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Silvicultura em Minas Gerais gera R$ 8,5 bilhões em 2024 e lidera produção nacional, aponta IBGE

Minas Gerais registrou R$ 8,5 bilhões em produção de silvicultura em 2024, o maior valor entre os estados brasileiros, segundo o estudo Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2024, divulgado pelo IBGE no final de setembro.

O montante representa 22,8% do valor total do setor no país, consolidando Minas Gerais como referência na atividade florestal, especialmente na produção de carvão vegetal, utilizado principalmente na indústria siderúrgica. O estado é responsável por 83,3% do volume nacional dessa commodity.

Paraná e outros estados com destaque na silvicultura

O Paraná aparece em segundo lugar, com R$ 6,3 bilhões em valor de produção. O estado se destaca como maior produtor de madeira em tora para finalidades diversas, respondendo por 32,1% da produção nacional.

Mato Grosso do Sul também registra crescimento significativo na área plantada, aumentando 6,8% em relação ao ano anterior, totalizando 1,5 milhão de hectares, enquanto São Paulo e Paraná mantêm 1,2 milhão de hectares cada.

Expansão da área plantada reforça liderança mineira

Minas Gerais segue com a maior área coberta por espécies florestais plantadas, alcançando 2,2 milhões de hectares, um aumento de 3,6% em relação a 2023. O crescimento da área plantada contribui para aumentar a produção de madeira e carvão vegetal, além de fortalecer a posição do estado como referência nacional em silvicultura.

O aumento da área e da produção reforça a importância econômica do setor para geração de empregos, fornecimento de insumos industriais e desenvolvimento regional.

ibge-silvicultura

Informações: Radar Digital Brasília.

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Em 48 anos de desenvolvimento, MS vê expansão consolidada com Vale da Celulose

Para o secretário Jaime Verruck o setor que movimenta R$ 100 milhões em obras sociais se torna motor da economia sul-mato-grossense

A escassez de madeira em outros estados brasileiros, no início dos anos 2000, abriu caminho para um novo ciclo econômico em Mato Grosso do Sul. Foi a partir de 2005 que o setor de celulose passou a enxergar no território sul-mato-grossense, especialmente na região de Três Lagoas um ambiente ideal para expansão. As condições climáticas favoráveis, a disponibilidade de áreas degradadas e a segurança jurídica para o plantio de eucalipto tornaram o Estado o novo centro da indústria florestal brasileira.

Desde então, o setor tem sido um dos pilares da diversificação econômica de Mato Grosso do Sul. Segundo estimativas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semades), a cadeia de base florestal já responde por quase 18% do PIB industrial do Estado. E o cenário é de crescimento acelerado: até 2028, o MS deve concentrar 40% de toda a produção nacional de celulose, segundo projeções do governo.

O marco inicial desse processo ocorreu em 2009, com a chegada da Votorantim Celulose e Papel (VCP) que mais tarde se tornaria Suzano, ao município de Três Lagoas. Três anos depois, em 2012, foi a vez da Eldorado Brasil inaugurar sua fábrica também em Três Lagoas, consolidando a cidade como referência nacional em produtividade e tecnologia florestal. A competitividade da Eldorado e a fusão entre Suzano e Fibria reforçaram a posição de liderança do Estado no setor.

Em 2017, a Suzano ampliou suas operações com a implantação de uma segunda linha industrial, dobrando sua capacidade produtiva e consolidando o município como a “capital mundial da celulose”. A expansão da Suzano em Mato Grosso do Sul ganhou proporções globais com o início da operação de sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo em 2024. Um dos maiores empreendimentos do mundo no segmento de celulose, com capacidade de produção superior a 2,5 milhões de toneladas por ano.

O investimento, estimado em R$ 22 bilhões cria uma cadeia de empregos e serviços que abrange desde a construção civil até o transporte e a manutenção florestal.

A próxima grande etapa dessa trajetória será o Projeto Sucuriú, da Arauco, multinacional chilena que constrói sua planta industrial em Inocência, com previsão de início das operações até o final de 2027. A nova unidade terá capacidade para 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano e promete movimentar intensamente a economia regional.

Durante as obras, a Arauco proporciona 14 mil oportunidades de trabalho, além de 6 mil empregos permanentes nas áreas industrial, florestal e logística após a entrada em operação. A empresa também desenvolve ações de preservação ambiental, com monitoramento contínuo da biodiversidade local, mapeamento de áreas prioritárias para conservação e identificação de espécies nativas de flora e fauna.

Linha do tempo da celulose em Mato Grosso do Sul

2005 – Início do ciclo de investimentos florestais no Estado, com a expansão de áreas de eucalipto em Três Lagoas.
2009 – Instalação da VCP (atual Suzano) em Três Lagoas, marco inicial da produção em larga escala.
2012 – Inauguração da Eldorado Brasil, consolidando Três Lagoas como polo nacional.
2017 – Segunda linha da Suzano entra em operação, dobrando a capacidade de produção.
2024 – Suzano inaugura megafábrica em Ribas do Rio Pardo, um dos maiores projetos do mundo no setor.
2026 – Início previsto das obras da Bracell em Bataguassu, com investimento de US$ 4 bilhões.
2027 – Arauco inicia operação do Projeto Sucuriú em Inocência, com produção estimada de 3,5 milhões de toneladas/ano.
2028 – Mato Grosso do Sul deve concentrar 40% da produção nacional de celulose, consolidando o Vale da Celulose.

A chegada da Bracell 

O próximo grande investimento confirmado é o da Bracell, que implantará sua fábrica de celulose em Bataguassu. As obras devem começar em fevereiro de 2026, conforme previsão do governador Eduardo Riedel. O empreendimento, avaliado em US$ 4 bilhões, deve gerar 10 mil empregos durante a construção e outros 3 mil na operação.

O processo de licenciamento ambiental está em andamento, e o estudo de impacto deverá ser concluído até o início de 2025. Segundo o governo estadual, a instalação da Bracell reforça a política de descentralização do desenvolvimento, levando oportunidades também a municípios fora do eixo Três LagoasRibas do Rio Pardo.

O Vale da Celulose

O crescimento acelerado do setor motivou o governo estadual a criar oficialmente o Vale da Celulose, denominação que reconhece o conjunto de municípios impulsionados pela cadeia produtiva. A Lei nº 6.404, sancionada em 8 de agosto de 2024 pelo governador Eduardo Riedel (PP), instituiu o nome e consolidou o papel estratégico da atividade florestal para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.

O Vale da Celulose abrange os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Cassilândia, Inocência, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas. 

Desenvolvimento sustentável 

Segundo a Semadesc, grande parte das plantações de eucalipto substituiu áreas degradadas de pastagem, reduzindo a pressão sobre ecossistemas nativos. Todas as empresas instaladas são obrigadas a cumprir as normas do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com manutenção de reserva legal e áreas de preservação permanente (APPs).

Além disso, os projetos de expansão passam por rigorosos Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e incluem ações de compensação ambiental, como a criação de corredores ecológicos e o monitoramento da fauna e flora.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, esse crescimento é resultado de uma estratégia de longo prazo, baseada na sustentabilidade e em uma sólida parceria entre o poder público e a iniciativa privada. “O Mato Grosso do Sul tem como diretriz estratégica exatamente a sustentabilidade”, afirmou Verruck. Segundo ele, a expansão do eucalipto tem ocorrido prioritariamente em áreas que antes estavam degradadas por pastagens. “Nos últimos anos, mais de 1,2 milhão de hectares de pastagens foram convertidos em áreas de eucalipto, o que por si só já representa uma política de sustentabilidade ambiental”, destacou.

Os municípios que concentram o chamado Vale da Celulose têm hoje um papel central nesse processo. Em algumas dessas cidades, o cultivo chega a ocupar cerca de 30% do território municipal. Verruck ressalta que o avanço florestal é rigorosamente controlado. Todas as empresas precisam estar inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), cumprindo exigências de reserva legal e áreas de preservação permanente (APPs).

Além disso, o licenciamento ambiental envolve estudos e relatórios de impacto (EIA/RIMA), e as indústrias assumem compromissos adicionais, como a criação de corredores ecológicos e o monitoramento da fauna e flora. “Isso mostra que o avanço do eucalipto ocorre em bases sustentáveis e com gestão adequada dos impactos ambientais”, reforçou o secretário.

De acordo com Verruck, o sucesso da cadeia florestal no Estado não é resultado de um movimento espontâneo do mercado, mas de um planejamento estruturado, iniciado há mais de uma década. “Nós criamos o Plano Estadual de Desenvolvimento da Indústria de Base Florestal, que definiu as diretrizes para incentivos fiscais, estruturação do licenciamento ambiental e oferta de infraestrutura adequada”, explicou.
Entre os eixos estratégicos desse planejamento, o secretário cita os investimentos logísticos, como a Rota da Celulose, e as ações integradas em qualificação profissional, inovação e habitação. Um exemplo é o programa habitacional que recentemente entregou 950 novas casas em Ribas do Rio Pardo, um dos principais polos industriais do setor.

Essa política integrada deu origem ao conceito do Vale da Celulose, inspirado no Vale do Silício, mas voltado para a sinergia entre os segmentos de base florestal, inovação e sustentabilidade. “Criamos uma ambiência de negócios positiva entre o setor público e o privado, com foco em pesquisa, tecnologia e sustentabilidade. É isso que fez de Mato Grosso do Sul uma referência mundial na atração de investimentos de celulose”, afirmou.

O impacto econômico e social da expansão do setor é expressivo. Durante a fase de obras das novas plantas industriais, o Estado deve alcançar 17 mil empregos diretos temporários. Após a instalação das fábricas, a previsão é de mais de 32 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região do Vale da Celulose.

Segundo Verruck, o Governo do Estado tem atuado de forma transversal para garantir que o crescimento econômico seja acompanhado pela expansão dos serviços públicos. “Quando esses investimentos são captados, o governo já planeja a ampliação das áreas de saúde, educação e segurança nos municípios”, explicou.

Entre as obras recentes e programadas, o secretário citou novas escolas em Ribas do Rio Pardo e Inocência, delegacias de Polícia Civil, Militar e Ambiental, além de hospitais e outras estruturas públicas financiadas em parte pelas próprias empresas do setor. “Somados, esses investimentos ultrapassam R$ 100 milhões apenas em infraestrutura social”, afirmou.

O secretário reforça que a consolidação do Vale da Celulose é uma oportunidade histórica para o Estado, mas também um desafio de gestão. “Estamos construindo um modelo de desenvolvimento baseado na economia verde, com geração de emprego e renda, mas preservando o meio ambiente”, disse.

A expectativa é de que, nos próximos anos, a área plantada continue crescendo, especialmente em novas fronteiras florestais. Ainda assim, Verruck destaca que o Estado mantém o compromisso de equilibrar expansão e sustentabilidade. “O Vale da Celulose tem uma capacidade ainda de gerar mais de 32 mil novos empregos com novos investimentos com a sua consolidação, isso exige investimentos de saúde, educação e segurança, por isso que dentro do governo a gente trabalha com o conceito de transversalidade”, concluiu.

Informações: JD1 Notícias.

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Suzano utiliza gravadores de som e DNA ambiental em iniciativa pioneira de monitoramento da biodiversidade em MS

Ao todo, foram monitorados 176 pontos ao longo de uma área de estudo de mais de 400 km do traçado planejado para o corredor

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, em parceria com Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE), está conduzindo um estudo inédito de monitoramento da biodiversidade em Mato Grosso do Sul. A iniciativa utiliza metodologias pioneiras no estado, como gravações acústicas automatizadas e análises de DNA ambiental (eDNA) – que empregam moscas e mosquitos para a coleta de materiais genéticos – combinadas a recursos de inteligência artificial para identificar espécies da fauna regional e espécies migratórias no Cerrado de Mato Grosso do Sul. O objetivo é mapear a presença e a diversidade de diferentes grupos de animais silvestres, formando um retrato detalhado dos ecossistemas da região.

“O uso de tecnologias como gravadores acústicos autônomos e análises de DNA ambiental (eDNA), coletados por meio do material genético encontrado em moscas e mosquitos torna essa iniciativa pioneira no monitoramento da biodiversidade do Cerrado. Ao adotarmos diferentes metodologias, geramos informações inéditas sobre a fauna local, que serão fundamentais para mostrar a funcionalidade dos corredores ecológicos, essenciais para conectar fragmentos de vegetação nativa e restaurar áreas degradadas. A ação reforça o compromisso da Suzano com a proteção do Cerrado e com a conservação desseque é um dos biomas mais ricos e importantes do país, o Cerrado, e toda a sua rica fauna”, ressalta Beatriz Barcellos Lyra, coordenadora de Sustentabilidade da Suzano.

Os resultados do programa foram divulgados no segundo semestre deste ano, após minuciosa análise de todos dos materiais coletados em campo, e já chamam a atenção. Embora o estudo siga em andamento até o final de 2025, já foram identificadas 207 espécies de animais silvestres, sendo 194 aves, 10 anfíbios e 3 mamíferos. O número representa aproximadamente 40% da biodiversidade prevista para a região, segundo dados do Sistema Global de Informações sobre Biodiversidade (GBIF).

Para chegar ao resultado, as equipes analisaram dados coletados em cerca de 400 quilômetros do Cerrado, abrangendo áreas próprias da Suzano e propriedades de terceiros. Ao todo, foram monitorados 176 pontos ao longo da área de estudo, dos quais 79 receberam, simultaneamente, gravadores acústicos e armadilhas para mosquitos e coleta de DNA ambiental (iDNA) –, enquanto os demais foram amostrados apenas com gravadores.

Os dispositivos permaneceram ativos por 15 dias consecutivos, registrando sons da fauna local em intervalos programados, o que permitiu reunir um volume de 2.160 minutos gravados por ponto de amostragem. Combinando inteligência artificial e o modelo BirdNET, as gravações permitem identificar sons de aves, mamíferos, anfíbios, insetos e até cigarras, produzindo um mapeamento detalhado da presença e da diversidade das espécies.

Paralelamente, foram instaladas armadilhas confeccionadas com garrafas PET e tubos tipo Falcon – próprios para armazenamento de amostras biológicas – iscadas com carne bovina para atrair moscas por quatro dias. Estes insetos funcionam como “amostras vivas” de DNA, e, após a captura, foram armazenados em condições controladas e enviados para a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde passam por análises genéticas para identificar as espécies presentes na área.

Espécies identificadas

O monitoramento acústico identificou diversas espécies representativas do Cerrado, destacando-se a inambu-galinha (Crypturellus undulatus), a corujinha-do-mato (Megascops choliba) e o papa-formigas-amarelo (Myiothlypis flaveola). Entre as espécies de maior relevância para conservação, foi registrado o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) em mais de 20 pontos, o mutum-de-penacho (Crax fasciolata) em 17 locais próximos a rios, além de espécies endêmicas como o chupa-dente-do-planalto (Thamnophilus pelzelni) e o chorozinho-de-asa-branca (Basileuterus leucophrys).

Até o momento, o estudo ainda detectou alta ocorrência de marsupiais, como a cuíca (Gracilinanus agilis) e o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), além da anta (Tapirus terrestris) em 22 pontos e primatas como o macaco-prego-do-papo-amarelo (Sapajus cay) e o bugio-preto (Alouatta caraya). Também foram registrados canídeos como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus), além de uma jaguatirica (Leopardus pardalis), o tamanduá-bandeira (Tamandua tetradactyla) e o cateto (Dicotyles tajacu).

Corredores Ecológicos

Formado por vegetação nativa e áreas de manejo sustentável que integram espécies nativas com culturas agrícolas, os corredores ecológicos permitem unir áreas de preservação ou unidades de conservação antes isoladas. Essa conexão, além de contribuir diretamente com a circulação segura de animais silvestres de uma área a outra, favorece a recuperação gradual da funcionalidade dos biomas. Desde 2021, quando anunciou a meta de conectar 500 mil hectares de áreas prioritárias nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030, a empresa conectou mais de 157 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa nos três biomas por todo o país.

“A Suzano tem o compromisso de atuar de forma sustentável, com uma política rigorosa de zero desmatamento e práticas de manejo responsável em suas operações florestais. Além disso, a empresa possui ações voltadas especificamente para a restauração ecológica, fortalecidas pela criação dos corredores ecológicos dentro e fora das áreas da Suzano. Essas iniciativas reforçam nosso papel na conservação da biodiversidade”, acrescenta Beatriz.

Em Mato Grosso do Sul, a companhia mantém 1,136 milhão de hectares de áreas florestais, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade, incluindo áreas de proteção permanente e remanescentes de vegetação nativa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Programa de Trainee 2026: Bracell e MS Florestal abrem inscrições e oferecem salário de R$ 7.500,00

Empresas buscam novos talentos interessados em desenvolver carreira na área de produção de celulose, papel tissue ou áreas florestais. É possível se candidatar até 13/11/2025

Estão abertas as inscrições para o Programa de Trainee 2026 da Bracell e MS Florestal – empresas do grupo RGE (Royal Golden Eagle) no Brasil. Pode se candidatar quem concluiu a graduação entre de dezembro de 2023 e dezembro de 2025. A remuneração oferecida é de R$ 7.500,00. As candidaturas serão recebidas até o dia 13/11/2025 pelo site oficial de carreiras

As oportunidades são para atuação em duas grandes companhias. A Bracell é líder global na produção de celulose solúvel e especial e atua também no segmento brasileiro de papéis tissue com a Bracell Papéis – no Nordeste do país e em Lençóis Paulista (SP). Já a MS Florestal é especializada em silvicultura, com atividades de operação florestal em Mato Grosso do Sul. Os trainees selecionados poderão passar por diversas áreas das empresas nos estados de São Paulo (São Paulo, Lençóis Paulista e Santos), Bahia (Camaçari, Alagoinhas, Feira de Santana e Entre Rios), Pernambuco (Pombos) e Mato Grosso do Sul (Água Clara e Bataguassu).

Marcela Fagundes Pereira, gerente sênior de Recursos Humanos da Bracell, explica que, nesta edição, os selecionados farão rodízio por diferentes setores dentro de suas áreas ou unidades. “Queremos que nossos trainees tenham conhecimento mais abrangente e completo das operações e negócios da Bracell. Portanto, durante o programa, eles poderão conhecer áreas correlatas à sua área de atuação inicial, ampliando a visão do negócio e fortalecendo seu desenvolvimento.”

A primeira etapa do processo seletivo é online e as demais poderão ser presenciais, dependendo da fase. A seleção inclui, entre outras exigências, testes de aptidão e de inglês (nível avançado),  dinâmica de grupo,  entrevista individual e, finalmente, a contratação. O início das atividades está previsto para março de 2026.

Com duração de 24 meses, o Programa de Trainee está aberto a novos talentos de todos os cursos de bacharelado e licenciatura nas áreas de exatas e humanas. Os aprovados terão acesso a uma série de benefícios, incluindo participação nos lucros, seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-alimentação e plano de previdência privada. 

A Bracell identificou crescimento anual do número de universitários interessados em ingressar nas operações. “No ano passado, tivemos mais de 20 mil inscritos, número 16% maior a quantidade de candidatos de 2024. Esse aumento mostra que a companhia é reconhecida por oferecer o desenvolvimento profissional às suas equipes e pelo compromisso o meio ambiente”, finaliza a gerente sênior.

Desenvolvimento constante e carreira sólida

Os trainees que ingressam na companhia são acompanhados e treinados pelas lideranças, o que permite maior troca de conhecimento. Além disso, transformam-se em agentes importantes dentro de cada projeto de que participam.  

A engenheira agrônoma Sheila Johannys ingressou na turma de 2025 e conta que o Programa de Trainee da MS Florestal mudou sua perspectiva de carreira. “O primeiro desafio foi a mudança estado, quando vim da Bahia para Mato Grosso do Sul. A partir daí, assumi a gestão de projetos, ganhei autonomia e conheci todas as áreas da companhia. Hoje estou na área de desenvolvimento operacional dando apoio ao viveiro e ao setor de pesquisa. Aprendi muito mais do que esperava”.   

Muitos profissionais treinados na companhia são efetivados e desenvolvem suas carreiras na área escolhida. É o caso da engenheira ambiental Larissa Freire Justo, que ingressou na Bracell pelo Programa de Trainee em 2020. Por meio do time de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ela atuou em projetos de diversas áreas da companhia. Ao final do programa em Lençóis Paulista (SP), foi efetivada como pesquisadora de desenvolvimento de madeira e meio ambiente. Em 2024, a engenheira assumiu a coordenação de meio ambiente, sendo responsável pela gestão e conformidade ambiental da fábrica de Lençóis Paulista, Terminal Intermodal de Pederneiras e Porto de Santos. “O Programa de Trainee foi a porta de entrada e garantiu uma ampla visão do negócio, desde a florestal até a indústria. A gestão do P&D Industrial, ao longo do programa de Trainee, proporcionou treinamentos técnicos e a minha participação em projetos multidisciplinares e de alto impacto para a companhia”, afirma Larissa.  

Sobre a Bracell 

 A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Mais informações: www.msflorestal.com

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