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Cartilha infantil convida as crianças a se transformarem em Guardiões da Floresta na prevenção de incêndios

A cartilha foi organizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), com textos de Luisiana Guimarães Cavalca, capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.

A conscientização sobre os perigos dos incêndios florestais é o tema principal  da cartilha infanto juvenil “Turma dos Guardiões da Floresta”.

A cartilha foi organizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), com textos de Luisiana Guimarães Cavalca, capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. A cartilha foi pensada especialmente para crianças, com histórias em quadrinhos, personagens simpáticos e linguagem leve, sem abrir mão da informação técnica e relevante. A ideia é despertar a atenção desde cedo para os riscos do fogo mal controlado e, ao mesmo tempo, fortalecer o senso de responsabilidade ambiental.

De onde nasce o fogo

Você sabia que 9 em cada 10 incêndios florestais são causados por ação humana? A boa notícia é que é possível reduzir essa incidência tão expressiva e que causa tantos malefícios. A cartilha  exemplifica que atitudes aparentemente inofensivas, como soltar balões, fazer queimadas ou abandonar lixo nas matas, podem desencadear grandes tragédias, com impactos que extrapolam os limites da floresta e afetam diretamente a saúde das pessoas nas cidades.

“Os incêndios florestais degradam o solo, ameaçam a biodiversidade e comprometem a qualidade do ar. Precisamos formar cidadãos conscientes desde cedo”, explica a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, responsável pelo conteúdo técnico da publicação.

Personagens ensinam brincando

No centro da história está o tamanduá Labareda, brigadista florestal do Ibama, que lidera a Turma dos Guardiões da Floresta, um grupo formado por animais carismáticos como a curicaca Curi, o quati João e a abelha Mandinha.

Com a chegada do bugio Gio e do brigadista Seu José na campanha de 2025, a turma ganha reforço após um incêndio que atinge a casa do macaco e quase destrói sua vida.

A narrativa mostra como o fogo pode ser útil quando controlado (o “fogo bom”) , mas que,  sem conhecimento e atenção se transforma em um monstro perigoso (o “fogo ruim”). Mais do que uma leitura divertida, a cartilha é uma poderosa ferramenta pedagógica. Professores e pais são convidados a trabalhar o conteúdo com as crianças, promovendo atividades como desenhos, jogos de observação e dinâmicas sobre o papel de cada um na proteção ambiental.

Conhecimento que vira atitude

A cartilha está disponível gratuitamente no site oficial da campanha www.paranacontraincendioflorestal.com, junto com outros materiais educativos em formatos digitais e audiovisuais.

“Nosso objetivo é transformar conhecimento em atitude. A criança que aprende hoje sobre os riscos do fogo será, amanhã, um adulto mais consciente e um agente de transformação na sua comunidade”, afirma o presidente da APRE Florestas, Fabio Brun.

A mensagem final da Turma dos Guardiões da Floresta é clara: proteger a floresta é proteger a nossa própria casa. E todos, inclusive os pequenos, podem e devem fazer parte dessa missão.

A campanha de Prevenção e Combate a Incêndios é idealizada pela APRE Florestas com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Associação Paranaense de Medicina de Animais Selvagens, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF), Governo do Paraná, Ibama/Prevfogo, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Instituto Água e Terra (IAT), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias, Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná, Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Sobre a APRE Florestas

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, sua atuação política apartidária faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense. Mais informações em https://apreflorestas.com.br/

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Bioenergia das árvores cultivadas já corresponde a 12% da matriz energética nacional

Publicação inédita mostra a contribuição do setor para a transição energética e a construção de um futuro mais verde e sustentável

São Paulo, outubro de 2025 – A bioenergia florestal, uma fonte limpa e renovável, já responde por 12,09% do consumo energético brasileiro. Quando consideramos apenas o uso de energia elétrica, os produtos florestais representam 2,69%, uma quantidade suficiente para suprir a demanda de todas as residências do estado do Rio de Janeiro por um ano.

É o que mostra a publicação “Bioenergia das árvores cultivadas: energia verde para um futuro sustentável”, produzida pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) em parceria com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel).

A bioenergia florestal, derivada de produtos como o licor preto, carvão vegetal e biomassa lenhosa, é usada tanto pelo setor de árvores cultivadas como também para abastecer a indústria do país. Trata-se de uma alternativa estratégica para setores que tradicionalmente dependem de combustíveis fósseis, como siderurgia e mineração, além de segmentos como o de biocombustíveis para transporte terrestre e aéreo.

O Brasil é líder mundial na produção de carvão vegetal, utilizado como fonte de calor para gerar ferro-gusa e ferroligas, por exemplo. Atua também como agente redutor do minério de ferro na cadeia produtiva do aço verde, tornando a siderurgia e metalurgia mais sustentáveis. A construção de um viaduto com aço verde, por exemplo, pode poupar a emissão de 4 toneladas de CO2eq em relação a um viaduto similar, usando coque. Da mesma forma, a bioenergia florestal se mostra cada vez mais presente na diversificação da matriz de indústrias como a de cimento, de plástico, alimentícia e cervejeira.

Mas o papel da biomassa florestal vai além: há uma ampla gama de produtos energéticos, desde os já consolidados, como carvão vegetal, licor preto, cavacos, pellets e briquetes, até novas soluções, como o gás de síntese para hidrogênio de baixo carbono, o biometano e os biocombustíveis líquidos, incluindo etanol 2G e SAFs. Em termos ilustrativos, há uma biorrefinaria energética baseada em árvores cultivadas, com capacidade de escalar e de abrir oportunidades para a transição de baixo carbono.

“O setor de árvores cultivadas há décadas demonstra uma gestão inteligente dos recursos naturais. São hoje 10,5 milhões de hectares destinados à produção de árvores, além de outros 7,01 milhões de hectares de mata nativa conservada por essa indústria. Somos exemplos de como é possível produzir e preservar, promovendo o desenvolvimento econômico sustentável, ao mesmo tempo que zelando pelo futuro de nosso planeta”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá.

O infográfico é assim um passo importante para ampliar o entendimento sobre a bioenergia do setor florestal para os stakeholders. O documento traduz de forma simples e acessível a relevância desse ativo no Brasil, mostrando que as árvores cultivadas, além de originarem produtos consolidados como papel, celulose, móveis e painéis, também são fonte de energia limpa, competitiva e sustentável para o futuro do país.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração de nativas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

Site: iba.org/

Instagram: www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

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Arauco apresenta soluções sustentáveis no 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP

Companhia participa de painéis técnicos sobre eficiência energética, economia circular e formação de talentos, reafirmando seu compromisso com uma indústria florestal de baixo carbono

A Arauco participa do 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP, maior evento do setor na América Latina, que acontece esta semana no Transamérica Expo Center, em São Paulo. De 14 a 16 de outubro, o encontro debate o futuro da indústria de base florestal, com foco em biocombustíveis, energias renováveis e descarbonização. A companhia marca presença em três painéis técnicos compartilhando iniciativas voltadas à sustentabilidade, inovação e desenvolvimento humano em suas operações.

Na tarde de ontem (14), Gladerez Solieri, coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, participou do Encontro de Estudantes, com discussões relacionadas aos programas de estágio e trainee para formação de novos talentos no setor de celulose.  E nesta quarta-feira (15), durante a Sessão Técnica de Meio Ambiente, dois especialistas da Arauco apresentam estudos e práticas voltadas à eficiência energética e à economia circular

Pela manhã, às 10h50, Luis Paulo Targa Junior, coordenador de Projetos de Águas e Efluentes, explica como o uso de energias renováveis em plantas de águas e efluentes contribui para uma produção mais limpa e sustentável. Às 14h, o Keynote será aberto por Leandro Yamamoto, gerente de Engenharia de Confiabilidade da Arauco, que apresentará o Reliability Hub — projeto que alia tecnologia e engenharia para reduzir emergências operacionais e emissões em caldeiras de recuperação.

“Para a Arauco, essa é uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com uma indústria de base florestal cada vez mais sustentável, inovadora e tecnológica. Um exemplo concreto dessa visão é o Projeto Sucuriú, em construção na cidade de Inocência (MS). Com a expertise da finlandesa Valmet — que também participa do evento com cinco palestras — o projeto dará origem à primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, que será a maior do mundo construída em uma única etapa, reunindo tecnologia de ponta, sustentabilidade e eficiência operacional desde a construção até a operação” afirma Theofilo Militão, Diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Companhia.

Em paralelo ao Congresso, a ABTCP promove sua Exposição Internacional, reunindo empresas, instituições e profissionais para debater bioeconomia, inovação, digitalização e o papel da indústria de base florestal em um futuro sustentável.

Serviço:

57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP
14 a 16 de outubro de 2025 (terça a quinta-feira)
Transamérica Expo Center — São Paulo (SP)

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Exclusiva – Expedição Silvicultura chega a Três Lagoas (MS) para apresentação de dados estratégicos para o Estado

Mato Grosso do Sul, o ‘Vale da Celulose’, recebe equipe em evento presencial, com palestra do Secretário de Estado, Jaime Verruck (SEMADESC). As inscrições são gratuitas; saiba mais

A Expedição Silvicultura, um dos mais importantes projetos para o mapeamento e desenvolvimento sustentável do setor florestal brasileiro, ganha destaque na edição desta semana ao confirmar sua chegada estratégica em Mato Grosso do Sul (MS). A equipe técnica estará em Três Lagoas, nesta quinta-feira (16), com mais um evento presencial. Especialistas, autoridades locais e do Estado, como o Secretário Jaime Verruck (SEMADESC), farão parte da programação.

Conhecido como o Vale da Celulose, MS é um polo de crescimento para o setor, com cerca de 1,7 milhão de hectares de florestas plantadas em 2025 e a presença de algumas das maiores indústrias de celulose do mundo, consolidando-se como um dos principais produtores e exportadores do país.

A iniciativa, fruto de uma parceria robusta entre a Canopy Remote Sensing Solutions, a Embrapa Florestas e a Paulo Cardoso Comunicações, avança em seu roteiro para um total de mais de 60% já concluído, focado em gerar dados de alta qualidade para aprimorar a competitividade da silvicultura nacional.

Evento em Três Lagoas

O evento presencial da Expedição Silvicultura em Mato Grosso do Sul será realizado em Três Lagoas, no dia 16 de outubro de 2025, das 13h às 17h, no Espaço SESI (R. Angelina Tebet, 807 – Santa Luzia).

O evento contará com:

  • Palestra técnica sobre o levantamento realizado em MS;
  • Painel com representantes do setor e do governo estadual, abordando políticas públicas e oportunidades para a silvicultura do Estado;
  • Apresentações de inovações científicas e tecnológicas voltadas ao setor florestal;
  • Momento de networking para fomentar parcerias e novas oportunidades.

O Impacto estratégico da expansão

O Presidente da REFLORE/MS, Júnior Ramires, uma das instituições parceiras da Expedição Silvicultura, destaca a importância do levantamento para o futuro do setor florestal no Estado:

“Uma expedição que realiza um levantamento detalhado para fornecer dados e informações relacionadas à produtividade, produção e quantidade de áreas é sempre de grande importância. Por muito tempo, talvez não tivéssemos tecnologia suficiente para obter tais informações. Hoje, através de tecnologias como as utilizadas na Expedição Silvicultura, teremos uma vasta quantidade de dados.

Esses dados são cruciais para qualquer setor ou atividade, pois permitem analisar o que foi feito, avaliar o que está sendo realizado e, fundamentalmente, planejar o futuro. Sem dados e informações, torna-se muito difícil enxergar o futuro.

Um trabalho como a Expedição Silvicultura, no Mato Grosso do Sul, nos permite olhar para frente e identificar o que ainda precisa ser feito em termos de produção florestal, que é um dado essencial. Qual o caminho a ser trilhado? Ele está distante de ser alcançado? O percurso é longo? Há falta de madeira?

A demanda já é bastante conhecida. A questão é: teremos oferta de produtos suficiente para atender a essa demanda? Quão perto ou quão longe estamos dessas demandas e como a dinâmica de oferta e procura se relacionará com os dados que serão revelados”.

Trajetória de sucesso: primeira fase concluída

O projeto celebra os resultados expressivos da primeira fase de eventos presenciais e coleta de dados, que se concentrou em importantes polos da silvicultura brasileira. A Expedição já percorreu o Sudeste, Nordeste e, recentemente, reforçou sua atuação no Centro-Oeste, com encontros presenciais em:

  • Belo Horizonte (MG)
  • Vitória (ES)
  • Eunápolis (BA)
  • Lucas do Rio Verde (MT)
Mais de 60% do mapeamento floretal já foi concluído. Acompanhe o roteiro da Expedição aqui.

Em todas as etapas, foram realizadas coletas aprofundadas de informações essenciais, mobilizando produtores e profissionais da área e consolidando a metodologia de alta precisão que está transformando a inteligência florestal do país.

Foco em resultados e tecnologia

Bruno Montibeller, sócio da Canopy Remote Sensing Solutions e coordenador geral do projeto, comenta sobre a metodologia de coleta de dados e agenda presencial da Expedição:

No MS, a base florestal tem crescido a um ritmo superior a 200 mil hectares por ano, e essas novas áreas certamente estarão no nosso radar. Nosso foco está na coleta de dados de inventário em plantios de diferentes idades, uma abordagem essencial para garantir maior representatividade e precisão nas estimativas de produtividade da região.

No evento presencial, realizado com o apoio da Reflore e da SEMADESC, queremos reunir os principais agentes e profissionais do setor florestal do Estado para discutir a situação atual e os rumos da silvicultura nos próximos anos. Em um momento de forte expansão e investimentos no Mato Grosso do Sul, é fundamental promover um diálogo baseado em dados e evidências, fortalecendo a tomada de decisão e o desenvolvimento sustentável da base florestal no Estado”.

Mato Grosso do Sul: próximo destino e grande potencial

Com o olhar voltado para a continuidade de seu levantamento, a Expedição Silvicultura direciona agora seu foco para o Mato Grosso do Sul. O Estado será palco do próximo evento presencial e da nova fase de coleta de dados estratégicos, impulsionado pela crescente relevância da região no cenário nacional da silvicultura e da indústria de base florestal. Além do encontro em Três Lagoas, o cronograma da Expedição prevê eventos nas seguintes cidades:

  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

Acompanhe e confira os detalhes completos aqui.

ALERTA DE OPORTUNIDADE: Inscrições Gratuitas e Vagas Limitadas!

Para todos os interessados em aprofundar-se nos conhecimentos gerados pela Expedição e interagir com os principais players do mercado em Mato Grosso do Sul e nas demais regiões, os eventos presenciais são uma oportunidade de networking e aprendizado.

As inscrições são GRATUITAS, mas devido à natureza imersiva e ao formato dos encontros, as VAGAS SÃO LIMITADAS. Garanta sua participação nos próximos eventos acessando: www.expedicaosilvicultura.com.br.

Participe e contribua para o futuro sustentável e produtivo do setor florestal brasileiro!

‘Raio-X’ da Floresta

A Expedição Silvicultura está em campo, utilizando ferramentas de ponta para o maior levantamento de produtividade e sanidade das plantações florestais no Brasil. Saiba quais tecnologias estão sendo usadas pela equipe da Canopy nessa entrevista realizada por Paulo Cardoso, que acompanhou a equipe em campo no estado de Mato Grosso.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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