PÁGINA BLOG
Featured Image

Relatório do setor de árvores cultivadas identifica sete serviços ecossistêmicos-chave

São Paulo, novembro de 2025 – Um novo relatório, produzido pelo Forestry Natural Capital Project,  joga luz na importância da natureza para os processos de tomada de decisão financeira. O projeto, do qual a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) faz parte, reúne 18 organizações florestais de 38 países. 

O recém-lançado “Forests and the Future Bioeconomy” (Florestas e o Futuro da Bioeconomia) destaca sete serviços ecossistêmicos prioritários que podem servir de base para mensurar e valorar as contribuições das árvores plantadas para a economia, a sociedade e o planeta.

A iniciativa é liderada pela ISFC (International Sustainable Forestry Coalition) e pela Capitals Coalition, com apoio da TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), e reúne o setor em torno de um objetivo comum: tornar a natureza visível na tomada de decisões financeiras.

O relatório é resultado da primeira parte do projeto Forestry Natural Capital, que consistiu em workshops, pesquisas e análises alinhadas ao TNFD LEAP Approach e ao Natural Capital Protocol. Nesse processo, participantes identificaram e priorizaram os sete serviços ecossistêmicos que refletem as contribuições mais materiais do setor de árvores cultivadas para a prosperidade global. O projeto terá ao todo 18 meses de duração. 

Os sete serviços ecossistêmicos prioritários são: 

  • Fornecimento sustentável de madeira e fibra
  • Quantidade de água
  • Carbono
  • Habitat e biodiversidade
  • Qualidade da água
  • Qualidade do ar
  • Atividades recreativas/culturais

Esses serviços representam a espinha dorsal do capital natural do setor de árvores cultivadas: benefícios materiais e mensuráveis que sustentam a bioeconomia e o bem-estar humano.

“O setor de árvores cultivadas está mostrando como o valor da natureza pode avançar do conceito para a ação e para o reporte corporativo. Ele é a ponte entre frameworks, pensamento estratégico e a sala de decisão das empresas”, diz Mark Gough, CEO da Capitals Coalition. 

“A contabilização de capital natural pelas empresas pode desempenhar um papel importante na construção de uma base de evidências que apoie ações corporativas, incluindo melhor gestão de riscos, alocação de capital e reporte a investidores e outras partes interessadas. Acolhemos positivamente essa continuidade dos testes-piloto conduzidos globalmente pelo setor de árvores cultivadas sob liderança da ISFC e da Capitals Coalition”, completa Tony Goldner, diretor-executivo da TNFD.

Este marco representa uma liderança coletiva inédita, envolvendo continentes e empresas. O trabalho alia ciência, gestão responsável e finanças, criando uma base confiável para a contabilidade de capital natural no setor florestal.

A próxima fase do projeto consistirá em traduzir os serviços ecossistêmicos identificados em Natural Capital Accounts, a serem definidos até a COP31, quando será apresentado em escala global o primeiro Relatório de Capital Natural do Setor Florestal.

Sobre o Forestry Natural Capital Project

O Forestry Natural Capital Project é uma colaboração pioneira liderada pela International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) e pela Capitals Coalition, com apoio da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD). As 18 empresas participantes manejam coletivamente mais de 23 milhões de hectares de terras em 38 países. O projeto busca desenvolver e implementar um quadro unificado de contabilidade de capital natural para o setor florestal, permitindo uma valoração e um reporte consistentes e confiáveis dos serviços ecossistêmicos mais materiais.

Sobre a ISFC

A International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) é a associação global do setor privado de florestas. A ISFC defende firmemente uma bioeconomia circular baseada em florestas, positiva para o clima e para a natureza. Suas empresas-membro administram mais de 31 milhões de hectares de florestas em 38 países, abrangendo todos os continentes onde há produção florestal. Saiba mais em: https://is-fc.com/

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração de nativas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

Featured Image

Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2026

Inscrições vão até o dia 15 de dezembro, com vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)

A Eldorado Brasil Celulose anuncia as inscrições para a nova edição do programa de estágio Super Talentos 2026, uma oportunidade para jovens universitários iniciarem suas carreiras profissionais em uma das maiores e mais inovadoras produtoras de celulose do mundo. O período de inscrições é de 10 de novembro a 15 de dezembro de 2025, e ao todo são 21 vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).

Com duração de 12 meses, o programa busca estudantes a partir do 5º semestre da graduação, que tenham disponibilidade para estagiar presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Podem se inscrever alunos de diversos cursos, como Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Estatística, Física e Análise de Dados entre outros.

Entre os participantes que já vivenciam essa experiência está o Thiago Barbosa Silva, estudante de Engenharia de Produção e integrante da equipe de Operações Transporte. Ele ingressou no programa no início de 2025 e destaca que o maior diferencial do Super Talentos está na combinação entre aprendizado prático e acompanhamento próximo.

“A trilha de aprendizagem para os estagiários na Eldorado é um grande diferencial. Temos acompanhamento contínuo, mentorias e conseguimos enxergar nossa evolução ao longo do tempo. Além disso, os cursos do Eldorado Educa, o uso de ferramentas como Excel e Power BI no dia a dia, e as atividades de integração entre os estagiários, como o Team Building fazem toda a diferença”.

Para Thiago, o Super Talentos tem sido um divisor de águas em sua formação profissional.

Para ele, o estágio vai muito além de uma experiência temporária, é uma etapa decisiva para quem deseja construir carreira dentro da empresa. Ele ressalta que o programa oferece estrutura, visibilidade e reconhecimento, aproximando os participantes de novas oportunidades na companhia. “O estágio é uma ótima porta de entrada. Tenho me dedicado bastante, recebo reconhecimento dos gestores e acredito que isso pode abrir uma oportunidade de crescimento dentro da empresa, que é o meu objetivo”, concluiu.

Uma das pessoas que acompanha de perto o desenvolvimento desses jovens talentos, é o Pedro Paulo Costa, Coordenador de Operações Transporte. Dentro da empresa, ele é um dos mentores do Thiago, atuando como orientador e acompanhando sua evolução técnica e comportamental.

“Participar desse processo evolutivo dos estagiários é uma experiência gratificante, permitindo que eles se aproximem do mercado de trabalho, entendam a rotina e, sem vícios, possam contribuir com soluções inovadoras e até mesmo disruptivas. Buscamos oferecer um ambiente de confiança, onde possam se desafiar e evoluir, com autonomia e responsabilidade. É incrível ver como ao longo do programa eles ganham maturidade, ampliam sua visão sobre o negócio e se tornam profissionais cada vez mais preparados para assumir novos desafios”, afirma.

BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS

  • Bolsa-auxílio;
  • Assistência médica;
  • Seguro de vida;
  • Vale-refeição ou alimentação;
  • Auxílio-transporte ou fretado;
  • Acesso a programas internos de educação, bem-estar e qualidade de vida.

O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser feitas entre 10 de novembro e 15 de dezembro de 2025 e a previsão de início da nova turma é abril de 2026. CLIQUE AQUI e inscreva-se!

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

Featured Image

Estudo mostra como o Brasil pode reverter desmate e ampliar área de florestas até 2035

Área pode passar de 517 milhões para 525 milhões de hectares nos próximos dez anos, diz documento

Em um movimento que posiciona o Brasil na vanguarda da economia climática, o governo brasileiro lança, nesta quinta-feira (6), na Cúpula dos Líderes da COP30, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). O novo mecanismo financeiro surge como a principal aposta para transformar a conservação florestal em um ativo global remunerável, reforçando que não há contradição entre preservação e desenvolvimento econômico.

O lançamento ganha ainda mais peso com a divulgação do estudo “O Protagonismo das Florestas Brasileiras na Agenda Climática Global”. O levantamento, que une instituições como Imazon, Ibá e Instituto Arapyaú, comprova o potencial nacional: com políticas de desmatamento zero e forte investimento em restauração e silvicultura, o Brasil pode ampliar sua área florestal de 517 milhões para 525 milhões de hectares nos próximos dez anos, um ganho equivalente a duas vezes o território da Suíça.

O TFFF é, portanto, o motor financeiro para realizar a ambição traçada pelo estudo. Enquanto as florestas absorvem um terço das emissões globais de carbono – sendo a solução mais escalável e custo-efetiva –, o fundo oferece a contrapartida econômica necessária para que países tropicais mantenham essa “máquina natural” funcionando.

O estudo e o lançamento do TFFF desenham o cenário potencial para 2035, onde a reversão da curva de perda de florestas é viável. Atingir o desmatamento ilegal zero, combinado com a expansão da silvicultura em áreas degradadas (que pode chegar a 29 milhões de hectares) e a restauração de 15 milhões de hectares, pode levar a um aumento inédito de 1% no estoque de carbono nacional.

“Sem as florestas tropicais, as metas do Acordo de Paris não podem ser atingidas. Existem duas maneiras de capturar carbono: uma é com tecnologia caríssima e a outra é com o que temos há meio bilhão de anos — a fotossíntese,” afirmou Beto Veríssimo, cofundador do Imazon e enviado climático para florestas da COP30. “O TFFF é a ponte entre a fotossíntese e o mercado global de carbono”, concluiu.

O sumário executivo do estudo “O Protagonismo das Florestas Brasileiras na Agenda Climática Global” foi entregue na semana passada ao presidente da conferência, André Corrêa do Lago, e à diretora executiva, Ana Toni. Ele pode ser acessado aqui.

Informações: Pará Terra Boa.

Featured Image

Setor de florestas plantadas contribui para minimizar efeitos da crise climática

De 10 a 21 de novembro os olhos do mundo se voltam para a cidade de Belém, capital do Pará, onde será realizada a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Já confirmaram presença 198 países signatários de tratados internacionais sobre o tema. A expectativa é receber cerca de 50 mil pessoas, entre delegados dos países, negociadores, jornalistas, além de 15 mil representantes de movimentos sociais. O principal objetivo é definir medidas necessárias para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5ºC até o final deste século. Neste contexto, as empresas de base florestal possuem um grande potencial de contribuição e vão marcar presença na COP30.

O diretor-executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade, vai integrar a delegação brasileira e, como delegado oficial, terá acesso à Zona Azul da Conferência, conforme e-mail recebido da Presidência da República. Ele viaja no domingo, dia 9/11, véspera da abertura da conferência.

A Zona Azul é uma área restrita onde só podem permanecer delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada. “É o espaço onde acontecerão as grandes discussões e as definições das políticas climáticas internacionais a serem adotadas”, explica Andrade. Entre os temas a serem debatidos na Zona Azul estão: Floresta, Água e Bioeconomia: Inovação e Sustentabilidade para Enfrentar a Urgência Climática; e As florestas brasileiras como parte essencial no combate às mudanças climáticas. A outra área da COP30, a Zona Verde, vai reunir sociedade civil, instituições públicas e privadas, além de líderes globais.

O diretor-executivo estará também em outras atividades com os representantes de instituições da Bahia, como a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e a Associação Comercial da Bahia (ACB), das representações nacionais Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), além da Embaixada da Finlândia (que tem um pavilhão especial na COP) e da estrutura da cúpula do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que mantém uma central de apoio às câmaras setoriais (especialmente às que Andrade participa: Câmara Setorial de Fibras Naturais e Câmara Setorial de Florestas Plantadas).

A ABAF também estará cooperando com o time de especialistas da Braskem que vai participar de painéis e discussões que englobam temas como bioeconomia brasileira e produtos renováveis como vetores estratégicos para a transição de baixo carbono. “Tudo isso para participar e selecionar as melhores oportunidades de diálogo”, completa.

Reconhecido por sua atuação na agenda de sustentabilidade e por integrar a delegação brasileira da COP30, o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, participou do II Fórum Conexão ESG 2025 — realizado em 05/11 pela Band Bahia, em Salvador (BA) —, um dos eventos preparatórios para a Conferência, que reuniu lideranças e especialistas para debater os desafios e oportunidades da agenda climática global.

Para Andrade esta é uma oportunidade única para falar sobre a importância do setor brasileiro de árvores cultivadas para fins industriais e para restauração dos 80 milhões de hectares de áreas degradadas, sendo 10% apenas na Bahia. “O setor se transformou em uma potência socioeconômica que une produtividade, conservação ambiental e inovação tecnológica”, avalia Andrade.

Impactos positivos

As empresas de base florestal são uma fonte propulsora da economia e também trazem vantagens sociais e ambientais. Segundo dados da ABAF, as áreas de plantio no Brasil somam 10,5 milhões de hectares e, paralelamente, o setor ainda conserva outros 7,01 milhões de hectares de vegetação nativa — uma área superior ao território da Bélgica e da Suíça juntos. O setor de árvores cultivadas para fins industriais representa 1% do PIB brasileiro.

Na Bahia, a potência do setor também é significativa. São 700 mil hectares de área plantada de eucalipto e 400 mil hectares de área nativa preservada. Em 2024 o setor foi responsável por 4% da arrecadação total do estado (R$5,5 bilhões) e 6% do PIB da Bahia (R$24,7 bilhões). Além disso, somente na Bahia, o setor gera 230 mil empregos diretos e indiretos.

Andrade faz questão de ressaltar, também, a contribuição que o setor gera para o meio ambiente. “Na Bahia são plantadas, diariamente, 280 mil árvores. No Brasil esse plantio é de 1,8 milhão de árvores por dia. Além disso, os plantios florestais são feitos em áreas já antropizadas, com zero desmatamento”, afirma. Segundo dados da ABAF o resultado desse plantio (e das áreas de preservação) é um estoque de carbono de 4,9 bilhões de toneladas, no Brasil. “Plantar árvores é uma das opções mais amigáveis para o meio ambiente e a biodiversidade, além de ser uma fonte propulsora da economia. É isso que vamos demonstrar e defender na COP30”, garante.

Segundo dados da CNA, o setor agropecuário tem papel fundamental na solução dos problemas, já que das 166 NDCs estabelecidas, 141 incluem ações voltadas à agricultura. Nesse ponto a CNA reforça o compromisso do setor com a promoção da agropecuária de baixo carbono e com a implementação do Código Florestal.

“A COP de Belém vai ser a COP da implementação das novas metas, já estabelecidas no Acordo de Paris, e absolutamente necessárias para que alcancemos um resultado efetivo na redução dos efeitos da crise climática”, avalia Wilson Andrade. Em 2015 o Acordo de Paris estabeleceu como meta o destino de 100 bilhões de dólares anuais voltados para ações de mitigação e adaptação. Mas a COP29, realizada em 2024 no Azerbeijão, estabeleceu um aumento significativo da verba destinada a ações climáticas: USD 300 bilhões anuais até 2035, com liderança dos países envolvidos e USD1.3 trilhão anuais até 2035, envolvendo todos os países. Como chegar a esse patamar é um dos itens a serem apresentados em Belém. Wilson Andrade reconhece que as mudanças climáticas exigem decisões e mudanças mais urgentes. “Vamos participar da COP 30 com a certeza de que os líderes dos países terão a responsabilidade de fazer o mundo menos quente. A hora é de arregaçar as mangas e trabalhar”, conclui.


Wilson Andrade – Empresário e economista com vasta experiência nas áreas de fusões e aquisições empresariais, relações internacionais, comércio exterior, indústria e agronegócio, Wilson Andrade tem presidido várias entidades setoriais no Brasil e no exterior. Desde 1977 se dedica ao setor de fibras naturais e desde 2011 também ao setor florestal.

Atividades atuais: Presidente da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura (MAPA); Vice presidente (Presidente em 2017/2020) do Conselho Consultivo (CC) do Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas (ONU); Presidente do Sindicato das Indústrias de Fibras Naturais da Bahia (Sindifibras); Presidente da International Natural Fiber Organization (INFO-Amsterdam); Presidente do Grupo Intergovernamental de Fibras Naturais da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO); Diretor Executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF); Cônsul Honorário Emérito da Finlândia; Diretor Regional Nordeste da Finncham; Membro Nato do Conselho Superior da Associação Comercial da Bahia (ACB); Diretor e Presidente do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (COMEX) da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Featured Image

Silvicultura ganha destaque na COP30 como aliada estratégica no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento sustentável

Florestas plantadas no centro da pauta climática da COP30

A silvicultura, atividade voltada ao cultivo e manejo de árvores com fins econômicos e ambientais, será um dos temas centrais da COP30, que começa em 10 de novembro, em Belém do Pará. O setor, essencial para a economia verde, conecta produção florestal, indústria, construção civil, inovação e sustentabilidade — consolidando-se como um dos pilares da transição para uma economia de baixo carbono.

Durante o evento, o uso da madeira como material de construção sustentável ganhará destaque. Além de ser renovável, a madeira sequestra e armazena carbono durante toda sua vida útil, tornando-se um elemento-chave nas estratégias de mitigação climática.

Madeira: alternativa sustentável e eficiente para a construção civil

Comparada a outros materiais, a madeira se destaca por ser resistente, versátil e ambientalmente correta. Sua utilização representa uma escolha consciente e estratégica, que contribui para o sequestro de CO₂, reduz o impacto ambiental e incentiva o uso de recursos renováveis.

Assim, o setor florestal vai além da geração de valor econômico: ele desempenha papel essencial nas metas globais de descarbonização, tema central da COP30, reforçando o protagonismo do Brasil na agenda climática internacional.

Paraná se consolida como potência na silvicultura nacional

O Paraná ocupa posição de destaque no setor, sendo o quarto estado com maior área de florestas plantadas e o segundo em Valor Bruto da Produção da Silvicultura em 2024. São 1,17 milhão de hectares cultivados, sendo 713 mil hectares de pinus e 442 mil de eucalipto.

Além do impacto econômico, o setor florestal paranaense tem forte compromisso ambiental. Segundo a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), para cada hectare plantado pelas empresas associadas, outro hectare é destinado à conservação de florestas nativas.

“O Paraná reúne cerca de 15,6% dos empregos do setor florestal brasileiro e responde por 13,8% das empresas do segmento no país”, destaca Fábio Brun, presidente da APRE Florestas.

As florestas plantadas também contribuem para a conservação da água e do solo, o armazenamento de carbono e a recuperação de áreas degradadas, reforçando o papel socioambiental da atividade.

Setor mostra resiliência diante de desafios internacionais

O diretor-executivo da APRE Florestas, Ailson Loper, reconhece que o setor enfrenta desafios, como a hipertaxação do governo norte-americano, mas mantém o otimismo.

“Outras crises já foram vivenciadas ao longo do tempo, e o setor é resiliente. Vamos superar essa fase”, afirma Loper.

Segundo ele, o momento é de reafirmar o potencial da silvicultura brasileira como motor econômico e ambiental, capaz de gerar emprego, renda e soluções sustentáveis em escala global.

Silvicultura e COP30: soluções de baixo carbono para o futuro

A COP30 reforça o papel das florestas comerciais como parte essencial das soluções climáticas. O Brasil se destaca não apenas como produtor de madeira, mas também como provedor de soluções de baixo carbono, com cadeias produtivas que unem responsabilidade ambiental e competitividade internacional.

Para Ailson Loper, a madeira proveniente de florestas plantadas é uma das respostas mais concretas aos desafios do século XXI.

“A madeira engenheirada não é apenas uma alternativa viável — é uma necessidade. Ao escolher produtos de madeira certificada e valorizar o manejo responsável, cada pessoa contribui para conectar a floresta ao cotidiano e à agenda global da COP30”, conclui.

Informações: Portal do Agronegócio.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S