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Suzano abre inscrições para visita da comunidade às operações da Unidade Ribas do Rio Pardo (MS)

A primeira edição do Suzano de Portas Abertas em Ribas do Rio Pardo ocorre no dia 20 de setembro; as pessoas interessadas podem se inscrever presencialmente até o dia 16 na Casa do Trabalhador do município

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, abriu as inscrições para moradores e moradoras da cidade que desejam conhecer as operações florestais e industriais da Unidade Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas interessadas devem se inscrever presencialmente até a próxima terça-feira (16/09), na Secretaria de Empreendedorismo, na Casa do Trabalhador, localizada na Rua Cornélia Anconi Bunazar, número 1638, bairro Vista Alegre. Com a iniciativa, chamada de Programa Suzano de Portas Abertas, a empresa visa estreitar ainda mais o relacionamento com a comunidade local.

Ao todo, serão oferecidas 176 vagas para conhecer por dentro a maior fábrica de celulose em linha única do mundo, bem como o Viveiro de Mudas da companhia, que fica ao lado da fábrica. Todas as pessoas interessadas acima de 18 anos podem se inscrever para participar, e adolescentes a partir de 14 anos acompanhados(as) por um(a) responsável. A confirmação da vaga ocorrerá conforme a ordem de inscrição, e as inscrições serão validadas pela organização.

“A Suzano acredita que a transformação vivida por Ribas do Rio Pardo só faz sentido quando é compartilhada com quem faz parte desta história. Durante a construção, recebemos a comunidade nas obras e, agora, temos a alegria de abrir as portas para que vejam a fábrica pronta. Esse é um momento de orgulho: queremos que moradoras e moradores se reconheçam nessa conquista, já que acompanharam cada etapa como parceiros. O Programa Suzano de Portas Abertas foi criado justamente para fortalecer esse pertencimento e aproximar ainda mais a comunidade das nossas operações”, afirma Anderson Polarini, gerente de Comunicação e Marca da Suzano em Mato Grosso do Sul.

A primeira edição do Suzano de Portas Abertas em Ribas do Rio Pardo será realizada no dia 20 de setembro (sábado). As pessoas cujas inscrições forem validadas devem comparecer à Praça Parque Dos Ipês, na Avenida das Bandeiras, às 08h30, ponto de encontro escolhido para transporte até as operações da empresa. O roteiro inclui um tour pelo Viveiro de Mudas e uma volta por todo o perímetro da fábrica, visualizando as etapas do processo de produção de celulose. A duração estimada é de aproximadamente uma hora, com divisão dos grupos de acordo com a quantidade de ônibus disponíveis.

Unidade Ribas do Rio Pardo

Maior investimento da companhia em seus 101 anos de história, a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo foi inaugurada em 21 de julho de 2024 e contou com R$ 22,2 bilhões aplicados na construção da fábrica, na base florestal e na estrutura logística. Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a unidade é considerada a maior fábrica de celulose em linha única do mundo.

Em menos de um ano de operação, a unidade alcançou marcos históricos, como o primeiro milhão de toneladas em menos de seis meses e, em 7 de junho de 2025, atingiu a marca de 2 milhões de toneladas produzidas. O empreendimento elevou a capacidade instalada da Suzano para 13,4 milhões de toneladas anuais e conta com cerca de 3 mil colaboradores diretos, entre próprios e terceiros, reforçando seu papel estratégico para o mercado global e para o desenvolvimento socioeconômico da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Suzano registra 202 novas espécies de animais silvestres em suas áreas florestais de Mato Grosso do Sul

Ao aliar manejo sustentável a iniciativas de conservação da biodiversidade, companhia registrou aumento de 44,2% no número de espécies registradas no estado

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, celebra o marco de 202 novas espécies de animais silvestres registradas em suas áreas florestais de Mato Grosso do Sul. O grande volume de animais, observados a partir dos monitoramentos realizados ao longo de 2024, atesta as boas práticas de manejo florestal e a eficiência das ações de conservação da biodiversidade adotadas pela empresa no estado, resultando em um aumento de 44,2% de espécies catalogadas em comparação ao ano anterior, quando foram registradas 140 novas espécies da fauna regional e migratórias.

“A Suzano acredita que o desenvolvimento precisa caminhar junto com a conservação dos recursos naturais e o resultado do nosso programa de monitoramento da fauna nos mostra que estamos no caminho certo. Ao aliarmos técnicas de manejo sustentável em nossas operações florestais, com o plantio de mosaico, às nossas ações de conservação ambiental, como a restauração de áreas nativas, implantação de corredores ecológicos, entre outros, estamos contribuindo para a proteção deste que é um dos principais biomas brasileiros, o Cerrado, e toda a sua rica fauna”, ressalta Beatriz Barcellos Lyra, coordenadora de Sustentabilidade da Suzano.

Desde o início do Programa de Monitoramento da Fauna, foram mais de 1,2 mil espécies registradas em algum momento em áreas da Suzano no estado, sendo 47 ameaçadas de extinção. Já entre as espécies catalogadas no último levantamento, estão 167 espécies de aves, 24 mamíferos, quatro répteis e sete anfíbios. O programa identificou ainda a presença de 11 espécies ameaçadas de extinção em um período de 24 meses. Entre elas, estão o cervo-do-pantanal; tamanduá-bandeira; tatu-canastra; perna-amarela, maçarico-de-sobre-branco, lobo-guará e gato-mourisco.

“O registro desses animais atesta a qualidade das nossas áreas, uma vez que, em muitos casos, os registros são recorrentes, demonstrando que as espécies encontraram em nossas florestas um ponto seguro e rico em alimentos para seus habitats ou como ponto de parada no processo de migração. Além disso, muitas dessas espécies são de extrema importância para o equilíbrio ecológico e a conservação delas, essencial para a manutenção da nossa biodiversidade”, completa Beatriz.

Entre as espécies migratórias registradas na empresa, pode-se destacar a presença do maçarico-de-sobre-branco (Calidris fuscicollis) e o maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavipes), espécies ameaçadas neárticas (região que inclui América do Norte e Groelândia), que utilizaram áreas da Suzano como ponto de migração em 2024. Além de animais silvestres, também foram catalogadas 136 novas espécies de plantas nativas do Cerrado, o que atesta a diversidade ambiental das áreas conservadas da empresa.

Programas de Conservação

Para fortalecer as ações de conservação do Cerrado, a Suzano mantém, em parceria com o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), o Projeto Canastras e Eucaliptos, com o objetivo de proteger este gigante da fauna latino-americana – Chegando a pesar até 60 quilos, o Tatu-Canastra é o maior do mundo da espécie. Até o momento, dois indivíduos da espécie foram capturados para triagem clínica, instalação de amostras biológicas e instalação de GPS que irá colaborar para compreender os hábitos da espécie.

Corredores ecológicos

Em Mato Grosso do Sul, a companhia mantém 1,136 milhão de hectares de áreas florestais, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade. A empresa está implantando um corredor ecológico na região e, dentro das suas áreas produtivas, está intercalando faixas de eucalipto com nativas ou recuando parte do plantio para inserir uma faixa de vegetação nativa. Esses são os modelos biodiversos que permitem a passagem da fauna e interligação das áreas de conservação.

Essa estratégia integra uma das metas de longo prazo da companhia, que visa conectar 500 mil hectares de matas nativas por meio de corredores de biodiversidade nos biomas da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica até 2030. Desde o início das operações da companhia em Mato Grosso do Sul, já foram mais de 1,2 mil hectares de áreas nativas restauradas ou em processo de restauração pela companhia.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Produtos não madeireiros têm potencial para financiar projetos de reflorestamento

Estudo identifica 167 espécies nativas da Mata Atlântica com aplicação bioeconômica: 58% na área médica, 12% em cosméticos e 5% no setor alimentício; 78 espécies (46,7%) têm patentes registradas em 61 países, apenas 8% delas no Brasil

Um obstáculo considerável para a restauração florestal é o custo, o que tem suscitado discussões nos últimos anos sobre como viabilizar economicamente sua execução. Como o manejo de madeira nativa, a obtenção de créditos de carbono e o pagamento por serviços ecossistêmicos são soluções de longo prazo – sendo as duas últimas com mercado ainda incipiente –, um grupo de pesquisadores propõe a exploração de produtos florestais não madeireiros com valor agregado como opção para obter renda das áreas de recomposição florestal.

Em artigo publicado na revista Ambio, o grupo liderado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) aponta que 59% das espécies de plantas amostradas na região do Vale do Paraíba do Sul têm algum potencial bioeconômico.

“A vantagem do manejo de produtos não madeireiros é que ele se baseia na coleta de folhas, galhos, sementes e frutos, constituindo um manejo não destrutivo, mantendo a floresta de pé e podendo trazer ganhos em médio prazo”, afirma Pedro Medrado Krainovic, primeiro autor do estudo realizado como parte de pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP com bolsa da FAPESP.

O trabalho também foi apoiado por meio de dois Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs), o BIOTA Síntese e o Estratégia Mata Atlântica (CCD-EMA), além do projeto NewFor, que integra o Programa BIOTA FAPESP.

Os pesquisadores analisaram parte do banco de dados do NewFor – 46 parcelas de 900 metros quadrados (m2) de floresta presentes no Vale do Paraíba do Sul, região entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nessas áreas delimitadas, foram identificadas todas as árvores com diâmetro acima de 5 centímetros na altura do peito. A área total amostrada foi de 41.400 m2.

Entre as 329 espécies encontradas no levantamento, 283 eram nativas. Destas, 167 (59%) têm algum potencial bioeconômico, de acordo com uma busca que os pesquisadores realizaram de estudos sobre as plantas encontradas, como trabalhos de química analítica, estudos in vitro e in vivo, pré-clínicos e clínicos e de práticas de silvicultura. Das espécies com potencial, 58% têm potencial médico, 12% cosmético e 5% alimentício. Em apenas 13% dos estudos chegou-se ao estágio de produto final. A araucária (Araucaria angustifolia) e a juçara (Euterpe edulis), conhecidas por fornecerem alimentos, foram algumas das espécies que apareceram em mais estudos.

Os pesquisadores realizaram ainda uma estimativa do interesse mercadológico por meio da busca por patentes depositadas no mundo inteiro a partir das plantas encontradas. Nesse quesito, 78 espécies (46,7%) têm patentes registradas em 61 países, apenas 8% delas no Brasil.

“O número de patentes é uma evidência do potencial econômico dessas espécies. Ele nos dá uma dimensão do que já pode suscitar interesse e potencial comercial, enquanto as que não possuem patente demonstram quanto ainda pode ser encontrado por meio de pesquisa e desenvolvimento, como novas moléculas medicinais, cosméticas e mesmo alimentos”, explica Krainovic.

Opção econômica

Segundo os autores, a exploração de produtos não madeireiros constitui uma forma de amortizar os custos da restauração, mesmo quando outro objetivo econômico está definido, como a extração de madeira nativa. Uma vez que as espécies madeireiras mais valiosas têm longos ciclos de vida, a exploração de produtos não madeireiros pode ser uma fonte intermediária de receita enquanto a madeira não está pronta para ser extraída.

Além disso, a exploração de madeira, segundo o Código Florestal, é proibida em áreas de preservação permanente (APPs), como margens de rios, encostas íngremes e topos de montanhas. Em projetos de recuperação dessas áreas, em grande déficit no Brasil, o manejo sustentável de baixo impacto para a extração de produtos não madeireiros pode ser uma opção econômica para financiar o próprio reflorestamento, adicionando multifuncionalidade a florestas nativas que já cumprem importante função ecossistêmica, como provisão de água, proteção do solo, sequestro de carbono e polinização.

“É preciso considerar que o objetivo final da restauração de ecossistemas é o retorno da provisão de serviços ecossistêmicos, importantes inclusive para a atividade agropecuária. Buscar formas sustentáveis de viabilizar esses projetos, porém, é uma maneira de tornar a restauração mais atrativa para os produtores rurais”, pontua o pesquisador (leia mais em: agencia.fapesp.br/55340) .

Qualificação do trabalho

Os projetos de reflorestamento com espécies nativas são conhecidos ainda por gerar um grande número de empregos que não demandam qualificação. Um estudo de 2022 publicado na revista People and Nature da British Ecological Society, que tem entre os autores alguns dos membros do trabalho atual, estimou que o Brasil pode gerar 2,5 milhões de empregos se atender à meta, estabelecida no Acordo de Paris, de restaurar 12 milhões de hectares até 2030.

No entanto, é preciso considerar que a exploração de ativos florestais precisa levar em conta planos de manejo e regulação do mercado que não levem à superexploração das espécies e que acabem incentivando o desmatamento em vez da recuperação. Um exemplo do passado é o do pau-rosa (Aniba rosaeodora), árvore amazônica valorizada por seu óleo essencial, utilizado na indústria de perfumaria fina, que teve seu pico de exploração nas décadas de 1940 e 1950. Hoje a espécie está ameaçada de extinção.

Os pesquisadores citam ainda medidas como compras públicas, certificações e outras políticas que poderiam contribuir para a abertura de mercados sustentáveis para os produtos não madeireiros.

O cruzamento das bases de dados utilizadas no estudo (abundância das espécies amostradas, potencial de uso relatado na literatura científica e patentes registradas) pode ser usado em outros biomas brasileiros a fim de orientar futuros projetos de restauração florestal.

“Espécies raras, pouco abundantes, mas com bastante potencial econômico, poderiam ser adicionadas a projetos de restauração ativa, com plantio de mudas. Por sua vez, espécies abundantes e de fácil manejo, que nascem naturalmente, podem ser mais bem estudadas para que se encontrem usos econômicos, empilhando valores tangíveis e intangíveis das florestas e das espécies nativas e criando a multifuncionalidade ecológica-econômica”, aponta Krainovic.

O artigo Bioeconomic opportunities in restored tropical forests pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s13280-025-02234-5.

Informações: Agência FAPESP.
 

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Reunião da frente parlamentar da região Sul debate desafios e soluções para o setor florestal

Parlamentares e lideranças do setor florestal da região Sul reuniram-se no dia 3 de setembro, durante a Expointer em Esteio (RS), para discutir os principais desafios e oportunidades comuns da silvicultura. O encontro foi promovido pela Frente Parlamentar da Silvicultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado estadual Carlos Búrigo.

A reunião contou também com a participação do deputado estadual de Santa Catarina, José Milton Scheffer, e do deputado Artagão Júnior, presidente do Bloco da Madeira na Assembleia Legislativa do Paraná. Representantes de entidades empresariais, de associações do setor, órgãos governamentais e empresários também marcaram presença.

Entre os temas em debate, estiveram a modernização da legislação ambiental, o estímulo às florestas plantadas, a conservação da biodiversidade e os impactos da elevação em 50% das tarifas estadunidenses sobre sobre produtos madeireiros do Brasil. A medida preocupa os produtores da região Sul, que são responsáveis por cerca de 90% das exportações brasileiras de madeira e derivados para os EUA.

Atuação da APRE no Paraná

No Paraná, Artagão Júnior destacou a atuação em conjunto com a APRE para atualizar a legislação estadual. “Esse trabalho tem sido fundamental para garantir segurança jurídica ao setor e valorizar uma cadeia produtiva que gera emprego, renda e preservação ambiental”, afirmou o parlamentar.

O diretor-executivo da APRE, Ailson Loper, também reforçou a importância de fortalecer a integração entre os estados do Sul para enfrentar os desafios comuns do setor, como a competitividade internacional e a necessidade de políticas públicas que reconheçam a relevância econômica e ambiental da silvicultura.

Impacto do tarifaço nas empresas locais

Outro ponto de preocupação apontado foi o impacto direto do tarifaço em empresas locais. No Paraná, 98% das molduras, 96% das portas de madeira e 34% dos compensados têm como destino o mercado norte-americano. Municípios como Imbituva já registram fechamento de empresas e demissões. O setor alerta que até 67% das cidades paranaenses podem ser afetadas.

O deputado Carlos Búrigo destacou a importância de uma ação conjunta entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná para sensibilizar o governo federal.

Segundo ele, é fundamental que as demandas sejam apresentadas de forma articulada ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com o objetivo de ampliar o diálogo com o governo norte-americano e buscar alternativas que minimizem os prejuízos.

Nesse sentido, a Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (ASBR), formada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), a Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), apresentou o consultor Fernando Castanheira Neto, que tem a missão de conectar os interesses regionais às decisões que se desenrolam no Congresso e no Executivo, levando as pautas que impactam diretamente o setor no Sul do país para a capital federal.

Documento conjunto será encaminhado ao governo federal

Ao final da reunião, os participantes elaboraram um documento de encaminhamentos que será entregue ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O objetivo é fortalecer a articulação do setor junto ao governo federal e buscar soluções para garantir estabilidade econômica, ambiental e social à cadeia florestal da região Sul.

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