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Silvicultura se consolida como importante pilar do agronegócio paulista, com destaque para o eucalipto e o pinus

Segundo o relatório Panorama da Indústria Florestal Paulista, o estado tem 1,29 milhão de hectares com um Valor Bruto da Produção de R$ 4,45 bilhões

A silvicultura, impulsionada principalmente pelas culturas de eucalipto e pinus, se firmou como uma das grandes forças do agronegócio paulista e brasileiro. A produção desses gêneros registrou um crescimento de 31,7% entre 2022 e 2023, evidenciando a relevância do segmento para a economia. Os dados fazem parte do relatório produzido pela Indústria Florestal Paulista (Florestar), e divulgado em setembro de 2025, que traz uma análise completa dos valores econômicos, sociais e ambientais do setor. “Esses resultados reforçam a vocação da área no fornecimento de matéria-prima para a indústria de alta escala. Um exemplo é a produção de resina de pinus. São Paulo é hoje o maior produtor de resina do Brasil, respondendo por 59% do Valor Bruto da Produção (VBP) e da quantidade nacional”, destaca Fernanda Abilio, diretora da Florestar. 

A pesquisa mostra que a cadeia produtiva baseada em eucalipto e pinus alia crescimento econômico, conservação ambiental e qualidade de vida. Atualmente, mais de cinco mil bioprodutos são gerados a partir das florestas plantadas. A celulose, por exemplo, tem aplicações diversas, começando pela fabricação de papel e embalagens; passando pela indústria alimentícia, como estabilizante e substituto de gordura, produção de tripas artificiais para embutidos; e na chamada celulose fluff, base de absorventes femininos e fraldas descartáveis. O pinus, por sua vez, é fonte de madeira para produtos serrados, móveis, construção civil, resinas aplicadas em vernizes, tintas, adesivos, colas e vedantes, entre outros. 

Mais de 12% da área nacional

O levantamento da Indústria Florestal Paulista (Florestar) aponta que São Paulo é um dos principais estados brasileiros com florestas plantadas, somando 1,29 milhão de hectares, o equivalente a 12,6% da área nacional. O eucalipto predomina com 1 milhão de hectares, seguido por 154 mil hectares de pinus, 124 mil hectares de seringueira e sete mil de outros gêneros. Nos últimos quatro anos, a área cultivada cresceu mais de 68 mil hectares (6%), principalmente em áreas com algum grau de degradação reestabelecendo a produtividade ao solo, sendo 85% em novos plantios de eucalipto. “Essa base industrial é sustentada por uma extensa rede de serviços especializados, como empresas de silvicultura, colheita, transporte de madeira, fornecimento de insumos e suporte técnico”, explica Fernanda. 

As florestas plantadas estão presentes em 76% dos municípios paulistas, com grande concentração em regiões como Avaré, Bauru, Botucatu, Capão Bonito, Itapetininga e Itapeva, que respondem por 46% do total plantado no estado. Além das condições naturais favoráveis, São Paulo se destaca por sua infraestrutura logística, com malhas rodoviária, ferroviária, hidroviária e acesso ao Porto de Santos. “Esse conjunto facilita o escoamento da produção e amplia a competitividade do setor no mercado nacional e internacional”, acrescenta a diretora da Florestar. 

Com movimentação de R$ 4,45 bilhões em Valor Bruto da Produção (14,1% do total brasileiro), o setor florestal paulista é o que mais emprega no país, com mais de 877 mil vagas diretas e indiretas. No comércio exterior, São Paulo também mantém protagonismo: em 2024, foram US$ 3,29 bilhões em exportações. 19,5% do total nacional do setor florestal, um crescimento de 15,9% em relação ao ano anterior. Ao todo, 5,62 milhões de toneladas de produtos florestais foram exportados, com destaque para celulose (52,4%), papel (35,8%) e resina (5,1%). Os principais destinos foram China (33,7%), Estados Unidos (9,8%), Países Baixos (5,3%), Itália (4,7%) e Peru (4,6%). 

Sobre a Florestar

A Indústria Florestal Paulista (Florestar) é a associação que reúne empresas da indústria de árvores cultivadas. Articulada nacionalmente, tem atuação dedicada à representação institucional da cadeia produtiva florestal no estado de São Paulo. Atua para fortalecer a competitividade dos associados, transformando suas demandas em soluções. Com foco estratégico, alia crescimento produtivo à preservação ambiental e ao cuidado com toda a cadeia florestal. A entidade contribui para fortalecer o debate e a importância do setor durante a COP 30, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizado em novembro em Belém (PA), e colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre eventos climáticos extremos. 

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Eunápolis (BA) receberá a Expedição Silvicultura, evento contará com o apoio da Aspex e outras representações do setor

Eunápolis, na Bahia, será palco, no próximo dia 22 de setembro, de um dos eventos mais importantes do setor florestal brasileiro: a Expedição Silvicultura. A iniciativa, lançada em setembro de 2025, percorre 14 estados brasileiros com o objetivo de realizar um amplo levantamento sobre a produtividade e os desafios das florestas plantadas no país.

A expedição é organizada pela Canopy Remote Sensing Solutions e utiliza alta tecnologia de monitoramento remoto para consolidar um censo inédito. O trabalho reúne informações essenciais sobre produtividade, manejo florestal e os impactos das mudanças climáticas na silvicultura.

Durante dois meses, equipes de especialistas viajarão mais de 40 mil quilômetros, visitando as principais regiões produtoras, responsáveis por 98% da área total plantada no Brasil. Ao longo do percurso, serão coletados dados em mais de 40 mil pontos de controle, além de entrevistas com produtores e gestores florestais em centenas de propriedades. Também está prevista a coleta de informações detalhadas em cerca de 1.000 parcelas amostrais, gerando um banco de dados robusto para o setor.

Segundo a organização, a campanha busca não apenas levantar informações técnicas, mas também estimular a troca de experiências entre os principais profissionais e instituições ligados à silvicultura no país.

Em Eunápolis, o encontro regional acontecerá no dia 22 de setembro, das 13h às 18h30, na Loja Maçônica 5 de Novembro, localizada no Centro da cidade. O evento contará com o apoio da Aspex e da Veracel Celulose e reunirá representantes do setor produtivo florestal, autoridades e pesquisadores.

A Expedição Silvicultura se consolida como uma iniciativa pioneira para compreender os atuais desafios da produção florestal no Brasil e projetar caminhos mais sustentáveis para o futuro do setor.

Cronograma completo dos próximos eventos:

  • Eunápolis, BA: 22 de setembro
  • Lucas do Rio Verde, MT: 09 de outubro
  • Três Lagoas, MS: 16 de outubro
  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no site www.expedicaosilvicultura.com.br.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

Informações: A Gazeta Bahia.

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Bracell investe em técnicas sustentáveis que contribuem para a proteção das florestas nativas

A companhia investe em práticas ambientais sustentáveis para a conservação ambiental, como os mosaicos florestais, a manutenção de RPPNs e manejo florestal sustentável

Os mosaicos florestais, principal técnica de ocupação do solo adotada pelas empresas de base florestal do setor de celulose e papel do Brasil, é uma das iniciativas mais conhecidas pelo público em prol da proteção das florestas nativas. Mas não é a única contribuição feita pelas empresas do segmento, especialmente as que cultivam eucalipto em larga escala, para a proteção da flora e fauna silvestres. A Bracell, por exemplo, mantém quatro reservas particulares de patrimônio natural (RPPNs), investe em tecnologia que ampliam o alcance do serviço de vigilância patrimonial a fim de combater o desmatamento, caça e captura de animais silvestres, forma parcerias com governos em projetos de conservação e ainda realiza projetos consistentes de educação ambiental voltados às comunidades vizinhas.

Estas iniciativas, de acordo com Meryellen Baldim, gerente de Meio Ambiente e Certificações da Bracell Bahia, representam um somatório de esforços integrados em favor da manutenção dos remanescentes de mata nativa, habitat não apenas de centenas de espécies de plantas, mas também de animais, além de abrigar inúmeras nascentes e cursos d’água importantes para a manutenção de rios e riachos, como o Farje. 

“As ações desenvolvidas pela empresa mesclam diversas técnicas para a preservação ambiental, como os mosaicos florestais, que são plantios de eucalipto entre corredores de vegetação nativa, contribuindo para um melhor equilíbrio ambiental, e as reservas particulares, que são unidades de conservação que apresentam grande relevância social e ambiental devido aos serviços ecossistêmicos, como controle do clima e do ciclo das águas. Um exemplo é a RPPN Lontra, que é uma das principais áreas de conservação de Mata Atlântica do Litoral Norte da Bahia, com 1.377 hectares de vegetação nativa”, afirma.

Ela ainda destaca uma iniciativa inédita desenvolvida pela Bracell no Brasil, o Compromisso Um para um, que contribui para a conservação das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio de eucalipto na Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul. “Essa iniciativa quer igualar cada um hectare plantado de floresta de eucalipto a um hectare de vegetação nativa conservada. Essa meta deve ser alcançada até o final deste ano, mas vale ressaltar que, se Bracell aumentar as áreas da base florestal, será ampliada, proporcionalmente, às áreas conservadas, de forma a manter o nosso compromisso contínuo”, salienta Meryellen, acrescentando que, para atingir a meta, a empresa firmou parceria com governos estaduais para preservação e manutenção de áreas públicas.

Um dos exemplos desse compromisso na Bahia é a parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), para a conservação do Parque Metropolitano de Pituaçu, em Salvador.  “Ao investir na conservação e na manutenção de um espaço ambiental como esse, contribuímos com a preservação da fauna e da flora de uma das poucas áreas remanescentes da Mata Atlântica da cidade. E fazemos isso porque acreditamos que a conservação de espaços naturais é extremamente importante para o equilíbrio do meio ambiente e da vida”, afirma João Fernando Silva, gerente de Silvicultura da Bracell Bahia.

Ele salienta também que a Bracell, dentro das ações de preservação das florestas nativas, desenvolve outros programas e iniciativas para administrar com responsabilidade os recursos florestais. Para isso, são firmadas parcerias com universidades, instituições de pesquisa e com outras empresas do setor a fim de contribuir para o estabelecimento do manejo florestal sustentável, evitando, desta forma, o desmatamento. 

“A iniciativa consiste em um conjunto de práticas que visa a garantir a manutenção a longo prazo, conciliando a produção de bens e serviços florestais com a preservação do ecossistema. Na Bracell, por exemplo, as áreas destinadas para plantio de eucalipto eram ocupadas, antes, por culturas agrícolas ou pastagens, não utilizando a prática do desmatamento. Esse manejo, que ajuda a recuperar o solo e a qualidade ambiental, segue as diretrizes da política de sustentabilidade da empresa, além de atender às legislações aplicáveis”, pontua.

Além das técnicas sustentáveis, a companhia reforça o trabalho com as comunidades na área de influência da empresa por meio de uma série de iniciativas focadas na educação ambiental. Um exemplo é a manutenção do Núcleo de Educação Ambiental da Bracell, na Fazenda Salgado, no município de Inhambupe, que desenvolve atividades de cunho ambiental com estudantes e educadores de toda a região.  “A isso, somam-se as atividades realizadas dentro do projeto Ecomunidade, que forma ecoagentes nas comunidades rurais que realizam diversas ações de conscientização, especialmente relacionadas ao descarte correto de lixo e ao reaproveitamento de resíduos, contribuindo para a preservação da natureza nas comunidades onde vivem e para estimular práticas agrícolas domésticas sustentáveis”, acrescenta.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Exclusiva – Evento da Expedição Silvicultura em Vitória (ES) reforça a importância de dados para o setor

Vitória, Espírito Santo – O segundo evento presencial da Expedição Silvicultura, realizado com grande êxito na capital capixaba, consolidou-se como um marco para o setor florestal do estado. Com palestras de altíssima qualidade, o encontro que aconteceu nesta última quarta-feira (17/09), proporcionou um fluxo de informações valiosas que deverão guiar as próximas ações para o fomento da silvicultura no Espírito Santo.

A iniciativa de coleta de dados da Expedição Silvicultura, em particular, foi alvo de grandes expectativas e elogios. O Professor Gilson Fernandes, da UFES, ressaltou o impacto acadêmico e a inovação da ação.

“Excelente o evento e a ideia da Expedição de fazer esse levantamento fantástico. Vai com certeza revolucionar a maneira de a gente ver inventário florestal no Brasil. Essa base que a Expedição vai coletar nesses dois meses, que é um trabalho enorme de ir a campo coletar dados, vai gerar uma base de estudos acadêmicos extraordinária. Dessa primeira, com toda a certeza.”

Organizado em uma parceria estratégica entre a Canopy Remote Sensing Solutions, a Embrapa Florestas e a Paulo Cardoso Comunicações, o evento reuniu um público engajado de especialistas e profissionais do setor. Durante a programação, foram debatidos temas cruciais e compartilhadas experiências que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva florestal. A qualidade do conteúdo apresentado e a importância do levantamento de dados em campo foram pontos constantemente destacados.

A necessidade de dados precisos e confiáveis para o Espírito Santo foi um ponto enfático nas discussões. Pedro Galveas, pesquisador da Embrapa Florestas, sublinhou como o trabalho da Expedição preencherá lacunas existentes.

“Nós do Espírito Santo temos números, mas não são totalmente confiáveis, né? Mas agora, com esse levantamento que a Expedição está fazendo, nós vamos ter também, não só o número de hectares, mas também a produtividade das áreas do Estado do Espírito Santo, como está a saúde desses eucaliptos. E é isso que vai nos ajudar e muito.”

Gilmar Dadalto, presidente da Cedagro, complementou a visão sobre a metodologia inovadora e a importância do trabalho de campo para a precisão das informações.

“E o diferencial é que, além da parte aérea, de geoprocessamento, vai ter a parte de campo, apoio de campo é muito interessante, ele é básico para ter precisão nas informações do Estado do Espírito Santo. Não só de cobertura e área florestal, mas também de produtividade e produção, e de inventário que é necessário se fazer no Estado do Espírito Santo.”

O sucesso do evento em Vitória reforça a importância da iniciativa em promover o intercâmbio de saberes e a colaboração entre os diversos atores do setor. Fábio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, e um dos organizadores da Expedição, fez um balanço extremamente positivo dos trabalhos realizados até o momento e já adiantou os próximos passos:

“Até agora a Expedição Silvicultura está indo muito bem, a gente percorreu muitas áreas do Estado de Minas Gerais, agora do Espírito Santo. Já fizemos dois eventos presenciais. O primeiro evento em BH. Hoje a gente concluiu o segundo evento presencial aqui em Vitória no Espírito Santo. Palestras de altíssimo nível, a coleta de dados correndo bem no campo, a gente tem visitado muitas florestas, conversado com muito produtor e a expectativa só melhora para o que está por vir. A gente faz mais uns dias no estado do Espírito Santo e na sequência vai para a Bahia para fazer o evento em Eunápolis no dia 22.”

Confira no vídeo um resumo de como foi o evento em Vitória (ES):

Agenda dos próximos eventos presenciais:

  • Eunápolis, BA: 22 de setembro
  • Lucas do Rio Verde, MT: 09 de outubro
  • Três Lagoas, MS: 16 de outubro
  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

A Expedição Silvicultura segue firme em seu propósito de contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor florestal brasileiro. Para participar dos próximos eventos presenciais e ter acesso a esse conteúdo exclusivo, basta se cadastrar gratuitamente no site oficial.

Participe gratuitamente dos próximos eventos presenciais da Expedição Silvicultura! Cadastre-se em www.expedicaosilvicultura.com.br.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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John Deere oferece portfólio completo de soluções para o setor florestal

Empresa explica os principais equipamentos e tecnologias que são utilizados na silvicultura e na colheita

 A silvicultura, ou o cultivo de árvores para fins comerciais, é um setor estratégico para o Brasil — tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Porém, ainda é pouco conhecido pela população em geral. Há muitas dúvidas sobre o assunto, como: quais são os sistemas utilizados no cultivo de florestas plantadas? O trabalho ainda é feito de forma manual? O setor utiliza tecnologia e inteligência artificial? Qual o impacto na economia? Quais produtos são provenientes da silvicultura?

Com a intenção de esclarecer alguns desses questionamentos, a John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal, apresenta uma gama de produtos e soluções que atendem os diferentes tipos de produção da silvicultura.

Dois sistemas, uma cadeia de alta tecnologia

A produção de florestas plantadas refere-se ao cultivo intencional de árvores, feito para a recuperação de áreas degradadas ou para fins comerciais, como a produção de celulose ou painéis de madeira. A prática combina a demanda por produtos provenientes do setor com a conservação do meio ambiente e um desenvolvimento sustentável. No Brasil, esse tipo de trabalho está concentrado nos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Diante disso, a colheita de florestas plantadas pode ocorrer de duas formas: CTL (Cut to Length) e Full Tree. No sistema CTL, o corte, o desgalhamento e o preparo da madeira são realizados ainda na floresta. Já o Full Tree remove a árvore inteira (exceto as raízes), transportando-a para processamento posterior em outro local.

No sistema CTL, os principais equipamentos são os Harvesters, que realizam a colheita, descascamento e corte dos troncos na medida pré-determinada; e os Forwarders, que fazem o transporte dos troncos. Para a América Latina, a nova série H da John Deere conta com dois modelos de harvesters de pneus (1270H e 1470H) e dois de forwarders (2010H e 2510H).

Para áreas essencialmente planas, a John Deere também oferece, além da série H, um modelo de harvester de esteira 2144G, fabricado no Brasil, que pode atuar como harvester, log loader, processador ou mesmo ser equipado com garra traçadora.

Já no sistema Full Tree, são utilizados os Feller bunchers, que realizam o corte e acumulação de toras, e os Skidders, para o arraste da madeira. A John Deere oferece opções com pneus (643L) e esteiras (linhas 800M e 900M), além de cinco modelos de skidders da família LII. A previsão é que a geração III da série L de skidders esteja disponível a partir de 2026.

A John Deere é atualmente a única fabricante que disponibiliza linhas completas para ambos os sistemas.

Mesmo com o sistema de colheita florestal já consolidado, a John Deere decidiu investir na mecanização da silvicultura para apoiar clientes com falta de mão de obra e impulsionar a produtividade. Por isso, a plantadora 1516G já está em testes, e o Skidder está disponível pronto de fábrica para preparo de solo e tratos culturais”, afirma Roberto Marques, diretor da divisão de Florestal da John Deere para América Latina.

Tecnologia embarcada do plantio ao processamento

“O setor florestal opera com alto nível de tecnologia. As máquinas da John Deere contam com sistemas integrados de conectividade, geolocalização, monitoramento em tempo real, alertas inteligentes e softwares de gestão que permitem controle total da operação — do plantio à colheita”, explica Marques.

Conheça algumas das soluções presentes nos equipamentos John Deere:

TimberMaticMaps™: sistema baseado em mapas que mostra a localização exata das toras derrubadas, os volumes estimados e os tipos de madeira – tudo com base em dados de GPS e sensores do equipamento. As informações são compartilhadas entre máquinas via nuvem, permitindo que todos os operadores vejam o progresso e planejem rotas de forma eficiente.

TimberOffice™: software completo para planejamento de colheita, controle de estoques, custos em tempo real e análise de variáveis. Permite que o cliente gerencie o inventário e a produtividade de forma eficiente, tomando decisões fundamentadas para otimizar a operação.

TimberManager™: plataforma baseada na web que permite a gestão remota e em tempo real das operações florestais. Complementa o TimberMatic Maps™, oferecendo uma visão mais ampla e estratégica para empreiteiros, supervisores e gestores. É uma ferramenta online acessível por computador, tablet ou celular, que permite acompanhar o progresso das operações florestais em tempo real. O TimberManager™ mostra dados como volume de madeira colhida, produtividade das máquinas, consumo de combustível e estimativas de conclusão dos trabalhos.

Service Advisor Remote: solução de suporte técnico remoto que permite aos técnicos da John Deere diagnosticar e resolver problemas nas máquinas a distância. É uma ferramenta que permite acessar remotamente os sistemas da máquina para analisar códigos de falha (DTCs), realizar diagnósticos, atualizações de software e até definir alertas, tudo isso em tempo real. Isso reduz o tempo de máquina parada e melhora a eficiência do atendimento técnico.

IBC (Intelligent Boom Control): sistema automático que ajusta a posição do cabeçote de colheita ou da lança do forwarder com base no terreno e nas árvores, garantindo uma operação eficiente e precisa. Ele detecta obstáculos em tempo real, protegendo o equipamento e tornando a operação mais segura.

  • IBC para Harvester: operador controla o cabeçote enquanto o sistema cuida do movimento da lança. O IBC 3.0 oferece recursos adicionais de proteção, registrando a posição da tora e evitando que ela se coloque em direção à cabine.
  • IBC para Forwarder: operador controla diretamente a ponta da lança, eliminando movimentos independentes da articulação. O sistema IBC possui amortecimento elétrico para todas as direções da lança principal.

Expert Alerts e Service express diagnostic: sensoriamento remoto para monitorar os equipamentos em tempo real e alertar os clientes e a equipe de suporte da John Deere sobre qualquer anomalia ou tendência preocupante. O Expert Alert pode monitorar vários aspectos do desempenho do equipamento, incluindo: temperatura do motor, pressão do óleo, nível de fluidos, desgaste de peças, consumo de combustível, velocidade do motor e tensão da bateria.

Os alertas incluem informações detalhadas sobre a natureza do problema e as ações recomendadas para corrigi-lo, além de análises de tendências a longo prazo, ajudando os clientes a identificar padrões em seu equipamento e antecipar problemas futuros. Com o Service Express Diagnostic, esses alertas são tratados por uma equipe de especialistas e muitos pontos resolvidos com rapidez e eficiência.

John Deere Operations Center™: plataforma digital desenvolvida pela John Deere para auxiliar os clientes a criarem planos de trabalho otimizados, monitorar a qualidade do serviço, analisar e receber insights de dados a qualquer hora e em qualquer lugar. Ao centralizar o trabalho e os dados em um só lugar, o aplicativo aumenta produtividade, lucratividade e sustentabilidade dos clientes.

“A tecnologia se tornou uma grande aliada dos produtores e a conectividade é fundamental para que ele possa usufruir de toda a inovação disponível para obter a máxima produtividade da operação, tornando-a mais rentável, sustentável e produtiva”, afirma Marques.

Produtos florestais

As florestas plantadas no Brasil — compostas por espécies como eucalipto, pinus, teca e paricá — cobrem atualmente mais de 10 milhões de hectares, segundo o mais recente Relatório Anual da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). Essas áreas fornecem matérias-primas renováveis para uma variedade de produtos, que vão muito além do papel e da madeira.

Do setor industrial ao varejo, os produtos florestais incluem celulose, carvão vegetal, pellets, pisos laminados, embalagens, papel, lenha, painéis de madeira, fraldas, roupas, cosméticos, medicamentos, esmaltes, sucos, molho barbecue, ração, fibras de carbono, mantas asfálticas, biocombustíveis, solventes e muito mais.

“O Brasil é hoje o maior exportador mundial de celulose e o segundo maior produtor global desse insumo, reafirmando a importância estratégica das florestas plantadas na matriz produtiva nacional e internacional. Por isso, é necessário oferecer um portfólio completo de equipamentos e tecnologias inovadoras que auxiliem os clientes a atenderem as demandas do setor”, acrescenta Marques.

John Deere no Show Florestal 2025, em Três Lagoas (MS).

Sobre a John Deere

Não importa se você nunca dirigiu um trator, cortou a grama ou operou uma escavadeira. Com o papel de ajudar a produzir alimentos, fibras, energia e infraestrutura, a John Deere trabalha para cada pessoa no planeta. Tudo começou há quase 200 anos, com um arado de aço autolimpante. Hoje, a John Deere impulsiona a inovação nos setores de agricultura, construção, florestal, jardinagem, sistemas de energia e muito mais. Para mais informações sobre a Deere & Company, acesse Link.

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