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Acordo entre CNI e SFB fortalece premiação para estudos de economia e mercado florestal

Em parceria com a CNI, o Serviço Florestal Brasileiro realizou, nesta quarta-feira (10), a cerimônia de entrega do IX Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal.

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) fortaleceram o Acordo de Cooperação para a realização conjunta do Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. A parceria, que já vem desde as primeiras edições do concurso, foi formalizada na quarta-feira (10), na sede da CNI, em Brasília, durante a realização da premiação. O documento foi assinado pelo diretor-geral do SFB, Garo Batmanian, e pelo diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

“A assinatura deste acordo é fundamental para garantir a continuidade do prêmio e ampliar sua contribuição para a indústria. Com essa cooperação entre governo, academia e setor produtivo, asseguramos que pesquisas de excelência sigam criando soluções que fortalecem a competitividade e impulsionam empregos. Juntos, podemos transformar desafios em oportunidades e garantir um futuro em que nossas florestas sejam sinônimo de desenvolvimento e qualidade de vida, gerando riqueza e oportunidades para os brasileiros e para a indústria no Brasil”, afirma Roberto Muniz, diretor de Relações Institucionais da CNI.

Pelo acordo, o SFB e a CNI unem esforços para organizar as próximas edições do Prêmio, de forma articulada com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), responsável pela chamada pública e pela seleção das pesquisas. O plano de trabalho prevê um concurso de abrangência nacional, aberto a estudantes e graduados de todas as regiões do país, estimulando a produção de estudos aplicados em economia e mercado florestal e o intercâmbio entre academia, setor produtivo e governo.

“Quando aproximamos pesquisa, setor produtivo e políticas públicas, ganham as florestas e ganha o País. Este Prêmio é um convite para que jovens pesquisadores e pesquisadoras ajudem a apontar caminhos concretos para ampliar a produção florestal sustentável, gerar renda e conservar a natureza. A renovação da parceria com a CNI, em articulação com o CNPq, reforça o compromisso do Serviço Florestal Brasileiro com um setor florestal mais inovador, competitivo e alinhado à transição climática”, destaca Garo Batmanian, diretor-geral do SFB.

O setor florestal brasileiro cria emprego, renda, tributos e oportunidades de desenvolvimento de uma economia verde, mas ainda carece de dados e análises aprofundadas sobre a relação entre florestas, economia e mercado. O prêmio busca justamente preencher essa lacuna, incentivando pesquisas que subsidiem políticas públicas, inovação e investimentos em cadeias produtivas sustentáveis nos diferentes biomas do país.

O plano de trabalho estabelece como objetivos a realização da cerimônia de premiação e a ampla divulgação de todas as etapas do concurso: lançamento, inscrições, resultado e entrega dos prêmios, em ações coordenadas entre SFB e CNI.

O acordo tem vigência inicial de três anos, a partir da data de assinatura, com possibilidade de prorrogação, e não prevê transferência direta de recursos entre os partícipes. A execução financeira de ações específicas, quando necessária, será feita por meio de instrumentos próprios, conforme a legislação vigente.

Informações: Portal da Indústria

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Reflorestar inaugura módulos de irrigação 100% mecanizados e moderniza silvicultura no Brasil

No município de Água Clara (MS), a Reflorestar Soluções Florestais iniciou a operação do primeiro módulo nacional com irrigadores mecanizados Bizmaq, marcando o fim das práticas manuais e semimecanizadas históricas na irrigação de mudas de eucalipto.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Suzano, com foco em maior agilidade operacional, produtividade e segurança para os colaboradores. Agora, os profissionais atuam em cabines climatizadas, controlando eletronicamente a distribuição de água, garantindo uniformidade e conforto.

“O equipamento entrega qualidade e assertividade na quantidade de água aplicada por planta, além de transformar a experiência do colaborador, antes exposto ao sol e calor intensos”, explica Paulo Gustavo Souza, gerente de Silvicultura da Reflorestar.

Precisão e eficiência operacional

A Reflorestar adquiriu cinco irrigadores mecanizados Bizmaq: três destinados a Mato Grosso do Sul e dois a São Paulo. Cada tanque possui capacidade de 10 mil litros, permitindo padronização rigorosa da lâmina d’água por muda.

Segundo Gregory Barbosa, consultor de produto da Bizmaq, a mecanização reduz desperdícios e elimina variações na dosagem, comuns em sistemas semimecanizados, onde a quantidade aplicada podia variar entre 3 e 7 litros por planta.

“A mecanização garante a mesma quantidade de água para todas as mudas, com total padronização operacional. Esse é um ganho expressivo em eficiência”, afirma Barbosa.

Adaptação ao clima e solo de cada região

A irrigação das mudas é etapa inicial e pontual, com frequência ajustada conforme o clima e tipo de solo. No Mato Grosso do Sul, regiões mais quentes exigem três a cinco irrigações consecutivas, enquanto em Lençóis Paulista (SP), de clima mais ameno, a média é de duas irrigações.

A operação da Reflorestar marca o primeiro módulo operacional do país com esses equipamentos, consolidando a empresa como pioneira na silvicultura totalmente mecanizada.

“Outras unidades fizeram apenas testes. A Suzano, junto com a Reflorestar, está inovando ao adotar uma silvicultura 100% mecanizada”, destaca Gregory Barbosa.

Reflorestar lidera a nova geração da silvicultura

Especialista em implementos agroflorestais, a Bizmaq acompanha empresas que impulsionam a modernização do campo. A Reflorestar, que atua na silvicultura há cerca de dois anos, se destaca pela rapidez na expansão da mecanização, adotando operações plenas e integradas, fugindo do modelo manual tradicional.

“A empresa pulou etapas e se tornou um case de sucesso na prestação de serviços florestais mecanizados”, analisa Gregory Barbosa.

Tecnologia, segurança e sustentabilidade

A inauguração do módulo mecanizado reforça o compromisso da Reflorestar com um modelo operacional moderno, seguro e sustentável, que combina tecnologia e cuidado com as pessoas.

A mecanização eleva ergonomia, padroniza a qualidade operacional, reduz riscos e variabilidades, aumenta eficiência e precisão, e contribui para uma silvicultura de alta performance.

Com mais de duas décadas de atuação, a Reflorestar consolida sua posição como parceira estratégica em soluções mecanizadas, investindo continuamente em inovação, inteligência operacional e evolução humana, pilares que sustentam o futuro florestal responsável.

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Expectativas e desafios para o setor de papel e celulose em 2026

A desaceleração econômica na China deve continuar pesando sobre o nível de demanda de materiais básicos no próximo ano, embora espera-se que outras regiões compensem parcialmente esse efeito.

Abaixo detalhamos dinâmicas setoriais e subsetoriais, bem como destacamos nossas ações preferidas do setor para 2026.

Papel e Celulose

Para 2026, esperamos que as exportações brasileiras de celulose continuem consistentes, apoiadas na elevada competitividade de custos no país, enquanto os preços devem iniciar o ano ainda seguindo a trajetória de recuperação iniciada recentemente.

No entanto, ainda há incertezas sobre o nível de demanda e rentabilidade na cadeia, principalmente na China, o que poderá limitar avanços mais significativos. Já as perspectivas para papéis variam entre as diferentes categorias, sendo mais otimista para kraftiner e papelão ondulado, enquanto tissue e papel cartão devem vislumbrar mais desafios no próximo ano;

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Suzano aperta meta de endividamento e estuda venda de ativos

A Suzano reduziu nesta quinta-feira a meta de dívida líquida em cerca de 8%, de R$12 bilhões para R$11 bilhões, definindo um objetivo de alavancagem de até 2,5 vezes, afirmou o vice-presidente financeiro, Marcos Assumpção, em apresentação a investidores.

O executivo citou ainda que o plano de desalavancagem da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo inclui a venda de ativos não essenciais, um payout mínimo de dividendos, programas “mais seletivos” de recompras de ações e redução de investimentos.

A companhia encerrou setembro com alavancagem em dólares de 3,3 vezes.

Segundo Assumpção, a companhia quer estar preparada para “eventuais oportunidades” que surgirem no mercado, em meio a uma indústria global de celulose que atravessa um ciclo deprimido de preços, alta de custos, mudanças climáticas e fechamentos de capacidades em mercados desenvolvidos.

“É a primeira vez que falamos sobre venda de ativos não essenciais”, disse Assumpção. “E isso é focado em duas áreas principais: terras e ativos de infraestrutura.”

O executivo afirmou que a Suzano pode vender terras próximas a centros urbanos para interessados do setor imobiliário, o que valoriza o ativo dado o crescimento do mercado da construção civil no país.

No lado da infraestrutura, o executivo citou como exemplos três terminais portuários e terminais ferroviários da companhia. “Esse tipo de infraestrutura, que acreditamos não estar precificada em nossa ação, pode ser uma fonte de capital no futuro”, disse Assumpção.

O presidente-executivo da Suzano, João Alberto Fernandez de Abreu, frisou que os planos de venda de ativos não incluem “nenhuma grande venda. Somos uma companhia grande. Se você olhar, vai achar elementos que podemos desinvestir e gerar caixa. Não tem nenhum grande elemento de desinvestimento.”

No lado operacional, a Suzano espera conseguir uma capacidade de produção de 2,7 milhões de toneladas de celulose de eucalipto em sua fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS) em 2027, acima da capacidade nominal da instalação conhecida como Projeto Cerrado, de 2,55 milhões de toneladas por ano.

O vice-presidente de operações de celulose da Suzano, Aires Galhardo, afirmou que esse incremento de capacidade deve ocorrer por meio de melhorias operacionais, sem necessidade de investimentos significativos.

Galhardo citou que a fábrica deve exceder sua capacidade nominal este ano, produzindo 2,57 milhões de toneladas.

Informações: Reuters / Terra

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Setor vê reforço sanitário como segurança à expansão do eucalipto

Entidade afirma que controle evita pragas e ajuda a planejar expansão com novas fábricas.

O setor florestal de Mato Grosso do Sul avaliou como positiva a ampliação das regras sanitárias para o plantio de eucalipto. A análise foi feita pela Reflore após a publicação, nesta semana, de nova resolução estadual. A entidade afirma que o reforço no controle garante segurança ambiental e previsibilidade para a expansão da atividade no Estado.

O setor florestal de Mato Grosso do Sul recebeu positivamente a ampliação das regras sanitárias para o plantio de eucalipto, segundo a Reflore/MS. As novas medidas visam fortalecer o controle de pragas e doenças, garantindo segurança ambiental e previsibilidade para a expansão da atividade no Estado. Com cerca de 1,89 milhão de hectares de florestas plantadas, o Estado é um dos maiores produtores mundiais de fibra curta, produzindo 7,5 milhões de toneladas de celulose anualmente. O setor representa 17% do PIB industrial estadual e 24% da produção nacional de celulose, com perspectivas de crescimento devido à entrada de novas fábricas.

Para o diretor-executivo da Reflore, Dito Mário, as medidas fortalecem a sanidade das florestas plantadas. “As ações são fundamentais para prevenir pragas e doenças e garantir um crescimento sustentável do setor”, afirmou. Segundo ele, o controle rigoroso ajuda a alinhar a expansão da base florestal à demanda industrial.

Além da celulose, o eucalipto abastece cadeias como etanol de milho, carvão vegetal e ferro-gusa. Cada atividade possui ritmo próprio de crescimento e exige planejamento específico. “Por isso, o setor observa essas cadeias para planejar, de forma integrada, a evolução da base plantada no Estado”, disse Dito Mário.

A entidade afirma que o setor já opera com padrões elevados de manejo florestal em Mato Grosso do Sul. Mesmo assim, reconhece que a expansão da área plantada amplia o risco sanitário. “À medida que cresce a área, aumenta também a oferta de alimento para pragas, o que exige atenção contínua”, avaliou.

A Reflore também destaca a necessidade de prevenção contra queimadas. O risco aumenta durante períodos de estiagem e altas temperaturas. Segundo a entidade, o cuidado vale tanto para maciços florestais quanto para sistemas silvipastoris.

Mato Grosso do Sul possui cerca de 1,89 milhão de hectares de florestas plantadas, conforme dados da Aprosoja. Com área próxima a 2 milhões de hectares, o Estado figura entre os maiores produtores mundiais de fibra curta. O potencial de expansão depende da demanda industrial e da infraestrutura disponível.

Atualmente, o Estado produz cerca de 7,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com operações da Suzano e da Eldorado Brasil. Para sustentar esse volume, são necessários entre 28 e 30 milhões de metros cúbicos de madeira. A demanda tende a crescer com a entrada de novas fábricas.

O setor responde por 17% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial estadual e por 24% da produção nacional de celulose.

A resolução publicada no Diário Oficial resulta de ação conjunta da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). O texto amplia as medidas de controle sanitário sobre o plantio de eucalipto. A norma busca acompanhar a rápida expansão da atividade no Estado.

A resolução atribui à Semadesc a gestão das informações de inspeção e controle ambiental. Também institui cadastro obrigatório de florestas plantadas acima de meio hectare. O registro exige dados geográficos, CAR, espécie cultivada, data de plantio e previsão de colheita.

O cadastro passa a integrar o sistema MS Agrodata, que controla autorizações de corte. Os prazos seguem escalonamento até março de 2027, conforme o tamanho da área. A mudança amplia o prazo inicial, que venceria no fim de novembro.

A norma torna obrigatório o monitoramento mensal de pragas prioritárias do eucalipto. Entre elas estão Gonipterus platensis, Gonipterus pulverulentus e Glycaspis brimblecombei. O texto define critérios de amostragem e registros técnicos.

O nível de monitoramento varia conforme a espécie plantada. A resolução exige inspeção visual da copa em áreas menores e registro mensal em cultivos de Eucalyptus e Corymbia. Em caso de pragas, o produtor deve comunicar a Iagro de forma imediata.

A fiscalização passa a abranger todas as etapas da atividade florestal. O acompanhamento inclui plantio, manejo, colheita, transporte e armazenamento. A norma também dispensa o mapa geral da propriedade e isenta plantios anteriores a 2025 de informar a origem das mudas.

Informações: Campo Grande News

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