecnologias embarcadas dos fabricantes e às inovações de startups e institutos, formam um ecossistema de telemetria que revoluciona a gestão florestal. O controle em tempo real, aliado à análise inteligente de dados alimentados por sensores, resulta em decisões mais rápidas, operações mais seguras e sustentáveis, e ganhos expressivos em produtividade e conformidade socioambiental. Essa transformação mostra que, no Brasil, os grandes players florestais estão deixando de gerir “florestas físicas” para administrar verdadeiros “ativos digitais”, capazes de gerar valor sob controle e com responsabilidade.


*Vinicius Callegari é Co-Fundador da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para siderúrgicas e construtoras.

Publicação original em: https://jornaltribuna.com.br/2025/07/como-grandes-players-florestais-estao-utilizando-telemetria-no-brasil/

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Negócios & gente: setor florestal inova e gera empregos

Com 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, o Paraná ocupa lugar de destaque na silvicultura nacional. É o segundo estado com maior área de pinus no Brasil e responde por mais de 50% da produção dessa madeira no país. Mas o impacto desse setor vai muito além dos números: está presente no cotidiano das pessoas, movimenta a economia, protege o meio ambiente e transforma realidades no interior do estado.

Fraldas, absorventes, cápsulas de remédio, móveis, carvão, papel, tecidos, embalagens, cosméticos. O que esses produtos têm em comum? A madeira, especialmente de florestas plantadas. Isso sem falar nos subprodutos não madeireiros, como erva-mate, pinhão, óleos essenciais e tanino, que também fazem parte dessa engrenagem econômica sustentável.

O Brasil é líder mundial em produtividade florestal por hectare, e o setor cresce com responsabilidade. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), são mais de 10,2 milhões de hectares de florestas plantadas no país. No Paraná, a silvicultura representa uma força importante: o estado abriga 11,84% dos plantios nacionais, com destaque para General Carneiro, município que lidera o Valor Bruto de Produção (VBP) da silvicultura no país.

Além de atender a uma demanda crescente por madeira, o cultivo de florestas reduz a pressão sobre matas nativas, recupera áreas degradadas e se destaca como um dos maiores sequestradores de carbono. O setor também investe na preservação de nascentes, biodiversidade e na geração de energia limpa a partir da biomassa.

Em 2023, segundo a IBÁ, o setor gerou 33,4 mil novos empregos, totalizando 2,69 milhões de postos diretos e indiretos em todo o país. No Paraná, o protagonismo é reforçado pela atuação da APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), que há 57 anos promove o manejo florestal responsável, representa empresas e instituições do setor e conecta inovação, sustentabilidade e educação.

Hoje, 41 empresas associadas à APRE respondem por 45,4% das áreas plantadas no estado. Juntas, elas empregam mais de 500 mil pessoas e geram cerca de 7,8% do PIB paranaense. Dessas áreas, 79,1% possuem certificações ambientais reconhecidas internacionalmente.

A APRE também investe em conhecimento e valorização da informação. Além de contar com dez instituições de ensino e pesquisa no seu conselho científico e realizar projetos como o “Circule um Livro” e ações de educação ambiental, a associação promove o Prêmio APRE de Jornalismo, que está em sua terceira edição. Neste ano, o tema é “Florestas Plantadas e Tecnologia”, e a premiação está com inscrições abertas até 20 de outubro de 2025. Podem participar jornalistas de todo o país com matérias veiculadas entre novembro de 2024 e outubro de 2025, nas categorias texto, áudio e vídeo. Mais informações estão disponíveis no site.

Informações: Mural do Paraná.

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Suzano abre vagas de Operadores(as) de Máquinas Florestais exclusivas para pessoas com deficiência em Três Lagoas e região (MS)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com inscrições abertas para Operadores(as) de Máquinas Florestais – Trainee exclusivas para pessoas com deficiência em Três Lagoas e região. A iniciativa faz parte do Programa Cultivar da companhia, que visa contribuir com a qualificação da mão de obra local e a promoção da equidade de oportunidades na região.

Ao todo, serão cinco vagas disponíveis para pessoas com deficiência residentes de Três Lagoas (02 vagas) e Brasilândia (03 vagas) e as inscrições seguem abertas até o dia 25/07/2025, pelos links: vagas Três Lagoas bit.ly/4nqpq8U e vagas Brasilândia bit.ly/4etBeTD

 Para participar do processo seletivo, os(as) interessados(as) precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter mais de 18 anos, Ensino Fundamental completo e ter Carteira Nacional de Habilitação na categoria B. Não é necessário ter formação ou experiência na área.

“Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós, se for bom para o mundo’ e a diversidade nos fortalece enquanto empresa e faz bem para os negócios. Paralelamente, ao investirmos na formação de pessoas com deficiência, estamos contribuindo para ampliar a diversidade e a equidade de oportunidades no mercado de trabalho e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária como um todo”, destaca Mônica Catânia, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas.

O Programa Cultivar também está ligado ao compromisso de longo prazo da Suzano de reduzir desigualdades sociais e retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza nas áreas de atuação da companhia até 2030 por meio da qualificação profissional.

Benefícios

Além da formação gratuita, as pessoas contratadas ainda terão benefícios como: remuneração compatível com o mercado, plano de saúde e seguro de vida, plano odontológico e vale alimentação e transporte.

Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelo telefone 67 98457-7139.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Suzano abre quatro processos seletivos para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com quatro processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas poderão concorrer a vagas para Condutor(a) de Veículo Florestal I e Técnico(a) de Automação – Viveiro. Já em Três Lagoas, as oportunidades são para Operador(a) de Painel da Linha de Fibras e Analista Pleno de Excelência Operacional da área florestal.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento em Mato Grosso do Sul e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Ribas do Rio Pardo

Condutor(a) de Veículo Florestal I – inscrições até 05/07/2025: Página da vaga | Condutor(a) de Veículo Florestal I

Técnico(a) de Automação – Viveiro – inscrições até 06/07/2025: Página da vaga | Técnico(a) de Automação – Viveiro

Três Lagoas

Analista Pleno de Excelência Operacional – Florestal – inscrições até 06/07/2025: Página da vaga | Analista Pleno de Excelência Operacional – Florestal


Operador(a) de Painel – Linha de Fibras – inscrições até 08/07/2025: Página da vaga | Operador(a) de Painel – Linha de Fibras

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.

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Webinar ‘Embalagem de Papel, a Escolha Natural’ reuniu especialistas internacionais para debater a sustentabilidade das embalagens de papel

Evento foi transmitido ao vivo no dia 26 de junho e está disponível online

São Paulo, julho de 2025 – Foi realizada no dia 26 de junho a 5ª edição do já tradicional webinar “Embalagem de Papel, a Escolha Natural”, neste ano com o tema “Robustez e versatilidade a toda prova”. A proposta foi demonstrar, com exemplos concretos, como o papel tem se destacado como solução de embalagem mais sustentável, eficiente e adaptável às diferentes demandas do mercado.

O encontro contou com a participação de três convidados de destaque: o britânico Ian Bates, consultor da Blu8 para inovação em produtos à base de fibras, com mais de 25 anos de experiência no setor; a sueca Louise Werner, diretora do Grupo Absolut; e Thiago Vasconcelos Duenha, especialista em sustentabilidade da Arcos Dorados (MacDonald’s). A mediação foi conduzida pela jornalista Paulina Chamorro, reconhecida por sua atuação em temas ambientais e colaboração com veículos como National Geographic Brasil, GO Outside e O Eco.

A abertura ficou a cargo do embaixador José Carlos da Fonseca Jr., presidente-executivo da Empapel, que reforçou a importância da parceria entre as entidades organizadoras — Empapel, Ibá e Two Sides — e a continuidade do evento como espaço de informação qualificada. “Este encontro já se consolidou em nossas agendas, recebendo mais de 600 inscritos de todo o mundo nesta edição. É uma alegria fazer parte de um debate tão frutífero e pertinente para nosso planeta”, disse.

Gerente de Política Industrial da Ibá, Carlos Mariotti falou em nome do presidente da associação, Paulo Hartung. Ele ressaltou a relevância do trabalho das entidades na promoção do papel e destacou a contribuição da indústria de árvores cultivadas, que planta em mais de 10 milhões de hectares no Brasil e preserva outros 7 milhões de florestas nativas — uma área superior ao estado do Rio de Janeiro.

Já Fabio Mortara, presidente de Two Sides Brasil, destacou o valor construtivo do evento ao apresentar inovações concretas que demonstram o papel como aliado do consumo consciente. “Organizamos esse encontro anualmente para promover a produção e o uso consciente do papel, bem como esclarecer equívocos comuns. Precisamos buscar formas mais sustentáveis de produzir, transportar, consumir e dispor”, disse.

Na sequência, Ian Bates foi o primeiro a palestrar. O consultor falou sobre as tendências e o potencial do mercado global de papelcartão e como tem ajudado grandes varejistas e marcas a reduzirem a dependência por embalagens plásticas de uso único. “Nós humanos somos os únicos a produzir desperdício e isso precisa mudar. A natureza não polui e temos muito a aprender com ela”, disse. O britânico apresentou dados de Two Sides sobre as percepções dos consumidores, além de dois relatórios de inteligência de mercado que serão publicados neste ano. “Nunca houve uma época mais importante para estarmos em dia com os fatos e saber onde estão as oportunidades”.

Louise Werner, por sua vez, compartilhou a jornada do grupo Pernod Ricard, para desenvolver uma garrafa 100% renovável e reciclável para a vodka Absolut. Desde 2019, a empresa vem desenvolvendo parcerias para atingir esse objetivo. “Essa iniciativa atravessa todo o nosso portfólio. Acreditamos termos a responsabilidade de assumir a liderança para desenvolver a embalagem do futuro”, disse. O objetivo é que a embalagem, além de exibir a marca e armazenar um líquido, também seja imbuída de propósito, sendo customizada para as necessidades do consumidor em um nível individual. 

Por fim, Thiago Duenha falou sobre a crescente adoção de embalagens e utensílios de papel nos restaurantes da rede McDonald’s na América Latina — onde a marca tem mais de 2 mil restaurantes espalhados por 20 países. Segundo Duenha, a estratégia de sustentabilidade na rede é chamada de Receita do Futuro e é composta por seis pilares, sendo três ambientais e três sociais. Na frente ambiental, a proposta abarca a redução de emissões de gases de efeito estufa na cadeia, com investimentos em energia renovável; economia circular, com foco em embalagens e resíduos; e abastecimento sustentável, que consiste na certificação dos itens utilizados. “Temos o compromisso de que nossas embalagens de fibra venham 100% de fontes recicladas e certificadas e estamos comprometidos com soluções inovadoras que reduzam o desperdício e maximizem a reutilização de materiais em nossa cadeia”, explicou. 

O webinar contou com o apoio de mais de 30 entidades nacionais e internacionais e o patrocínio das empresas Irani, Papirus e da feira Expoprint, reforçando o compromisso do setor com a inovação, a sustentabilidade e o diálogo com a sociedade. O evento completo está disponível no Youtube.

Sobre a Empapel

A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, surge em 2020 no lugar da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) – que desde 1974 representou aquele segmento. Com a ambição de ir além do papel ondulado, a entidade tem como missão ser reconhecida como uma associação que transforma o diferencial ambiental das embalagens de papel. A associação quer promover uma ampliação de mercados e de oportunidades de negócios para seus associados, além de alcançar protagonismo em soluções para embalagens.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Sobre Two Sides

Fundada em 2008, Two Sides é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, que divulga os atributos únicos, sustentáveis e atraentes do papel e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre seus impactos ambientais. Two Sides é uma colaboração de empresas de celulose, papel, embalagens, gráficas, editoras, jornais e revistas e opera na Europa, América do Norte e do Sul, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Papel, cartão e papelão são recicláveis biodegradáveis e provêm de florestas cultivadas.

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