Auxiliar as florestas e a vegetação nativa a se regenerarem depois de um evento ou período de degradação é uma forma viável e promissora de restauração. Estudos mostram que há um grande potencial para a Regeneração Natural Assistida (RNA) em diversas regiões e ecossistemas, como a Amazônia e a Mata Atlântica. Com intervenções humanas específicas – mostramos sete delas neste infográfico – produtores e produtoras rurais, organizações, empresas e governos têm em mãos uma estratégia, com bom custo-benefício quando comparada às demais, e que gera muitos benefícios.
Um novo estudo mostra quem são as pessoas que estão fazendo a RNA acontecer na prática, no Brasil e no mundo, além de mostrar quais os fatores de sucesso desses projetos e iniciativas, bem como benefícios que eles promovem para quem as conduz e para a sociedade.
Reunindo experiências para inspirar
O estudo “O papel da regeneração natural assistida na aceleração e no ganho de escala da restauração de florestas e paisagens”, publicado por WRI Brasil, ICV, Imazon e Suzano, apresenta experiências práticas de RNA ao redor do mundo desenvolvidas por diferentes tipos de atores sociais e em arranjos de governança diversos.
O trabalho levantou 24 casos de sucesso – sendo 15 no Brasil e 9 em outros países, como Costa Rica, Índia e Quênia. A partir desses casos, analisou quais as técnicas de RNA são comumente utilizadas e quais são os principais fatores-chave de sucesso para que uma iniciativa ou projeto que apoia a condução da regeneração natural possa prosperar. O objetivo foi levantar informações que possam ser usadas por implementadores de projetos de restauração, tomadores de decisão e investidores, contribuindo para acelerar e dar escala às ações de restauração no Brasil e no mundo.