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Suzano e Natura formam consórcio para embalagens sustentáveis

O produtor de celulose e bioprodutos a partir do eucalipto uniu-se à Natura, líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina, para desenvolver soluções sustentáveis voltadas à produção de embalagens para cosméticos.

As duas empresas anunciaram a criação de um consórcio para acelerar o desenvolvimento de soluções voltadas à produção de embalagens sustentáveis e compatíveis para uso em cosméticos, como frascos, potes, tampas e outros recipientes, bem como em embalagens flexíveis, filmes e coatings.

A aliança estratégica, formalizada durante a COP30, em Belém, prevê uma chamada pública para reunir e integrar centros de pesquisa, empresas e startups que também tenham o compromisso com o meio ambiente e práticas sustentáveis. Haverá um comitê de avaliação multidisciplinar, que levará em consideração, sobretudo, três parâmetros prioritários: ser de fonte renovável, ser uma solução biodegradável e ser passível de reciclabilidade.

Já a Natura tem a meta de que 100% de suas embalagens sejam reutilizáveis, refiláveis, recicláveis ou compostáveis até 2030. Em 2024, o índice de uso desses materiais para Natura e Avon na América Latina foi de 84,6%.

“Nossa trajetória de mais de cem anos nos permitiu passar por uma série de transformações e inovar a partir da fibra do eucalipto, desde a produção de celulose e papéis tradicionais, até os papéis especiais para o desenvolvimento de embalagens”, disse André Junqueira, diretor de Operações Comerciais da Unidade de Papel e Embalagem Suzano. “Essa parceria vai além das embalagens, ela contribui para metas globais de descarbonização e mostra como ciência e inovação, quando alinhadas à sustentabilidade, podem transformar indústrias e gerar benefícios reais para pessoas e para o planeta”, complementou o executivo.

“O consórcio com a Suzano reforça nossa convicção de que a transformação das embalagens na indústria depende de colaboração e novas tecnologias de baixo carbono. Ao reunir startups, ciência e parceiros estratégicos, aceleramos a descoberta de materiais mais circulares e regenerativos, alinhados às ambições da Natura de se tornar uma empresa regenerativa até 2050”, comentou Romulo Zamberlan, diretor de Pesquisa Avançada da Natura.

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Derrubada de vetos traz licenciamento ambiental para século 21, diz Faesp

Para a entidade, antigo sistema não acompanhava a velocidade das transformações produtivas e tecnológicas

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) divulgou nota nesta terça-feira (2) em que considera a derrubada dos vetos presidenciais ao novo marco do licenciamento ambiental um passo essencial para recolocar o país diante de uma de suas discussões mais estratégicas: como conciliar crescimento econômico, responsabilidade ambiental e segurança jurídica.

“Ao restabelecer dispositivos que haviam sido bloqueados, o Congresso reafirma a necessidade de atualizar um sistema que, por décadas, não acompanhou a velocidade das transformações produtivas e tecnológicas”, observa o texto.

Para a entidade, o Brasil do século 21 exige marcos regulatórios mais claros, eficientes e capazes de responder a desafios que vão da infraestrutura à produção de alimentos em larga escala.

Nesse contexto, para o presidente da da Faesp, Tirso Meirelles, o setor agropecuário emerge como protagonista de uma agenda que combina produtividade e sustentabilidade.

Segundo ele, nos últimos anos, produtores incorporaram práticas modernas de manejo, integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de áreas degradadas e uso intensivo de tecnologia para reduzir impactos ambientais.

“A comemoração do setor produtivo reflete a convicção de que um licenciamento mais moderno permitirá reconhecer e valorizar essas evoluções, além de facilitar investimentos que sigam padrões socioambientais adequados”, afirmou Meirelles.

‘Proteção dos biomas não será flexibilizada’

A nota da entidade continua ressaltando que atualizar o processo de licenciamento ambiental não significa flexibilizar a proteção dos biomas. “Pelo contrário: significa substituir procedimentos morosos e desarticulados por instrumentos técnicos mais inteligentes, digitais e alinhados à ciência.”

Meirelles considera que um licenciamento do século 21 deve ser mais ágil, reduzindo a burocracia que não agrega segurança ambiental e fortalecendo a capacidade de monitoramento, transparência e responsabilização. “Assim, cria-se um ambiente em que bons empreendedores são estimulados e maus atores encontram menos brechas para se esconder”, acredita.

Próximo desafio

A nota da Faesp destaca que o desafio agora é transformar o novo marco legal em política pública efetiva, que una inovação, sustentabilidade e competitividade. “A derrubada dos vetos abre uma oportunidade histórica: alinhar o país às melhores práticas internacionais e consolidar um modelo em que desenvolvimento e proteção ambiental caminhem juntos.”

Para a entidade, se bem implementado, o novo licenciamento poderá dar ao Brasil o impulso necessário para avançar com responsabilidade — honrando sua vocação produtiva e, ao mesmo tempo, preservando o patrimônio natural que sustenta sua economia e sua projeção global.

Informações: Canal Rural

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Arauco inicia atividades preparatórias para implantação de ramal ferroviário

Serviços são parte da terraplanagem e infraestrutura

A Arauco iniciou, na última semana, as atividades preparatórias para implantação do ramal ferroviário privado que atenderá com exclusividade à futura fábrica de celulose da companhia em Inocência (MS), o Projeto Sucuriú — investimento de US$ 4,6 bilhões que marca a chegada da operação de celulose da empresa ao Brasil.

Com 47 km, a linha férrea conectará diretamente a planta à malha norte da Rumo, criando um corredor logístico que permitirá que a produção siga, de trem, até o Porto de Santos, de onde será enviada para mercados internacionais estratégicos.

Avanços regulatórios que habilitam a implantação do ramal

A Arauco consolidou todo o arcabouço legal e regulatório necessário para a implantação do ramal ferroviário em Inocência. A documentação inclui concessões da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que habilitam formalmente a empresa a construir e integrar o trecho à malha ferroviária nacional, bem como a autorização para atuar como Agente Transportador Ferroviário (ATF) e a emissão da Declaração de Utilidade Pública (DUP) que viabiliza as desapropriações e servidões administrativas indispensáveis à implantação da via permanente e de obras especiais, como pontes e viadutos.

No campo ambiental, o projeto obteve as licenças que atestam a viabilidade do traçado e autorizam o início das obras civis, e também a Autorização para Supressão Vegetal (ASV), contemplando medidas de manejo de fauna, compensação florestal e controle de áreas sensíveis.

Além disso, o enquadramento do projeto no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) garante a suspensão de tributos federais incidentes sobre bens e serviços destinados à infraestrutura ferroviária, contribuindo para a otimização dos investimentos.

“Com a conclusão desses atos autorizativos, regulatórios, ambientais e fiscais, o empreendimento alcança plena conformidade legal, evidenciando a aprovação institucional necessária para sua execução integral”, destaca Alberto Pagano, diretor de Logística e Suprimentos da Arauco.

Traçado seguro e integrado ao território

A linha ferroviária seguirá paralela às rodovias MS-377 e MS-240, atravessando exclusivamente áreas rurais de Inocência. Para garantir a segurança e preservar os acessos às propriedades vizinhas, o projeto prevê a construção de passagens inferiores e superiores, além de remanejamentos viários e ajustes específicos para a travessia de animais. Onde a ferrovia intercepta o córrego São Mateus, será construída uma ponte de 270 metros, reduzindo a movimentação de solo e a supressão vegetal.

A implantação do ramal ferroviário envolve 40 propriedades ao longo do traçado e mesmo após a emissão da Declaração de Utilidade Pública (DUP) pela ANTT, instrumento que reconhece o interesse público da obra, a Arauco mantém diálogo contínuo com os proprietários rurais e autoridades locais buscando soluções consensuais pautadas pelo respeito, cooperação e pelos princípios de sustentabilidade que orientam suas operações. As atividades de infraestrutura serão iniciadas nas áreas em que essas negociações já foram plenamente concluídas.

Compromisso ambiental e desenvolvimento territorial

Para compensar os impactos previstos e autorizados pelo órgão ambiental, a Arauco firmou, em 11 de novembro, um Termo de Compromisso de Compensação Ambiental com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O acordo estabelece investimentos de R$ 4,3 milhões, distribuídos ao longo de 24 meses, em iniciativas de recuperação e conservação ambiental na região de influência do projeto. As ações definidas em diálogo técnico com o instituto.

“Esse investimento reafirma a relevância pública e estratégica do projeto, ao modernizar a logística regional, fortalecer a segurança nas estradas e contribuir para uma operação de menor impacto ambiental. Afinal, são 7 mil viagens de caminhões a menos por mês e 94% menos emissões em relação ao transporte rodoviário. Trata-se de uma iniciativa capaz de redefinir a dinâmica econômica de Inocência e de todo o entorno — e seus efeitos já começam a ser percebidos”, finaliza Carlos Altimiras, presidente da Arauco Brasil.

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ABTCP apresenta nova identidade visual durante Congresso Internacional

A Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) apresentou oficialmente sua nova identidade visual durante a abertura do 57.º Congresso Internacional de Celulose e Papel, o ABTCP 2025, em São Paulo-SP. A mudança marca uma nova etapa na história da entidade, que há mais de meio século se dedica ao desenvolvimento técnico, capacitação de profissionais e à integração do setor no Brasil.

Para o diretor executivo da ABTCP, Darcio Berni, a atualização da marca integra um movimento de modernização institucional. “O planejamento estratégico elaborado em 2020 previa a renovação da imagem da associação, alinhada a diversas iniciativas já concretizadas. A mudança do logotipo é um passo importante e totalmente conectado a essa estratégia”, afirma.

Ele destaca que o processo de desenvolvimento da nova identidade visual buscou traduzir o novo posicionamento sem perder a essência construída ao longo de 58 anos. “Esse foi nosso grande desafio e a razão de envolvermos uma agência especializada, e o nosso conselho executivo. A mensagem do logotipo anterior era muito forte. Ficamos muito satisfeitos com o resultado e com a certeza de que o novo design traduz a realidade atual da ABTCP”, ressalta Berni.

Claudia D’Amato, coordenadora de marketing da ABTCP, reforça que a evolução da marca acompanha a ampliação do portfólio da entidade, com iniciativas como a Universidade Setorial e o portal Newspulpaper. “A antiga identidade visual já não refletia a modernidade esperada pelas novas gerações, hoje público central da associação. A atualização fortalece o posicionamento da ABTCP como o principal hub de formação e capacitação técnica do setor”, destaca.

O novo logotipo utiliza elementos que representam toda a cadeia produtiva de celulose e papel. O símbolo remete ao tronco da árvore cortada e seus anéis de crescimento, à bobina de papel, eixo da indústria, e à espiral, que simboliza o conhecimento técnico em constante evolução. A tipografia “KOMET” reforça solidez com leveza, enquanto a paleta de cores conecta a tecnologia à origem natural da matéria-prima.

O lançamento da marca também apresentou um manifesto em formato de vídeo que exalta a evolução entre gerações, a inovação e o papel da ABTCP como ponte entre pesquisa, indústria e conhecimento aplicado ao desenvolvimento do setor. Segundo Claudia, a nova linguagem visual é uma ferramenta estratégica para ampliar a presença institucional e garantir uma comunicação mais coerente com todos os públicos. Em 2026, está prevista a padronização da identidade e do tom de voz em todas as plataformas da entidade.

Berni conclui que a ABTCP segue ao lado do setor, representando uma força técnica essencial para o seu avanço. “Ter uma associação técnica atuante é um privilégio para nosso setor e uma grande responsabilidade de todos em manter e apoiar seu desenvolvimento”.

Mais do que uma atualização estética, a nova marca posiciona a ABTCP como uma associação cada vez mais conectada, colaborativa e global, um ponto de encontro entre quem aprende e quem transforma.

Informações: News PulPaper

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Mata nativa conservada pela Klabin no Paraná supera Curitiba em tamanho, diz resumo público 2025

Dados do Resumo Público de 2025 mostram que a Companhia preserva mais de 1.500 km² de vegetação nativa em seu patrimônio florestal no Paraná

A Klabin divulgou o Resumo Público 2025 de suas operações florestais no Paraná e em São Paulo, consolidando os principais avanços do ano. Os dados referem-se a um de seus escopos de certificação e mostram que a companhia preserva uma área de mata nativa em seu patrimônio ambiental quase quatro vezes maior do que o território de Curitiba: enquanto a Companhia mantém mais de 1.500 km², a área territorial da capital paranaense tem cerca de 432 km².

Dentro do escopo de certificação Klabin PR/SP, a empresa possuí 379 mil hectares em 57 municípios nas duas regiões, sendo 199 mil voltados ao cultivo de florestas plantadas e 156 mil dedicados à conservação permanente. Os 24 mil hectares restantes correspondem a áreas destinadas a infraestruturas, corpos d’água e outros usos dentro do patrimônio florestal.

Esse equilíbrio garante um território rico em biodiversidade, onde a produção florestal está ao lado de trechos destinados à preservação. Isso é possível graças ao mosaico florestal, técnica utilizada pela Klabin há mais de 60 anos, que intercala áreas de produção com vegetação nativa permitindo a preservação da biodiversidade.

“Nosso modelo de negócio integra a produção com a conservação ambiental. Os resultados de 2025 reforçam nosso compromisso em equilibrar a eficiência produtiva com a proteção dos ecossistemas. A sustentabilidade é um pilar estratégico para a resiliência e o crescimento de nossa operação”, afirma Julio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Klabin.

MAIS DE 1.600 ESPÉCIES DE FLORA E MAIS DE 1.100 ESPÉCIES DE FAUNA IDENTIFICADAS

A Klabin mantém um trabalho ativo e contínuo de monitoramento da diversidade biológica em suas áreas florestais. No Paraná, foram registradas 1.256 espécies de flora, incluindo 21 ameaçadas de extinção. Já em São Paulo, 401 variedades foram monitoradas, com 10 em risco de extinção. No caso da fauna, o levantamento identificou 750 espécies de animais no Paraná, das quais 20 sob ameaça, além de 430 em São Paulo, com 14 ameaçadas.

A Companhia ainda mantém neste escopo, dez Áreas de Alto Valor de Conservação em seu patrimônio florestal, sendo que cinco delas garantem serviços ecossistêmicos críticos para as regiões onde estão inseridas. Além disso, a Klabin conta com duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Paraná: as RPPN’s Fazenda Monte Alegre e Samuel Klabin, que juntas somam mais de quatro mil hectares dedicados exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos naturais.

AÇÕES SOCIAIS

A atuação social da Companhia nas comunidades locais segue transformando a realidade de muitas pessoas. Promovida por meio do Klabin Transforma – um conjunto de programas, ações e soluções sustentáveis – as iniciativas registraram avanços importantes nos campos da educação e do desenvolvimento socioeconômico.

As cooperativas inseridas no programa Klabin Transforma Território Circular, por exemplo, recuperaram mais de 2.4 mil toneladas de resíduos recicláveis em 2024, por meio do engajamento da comunidade para o descarte correto de resíduos.

“O crescimento da empresa está diretamente ligado ao desenvolvimento das comunidades onde atua. Os projetos do Klabin Transforma demonstram o potencial local, promovendo o desenvolvimento social e econômico. Fortalecer esses laços é parte fundamental da nossa estratégia para um futuro mais sustentável”, conclui Nogueira.

Informações: NewsPulPaper

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