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Nova resolução obriga produtores rurais a adotar medidas contra incêndios florestais

*Artigo por Cícero Ramos

Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1º) a Resolução COMIF nº 3/2025, elaborada pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo (COMIF/MMA). A norma, que se apoia na Lei nº 14.944/2024 e na Resolução COMIF nº 2/2025, estabelece parâmetros mínimos para prevenir incêndios florestais em imóveis rurais de todo o país.

A publicação da resolução ganha relevância diante dos dados do Relatório Anual do Fogo no Brasil (2024), MapBiomas Fogo, aproximadamente 206 milhões de hectares, equivalentes a 24% do território nacional, foram atingidos pelo fogo ao menos uma vez nos últimos 40 anos. Apenas em 2024, a Formação Florestal foi a classe mais afetada, com 7,7 milhões de hectares queimados, um aumento de 287% em relação à média histórica.

Distribuição por Bioma (1985-2024):

  • Cerrado: 89,5 milhões ha queimados (45% do bioma; 43,4% do total nacional).
  • Amazônia: 87,5 milhões ha (21% do bioma; 42,4% do total).
  • Pantanal: 9,3 milhões ha (62% do bioma).
  • Caatinga: 11,1 milhões ha (13% do bioma).
  • Mata Atlântica: 8,3 milhões ha (7,5% do bioma).
  • Pampa: 495 mil ha (2,6% do bioma).

A Resolução COMIF nº 3/2025 tem quatro objetivos centrais: reduzir ignições ilegais, diminuir a ocorrência de grandes incêndios, formar comunidades rurais mais preparadas e resilientes ao risco de fogo e estimular a cooperação entre vizinhos, compartilhando brigadistas, equipamentos e veículos.

A norma entrará em vigor em 8 de setembro de 2025, e os produtores rurais terão até 8 de setembro de 2027 para se adequar integralmente. Antes da aplicação de penalidades, os órgãos ambientais deverão notificar o proprietário e conceder 30 dias para a correção das falhas.

As exigências variam conforme o tamanho do imóvel, medido em módulos fiscais:

  • Pequenas (até 4 MF): proibição do uso de fogo sem autorização; implantação de sistemas de comunicação e alerta; treinamento de responsáveis; e adoção de medidas extras em áreas de risco.
  • Médias (mais de 4 até 15 MF): além das anteriores, construção de aceiros ou queima controlada autorizada; equipamentos de combate; e adesão a sistemas de monitoramento.
  • Grandes (acima de 15 MF): exigem vigilância ativa (torres, câmeras, rondas); programas de educação; manutenção periódica de maquinário; mapa de risco; veículos para combate; e, preferencialmente, planos de manejo (PMIF ou PPCIF).

Algumas obrigações merecem destaque:

  • O uso do fogo sem autorização formal está proibido.
  • Cada propriedade deve contar com sistemas de comunicação eficientes e um ponto focal (uma pessoa indicada pelo proprietário, responsável por coordenar as atividades).
  • Aceiros e queimadas controladas só podem ocorrer com autorização e orientação técnica.
  • A cooperação entre vizinhos, sindicatos e cooperativas é estimulada para reduzir custos e ampliar a eficácia.

Pequenas propriedades estão dispensadas da apresentação individual de PMIF em territórios de uso tradicional do fogo. Nestes casos, cabe ao órgão gestor elaborar o plano. Além disso, quem comprovar cumprimento parcial ou integral das medidas terá atenuantes em eventuais autuações.

A Resolução COMIF nº 3/2025 é um instrumento fundamental para reduzir e controlar os riscos de incêndios florestais no país. Sua efetividade dependerá de três pilares:

  1. Acesso à assistência técnica qualificada para auxiliar o produtor na elaboração de planos e na implementação das medidas.
  2. Capacidade fiscalizatória dos órgãos ambientais, que deve ser orientadora e não apenas punitiva.
  3. Engajamento do próprio produtor rural, que precisa enxergar na resolução não uma burocracia a mais, mas um investimento em segurança e sustentabilidade.

Produtor rural procure seu sindicato, fortaleça a cooperação com vizinhos, busque a assessoria de um engenheiro florestal habilitado para atuar como ponto focal e documentar cada passo. Proteger a sua propriedade é assegurar o futuro do seu negócio e do nosso país.

Para consultar o texto completo da Resolução COMIF nº 3/2025 clique aqui.


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais-AMEF.

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Oferta elevada pressiona preços globais da celulose e adia recuperação

O mercado global de celulose segue pressionado pelo aumento da oferta, que continua a superar a demanda e impede uma recuperação mais consistente dos preços no curto prazo. Segundo análise do RaboResearch, novas linhas de produção na América do Sul e projetos integrados na China devem acrescentar cerca de 4 milhões de toneladas entre 2025 e 2027, ampliando o excesso de capacidade.

Estoques em alta e preços estagnados

De acordo com o Pulp and Paper Products Council (PPPC), os estoques de celulose de fibra curta subiram de 44 para 50 dias equivalentes entre abril e maio de 2025. Já a fibra longa passou de 44 para 49 dias no mesmo período.

A diferença de preços entre os dois tipos permanece elevada, levando alguns compradores a substituírem a fibra longa pela curta. Mesmo com anúncios de reajustes, o preço da celulose de fibra curta na China segue próximo de US$ 500 por tonelada em agosto, com expectativa de alta apenas moderada nos próximos meses.

Compradores chineses aproveitam para recompor estoques

A tendência é que indústrias chinesas aproveitem o cenário de preços baixos para reforçar seus estoques, o que pode dar sustentação ao mercado ao longo do segundo semestre de 2025.

Brasil mantém competitividade com tarifa de 10% nos EUA

No mercado externo, a manutenção da tarifa de 10% sobre a celulose brasileira nos Estados Unidos trouxe alívio para o setor. Em 2024, o Brasil respondeu por 80% das importações norte-americanas de celulose de fibra curta, consolidando-se como fornecedor estratégico.

O patamar tarifário mantém o Brasil alinhado a Chile e Uruguai, enquanto União Europeia (15%) e Indonésia (19%) enfrentam condições mais desfavoráveis.

Paradas não programadas podem reequilibrar mercado

Alguns anúncios de cortes na produção ajudam a limitar a oferta. A Suzano comunicou redução de 470 mil toneladas ao longo de 12 meses, cerca de 3,5% de sua capacidade. Já a UPM, na Finlândia, suspendeu 68 mil toneladas até setembro, somando-se a outras paralisações em países nórdicos.

Apesar disso, o volume de paradas não programadas em 2025 está 50% abaixo do registrado em 2024, o que abre espaço para novos ajustes caso os preços não reajam nos próximos meses.

La Niña pode favorecer setor florestal

As condições previstas de La Niña leve no restante de 2025 podem beneficiar a produtividade florestal no Brasil, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, com chuvas moderadas que ajudam no desenvolvimento das plantações.

Pontos de atenção para o setor

Produtos de madeira de pinus e eucalipto (serrados, molduras, painéis, portas e compensados) produzidos no Sul do Brasil estão sujeitos a tarifa de 50% para exportação aos EUA.

A escassez de mão de obra no Mato Grosso do Sul continua sendo um desafio para novos projetos de expansão da produção de celulose no estado.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Suzano inicia produção de papel higiênico em Aracruz com investimento de R$ 650 milhões

Suzano, maior produtora mundial de celulose, iniciou ontem (4) as operações de sua nova fábrica de papel tissue em Aracruz, no norte do Espírito Santo. Com investimento de R$ 650 milhões, a unidade consolida o estado como polo estratégico de bens de consumo da companhia, que agora passa a contar com duas fábricas capixabas — a primeira foi inaugurada em Cachoeiro de Itapemirim, em março de 2021. O projeto também amplia a proximidade das marcas da Suzano com os consumidores do Sudeste e Centro-Oeste do país.

Nova unidade de R$ 650 milhões terá capacidade de até 30 mil toneladas de papel por ano

A fábrica dispõe de uma máquina de papel tissue, com capacidade para produzir 60 mil toneladas por ano, além de dois equipamentos de conversão que permitirão a fabricação de 30 mil toneladas anuais de papel higiênico. Entre as marcas que serão produzidas em Aracruz estão Neve Folha Dupla e Tripla, Mimmo e Max Pure.

Com tecnologia italiana inédita no grupo, desenvolvida pela Sorgato, a unidade passa a capturar o pó gerado na produção de tissue. A solução reforça o compromisso da Suzano com práticas sustentáveis, contribui para a meta de “resíduo zero” e melhora a qualidade do ar no ambiente fabril.

“A nova unidade em Aracruz, a sétima fábrica de Bens de Consumo da companhia, demonstra o foco da Suzano em continuar investindo, de forma consistente, na ampliação de sua presença no mercado brasileiro. Estamos atentos às mudanças no hábito de consumo da população e às oportunidades que temos de proporcionar ainda mais qualidade e eficiência no atendimento aos nossos clientes”, destaca Luís Bueno, vice-presidente executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano.

O investimento em Aracruz foi viabilizado pelo aproveitamento de créditos de ICMS de exportações detidos pela companhia, medida aprovada pelo Governo do Espírito Santo. A construção da fábrica gerou cerca de 660 postos de trabalho temporários.

Já para a operação foram realizadas 214 contratações diretas e indiretas, sendo 73% de profissionais capixabas e 48% oriundos de comunidades locais. 

Com a nova unidade, a empresa conclui um ciclo de investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão no Espírito Santo, que incluiu também a substituição da Caldeira de Biomassa no parque industrial de Aracruz, medida que reduz as emissões de gases de efeito estufa.

Informações: Folha Vitória.

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Obras da Arauco avançam e jovens do Bolsão iniciam aulas técnicas na próxima semana

Atualmente atuam no canteiro de obras 6 mil trabalhadores, porém no pico do cronograma serão 14 mil colaboradores. O projeto já atingiu 82% da fase de infraestrutura, que inclui a terraplanagem e a mobilização civil

O Projeto Sucuriú é o maior investimento da história da Arauco, uma das maiores empresas no mercado global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. São US$4.6 bilhões dedicados à construção da primeira fábrica de celulose da companhia no Brasil, a maior do mundo, construída em etapa única.

Localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência e ao lado do Rio Sucuriú, o Projeto também representa uma transformação de toda a região do Bolsão, do Estado do Mato Grosso do Sul e do Brasil.

A nova fábrica terá a capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose de mercado por ano e a previsão de início das operações é até o final de 2027. Em todas as fases do Projeto, e de maneira contínua, monitora e respeita a biodiversidade local, identificando espécies de flora e fauna nativas da região, além de fazer o mapeamento das áreas prioritárias para conservação.

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Durante as obras, a Arauco vai oferecer capacitação e gerar mais de 14 mil oportunidades de trabalho. Depois do start up, o Projeto Sucuriú empregará cerca de 6 mil pessoas nas áreas Industrial, Florestal e Logística.

A Arauco conversou com o Perfil News e reforçou que na próxima semana, a empresa vai ter aulas inaugurais das turmas técnicas do Senai, quando jovens de Paranaíba, Inocência e Três Lagoas, terão a oportunidade de uma ótima oportunidade de emprego, com grande possibilidade de crescimento dentro da empresa. O projeto de capacitação de mão de obra visa à operação pós-startup.

CRONOGRAMA

O Projeto Sucuriú completa cinco meses de obras, sendo que a pedra fundamental foi lançada no dia 9 de abril. Atualmente, a fábrica chilena conta com cerca de 6 mil trabalhadores, isso sem contar com os 14 mil que virão no pico da obra. A empresa já alcançou 82% da fase de infraestrutura, que inclui a terraplanagem e a mobilização civil.

O propósito é impulsionar o desenvolvimento social e econômico para toda região, fomentando um aumento na geração de renda e na arrecadação de impostos, além de contribuir para atrair investimentos.

Inocência já gera grande desenvolvimento, o qual deve ficar ainda maior com a chegada de novos milhares de moradores. Para ter ideia, a cidade tem aproximadamente 8 mil pessoas. A expectativa é praticamente dobrar a população do município durante o pico das obras da fábrica chilena, reforçando que o crescimento do município ainda está apenas começando.

COMPROMISSO E VÍNCULO COM A COMUNIDADE

Desde a chegada em Inocência, em 2022, a Arauco mantém diálogo contínuo com a população local, promovendo periodicamente encontros abertos de escuta ativa com as pessoas da cidade e arredores, apresentando a evolução do Projeto e ouvindo suas expectativas em relação ao futuro.

No Mato Grosso do Sul, a companhia atua desde 2009 por meio de sua operação Florestal. De lá para cá, tem realizado estudos e diagnósticos que contribuíram com o alinhamento com lideranças e autoridades das principais demandas impulsionadas pelo Projeto.

Em fevereiro de 2025, a Arauco anunciou o investimento de R$ 85 milhões por meio do Plano Estratégico Socioambiental (PES), um modelo de governança compartilhada que une a companhia e os governos municipal e estadual para garantir a implementação de ações planejadas e monitoradas de maneira transparente e com acompanhamento de todos os atores. O PES é organizado em nove eixos estratégicos – Saúde; Segurança Pública; Assistência Social; Educação, Economia, Trabalho e Renda; Transporte; Saneamento; Habitação; Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental. Dentro de cada uma dessas nove áreas, as demandas serão atendidas por um conjunto de ações a longo prazo.

A NOVA FÁBRICA

Todo o maquinário do Projeto Sucuriú contará com tecnologia da indústria 4.0, com controles de processos e simuladores para treinamentos operacionais e com a integração de soluções de conectividade, do processamento da madeira até o controle de qualidade da celulose, o que trará segurança e otimização para a operação e contribuirá para excelência na eficiência do uso de recursos.

A unidade industrial de celulose vai operar produzindo energia em larga escala e em um ciclo fechado (completo), com capacidade de geração superior a 400 megawatts (MW) e aproximadamente 200 MW destinados à demanda de consumo interno. O excedente, suficiente para abastecer uma cidade com mais de 800 mil habitantes, será fornecido ao sistema de comercialização de energia elétrica nacional.

Informações: Perfil News.

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Exclusiva – Expedição Silvicultura: É dada a largada para o maior levantamento de produtividade florestal no Brasil!

A Expedição Silvicultura é a maior pesquisa de produtividade do país, com 40 mil pontos de controle e 1.000 amostras. A jornada tecnológica passará por 14 estados, com eventos presenciais e gratuitos; saiba mais

A Expedição Silvicultura, um projeto inovador da Canopy Remote Sensing Solutions, inicia oficialmente seu roteiro hoje, 5 de setembro. O ponto de partida é o estado de Santa Catarina, de onde a equipe seguirá para uma jornada que atravessará de setembro a novembro, 14 estados do Brasil, com o objetivo de realizar o maior e mais detalhado levantamento já feito sobre a produtividade das plantações florestais do país. Nove eventos presenciais em parceria com associações regionais fazem parte do roteiro – e as inscrições são gratuitas!

O projeto é um censo completo da silvicultura brasileira. Serão mapeados cerca de 40 mil pontos de controle e coletadas 1.000 amostras de inventário florestal, gerando uma quantidade massiva de dados essenciais sobre produtividade, práticas de manejo e outros indicadores críticos.

Sobre a relevância da Expedição Silvicultura, Bruno Montibeller, sócio da Canopy Remote Sensing Solutions e coordenador geral do projeto, destaca: “Estamos unindo o que há de mais avançado em tecnologia de sensoriamento remoto com a realidade do campo. O projeto não é apenas sobre coletar dados, é sobre conectar pessoas e impulsionar a inovação. Nossos eventos presenciais são uma oportunidade única para o intercâmbio de conhecimento, onde especialistas, empresas e o poder público poderão debater e moldar o futuro da silvicultura. Com essa imersão, vamos transformar dados coletados com precisão tecnológica em ações, garantindo que o setor continue na vanguarda do desenvolvimento sustentável”.

Eventos presenciais: imersão, negócios & oportunidades

Os eventos presenciais da Expedição Silvicultura serão oportunidades únicas para o intercâmbio de conhecimento e networking entre profissionais, associações e o setor público. Com uma programação que inclui palestras, painéis e a apresentação de inovações tecnológicas, os encontros visam oferecer uma experiência imersiva de aprendizado. O objetivo é compartilhar insights inéditos sobre a base florestal brasileira, debater os rumos da silvicultura e apresentar tecnologias de ponta.

Cronograma completo dos eventos:

  • Belo Horizonte, MG: 10 de setembro
  • Vitória, ES: 17 de setembro
  • Eunápolis, BA: 22 de setembro
  • Lucas do Rio Verde, MT: 09 de outubro
  • Três Lagoas, MS: 16 de outubro
  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no site www.expedicaosilvicultura.com.br.

Alta tecnologia a serviço da floresta

A Expedição Silvicultura se destaca por sua abordagem inovadora, combinando uma série de tecnologias de ponta e amplo know-how da Canopy Remote Sensing Solutions para a coleta de dados e a geração de conhecimento. A jornada contará com o uso de sistemas avançados que digitalizam e otimizam o inventário florestal. Soluções com inteligência artificial processarão vídeos e criarão modelos 3D de árvores para uma medição precisa. Além disso, a expedição usará sensores magnéticos para mapear a composição do solo. Essa combinação de ferramentas gerará um panorama detalhado e preciso da produtividade das florestas plantadas no Brasil, fornecendo dados essenciais para o futuro do setor.

  • O SmartForest, da Treevia, digitaliza e otimiza o inventário florestal, permitindo o registro e armazenamento instantâneo de dados em campo. Isso transforma a coleta manual em um processo muito mais eficiente. Já os sensores IoT possibilitam o monitoramento contínuo das florestas, fornecendo informações em tempo real. Essa tecnologia eleva a qualidade da análise, gerando um panorama mais aprofundado do setor.
  • A Katam contribuirá através da sua tecnologia KASLAM, uma inteligência artificial que processa vídeos de câmeras GoPro para realizar o inventário florestal. O sistema gera dados georreferenciados de forma rápida e precisa, com a capacidade de medir 1 hectare por minuto. A tecnologia se destaca pela eficiência e pela capacidade de oferecer uma base de dados robusta, o que é essencial para tomadas de decisão estratégicas, resultando em maior produtividade e sustentabilidade para o setor.
  • A Mogai participa do projeto com sua tecnologia HammerHead Lidar (HH-Lidar), que, integrada ao software Inventário Florestal Online, mensura o volume exato de cada árvore a partir de modelos 3D. Essa solução substitui os métodos manuais, que são mais propensos a erros, por um processo 100% automático e auditável que oferece dados precisos e detalhados.
  • A expedição contará com uma tecnologia inédita de tipificação de argilas, baseada em sensores magnéticos e na inteligência artificial LITA, capaz de mapear em detalhe a composição do solo. Desenvolvida pela Terrus Floresta — spin-off da Quanticum em parceria com o Grupo TreeX —, essa solução foi a primeira patente da América Latina em seu campo e funciona com uma base própria de Big Data que cobre todo o Brasil. Diferente dos métodos convencionais, ela revela variações invisíveis a olho nu, transformando sinais magnéticos em mapas de aptidão e risco. Assim, produtores e gestores podem tomar decisões mais precisas sobre manejo e fertilização. Reconhecida e apoiada pela Agência Unesp de Inovação e por todo o ecossistema Terrus Agri, que reúne mais de cinco empresas e grupos familiares, a tecnologia fortalece a resiliência, reduz riscos e amplia a sustentabilidade do setor agrícola e florestal.

Para Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, o projeto representa um importante passo para acelerar a evolução do setor. “A Expedição Silvicultura marca um novo capítulo para a cadeia produtiva florestal brasileira. Com o uso de tecnologia de ponta para a coleta de dados, este projeto vai além de uma simples jornada: é um levantamento completo que proporcionará uma visão sem precedentes sobre as condições e os desafios da produção florestal. As informações valiosas, obtidas a partir de 40 mil pontos de controle, mil amostras de inventário e centenas de entrevistas, serão a base para tomadas de decisão estratégicas. O projeto fornecerá os dados necessários para impulsionar a eficiência e o crescimento do setor”.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas) e Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

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Participe de um movimento que conecta ciência, produção e sustentabilidade para moldar o futuro da silvicultura no Brasil. Para mais informações entre em contato: comercial@canopyrss.tech ou comercial@maisfloresta.com.br.

Siga a expedição nas redes sociais e fique por dentro das novidades:  

Escrito por: redação Mais Floresta.

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