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Reflorestar expande operações com segunda PlantMax X3, referência em plantio mecanizado no Brasil

A aquisição de uma nova unidade desta plantadora reforça a estratégia de expansão e inovação da empresa

A Reflorestar Soluções Florestais acaba de adquirir sua segunda unidade da PlantMax X3, fortalecendo sua posição como referência nacional em empresa prestadora de serviços mecanizados para o setor florestal de ponta a ponta. A nova máquina será destinada às operações de silvicultura em Lençóis Paulistas (SP), com início previsto até o fim deste ano. A primeira unidade, também adquirida em 2025, já está em operação em Três Marias e seguirá, em outubro, para Água Clara (MS).

Com capacidade para plantar cerca de 2 mil mudas por hora, a PlantMax X3 representa o que há de mais moderno em tecnologia de plantio mecanizado no Brasil. Desenvolvida pelo Grupo Timber Forest, a máquina integra em uma única operação o preparo de solo, adubação de base, plantio e irrigação em gel, tecnologia que aumenta a taxa de sobrevivência das mudas.

A chegada da segunda PlantMax X3 marca um avanço estratégico para a Reflorestar. Com as duas máquinas, a empresa prevê a contratação de 150 colaboradores, ampliando sua capacidade operacional e seu impacto socioeconômico nas regiões atendidas.

Em um cenário de crescente mecanização das operações florestais no Brasil, a Reflorestar se posiciona na vanguarda com a incorporação de tecnologias de alta performance.

Tecnologia e estratégia: um salto operacional

Segundo Paulo Gustavo Souza, gerente de silvicultura da Reflorestar, a nova aquisição é mais do que uma evolução técnica, é uma mudança de paradigma.

“As duas PlantMax X3 nos permitem escalar o plantio mecanizado com precisão e eficiência. Estamos falando de uma tecnologia que entrega resultados consistentes para os clientes, com alto desempenho e segurança para os nossos operadores”, afirma Souza.

Além da produtividade, a padronização no espaçamento e alinhamento das mudas é outro diferencial da PlantMax X3, contribuindo para florestas mais homogêneas e produtivas. A mecanização também reduz a exposição dos trabalhadores a riscos físicos e intempéries, promovendo mais segurança nas operações.

Portfólio amplia versatilidade no campo

A Reflorestar já opera com outra solução de plantio mecanizado, como a plantadora Komatsu equipada com o cabeçote duplo Bracke P22.b, adquirida em 2023 e atualmente em operação no Vale do Paraíba (SP). Essa tecnologia permite o plantio simultâneo de duas mudas, acelerando o processo e garantindo eficiência mesmo em terrenos inclinados. Este modelo é capaz de plantar 500 mudas por hora.

Para Igor Souza, diretor florestal, a aquisição de novas plantadoras representa um avanço estratégico na busca contínua pela excelência.

“Estamos investindo nas melhores soluções disponíveis no mercado. A versatilidade de modelos diferentes de plantadora é uma aliada estratégica para nossos clientes, que passam a contar com mais opção de solução com previsibilidade de resultados e qualidade superior em cada hectare plantado”, destaca o diretor.

A empresa segue ampliando sua frota de soluções mecanizadas, consolidando-se como parceira estratégica dos grandes players florestais na busca por produtividade, sustentabilidade e segurança no campo.

Com esse portfólio tecnológico robusto, a empresa reafirma sua vocação para a inovação e excelência operacional, oferecendo aos clientes soluções completas e adaptadas às diferentes realidades do campo.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Dia da Árvore: Suzano fomenta a produção de 60 milhões de mudas de eucalipto por ano com viveiros próprios em MS

Presentes em 10 estados brasileiros, a companhia possui 30 viveiros que contribuem para o atendimento da demanda da companhia e para a preservação da biodiversidade

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto e maior produtora mundial de celulose, possui dois polos estratégicos para a produção de quase 60 milhões de mudas de eucalipto por ano em Mato Grosso do Sul. Localizados em Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas, os viveiros da companhia sustentam a cadeia de abastecimento de suas operações florestais, fortalecendo a base produtiva da empresa e gerando desenvolvimento socioeconômico e ambiental relevantes para a região. Além disso, a empresa conta com um viveiro parceiro em Campo Grande, com capacidade para produzir outras 40 milhões de mudas por ano.

Ao todo, a empresa possui 30 viveiros espalhados pelo Brasil que contribuem para atender o desafio de plantar 1,2 milhão de mudas de eucalipto por dia. Essas unidades de plantio são responsáveis por fornecer mais de 300 milhões de mudas anuais à Suzano. A constituição de áreas plantadas é um dos principais fatores de competitividade da companhia, que possui 1,7 milhão de hectares de áreas destinadas para fins industriais e conserva aproximadamente 1,1 milhão de hectares de vegetação nativa, o equivalente a cerca de 40% de sua área total.  

As áreas de plantio de eucalipto viabilizam a produção de celulose, matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, de imprimir e escrever, papéis para embalagens e produtos absorventes, entre outros itens que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo.  

O plantio de eucalipto ocorre em mosaico, no qual áreas de conservação são intercaladas com as de árvores cultivadas, promovendo a conectividade da paisagem, o que contribui para a preservação da biodiversidade, regulação hídrica e remoção de carbono.  A atividade está adequada à Política de Desmatamento Zero da Suzano, assegurando que a expansão das áreas de plantio no Brasil ocorra apenas em áreas antropizadas, especialmente pastagens degradadas, propondo soluções baseadas na natureza de forma estratégica, visando atender a demanda produtiva por meios mais sustentáveis.  

“As mudas utilizadas para fins produtivos são fornecidas por viveiros localizados em diversas regiões do Brasil, sendo quatro deles próprios da Suzano. Os viveiros em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, têm capacidade anual para produzir, respectivamente, 27 milhões e cerca de 30 milhões de mudas. O viveiro de Ribas do Rio Pardo emprega diretamente cerca de 200 pessoas, adotando práticas sustentáveis, como o uso racional da água e insumos”, diz Maria Carolina Cunha Zonete, Diretora de Operações Florestais da Suzano.  

“Essas mudas de eucalipto produzidas nos viveiros, que são posteriormente plantadas nas áreas florestais e, junto às nossas áreas nativas, desempenham um papel essencial na remoção de CO₂ da atmosfera, contribuindo diretamente para os compromissos de longo prazo da Suzano no enfrentamento da crise climática”, completa Clara Gazzinelli de Almeida, Gerente Executiva de Sustentabilidade da Suzano. 

Somente em 2024, a Suzano registrou um saldo positivo de mais de 2 milhões de toneladas de carbono removidas da atmosfera, acumulando mais de 29 milhões de toneladas de CO₂ desde 2020. Esse avanço considera os escopos 1 e 2, que englobam as emissões diretas das operações da companhia e as indiretas relacionadas ao consumo de energia, e reflete o papel essencial das florestas plantadas e nativas geridas pela companhia. Esse resultado é fruto de plantios realizados em anos anteriores, aquisição de novas áreas, preservação da vegetação e colheitas planejadas. 

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Os desafios da silvicultura frente às mudanças climáticas

*Artigo por MARCOS LEANDRO KAZMIERCZAK.

Este artigo apresenta em primeira mão os resultados preliminares da análise de 521.705 imóveis rurais com Silvicultura no Brasil. Foram realizadas operações de álgebra espacial entre os limites destes imóveis (base de setembro de 2025) e as seguintes variáveis climatológicas: Precipitação total anual; Precipitação diária extrema (em um dia); Número máximo de dias secos consecutivos; Temperatura máxima; e Número de dias muito quentes no ano.

A análise foi realizada com base em dois cenários de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE):

  • O Cenário RCP 4.5 representa um caminho intermediário em termos de emissões de GEE, considerando uma certa estabilização na atmosfera ao longo deste século. No entanto, mesmo nesse cenário, as temperaturas globais continuariam a aumentar, embora em um ritmo mais lento do que em cenários com emissões mais altas. Considera o equilíbrio entre o otimista e o pessimista, oferecendo uma visão do futuro em que as ações de mitigação das mudanças climáticas começam a surtir efeito, mas os impactos já sentidos continuarão a se manifestar por décadas.
  • Já o Cenário RCP 8.5 Representa o cenário mais extremo de emissões de GEE, delineando um futuro em que as emissões continuam a crescer em um ritmo acelerado ao longo deste século. Essa trajetória de altas emissões tem implicações profundas para o clima global, com consequências potencialmente devastadoras para diversas regiões do planeta. Ao utilizar o RCP 8.5 em modelos climáticos, se busca entender os possíveis impactos de um cenário onde as ações de mitigação são mínimas e a dependência de combustíveis fósseis permanece elevada.

As cinco variáveis foram processadas em relação ao Cenário Histórico (1961-1990) e nestes dois cenários futuros, pois os resultados das suas projeções permitem analisar a tendência e a magnitude da variação da temperatura, do volume de chuva, do risco de estiagem e de temporais, bem como das ondas de calor, que podem desencadear eventos climáticos extremos ainda mais frequentes e intensos. Entender os possíveis impactos destes cenários é fundamental para tomar decisões mais assertivas para a Silvicultura das próximas décadas.

A seguir, uma breve contextualização de cada variável e os respectivos resultados, considerando-se estes dois cenários acima, comparando os valores gerados pelas simulações até 2040 com o referencial 1961-1990.

Análise dos Cenários de Precipitação Anual

Expressa a distribuição espacial do volume de chuva anual, e permite a comparação entre diferentes locais, o que facilita identificar regiões com maior ou menor variabilidade na precipitação, crucial para estudos de regionalização climática e análise de tendências. Esta informação é fundamental para a gestão de recursos hídricos e a avaliação de riscos. Em estudos de modelagem climática, o coeficiente de variação é utilizado para calibrar e validar os modelos, garantindo que eles sejam capazes de reproduzir a variabilidade observada na precipitação.

O gráfico de barras compara as projeções de aumento e redução no volume anual de chuva para os cenários RCP 4.5 (estabilização das emissões) e RCP 8.5 (continuidade do aumento das emissões).

  • No cenário RCP 4.5 (estabilização), a maioria dos imóveis rurais com Silvicultura (60,86%) tem uma projeção de aumento na precipitação anual.
  • No cenário RCP 8.5 (aumento contínuo), essa porcentagem é menor (56,71%), indicando que a aceleração das emissões não necessariamente leva a mais chuvas para todos os imóveis, mas sim a uma distribuição mais irregular.
  • A porcentagem de imóveis com projeção de redução de chuva é maior no cenário RCP 8.5 (43,29%) do que no RCP 4.5 (39,14%). Isso indica que, no cenário de emissões mais altas, a tendência de redução de chuva se torna mais pronunciada para mais de 40% das propriedades rurais analisadas.

A principal conclusão é que a variabilidade da precipitação se intensifica em ambos os cenários, não havendo áreas de estabilidade. O cenário de emissões mais altas (RCP 8.5) não apenas aumenta a probabilidade de redução de chuvas, mas também diminui a porcentagem de imóveis que experimentariam um aumento. Isso aponta para um futuro onde a gestão da água se torna um desafio crescente e mais crítico para a Silvicultura no Brasil.

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Fonte: KAZ Tech [2025]

Análise dos Cenários de Precipitação Diária Extrema

Esta análise permite quantificar a variabilidade na ocorrência e intensidade de chuvas torrenciais, auxiliando na caracterização desses eventos extremos e na identificação de padrões de comportamento. Fornece informações essenciais para o planejamento e gestão de recursos hídricos, dimensionamento de obras de drenagem e desenvolvimento de sistemas de alerta precoce.

O gráfico de barras compara as projeções de aumento, ausência de alteração e redução na ocorrência de precipitação diária extrema para os dois cenários:

  • No cenário RCP 4.5 (estabilização das emissões), a maioria dos imóveis (67,77%) tem uma projeção de aumento na frequência ou intensidade de chuvas extremas em 24 horas.
  • No cenário RCP 8.5 (aumento contínuo das emissões), a porcentagem de imóveis com aumento na precipitação diária extrema é ligeiramente menor (62,90%), mas ainda representa uma vasta maioria.
  • No cenário RCP 8.5, uma porcentagem maior de imóveis (37,10%) tem uma projeção de redução na ocorrência de temporais em comparação com o cenário RCP 4.5 (32,23%). Essa diferença sugere que, à medida que as emissões aumentam, a frequência de eventos extremos de chuva pode diminuir em algumas regiões, provavelmente concentrando-se em outras.

A principal conclusão é que, independentemente do cenário, a Silvicultura enfrentará uma intensificação da dinâmica da precipitação diária extrema, que usualmente trazem consigo vendavais. Enquanto o cenário de emissões moderadas (RCP 4.5) aponta para um aumento mais generalizado de temporais, o cenário de altas emissões (RCP 8.5) indica uma distribuição mais irregular desses eventos, onde algumas áreas terão redução e outras, um aumento significativo. Isso destaca a necessidade de estratégias de gestão de riscos e adaptação específicas para cada região, considerando a variabilidade do clima futuro.

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Fonte: KAZ Tech [2025]

Análise dos Cenários de Dias Secos Consecutivos

Este tipo de análise caracteriza períodos secos, quantificando a variabilidade da sua duração, ou seja, quão diferentes podem ser esses períodos em termos de extensão temporal. Permite avaliar riscos, pois a variabilidade dos períodos secos é fundamental para a avaliação de riscos associados à seca, como a redução da disponibilidade de água para os plantios. Subsidia o planejamento e gestão de recursos hídricos, essencial para o dimensionamento de reservatórios e desenvolvimento de procedimentos internos de uso da água.

O gráfico de barras compara as projeções de aumento, ausência de alteração e redução no número máximo de dias secos consecutivos para os dois cenários:

  • No cenário RCP 4.5 (estabilização das emissões), a imensa maioria dos imóveis (97,72%) tem uma projeção de aumento no número de dias secos consecutivos.
  • No cenário RCP 8.5 (aumento contínuo das emissões), essa porcentagem é ligeiramente menor, mas ainda extremamente alta (97,34%). Isso sugere que, em ambos os cenários, o risco de estiagem se tornará um problema generalizado.
  • A porcentagem de imóveis com projeção de redução no número de dias secos consecutivos é extremamente pequena em ambos os cenários (2,28% para RCP 4.5 e 2,65% para RCP 8.5). Essa redução é marginal e não compensa o aumento esmagador na maioria das propriedades.

A principal conclusão do gráfico é que o aumento no número de dias secos consecutivos é a tendência dominante em ambos os cenários, independentemente do nível de emissões. Isso indica que a Silvicultura brasileira enfrentará um aumento significativo e generalizado no risco de estiagem. O cenário mais extremo (RCP 8.5) não traz um alívio notável para esse problema; em vez disso, a diferença entre os cenários é mínima, confirmando que a seca é uma ameaça iminente e onipresente para o setor, exigindo estratégias robustas de adaptação e gestão de recursos hídricos.

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Fonte: KAZ Tech [2025]

Análise dos Cenários de Temperatura Máxima

O aumento da temperatura máxima é um fator crítico para a produtividade de florestas plantadas. Temperaturas elevadas podem causar estresse térmico nas árvores, o que afeta diretamente seus processos fisiológicos. A fotossíntese, por exemplo, que é a base da produção de biomassa e crescimento, pode ser inibida em condições de calor extremo, já que as árvores fecham os estômatos para economizar água, mas, ao fazer isso, reduzem a absorção de dióxido de carbono. Além disso, temperaturas muito altas podem acelerar a evapotranspiração, aumentando a demanda por água e agravando os efeitos de períodos de seca.

Esse estresse térmico, somado à maior frequência de dias muito quentes, afeta o metabolismo da planta e pode comprometer o crescimento e a qualidade da madeira. A imagem da “Dinâmica da Temperatura Máxima” mostra que 100% dos imóveis rurais com Silvicultura no Brasil terão um aumento na temperatura máxima e no número de dias muito quentes, independentemente do cenário de emissões. Essa tendência universal e inevitável representa um desafio significativo para a produtividade futura, pois o calor extremo pode limitar o potencial genético das árvores de crescimento rápido e tornar as florestas mais vulneráveis a pragas e doenças, além de aumentar o risco de incêndios florestais.

  • Tanto no cenário RCP 4.5 (estabilização das emissões) quanto no RCP 8.5 (aumento contínuo das emissões), 100% dos imóveis rurais com silvicultura no Brasil têm uma projeção de aumento na temperatura máxima.
  • Para ambos os cenários, a projeção é de 0% de imóveis sem alteração ou com redução na temperatura máxima.

A análise da imagem leva a uma conclusão direta e inequívoca: o aumento da temperatura máxima é um fenômeno universal e inevitável para a Silvicultura brasileira, independentemente do nível de emissões futuras. Isso significa que não há áreas de refúgio climático em relação ao calor. O risco de ondas de calor, estresse térmico em plantas e trabalhadores e o aumento da evapotranspiração se tornam ameaças onipresentes para o setor, exigindo estratégias de adaptação urgentes e generalizadas.

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Fonte: KAZ Tech [2025]

Análise dos Cenários de Dias Muito Quentes no Ano

Esta última análise caracteriza ondas de calor, ou seja, dias extremamente quentes. As ondas de calor podem ter impactos significativos na saúde humana, agricultura, infraestrutura e ecossistemas. Ao entender a variabilidade da temperatura máxima, podemos avaliar melhor os riscos associados a esses eventos extremos e planejar medidas de adaptação.

O gráfico de barras compara as projeções de aumento, ausência de alteração e redução no número de dias muito quentes.

  • Tanto no cenário RCP 4.5 (estabilização das emissões) quanto no RCP 8.5 (aumento contínuo das emissões), a projeção é de 100% dos imóveis rurais com silvicultura no Brasil experimentando um aumento no número de dias muito quentes.
  • Para ambos os cenários, a projeção é de 0% de imóveis sem alteração ou com redução no número de dias muito quentes.

A análise da imagem leva a uma conclusão direta e alarmante: o aumento no número de dias muito quentes é um fenômeno universal e inevitável para a Silvicultura no Brasil, independentemente do nível de emissões futuras. Isso significa que não há áreas de refúgio climático em relação às ondas de calor. O risco de estresse térmico em plantas e trabalhadores e o aumento da vulnerabilidade a incêndios florestais se tornam ameaças onipresentes para o setor, exigindo estratégias de adaptação urgentes e generalizadas.

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Fonte: KAZ Tech [2025]

*Marcos Leandro Kazmierczak é Consultor Sênior de Geotecnologias na KAZ Tech.

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Prêmio AGEFLOR de Jornalismo abre inscrições no Rio Grande do Sul para a edição de 2025

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) abriu inscrições para a segunda edição do seu Prêmio de Jornalismo do setor, abrangendo notícias relativas ao plantio de árvores cultivadas no Rio Grande do Sul como fonte de matérias-primas para múltiplos e inovadores usos. Assim, o prêmio abrange pautas que destaquem de modo criativo os inúmeros produtos oriundos de florestas plantadas – madeireiros e não-madeireiros -, seus processos do cultivo à industrialização, suas diversas aplicações no cotidiano e as mais novas soluções sustentáveis para a chamada bioeconomia. 

primeira edição, realizada em 2024, premiou reportagens com a temática das florestas plantadas aliadas ao combate às mudanças climáticas. Um jantar para premiados, associados, entidades parceiras e autoridades marcou a edição e acontecerá novamente na noite de 13 de novembro no Instituto Ling, em Porto Alegre.

Aberta para profissionais de veículos de todo o Brasil, respeitado o critério de abrangência versando sobre cultivos e produção no RS, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail comunicacao@ageflor.com.br com o título “Inscrição para o Prêmio Ageflor de Jornalismo” até o dia 30 de setembro deste ano. Serão aceitos trabalhos de outubro de 2024 até o prazo final de inscrições, tendo o português como idioma, assinados individualmente ou com mais de um autor.

Serão três categorias, cada uma delas reconhecendo os três primeiros colocados: reportagem escrita para veículo impresso ou de internet, reportagem em rádio ou áudio online e reportagem em televisão ou vídeo online. O valor dos prêmios foi atualizado e agora o primeiro lugar em cada categoria recebe R$ 3.500,00, o segundo R$ 1.750,00 e o terceiro R$ 875. 

A Ageflor terá em sua comissão julgadora profissional representante da imprensa, professor membro de universidade de Engenharia Florestal, um representante da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS e representação da entidade. Entre os critérios avaliados estão a fidelidade ao tema central, relevância, conteúdo (riqueza de detalhes e das informações que sustentam a reportagem, levando em conta aspectos como variedade de fontes, criatividade na abordagem e construção textual)  e regras gramaticais.

O objetivo do Prêmio AGEFLOR de Jornalismo é incentivar a cobertura sobre o setor de florestas plantadas no Rio Grande do Sul, sua importância para a economia e os benefícios sociais e ambientais gerados, destacando sua presença no cotidiano e sua multiplicidade de usos. A entidade ao reconhecer a excelência de trabalhos da imprensa também busca reforçar seu papel da AGEFLOR como porta-voz do setor no Estado.

Para mais informações, contate a Ageflor através do e-mail comunicacao@ageflor.com.br.

CLIQUE PARA LER E BAIXAR O REGULAMENTO

Confira como foi a 1ª edição  em 2024 e os trabalhos vencedores.

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Arefloresta participa do lançamento da Expedição Silvicultura em Belo Horizonte (MG)

A diretoria da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) participou na quarta-feira (10/09), em Belo Horizonte (MG), do primeiro evento presencial da Expedição Silvicultura, campanha inédita que percorrerá nove cidades em todo o Brasil. A iniciativa tem como objetivo aprofundar o mapeamento da silvicultura no país e fomentar a troca de experiências entre produtores, pesquisadores, investidores e representantes do setor público e privado.

O presidente da Arefloresta, Clair Bariviera, participou da rodada de negócios que reuniu empresas como John Deere, Treevia, Fototerra, ABPMA, Katan, Mogai e Canopy. “Aproveitamos essa oportunidade para mostrar o potencial produtivo das florestas plantadas em Mato Grosso e atrair novos parceiros e investidores”, ressaltou. A rodada de Negócios fez parte da programação do evento.

A Arefloresta integra a iniciativa como apoiadora e reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso, destacando o potencial das florestas plantadas como atividade econômica rentável e ambientalmente responsável. Atualmente, o Brasil possui cerca de 10,5 milhões de hectares de florestas plantadas com a geração de 690 mil empregos diretos e 2 milhões de empregos indiretos, e o setor projeta investimentos previstos de R$ 105 bilhões até 2028.

O evento em Belo Horizonte contou com painéis sobre mapeamento e caracterização dos plantios florestais em Minas Gerais, cenários de mercado, políticas públicas e incentivos para o setor. Também foram realizadas apresentações técnicas com destaque para soluções em tecnologia, manejo florestal e impactos das mudanças climáticas na produtividade.

A Expedição Silvicultura percorrerá mais de 40 mil quilômetros em 14 estados que concentram 98% das áreas plantadas no país. Durante dois meses, especialistas realizarão entrevistas, rodadas de negócios e coleta de dados em cerca de mil parcelas amostrais, abrangendo espécies como eucalipto, pinus, teca e acácia-negra. Além do levantamento técnico, a iniciativa investigará custos de produção, práticas socioambientais e tendências de investimento.

O roteiro inclui eventos em Vitória (ES), Eunápolis (BA), Lucas do Rio Verde (MT), Três Lagoas (MS), Botucatu (SP), Curitiba (PR), Lages (SC) e Porto Alegre (RS). Em Mato Grosso, o encontro está programado para o dia 9 de outubro, em Lucas do Rio Verde.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

Acesse o cronograma completo dos próximos eventos presenciais da Expedição Silvicultura, e inscreva-se gratuitamente: https://expedicaosilvicultura.com.br/index.html.

Fonte: Arefloresta.

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