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Indústrias de papel e celulose de Mato Grosso do Sul estão com vagas abertas

Vagas abrangem diferentes áreas e níveis de formação

Três indústrias de papel e celulose de Mato Grosso do Sul estão com vagas abertas em dezembro. As oportunidades abrangem diferentes áreas e níveis de formação.

A Eldorado Brasil está com inscrições abertas em Três Lagoas para as funções de mecânico(a), especialista competitivo, analista de cadastro de materiais, monitor(a) florestal, motorista tritem, oficial de cozinha e supervisor(a) de desenvolvimento operacional.

Já nas cidades de Inocência e Água Clara, a empresa tem seleção aberta para o cargo de ajudante florestal. Os interessados podem obter mais detalhes sobre cada vaga e se candidatar pelo link.

A Suzano está em busca de candidatos para ocupar vagas de consultor de qualidade, técnico de segurança do trabalho, supervisor de operações florestais, técnico em logística florestal e técnico em manutenção florestal. Clique aqui para saber mais.

Na Sylvamo, em Três Lagoas, as vagas abertas são para o cargo de técnico(a) em elétrica e instrumentação. Para participar do processo seletivo, é necessário se inscrever por este link.

Informações: Mídia Max

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ESG e contratos comerciais: a nova fronteira do setor de papel e celulose

Por Ana Carolina Lopes Sequeira dos Santos – Diretora Legal LatAm da Valmet

Quem atua no universo dos contratos comerciais sabe que esses instrumentos funcionam, quase como um termômetro, das transformações do mercado e da sociedade. Nos últimos anos, acompanhamos uma sucessão de movimentos que impactaram diretamente as relações contratuais entre empresas. Primeiro, veio o período de adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados, que, em seu início, gerou inúmeras dúvidas práticas sobre a aplicação da norma e trouxe desafios à formatação dos contratos. Em seguida, durante a pandemia da covid-19, assistimos à ascensão das cláusulas de força maior, até então muitas vezes deixadas em segundo plano, mas que repentinamente se tornaram protagonistas nos debates jurídicos e negociais.

Agora, a atenção se volta para uma nova pauta que vem redesenhando o cenário contratual: o ESG — Environmental, Social and Governance, ou, em português, Ambiental, Social e Governança. Inicialmente restrito a nichos empresariais específicos, o conceito rapidamente ganhou força e se consolidou como diretriz essencial das práticas corporativas. No setor de papel e celulose, essa influência se faz sentir de maneira particularmente intensa, em razão da relação direta da atividade industrial com temas ambientais, gestão responsável de recursos naturais e impactos sociais nas comunidades locais.

Hoje, é praticamente impensável negociar contratos de fornecimento de tecnologia, insumos ou serviços para essa indústria sem considerar as políticas e práticas ESG envolvidas. Onde antes o avanço tecnológico e as estratégias comerciais ocupavam o centro das discussões, o protagonismo agora é compartilhado com a busca por equilíbrio entre inovação, sustentabilidade e responsabilidade social. O que antes era uma tendência de mercado passou a ser uma exigência de governança.

Dentro dos contratos, as obrigações relacionadas ao ESG se manifestam de forma pulverizada, muitas vezes sem a percepção imediata de que fazem parte desse mesmo conceito. No entanto, quando analisadas sob uma perspectiva mais ampla, revelam clara correlação com os pilares ambiental, social e de governança. Entre essas obrigações, destacam-se: a preferência pela contratação de mão de obra local, acompanhada do dever de qualificação dessas pessoas; o controle e a redução de ruídos e outras formas de poluição sonora; a responsabilidade por danos ambientais e pelo cumprimento da legislação vigente; a vedação ao trabalho infantil e ao trabalho análogo à escravidão, tanto por parte da contratada quanto de seus subcontratados; e a verificação da idoneidade de todos os integrantes da cadeia produtiva, garantindo que os serviços sejam prestados de forma sustentável e em conformidade com a lei.

Essas previsões contratuais, antes vistas como meras formalidades, vêm ganhando relevância real na gestão dos negócios. E não apenas na teoria: observa-se um esforço concreto das principais empresas do setor para adequar suas operações aos compromissos de ESG. A Suzano, por exemplo, declarou ter atingido, em 2023, 88% de energia proveniente de fontes renováveis. A Bracell, em 2024, anunciou ter alcançado 72% de energia limpa em seu processo produtivo. Já a Klabin figura, por cinco anos consecutivos, entre o “top 1%” em práticas ESG, segundo a S&P Global.

Entre os fornecedores, empresas como a Valmet vêm demonstrando comprometimento semelhante, com auditorias e fiscalizações constantes em suas cadeias de suprimentos para assegurar a aderência às políticas de sustentabilidade e eliminar práticas contrárias aos princípios ESG. Tais iniciativas indicam que o tema não se restringe a cláusulas contratuais e se traduz em ações efetivas e mensuráveis, impactando positivamente toda a estrutura produtiva do setor.

Ainda assim, há um longo caminho a ser percorrido. O compromisso assumido pelas empresas, muitas vezes formalizado inicialmente nos contratos comerciais, precisa se traduzir em condutas concretas, capazes de transformar essa tendência em prática permanente. O verdadeiro desafio está em fazer com que o ESG deixe de ser apenas uma exigência formal ou um diferencial competitivo e passe a integrar, de forma autêntica, a cultura empresarial e a estratégia de negócios. No setor de papel e celulose, esse avanço já é visível, mas sua consolidação dependerá da capacidade de manter o equilíbrio entre eficiência econômica, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental — elementos que, mais do que cláusulas contratuais, representam hoje os pilares de uma nova maneira de fazer negócios.

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‘Tecido de madeira’: apetite por fibras especiais de celulose movimenta mercado de lyocell no Brasil

País tem limitações na fabricação da fibra têxtil, mas cresceu como exportador do insumo, chegando a 20% da produção mundial; matéria-prima movimenta negociações bilionárias com nomes como Suzano, Lenzing e Dexco

Da mesma madeira que abastece a indústria brasileira de papel é possível dar origem a uma das fibras têxteis especiais mais sustentáveis do mercado: o lyocell, obtido a partir da polpa solúvel da celulose extraída de árvores como o eucalipto. A matéria-prima é reconhecida por proporcionar maciez ao tecido e pelo baixo impacto ambiental em sua produção. No Brasil, ela tem sido impulsionada por marcas de moda e por investimentos bilionários de gigantes da cadeia de celulose.

Além da origem florestal, um dos diferenciais que minimiza impactos da produção da fibra frente a concorrentes fósseis está no seu processamento. O insumo passa por dissolução em solvente orgânico, o NMMO (N-metilmorfolina-N-óxido), que é reutilizado em quase 100% durante a produção. A fibra resultante é biodegradável e compostável, podendo decompor-se em poucos meses, se descartada em ambientes favoráveis.

O mercado em torno dessa fibra ganhou relevância nos últimos anos no Brasil. Uma das negociações mais recentes foi anunciada em 2024 pela brasileira Suzano. A companhia, que já tinha nome consolidado em celulose para papéis e embalagens, investiu € 230 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) na compra de 15% da participação global no Grupo Lenzing, empresa austríaca que lidera a produção global de celulose para a indústria têxtil e é detentora da marca Tencel (fibra de lyocell desenvolvida pela empresa).

Segundo o vice-presidente executivo de Novos Negócios na Europa da Suzano, Carlos Aníbal, a aquisição fez parte da estratégia da companhia em avançar na cadeia do downstream (produto final para o consumidor), aproveitando o potencial de crescimento das fibras de celulose para consolidar uma posição competitiva. Por causa da participação minoritária, o executivo passou a ocupar a cadeira de vice-presidente do conselho de administração do Grupo Lenzing, na Áustria, de onde falou com o Estadão.

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“Esse mercado abre a oportunidade de avançarmos no downstream, de construirmos uma posição competitiva em um segmento no qual entendemos que há um potencial muito grande de crescimento, devido à busca por fibras mais sustentáveis e que trazem ao consumidor um conforto muito maior”, diz. “Existe uma tendência crescente dessa combinação de conforto e sustentabilidade, e entendemos que atuar nessa cadeia é uma opção de criação de valor.”

A Suzano tem a possibilidade de comprar outra fatia de participação no Grupo Lenzing até o fim de 2028 e se tornar acionista majoritária, o que seria mais um passo para fortalecer a cadeia do lyocell no País. Aníbal não antecipa informações sobre a intenção de avançar na compra, no entanto. “É um negócio diferente sobre o qual estamos buscando entendimento para tomarmos uma decisão ao longo do tempo.”

A brasileira Dexco, consolidada pelos produtos de louças, revestimentos e painéis de madeira, também expandiu o portfólio com a produção de polpa solúvel de celulose para lyocell e outras fibras ao firmar parceria com o Grupo Lenzing em 2018. A estratégia resultou na criação da joint venture LD Celulose, instalada em Minas Gerais, com investimento de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões). A expansão foi responsável por mais de 75% das receitas globais de fibras especiais do Grupo em 2024.

O vice-presidente da Divisão Madeira da Dexco, Henrique Haddad, explica que a negociação viabilizou a utilização de um maciço florestal de quase 54 mil hectares para outras alternativas em madeira. “Nós achamos bastante interessante o negócio por (resultar em) um produto diferenciado e com uma utilização mais próxima do consumidor, no sentido de estar fazendo uma mudança importante no uso mais sustentável de fibras e tecidos.”

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O acordo representou a ampliação da produção própria de madeira para a celulose solúvel, diminuindo a necessidade de compra de outros fornecedores (o Grupo Lenzing comprava 50% do material antes da joint venture), ressalta o presidente da LD Celulose, Silvio Costa. Segundo ele, foram dez anos estudando outros mercados até que o Brasil se mostrou o local de maior potencial para a industrialização do insumo.

“A Lenzing continua com o tamanho dela em termos de produção de fibras têxteis, na ordem de 1,1 milhão de toneladas por ano. Com a entrada da LD Celulose, ela se tornou autossuficiente ou menos dependente do mercado, com fibra de celulose solúvel produzida a partir de eucalipto no Brasil, com uma vantagem competitiva super importante.”

Concorrente das empresas citadas, a Bracell também mantém uma operação robusta de celulose solúvel no Brasil, com capacidade de produção anual de 2 milhões de toneladas do insumo que origina o lyocell. As plantas fabris que produzem as polpas solúveis ficam na Bahia e em São Paulo.

A companhia não comentou ao Estadão sobre apetite de mercado e investimentos recentes. “Em 2024, 53,5% da celulose produzida pela Bracell na Bahia teve como destino a Ásia, para a fabricação de fibras de viscose e lyocell”, disse a empresa em nota.

Tamanho do mercado

De acordo com a economista Hema Kalathingal, analista de polpas especiais da agência Fastmarkets, os números positivos do lyocell globalmente explicam o apetite das empresas no Brasil pela fibra. Ela diz que as fibras celulósicas produzidas a partir de polpa de madeira cresceram a uma taxa de 6% entre 2021 e 2024, superando o mercado têxtil como um todo. O lyocell apresentou uma taxa média de crescimento anual de cerca de 26% nesse período.

Do ponto de vista do consumo, os números também são atraentes. “O consumo de fibras de celulose sintéticas dobrou nos últimos 15 anos. O lyocell, em particular, apresentou crescimento de dois dígitos nesse período e agora representa cerca de 11% de todas as fibras celulósicas. A busca por fibras têxteis sustentáveis ​​resultou em uma onda de investimentos em capacidade produtiva, especialmente para o lyocell. Consequentemente, o consumo de lyocell continuará crescendo.”

Com o boom, o Brasil emergiu como um fornecedor importante de celulose solúvel nos últimos anos, por causa do aumento da capacidade produtiva da Bracell e da LD Celulose, fazendo com que o País responda hoje por aproximadamente 20% da capacidade de produção global, segundo dados da Fastmarkets divulgados pela economista. A capacidade de produção de celulose solúvel do País passou de aproximadamente 650 mil toneladas em 2019 para cerca de 1,9 milhão de toneladas este ano, e o Brasil exportou 1,1 milhão de toneladas de celulose solúvel em 2024.

No entanto, o volume significativo de produção de celulose solúvel no Brasil, contrasta com as barreiras para a produção da fibra e do tecido de lyocell no País. As empresas instaladas no Brasil ainda precisam enviar os insumos domésticos para fábricas na Ásia e na Europa, que devolvem as fibras e tecidos usados pelas marcas de moda no Brasil. Ao Estadão os representantes de Suzano e LD Celulose disseram não ter, por enquanto, a intenção de ter planta para a produção da fibra no País, mantendo apenas a produção da polpa solúvel.

Para Kalathingal, desenvolver uma indústria de lyocell no Brasil exigirá “investimentos significativos”. “A maior parte da capacidade atual de produção de lyocell está na China ou em outras partes da Ásia, onde a proximidade com uma cadeia de valor têxtil e de vestuário maior proporciona vantagens estratégicas. O Brasil, atualmente, não possui instalações de produção de fibras celulósicas, (porém) o crescimento da indústria têxtil e de vestuário nacional pode criar oportunidades para futuros investimentos em lyocell.”

Vicunha, uma das maiores fabricantes de jeans do Brasil, começou a usar lyocell na composição das peças desde 2018, mas vê dificuldades na falta de produção da fibra no País. O diretor executivo comercial da empresa, Alejandro Silva, avalia que a fibra veio para somar positivamente na produção junto ao algodão, mas, se houvesse a confecção do tecido na indústria brasileira, o lyocell poderia crescer proporcionalmente ao potencial que tem.

“O crescimento está muito abaixo do que se espera para essa fibra. Nós não temos produção dentro do Brasil, então se paga impostos trazendo de fora. Nós acreditamos e acompanhamos (o crescimento do lyocell), mas temos esses problemas. (As fábricas) não dispõem de matéria-prima para entrega em 48 horas, como algodão, lycra, poliéster.”

Mesmo assim, a Vicunha tem buscado ampliar portfólio com a fibra. Em 2025, foram lançados dois produtos. Para a coleção de 2026, os lançamentos devem chegar a sete confecções compostas por lyocell: cinco em brim e duas em denim. O nosso portfólio vai triplicar, mas, honestamente, quando olhamos o consumo como um todo, o lyocell é uma parte muito pequena. Ele pode crescer a dois dígitos. Mas, para que isso faça uma diferença, tem que crescer a três. E ele tem condição de crescer três dígitos. Precisamos viabilizar isso.”

Demandas atuais e futuras

Enquanto a fibra aguarda uma produção nacional, as demandas pelo tecido continuam vindo de diferentes segmentos. A gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios na América do Sul do Grupo Lenzing, Juliana Jabour, comenta que, no Brasil, os pedidos para o uso do lyocell da companhia (o Tencel) estão vindo dos fabricantes de jeans e de malharia para aplicações diversas, como no segmento esportivo, e do segmento de luxo, que busca fibras premium.

“É uma tendência”, diz, avaliando os últimos cinco anos. “Mesmo os fabricantes aqui (no Brasil) ou as marcas, quando viajam para fora, trazem muitas peças feitas de Tencel. As marcas estão cada vez mais estabelecendo metas de sustentabilidade mais agressivas e convertendo parte do portfólio para produtos mais sustentáveis, e isso começa na escolha da matéria-prima.”

As fibras de lyocell licenciadas pelo Grupo Lenzing estão disponíveis para venda no Brasil em segmentos de nichos diversos e com preços variados. Em setembro, por exemplo, a grife Neriage lançou a coleção autoral Autobiografia usando a fibra, com peças de até R$ 8,8 mil com 70% de lyocell e adição de seda. Já a marca de roupas essenciais Insider lançou em outubro a coleção Nextech, com camisetas em torno de R$199, contendo 92% de lyocell.

Ao Estadão ambas as marcas ressaltaram os atributos de sustentabilidade e a qualidade do tecido final como critério de escolha do material, indicando que a fibra continuará sendo usada em novas coleções. “Produto que não derruba ilegalmente a floresta” e “fibra do futuro” estiveram entre as justificativas. “Temos diversas novas tecnologias mapeadas para os nossos lançamentos, e o lyocell, com certeza, é uma delas”, projeta a líder de P&D da Insider, Karen Prado.

Informações: Shagaly Ferreira / Estadão

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Arauco e Senac lançam exposição fotográfica e anunciam agenda de cursos em Inocência

Iniciativas promovem qualificação profissional e valorizam a cultura local, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável da comunidade

A Arauco lançou, na última quinta-feira (27), a exposição fotográfica “Sabores, Histórias e Memórias” e anunciou o calendário 2026 de cursos profissionalizantes. O evento aconteceu na Casa Arauco, no centro de Inocência, e conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e da Prefeitura Municipal. 

As ações têm como objetivo ampliar o acesso à qualificação para o mercado de trabalho e valorizar a identidade cultural da região, reafirmando o compromisso da Companhia com o desenvolvimento social e econômico local.

Exposição Fotográfica

A mostra reúne trabalhos produzidos pelos alunos do curso “Fotografia de Bolso: fotografe, edite e compartilhe com celular”, realizado em parceria com o Senac e direcionado a estudantes das escolas municipais de Inocência e do distrito de São Pedro. A iniciativa estimulou a criatividade e o olhar artístico dos jovens para a fotografia.

A exposição estará aberta ao público até 5 de dezembro, na Casa Arauco, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Durante esse período, os visitantes poderão votar na sua foto favorita entre as 22 imagens participantes. Quem não puder comparecer, poderá acessar as fotos e votar online pelo link divulgado nas redes socias entre os dias 28 de novembro e 5 de dezembro.

Cada pessoa poderá votar apenas uma vez. Os dois autores das fotos mais votadas receberão um iPhone 16 como prêmio. A entrega acontecerá no dia 6 de dezembro, durante a festa de lançamento do projeto Natal dos Sonhos, na Casa Arauco (Av. Três Lagoas, nº 199, Centro, Inocência).

Agenda de Cursos Profissionalizantes

Desde setembro, a Arauco, em parceria com o Senac, vem oferecendo cursos gratuitos para moradores de Inocência e do distrito de São Pedro, com foco na qualificação profissional e no estímulo ao empreendedorismo. Até agora, além do curso de fotografia, foram realizados treinamentos como “Atendimento e Recepção em Hospitalidade”, “Camareira – Técnicas de Limpeza e Arrumação” e  Higiene e Manipulação de Alimentos.

•        Os cursos acontecerão até junho de 2026

•        Cursos voltados para Inocência e o distrito de São Pedro

•        Total de vagas: 1.260

•        Carga horária total: 10.091 horas

Para 2026, está programado mais de 20 cursos, distribuídos em seis áreas:

•        Gastronomia: produção de salgados, pizzas e marmitas gourmet

•        Beleza: cabeleireiro, design de sobrancelha, manicure e pedicure

•        Saúde e Segurança: cuidador de idosos

•        Gestão e Comércio: operador de caixa

•        Turismo e Hospitalidade: técnicas de recepção, atendimento e camareira

•        Tecnologia: informática, Excel e Business Intelligence com Power BI

Todos os cursos são gratuitos e com objetivo de rápida formação, com carga horária de até 96 horas, e abertos para diversas idades. Caso não atinjam o número de inscrições, os cursos podem sofrer alterações. 

Investimento no Potencial de Inocência

Para Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, a chegada da companhia à região vai muito além da construção da fábrica. “A Arauco tem um compromisso de longo prazo com o desenvolvimento social sustentável da comunidade. Esta parceria com o Senac é a materialização desse compromisso. Queremos oferecer ferramentas concretas para que a população se capacite, diversifique sua renda e tenha novas oportunidades no futuro. Investir em educação é investir no potencial de Inocência.”

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MS avança na geração de empregos e cidades do “Vale da Celulose” se destacam no cenário de recuperação econômica

O desempenho de Ribas do Rio Pardo, que vive um ciclo de expansão impulsionado pela industrialização florestal e pelos investimentos decorrentes de grandes plantas de celulose, evidencia a consolidação do município como um dos mais dinâmicos mercados de trabalho do estado

Mato Grosso do Sul voltou a registrar desempenho positivo na geração de empregos formais em outubro, abrindo 880 novos postos de trabalho, e consolidando um saldo de 31.820 vagas criadas somente em 2025. Os números, divulgados pelo Novo Caged, reforçam o dinamismo econômico do estado — especialmente nas cidades impulsionadas pelo setor florestal e industrial, que compõem o chamado Vale da Celulose, com destaque para Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas e Inocência.

Comércio lidera e construção mantém ritmo forte

Três dos cinco grandes setores econômicos do MS fecharam outubro no azul. O Comércio foi o protagonista, responsável por 432 novas vagas, refletindo a expansão do varejo e a antecipação das contratações de fim de ano. A Construção Civil, aquecida por grandes obras estruturais e projetos industriais, somou 412 postos, seguida pela Indústria, que abriu 203 vagas.

Agropecuária (-72) e Serviços (-95) tiveram desempenho negativo — comportamento típico de períodos de entressafra e ajustes sazonais.

Mulheres, jovens e profissionais com ensino médio são protagonistas

O perfil das contratações também chama atenção: as mulheres ocuparam a maioria das vagas, com 468 novos vínculos, enquanto os homens ficaram com 412.

A força de trabalho com ensino médio completo segue como a mais demandada no estado, respondendo por 1.146 admissões. Já os jovens entre 18 e 24 anos lideraram o ingresso no mercado, com 912 vagas — um indicativo de renovação e formação de mão de obra para os setores que mais crescem no MS.

Cidades do Vale da Celulose entre os melhores desempenhos — Ribas do Rio Pardo se firma como polo emergente

No ranking municipal, Dourados ocupou a liderança com 338 novas vagas em outubro. Logo atrás, cidades estratégicas do Vale da Celulose tiveram papel decisivo para o saldo positivo do mês:

  • Três Lagoas — +327 vagas
  • Inocência — +172 vagas
  • Nova Alvorada do Sul — +112 vagas
  • Ribas do Rio Pardo — +108 vagas

O desempenho de Ribas do Rio Pardo, que vive um ciclo de expansão impulsionado pela industrialização florestal e pelos investimentos decorrentes de grandes plantas de celulose, evidencia a consolidação do município como um dos mais dinâmicos mercados de trabalho do estado.

A região, historicamente ligada ao setor florestal, passa por um processo de adensamento produtivo que tem ampliado oportunidades não apenas na indústria, mas também na construção civil, comércio e serviços.

Brasil ultrapassa 1,8 milhão de novas vagas no ano

No cenário nacional, o Brasil gerou 85.147 empregos com carteira assinada em outubro, acumulando mais de 1,8 milhão de novos postos formais entre janeiro e outubro de 2025. O país chegou ao recorde de 48,99 milhões de vínculos ativos.

O setor de Serviços segue como o principal motor da economia brasileira, com 82.436 vagas no mês, seguido pelo Comércio, que adicionou 25.592 empregos. O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.304,31.

Perspectivas

Com a retomada acelerada nos polos industriais e a consolidação do Vale da Celulose como eixo estratégico de desenvolvimento, a tendência é de que Mato Grosso do Sul encerre 2025 com novo patamar de empregabilidade. Para cidades como Ribas do Rio Pardo, o avanço confirma um ciclo de transformação socioeconômica que vem redesenhando o mapa do trabalho no estado.

Informações: Notícias do Cerrado

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Produção de celulose impulsiona crescimento do setor de árvores cultivadas no terceiro trimestre

Setor florestal mantém desempenho positivo em 2025

O setor brasileiro de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração manteve trajetória de crescimento no terceiro trimestre de 2025, impulsionado principalmente pela alta na produção e exportação de celulose. Os dados foram divulgados na nova edição do Boletim Mosaico, publicação trimestral da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que reúne indicadores econômicos do segmento entre janeiro e setembro deste ano.

Produção de celulose cresce mais de 16%

De acordo com o boletim, a produção de celulose atingiu 21,7 milhões de toneladas nos nove primeiros meses de 2025 — um avanço de 16,1% em relação ao mesmo período de 2024. As exportações também registraram alta expressiva, com crescimento de 14,2%, totalizando 15,7 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

Segundo o Portal do Agronegócio, desempenho reforça a posição do Brasil como maior exportador mundial de celulose, com forte competitividade e foco em práticas sustentáveis.

Papel mantém estabilidade e painéis de madeira enfrentam desafios

Já a produção de papel permaneceu estável, somando 8,5 milhões de toneladas. Mesmo com a estabilidade na produção, o segmento apresentou avanços: as vendas domésticas cresceram 1,9%, as exportações subiram 4,2%, e as importações tiveram alta de 7,1%.

No caso dos painéis de madeira, as exportações recuaram 4,5%, enquanto as vendas internas tiveram leve alta de 1,8%. A Ibá destacou que tanto o papel quanto os painéis de madeira ainda sofrem impactos das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, o que afetou o desempenho das exportações nesses segmentos.

Em valores, as exportações totais do setor somaram US$ 11,3 bilhões entre janeiro e setembro, o que representa uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

China lidera compras de produtos florestais brasileiros

A China continua sendo o principal destino das exportações do setor, especialmente no caso da celulose. As vendas para o país cresceram 11,8% em comparação a 2024. Na sequência, figuram como principais mercados a Europa, a América do Norte e a América Latina, embora esses destinos tenham registrado uma leve retração nas importações.

Mesmo em meio às incertezas do comércio internacional, o setor de árvores cultivadas segue contribuindo fortemente para a economia brasileira, representando 4,4% das exportações totais do país e 8,9% das exportações do agronegócio.

Brasil reforça posição de liderança e sustentabilidade

Para o presidente da Ibá, Paulo Hartung, o desempenho do setor reflete resiliência e compromisso com a sustentabilidade.

“O setor chega ao terceiro trimestre com aumento consistente na produção de celulose, estabilidade no papel e recuperação nas vendas domésticas. Ainda enfrentamos um cenário global de incertezas, mas o Brasil, como maior exportador mundial de celulose, segue firme em sua missão de oferecer soluções sustentáveis, competitivas e de origem renovável para o mundo”, afirmou.

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