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MS deve produzir quase metade da celulose do Brasil nos próximos 10 anos

Com novas megafábricas, Estado deve concentrar mais de 70% da expansão nacional do setor da celulose até 2035

Mato Grosso do Sul deve se tornar, em um prazo de 10 anos, o maior produtor de celulose do Brasil. O Estado, que atualmente responde por quase um terço da celulose produzida no País, responderá por quase metade da produção nacional quando as três megafábricas que já foram anunciadas estiverem em plena capacidade.

Relatório publicado neste mês pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) – o sindicato patronal das indústrias de celulose, papel e derivados de madeira de floresta plantada – mostra que, em 2024, o Brasil produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose.

Em Mato Grosso do Sul, as quatro linhas de produção em operação – três da Suzano e uma da Eldorado – transformaram em torno de 7,5 milhões de toneladas de madeira de eucalipto em celulose, aproximadamente um terço da produção nacional.

Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor de celulose do planeta. No ano passado, superou a China, e só está atrás dos Estados Unidos, que produz em torno de 48 milhões de toneladas de celulose. Sozinho, Mato Grosso do Sul produz mais celulose que o Japão, o nono maior produtor mundial, com 7,4 milhões de toneladas por ano.

A maioria da celulose produzida em Mato Grosso do Sul tem como destino países da Ásia, como a China, e países europeus, como os Países Baixos (Holanda) e a Itália. No ano passado, as exportações de celulose representaram para Mato Grosso do Sul uma receita de US$ 2,7 bilhões (R$ 14,4 bilhões na cotação de ontem). Todo o Brasil, em 2024, exportou US$ 10,6 bilhões, segundo o relatório da IBÁ.

Próximos anos

A perspectiva para Mato Grosso do Sul nos próximos anos é positiva, já que o Estado receberá mais de 70% do total que deve ser adicionado à produção de celulose de fibra curta no Brasil. Dos quatro grandes projetos anunciados recentemente, três estão em Mato Grosso do Sul.

O Estado receberá a planta da Arauco, multinacional chilena que está em construção em Inocência. Os investimentos na unidade totalizam US$ 4,6 bilhões, e a capacidade da linha processadora de celulose será de 3,5 milhões de toneladas anuais quando estiver em pleno funcionamento.

Também neste ano, a Bracell – empresa com sede global em Cingapura – anunciou outros US$ 4,6 bilhões em investimentos para sua planta processadora de celulose em Bataguassu, às margens do Rio Paraná, na divisa com o estado de São Paulo.

Na semana passada, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, disse ao Correio do Estado que a expectativa é de que a licença de instalação da Bracell seja concedida até fevereiro de 2026. A partir daí, a empresa deve mobilizar as equipes para a construção da fábrica, em um período de aproximadamente três anos.

A fábrica da Bracell projetada para Bataguassu terá capacidade de processar 2,4 milhões de toneladas de celulose, sendo metade na forma convencional, a kraft (placas), e a outra metade em celulose solúvel – usada nas indústrias têxtil, farmacêutica e alimentícia.

Por fim, há um projeto que já tem licença de instalação e estava pausado desde o fim da década passada. Trata-se da segunda linha da Eldorado, que também demandaria investimentos de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, com capacidade para 2,5 milhões de toneladas por ano.

O Correio do Estado apurou que, tão logo o grupo J&F pague os US$ 2,4 bilhões pela aquisição dos 49% das ações que pertenciam à Paper Excellence, o projeto da segunda linha será iniciado.

A única megafábrica de celulose em construção ou projetada que não está localizada em Mato Grosso do Sul é a da CMPC, empresa de capital chileno, que vai levantar em Barra do Ribeiro (RS), a 60 quilômetros da capital, Porto Alegre, um projeto de R$ 24 bilhões para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano.

Informações: Correio do Estado.

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Embrapa Florestas sedia etapa paranaense da Expedição Silvicultura

A Embrapa Florestas sediou, nesta segunda-feira (27), o evento presencial da Expedição Silvicultura, que reuniu especialistas, empresários e produtores para discutir o futuro das florestas plantadas. O encontro integra a maior iniciativa de levantamento de produtividade florestal do país e destacou o papel do Paraná no cenário nacional. A iniciativa que está sendo promovida pela empresa Canopy, em parceria com a Embrapa Florestas e associações estaduais como a Apre, visa percorrer o país para levantar dados atualizados sobre a atividade florestal. Já está completo 80% do trajeto, que cobre 14 estados e mais de 40 mil quilômetros.

O levantamento apresentado pela Apre mostrou que o Paraná avançou 24% no faturamento da produção florestal e mantém a segunda melhor posição no Brasil. O estado possui 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, sendo 713 mil hectares de pinus e 442 mil hectares de eucalipto. As empresas associadas à entidade representam cerca de 50% dessas áreas e mantêm 79% das plantações certificadas, o que demonstra o compromisso com a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Além disso, o Paraná registra índices de produtividade 11% superiores à média nacional para pinus e 27% acima para eucalipto, resultados que refletem o investimento contínuo em pesquisa, melhoramento genético e inovação tecnológica. O setor florestal paranaense gera mais de 100 mil empregos diretos, fortalecendo economias locais e promovendo o desenvolvimento regional.

A inovação tecnológica foi um dos pilares do evento. Fábio Gonçalves, CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, apresentou o mapeamento inédito que vem sendo realizado com a Expedição pelo País, em que se combina imagens de satélite com inventários de campo. Gonçalves ressaltou uma riqueza de detalhes obtidos, que permite uma caracterização precisa da estrutura e da saúde das florestas, informações necessárias para o planejamento estratégico do setor. “O Paraná se destaca não apenas pelo volume de produção, mas pela qualidade técnica e ambiental dos plantios. É um estado de referência para o setor florestal”, afirma.

Dados coletados

Durante a expedição, pesquisadores e técnicos coletaram informações em campo sobre estoque de madeira, produtividade, sanidade, manejo e percepção dos produtores. A utiliza iniciativa de tecnologia de ponta para cruzar dados de inventário e imagens de satélite. “A expedição é uma grande campanha nacional de coleta de dados que vai ajudar a entender os desafios e as potencialidades da silvicultura brasileira”, informa Gonçalves.

O evento seguiu com um bloco de apresentações técnicas de empresas líderes. Luiz Fernando Bona (John Deere) mostrou soluções em maquinário, Rafael Malinovski (TreeX) abordou o manejo em solos tropicais, e Vitor Werneck (Treevia) discutiu o manejo baseado em dados. Na sequência, Thiago Duarte (Mogai) falou sobre o inventário florestal aprimorado, e Cleberson Porath (Katam) explorou os desafios e oportunidades da Inteligência Artificial no setor, ilustrando um ecossistema em rápida transformação digital.

O encerramento foi marcado pela palestra da pesquisadora Josileia Zanatta, da Embrapa Florestas, que conectou os dados da Expedição Silvicultura às mudanças climáticas. “Já falamos de um grau de aumento (de temperatura) e a perspectiva é de 1,8°C até o final deste século”, alertou. Josileia apresentou projeções que mostram impactos na produtividade de espécies como o eucalipto, com perdas potenciais de até 10% em algumas regiões já para 2040, exigindo ações imediatas de adaptação, como melhoramento genético e ajustes no manejo.

Além da adaptação, um pesquisador destacou o papel crucial das florestas na mitigação das mudanças climáticas, especialmente no armazenamento de carbono. “A Floresta plantada tem um papel preponderante no Plano ABC e deve contribuir com metade da meta setorial, o que significa 510 milhões de toneladas de CO2 equivalente”, explicou. A pesquisadora enfatizou que os dados regionais coletados pela Expedição são fundamentais para refinar os cálculos nacionais de estoque de carbono, tornando-os mais precisos e representativos da diversidade brasileira.

O evento consolidou a Expedição Silvicultura como uma iniciativa estratégica para o setor, gerando dados robustos que orientarão desde a tomada de decisão no campo até a formulação de políticas públicas. Os resultados consolidados do levantamento serão apresentados em um evento online na segunda quinzena de dezembro, mantendo o setor florestal na vanguarda da inovação e da sustentabilidade.

Ao longo das próximas semanas, a Expedição Silvicultura segue sua rota pelo Sul do Brasil. “A Expedição Silvicultura vai orientar ainda mais a tomada de decisão baseada em dados, que é a contribuição dessa iniciativa para o setor florestal. Com informações mais planejadas, é possível ter um planejamento mais assertivo e prever ações de longo prazo que caracterizam a nossa atividade”, conclui Ailson Loper.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions, Embrapa Florestas e Paulo Cardoso Comunicações. Com o patrocínio de John Deere, Klabin, Suzano, FS, Treevia, Amif, Bionow, Cenibra, Dama Consultoria, Fototerra, APBMA, Geplant, Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), Katam, Mogai, Terrus Floresta-Treex e Veracel. Recebe ainda o apoio mestre da Sedec-Governo do Estado de Mato Grosso, Pro Desenvolve-MT, Semadesc-MS, Emater-MG, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MG, Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca-ES, Arefloresta e Sebrae.

A Expedição tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor florestal brasileiro. Os interessados ​​em participar do próximo evento podem ser cadastrados gratuitamente no site oficial  www.expedicaosilvicultura.com.br .

Informações: APRE Florestas.

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Produção florestal brasileira atinge R$ 44,3 bilhões e bate recorde histórico

Estimativa é de que 33% dos brasileiros participem de comemorações

setor florestal brasileiro encerrou 2024 em ritmo acelerado, movimentando R$ 44,3 bilhões — um crescimento de 16,7% em relação a 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado reflete a força de uma cadeia produtiva que vai da silvicultura industrial à extração sustentável, com destaque para a celulose, responsável pela maior fatia da produção e das exportações do segmento.

O avanço confirma a consolidação do Brasil como um dos grandes players globais da economia verde, atraindo investimentos e impulsionando empregos em regiões antes pouco industrializadas. Em uma década, a produção florestal brasileira mais do que dobrou, sustentada por ganhos de produtividade, expansão de áreas plantadas e aumento da demanda internacional por produtos de base renovável.

Celulose puxa o crescimento florestal

A celulose segue como carro-chefe do setor, representando quase dois terços do valor total da produção florestal. Em 2024, o produto gerou R$ 28,8 bilhões, com alta de 20,5% sobre o ano anterior.

A expansão foi puxada pela retomada das exportações para a China e os Estados Unidos, além da entrada em operação de novas linhas industriais no Mato Grosso do Sul, estado que hoje concentra alguns dos maiores projetos de eucalipto e celulose do mundo. O setor florestal emprega cerca de 1,2 milhão de pessoas, entre empregos diretos e indiretos, e deve abrir novas vagas nos próximos dois anos.

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Produção florestal de Eucalipto cobre 77% da área plantada. Foto: Divulgação

Destaques regionais: Minas, Mato Grosso do Sul e Paraná

Entre os estados, Minas Gerais mantém a liderança na produção florestal nacional, com R$ 9,1 bilhões em 2024 — alta de 11% em relação ao ano anterior. O estado é referência na produção de carvão vegetal e lenha, impulsionada pela siderurgia e pelo mercado de energia.

O Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento proporcional do país, com aumento de 25% no valor da produção, reflexo da expansão da silvicultura de eucalipto e da modernização do parque industrial.

No Paraná e no Espírito Santo, o destaque foi a diversificação: além da madeira para papel e móveis, cresceram as áreas destinadas ao manejo de pinus e espécies voltadas para o mercado de biomassa. Já Goiás registrou crescimento moderado, mas vem atraindo empresas interessadas em integrar madeira e biotecnologia.

Florestas nativas ganham espaço na bioeconomia

Apesar do domínio das florestas plantadas, o extrativismo vegetal proveniente de florestas nativas teve papel importante na composição do valor total. Em 2024, esse segmento movimentou R$ 3,8 bilhões, um avanço de 4,2%. Produtos como açaí, castanha-do-pará, erva-mate, piaçava e látex se destacam pela relevância econômica e social, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Essas atividades geram renda a comunidades tradicionais e cooperativas locais, reforçando o papel do setor na bioeconomia. O Pará, líder nacional em produtos extrativos, respondeu por quase metade da produção do país, seguido por Amazonas e Acre. Para especialistas, a valorização do extrativismo sustentável representa uma oportunidade de aliar conservação ambiental e inclusão produtiva.

Exportações fortalecem balança comercial

Os produtos florestais tiveram papel decisivo na balança comercial brasileira em 2024. As exportações de celulose, papel e madeira processada somaram US$ 18,2 bilhões, alta de 18% em valor. O desempenho foi favorecido pela desvalorização cambial e pelo aumento dos preços internacionais da celulose.

A China permanece como principal destino, absorvendo quase 40% da produção nacional, seguida por Estados Unidos e União Europeia. O crescimento das exportações também reflete o avanço dos selos de sustentabilidade, que ampliaram o acesso do Brasil a mercados mais exigentes.

Sustentabilidade e novos investimentos

Com a crescente pressão global por práticas ambientais responsáveis, a silvicultura brasileira vem se destacando por adotar modelos de manejo com baixa emissão de carbono e alta produtividade. As empresas do setor investem cada vez mais em reflorestamento, tecnologias digitais e aproveitamento de resíduos industriais.
Segundo projeções da Ibá, o país deve receber mais de R$ 60 bilhões em novos investimentos até 2030, voltados à expansão de áreas plantadas e à inovação em bioeconomia.

Os desafios, no entanto, permanecem. A escassez hídrica em algumas regiões, a necessidade de diversificação das espécies e o combate à informalidade na extração de madeira exigem políticas públicas mais consistentes. Ainda assim, analistas avaliam que o Brasil reúne as condições ideais para liderar a transição global para uma economia florestal sustentável, combinando ganhos econômicos, ambientais e sociais.

Informações: O HOJE.com.

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Eldorado Brasil vence categoria Papel e Celulose em prêmio da Veja Negócios

Premiação avaliou o desempenho financeiro dos últimos três anos e reconheceu companhias em 30 diferentes setores

São Paulo, 31 de outubro de 2025 – A Eldorado Brasil Celulose foi reconhecida como a melhor empresa na categoria Papel e Celulose do ranking “TOP 30 empresas do Brasil – 2025”, prêmio da Veja Negócios em parceria com a Austin Rating. A premiação avaliou o desempenho financeiro das principais empresas do país em 30 setores diferentes da economia. A Eldorado foi reconhecida por ter um modelo de negócios que integra tecnologia, sustentabilidade e uma gestão orientada para o longo prazo. A cerimônia de premiação ocorreu nesta quinta-feira, 30, no Palácio Tangará, em São Paulo.

O ranking “TOP 30 empresas do Brasil” é resultado de um estudo da Austin Rating, que conta com uma base de dados de mais de 10 mil empresas, com informações obtidas a partir de balanços financeiros e demonstração de resultados. Na edição de 2025, a avaliação teve como base o desempenho das companhias em 2022, 2023 e 2024, buscando enaltecer a consistência da atividade empresarial. O ranking é resultado da pontuação conquistada pelas empresas elegíveis nos indicadores analisados em porte e desempenho financeiro.

Desde 2010, quando a empresa foi fundada, a Eldorado foca em eficiência e retorno sustentável, tendo disciplina financeira, eficiência operacional, forte investimento em pessoas e em tecnologia como pilares estratégicos para a companhia.

Atualmente, a companhia tem mais de 300 mil hectares de florestas plantadas e 100 mil hectares destinados à conservação, produzindo anualmente 1,8 milhão de toneladas de celulose, 20% a mais do que o projetado. Isso é resultado dos investimentos contínuos realizados em capacitação e desenvolvimento de pessoas, tecnologia, manejo de precisão, biotecnologia, melhoramento genético de clones e modelagem preditiva.

Investimento em tecnologia e sustentabilidade

Entre os principais investimentos em tecnologia, a companhia conta com o ELDTECH, Centro de Tecnologia Florestal, inaugurado em 2024 e que funciona como um hub de pesquisa e desenvolvimento. O conhecimento gerado e a base de dados científicos do centro são convertidos em ganhos concretos de produtividade, sustentabilidade e eficiência operacional.

Além disso, a circularidade é um dos pilares que sustentam as operações. Um exemplo desse compromisso é a Usina Termelétrica Onça Pintada, inaugurada em 2021, que utiliza biomassa de eucalipto para a geração de 50 mil MWh de energia renovável, volume suficiente para atender uma cidade de até 700 mil habitantes. O projeto reforça a capacidade da companhia em agregar valor aos subprodutos florestais, convertendo-os em novas oportunidades de receita e ganhos em eficiência energética.

Na agenda ESG, a Eldorado Brasil já capturou 44 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, volume 12 vezes superior às suas próprias emissões.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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