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RS tem redução histórica de 26,8% nas emissões de gases poluentes; setor florestal lidera resultados

O Rio Grande do Sul reduziu 26,8% das emissões de gases de efeito estufa entre 2021 e 2023, segundo dados do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Iegee), divulgado nesta quinta-feira (30) no Palácio Piratini. O levantamento mostra que o Estado tem avançado em políticas climáticas e na recuperação ambiental.

Setor de uso da terra alcança emissões negativas

O destaque do estudo é o setor de Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas, que obteve queda de 21,8% nas emissões líquidas, alcançando emissões negativas de -8,5%. Isso significa que o Rio Grande do Sul passou a remover mais carbono do que emitir, resultado atribuído à recomposição da vegetação nativa e à recuperação ambiental nos últimos anos.

Depois do uso da terra, o setor de energia foi o que mais reduziu suas emissões, com cerca de 2% de queda nas emissões líquidas. Em seguida, aparece a agropecuária, com redução de 1,6%. Já os setores de resíduos e processos industriais e uso de produtos mantiveram níveis estáveis.

Diagnóstico detalhado do clima gaúcho

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do RS é elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), por meio da Assessoria do Clima, em parceria com o Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade.

O estudo faz um diagnóstico detalhado das fontes e volumes de emissões no território gaúcho, seguindo as metodologias do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), referência mundial em cálculos de emissões.

A coletiva de apresentação contou com a presença da titular da Sema, Marjorie Kauffmann, da secretária da Educação, Raquel Teixeira, e do presidente da Invest RS, Rafael Prikladnicki.

“RS consolida política climática baseada em dados”, diz Sema. Durante o anúncio, Marjorie Kauffmann destacou que os resultados refletem políticas públicas consistentes voltadas à mitigação e adaptação climática.

“As reduções das emissões mostram que o Rio Grande do Sul vem consolidando uma política climática consistente, baseada em dados, planejamento e ações integradas entre diferentes setores. O resultado é fruto de um esforço coletivo, que envolve o governo, o setor produtivo e a sociedade gaúcha”, afirmou a secretária.

Estado prepara presença na COP30

Durante o evento, o governo também apresentou o plano de participação do Rio Grande do Sul na COP30, que será realizada em Belém (PA).

A comitiva gaúcha participará de mais de 30 eventos e terá reuniões com bancos internacionais e com a Fundação Z Zurich. O governador Eduardo Leite confirmou presença na conferência, embora a agenda oficial ainda não tenha sido divulgada.

Informações: Clic Camaquã.

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Um único estado vai concentrar quase metade da produção de celulose do Brasil nos próximos anos

Mato Grosso do Sul está prestes a assumir uma posição de destaque no cenário industrial brasileiro. Com três novas megafábricas em andamento e outras expansões previstas, o Estado deve concentrar quase metade de toda a produção nacional de celulose nos próximos dez anos.

Atualmente, responde por cerca de um terço do total fabricado no país, com aproximadamente 7,5 milhões de toneladas anuais — volume que já supera a produção de países como o Japão.

Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose em 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Nesse cenário, Mato Grosso do Sul se destaca como polo estratégico pela alta capacidade produtiva, infraestrutura e proximidade das áreas de florestas plantadas.

Boa parte dessa produção é destinada à exportação, com a China, os Países Baixos e a Itália entre os principais destinos. Em 2024, o setor gerou US$ 2,7 bilhões em receitas para o Estado, representando parcela significativa das exportações brasileiras.

Créditos: Shutterstock

Novos investimentos reforçam a liderança do Estado

O avanço da indústria de celulose em Mato Grosso do Sul se apoia em investimentos bilionários. A chilena Arauco está construindo em Inocência uma planta avaliada em US$ 4,6 bilhões, com capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano. 

Em Bataguassu, a Bracell investirá o mesmo valor em uma unidade que deverá processar 2,4 milhões de toneladas anuais, divididas entre celulose kraft e solúvel, destinada a setores como o têxtil e o farmacêutico.

Outro projeto relevante é a segunda linha da Eldorado, em Três Lagoas, estimada em US$ 4,5 bilhões e com potencial para adicionar mais 2,5 milhões de toneladas por ano à produção estadual. 

Informações: Acorda Cidade.

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Suzano celebra 47 anos em Aracruz com muita história, desenvolvimento social e renovação

Município, que se destaca pela produção de celulose, este ano passa a produzir também papéis higiênicos, agregando valor à cadeia de produção

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, celebra nesta sexta-feira (31) 47 anos de operação de sua unidade industrial em Aracruz (ES). Inaugurada em 1978, a unidade capixaba desempenha papel estratégico na cadeia de valor da companhia, sendo reconhecida por sua excelência operacional, inovação e contribuição para o desenvolvimento regional.

Com capacidade produtiva de 2,3 milhões de toneladas de celulose por ano, a unidade reúne atualmente cerca de 4,8 mil colaboradores diretos e milhares de empregos indiretos em toda a cadeia de fornecedores e prestadores de serviços locais. Desde o início das operações, Aracruz tem sido um símbolo da evolução tecnológica e do compromisso da Suzano com a sustentabilidade e o cuidado com as pessoas.

“São 47 anos de uma história construída com muito trabalho, inovação e parceria com a comunidade capixaba. Cada conquista é resultado do empenho de milhares de pessoas que acreditam no propósito de renovar a vida a partir da árvore”, afirma André Brito, Gerente Executivo de Relações Corporativas da Suzano.

A empresa foi uma das pioneiras do setor industrial a se instalar em Aracruz, região que hoje abriga diversos outros grandes empreendimentos, alguns dos quais nasceram a partir da prestação de serviços à indústria de celulose e dali se expandiram. Fomentar o desenvolvimento de fornecedores é uma prática que faz parte da história da Suzano.

Nos últimos anos, a empresa vem fortalecendo ainda mais sua presença no Espírito Santo. Em 2024 e 2025, a companhia investiu mais de R$ 162 milhões nas Paradas Gerais das fábricas A e B para modernização e eficiência operacional. Além disso, concluiu neste segundo semestre um pacote de investimentos que somou R$ 1,17 bilhão, incluindo, a construção de uma fábrica de papel tissue em Aracruz e uma nova caldeira. Com a nova fábrica de papel, a unidade de Aracruz passa a produzir também papéis higiênicos das marcas Mimmo, Neve e Max Pure, que chegam à casa dos consumidores.

A unidade também se destaca por suas ações sociais e ambientais. Ao longo das últimas décadas, a Suzano tem desenvolvido programas voltados à educação, geração de renda, biodiversidade e voluntariado, contribuindo para o fortalecimento das comunidades vizinhas e a promoção do desenvolvimento sustentável na região.

“Mais do que números, celebramos pessoas. Cada colaborador e colaboradora que faz parte da Suzano Aracruz é protagonista dessa jornada. Buscamos meios de contribuir com o desenvolvimento das comunidades, pois é importante que cresçamos juntos. O futuro está sendo construído com o mesmo respeito que sempre guiou nossa história”, explica André Brito.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Exclusiva – Expedição Silvicultura entra na contagem regressiva final após encontro estratégico em SC

A Expedição Silvicultura segue em ritmo acelerado em sua fase de conclusão, solidificando o maior e mais detalhado mapeamento florestal do país. Após o sucesso da etapa em Colombo, no Paraná, a jornada inédita seguiu para Santa Catarina, onde o oitavo evento presencial da série de nove foi realizado com êxito em Lages, no dia 31 de Outubro.

O encontro em Lages, um polo estratégico da silvicultura catarinense, reuniu líderes, produtores e técnicos em um ambiente de intenso debate e troca de conhecimento. O foco desta fase final da Expedição é capturar os dados cruciais da produtividade na Região Sul, fundamental para um setor que busca competitividade e inovação contínua.

Bruno Montibeller, sócio da Canopy Remote Sensing Solutions e coordenador geral do projeto, fez um balanço da etapa Sul e destacou os objetivos da pesquisa em capturar dados detalhados para elevar a competitividade do setor:

“A recepção no Sul tem sido excelente, assim como nas demais regiões do país. Nesta fase, estamos entrando em uma área de maior adensamento florestal e com a forte presença do pinus, uma realidade menos comum nos estados pelos quais já passamos. A demanda por dados sobre essa cultura é latente. Para garantir a qualidade, mantemos o mesmo protocolo e padrão de coleta de dados, tanto para eucalipto quanto para o pinus, que é o nosso foco estratégico aqui no Sul, já que os estados dessa região concentram cerca de 89% de todo o estoque nacional mapeado.

Além disso, estamos buscando atender à demanda do setor por informações de produtividade em áreas de pequena e média propriedade – uma característica da estrutura fundiária, especialmente do Planalto Catarinense e Gaúcho. Nossa metodologia de coleta é adaptada para essas propriedades, e o volume de informações levantado nos permitirá retornar a campo e monitorar esses indicadores de forma contínua. A proposta é que a Expedição se estabeleça como um inventário anual, criando uma série histórica de dados para o setor”.

Dados de alta qualidade para decisões assertivas

A etapa de Lages reforçou o formato consagrado da Expedição: a combinação de palestras técnicas com a apresentação de dados inéditos do setor, painéis sobre políticas públicas e discussões sobre as mais recentes inovações em manejo florestal sustentável.

A importância desta iniciativa é amplamente reconhecida pelos parceiros, que veem na geração de informações de alta qualidade a chave para o avanço do setor. A proposta da Expedição é ir além do inventário tradicional, utilizando tecnologias de ponta para digitalizar e otimizar a coleta de dados, permitindo uma visão mais aprofundada da produtividade.

Como ressaltado por especialistas envolvidos no projeto, o objetivo final é cruzar esses dados de produtividade com fatores como a tipologia de solo e os arranjos produtivos, permitindo que as decisões dos gestores e produtores se tornem cada vez mais assertivas. Os insights gerados pelos encontros regionais, como o de Lages, são vitais para maximizar a produtividade e fortalecer a presença dos silvicultores no cenário nacional.

“Essa volta pelo Brasil, mostrando e coletando dados, é algo crucial para o setor. A gente ainda tem muita falta de informação, e acredito que esses dados que estão sendo coletados serão importantes para as empresas na tomada de decisão. São dados mais precisos para que eles possam trabalhar. Igualmente importante é o compartilhamento dessas informações com a academia, empresas e o público em geral. Este intercâmbio é vital para o desenvolvimento do setor florestal brasileiro, e certamente auxiliará de forma substancial nas pesquisas de todos dos nossos, e de todos programas de Pós-Graduação e Engenharia Florestal do país”, ressaltou  Philipe Soares, professor UDESC, destacando o valor acadêmico dos dados coletados.


“Achei a iniciativa da Expedição muito interessante e de extrema importância para o setor. Ela trará uma realidade atual e detalhada do estoque de florestas e da sua sanidade, abrangendo um range de variação climática e de condição ambiental muito significativo. Isso nos dará uma base essencial para a discussão de níveis de produtividade e do status geral da silvicultura em um nível detalhado. É um trabalho muito legal; parabéns pela iniciativa!”, pontuou James Stahl, pesquisador da Klabin, evidenciando o uso prático dos dados pela indústria.


“Em primeiro lugar, parabéns pela iniciativa! É algo que o Setor Florestal estava necessitando: esse trabalho aprofundado de desenvolvimento e a conexão entre diferentes clusters de produção. Apesar das diferenças regionais, todas as áreas estão tratando do mesmo assunto: a floresta plantada no Brasil. É um setor que tem uma visão de longo prazo e, mesmo tendo sofrido questões políticas recentes, a conexão entre diferentes entidades — seja a iniciativa privada, a academia ou o setor governamental — é de extrema importância. Trabalhar em conjunto nesse sentido, focado na inovação e trazendo novas perspectivas, mas também o acompanhamento a longo prazo, é essencial para o desenvolvimento setorial”, frisou Gil Pletsch, CEO da Quiron Digital, reforçando a importância da colaboração multissetorial e da inovação.

Reta final em Porto Alegre

Com a etapa catarinense concluída, a Expedição Silvicultura se prepara para o seu nono e último compromisso presencial. A jornada de levantamento de dados, que percorreu 14 estados responsáveis por 98% da área plantada no Brasil, será coroada em Porto Alegre (RS), no dia 6 de Novembro. Inscreva-gratuitamente aqui (vagas limitadas).

A finalização dos eventos presenciais marca a entrada na fase de análise final dos dados coletados entre setembro e novembro, um material que promete se tornar uma referência fundamental para o futuro do planejamento e desenvolvimento da silvicultura brasileira.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions, Embrapa Florestas e Paulo Cardoso Comunicações, e conta com o apoio das principais instituições e empresas do setor.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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