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Caçador é oficializada como Capital da Madeira em Santa Catarina

Município do Meio-Oeste tem metade do PIB no setor florestal e se consolida como referência na indústria madeireira

O município de Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, foi oficialmente reconhecido como a Capital da Madeira, um título que reforça a importância da cidade no cenário econômico estadual e nacional. Atualmente, cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) local vem do setor florestal, confirmando a força da indústria madeireira na região.

A economia caçadorense é fortemente alicerçada no manejo sustentável, reflorestamento e industrialização da madeira, atividades que movimentam não apenas o mercado interno, mas também as exportações para diversos países. A cidade abriga indústrias de grande porte e centenas de pequenas e médias empresas que dão suporte a toda a cadeia produtiva.

De acordo com dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o estado responde por aproximadamente 11% da produção nacional de madeira de reflorestamento, e Caçador figura entre os maiores polos desse segmento. A produção de pinus e eucalipto é destaque, impulsionando o setor moveleiro e a fabricação de papel e celulose.

Além do peso econômico, o setor florestal tem papel social fundamental em Caçador, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e movimentando o comércio local. O município também investe em tecnologia e práticas de sustentabilidade, garantindo equilíbrio entre desenvolvimento e preservação ambiental.

Para as autoridades locais, o reconhecimento como Capital da Madeira fortalece a imagem da cidade e atrai novos investimentos em infraestrutura, capacitação de mão de obra e feiras setoriais. A expectativa é que o título abra ainda mais portas para novos negócios, parcerias e oportunidades de exportação, consolidando Caçador como referência nacional no setor.

Com a oficialização, Caçador reafirma sua identidade histórica e econômica, mostrando que o desenvolvimento pode caminhar lado a lado com a inovação e a preservação ambiental.

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Governo publica regras para prevenção de incêndio florestal em propriedades rurais

Proibição do uso do fogo em pastagens, áreas agrícolas ou áreas de manejo florestal sem autorização está entre medidas

O Governo Federal definiu as regras para implementação de medidas preventivas a incêndios florestais em propriedades rurais. Entre elas, está a proibição do uso do fogo em pastagens, áreas agrícolas ou áreas de manejo florestal sem autorização prévia e formal do órgão ambiental.

As regras foram aprovadas pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, e publicadas em resolução no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1º). A medida ocorre após o recorde de incêndios florestais registrado no ano passado em meio à seca nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do País.

As medidas têm o objetivo de reduzir as ações irregulares ou ilegais que possam causar incêndios florestais, reduzir a ocorrência de grandes incêndios florestais, formar e mobilizar ambientes e resilientes ao incêndios florestais e incentivar planejamentos e ações conjuntas entre proprietários rurais para compartilhamento de equipamentos, veículos, aeronaves e brigadistas ao combate de incêndios florestais, segundo a resolução.

A elaboração de aceiros — faixas sem vegetação que funcionam como barreiras para evitar a propagação dos incêndios florestais, bem como de queima controlada para fragmentação do combustível — também estará sujeita à orientação técnica e autorização do órgão ambiental. A resolução determina ainda como medida preventiva o uso de sistemas e dispositivos de monitoramento, comunicação e alerta para acionamento de brigadas locais particulares ou dos Corpos de Bombeiros Militares.

As regras preveem ainda o uso de aeronaves adaptadas para transporte e lançamento de água para combate ao incêndio florestal, a manutenção periódica de máquinas e equipamentos agrícolas e o uso de reservatório natural ou artificial de água e bomba com capacidade para abastecimento de equipamento, veículo ou aeronave de transporte e lançamento de água para combate a incêndio florestal.

Todos imóveis rurais, à exceção de agricultores familiares, deverão elaborar e implementar as medidas da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) ou do Plano Operativo de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.

De acordo com a resolução, produtores rurais terão o prazo de dois anos para se adequar e cumprir as novas regras. O cumprimento das medidas da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) servirá como atenuante para possíveis penas a produtores rurais em decorrência de incêndios florestais.

Perguntas e Respostas

Quais são as novas regras para prevenção de incêndios florestais em propriedades rurais?

O governo federal publicou regras que proíbem o uso do fogo em pastagens, áreas agrícolas ou de manejo florestal sem autorização prévia do órgão ambiental. Essas medidas visam prevenir incêndios florestais e foram aprovadas pelo Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Qual é o objetivo dessas medidas?

As medidas têm como objetivo reduzir ações irregulares que possam causar incêndios, diminuir a ocorrência de grandes incêndios florestais, formar ambientes resilientes e incentivar a colaboração entre proprietários rurais para o compartilhamento de recursos no combate a incêndios.

Quais são algumas das ações específicas mencionadas na resolução?

A resolução menciona a elaboração de aceiros, que são faixas sem vegetação para evitar a propagação de incêndios, e a queima controlada para fragmentação do combustível. Também é prevista a utilização de sistemas de monitoramento e comunicação para acionar brigadas locais ou os Corpos de Bombeiros Militares.

Como será o uso de aeronaves na prevenção de incêndios?

As regras permitem o uso de aeronaves adaptadas para transporte e lançamento de água no combate a incêndios florestais, além da manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas e do uso de reservatórios de água para abastecimento.

Quem deve seguir essas novas regras?

Todos os imóveis rurais, exceto agricultores familiares, devem elaborar e implementar as medidas da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) ou do Plano Operativo de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.

Qual é o prazo para os produtores rurais se adequarem às novas regras?

Os produtores rurais terão um prazo de dois anos para se adequar e cumprir as novas regras. O cumprimento dessas medidas poderá servir como atenuante para possíveis penalidades em decorrência de incêndios florestais.

Quando as novas regras entrarão em vigor?

A resolução entrará em vigor na próxima segunda-feira, dia 8.

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Suzano impulsiona empreendedorismo e consolida Ribas do Rio Pardo (MS) como polo de desenvolvimento

Histórias de transformação de empreendedores locais revelam como o município vem se consolidando como novo polo de desenvolvimento em Mato Grosso do Sul

Há poucos anos, Elaine Ribeiro, de 56 anos, chegou a Ribas do Rio Pardo (MS) com sua família e uma modesta estrutura de oficina de tornearia, instalada em um espaço provisório. O irmão e cunhado assumiram os serviços técnicos e ela cuidava da parte administrativa e estratégica do negócio. Ainda sem sede própria, mas com os olhos voltados para o futuro, a família toda decidiu apostar na cidade em meio à chegada da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e a construção da maior fábrica de celulose de linha única do mundo.

Hoje, ela comemora um novo momento da Usinagem Ribeiro, instalada em um barracão próprio construído em terreno doado pela Prefeitura. “Nos mudamos para cá acreditando que a cidade cresceria, e é o que tem acontecido. Agora, temos estrutura, não pagamos mais aluguel e seguimos investindo para crescer junto com a cidade”, afirma.

A trajetória de Elaine é uma entre tantas que ajudam a contar a história de um novo capítulo econômico para o município. Com um ano de operação da nova unidade, a Suzano segue contribuindo para movimentar a economia local, fortalecendo cadeias de serviços, suprimentos e comércio. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), Ribas do Rio Pardo gerou 733 novas vagas de emprego formal entre janeiro e junho de 2025.

Elaine Ribeiro

Ao priorizar fornecedores locais e investir na capacitação de micro e pequenas empresas, a companhia tem fomentado um ecossistema de negócios mais competitivo e sustentável. “Na Suzano, temos a convicção de que o nosso desenvolvimento só faz sentido quando é construído de forma compartilhada com a sociedade. Alinhados ao nosso direcionador, que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, a nossa atuação em Ribas do Rio Pardo é fruto de um trabalho pautado pelo diálogo, parcerias e por investimentos em ações que fortalecem cadeias de serviços, suprimentos e o comércio local, gerando e compartilhando valor com melhores condições para que empresas e pessoas cresçam de forma sustentável”, afirma Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano.

Leonardo Mendonça Pimenta

Qualificação para empresas

Durante a construção da unidade industrial, Elaine participou do Projeto Semear, iniciativa da Suzano em parceria com o Sebrae, que já qualificou mais de 150 empresas da região. “Desde a primeira aula, ficou claro que o cenário mudaria, e que só se manteriam os empreendedores dispostos a se estruturar. Isso nos ajudou a investir em maquinário, melhorar processos e seguir firmes no mercado mesmo com as mudanças do setor”, relata.

Quem também participou do curso foi Douglas Alves da Silva, de 36 anos. Empresário nas áreas de metalurgia e comunicação visual em Água Clara (MS), ele destaca a importância que a formação teve na administração de seu negócio. “Após a qualificação, passamos por uma adequação para encarar a nova realidade de um ambiente de negócios com padrões mais exigentes e especificidades que antes não conhecíamos. Fomos atrás de documentações que não tínhamos, como certidões mensais, balanço anual e outros documentos que, com o curso, entendemos serem fundamentais,”, explicou o empresário.

Outro nome que representa bem esse novo momento é David Sasso, de 40 anos, proprietário da Indústria de Concreto Rio Pardo. Sua empresa nasceu há uma década com uma estrutura simples e capacidade limitada. “Era uma concreteira praticamente arcaica. O sistema era manual e o cimento vinha no rasga-saco”, lembra.

A crescente demanda durante as obras da Suzano impulsionou David a transformar completamente sua operação. O empreendedor implantou uma central automatizada, adquiriu novos caminhões e bombas de concreto, ampliou a estrutura física e criou um laboratório próprio para controle de qualidade. Passei de uma capacidade de 40 metros cúbicos por dia para 200. Antes, eu levava 45 minutos para preparar um caminhão de concreto; hoje faço isso em 8 minutos”, explica.

Fortalecimento da cadeia de valor

Mesmo com a demanda arrefecendo com o final das obras, a empresa de David Sasso conseguiu manter clientes para uma série de obras públicas e privadas, atendendo desde a construção de bases para órgãos de segurança até hospitais e empreendimentos locais. “Hoje, cerca de 80% da nossa demanda vem da cidade e 20% de serviços para a Suzano. Isso mostra que conseguimos diversificar a carteira e construir um negócio sólido”, afirma David.

O crescimento da Indústria de Concreto Rio Pardo foi acompanhado pela geração de empregos: o quadro de funcionários dobrou, passando de 15 para 32 colaboradores, todos capacitados para atender às exigências técnicas e de qualidade. “A Suzano trouxe um padrão maior de exigência e isso nos fez buscar cursos, implantar laboratório próprio e adotar processos mais rigorosos. Isso elevou o nível da empresa”, completa.

Indústria de Concreto Rio Pardo

A trajetória desses empreendedores reforça a qualificação que está em curso em toda a cadeia de valor da economia da região. Elaine Ribeiro destaca a evolução do ambiente de negócios com a vontade das empresas de crescerem junto com a cidade. A empresária relata que muitas soluções não dependem mais de uma viagem até Campo Grande. “Antes, muitos materiais só eram encontrados na capital do estado. Hoje, já temos praticamente tudo aqui, o comércio cresceu bastante e a cidade está se transformando,” conta.

Com uma operação moderna e uma base de clientes diversificada, David revela que o investimento feito na operação já se pagou – e mais do que isso, abriu portas para um mercado muito mais amplo. Agora, ele enxerga o futuro com otimismo. “O cenário de Ribas do Rio Pardo mudou e ainda vai mudar muito mais. O comércio cresceu, a cidade está se estruturando e hoje é um ambiente muito mais favorável para fazer negócios”, acrescenta.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Florestar lança Panorama da Indústria Florestal Paulista 2025

No dia 21 de agosto a Florestar completou 35 anos de atividades e como parte das comemorações está lançando o Panorama da Indústria Florestal Paulista 2025. O documento está disponível em formato digital no site da instituição. A publicação reúne dados atualizados sobre a contribuição do setor para a economia e o desenvolvimento de São Paulo.

De acordo com o levantamento, São Paulo é o estado que mais emprega no setor florestal brasileiro, com 163 mil postos diretos e mais de 877 mil empregos entre diretos, indiretos e efeito renda, tendo o papel e a celulose como principais segmentos empregadores.

Os produtos florestais ocupam a terceira posição no ranking de exportações do agronegócio paulista, com participação de 10,2%. Em 2024, a indústria florestal paulista também liderou as exportações do setor no Brasil, registrando US$ 3,29 bilhões em vendas externas, o que representa 19,5% do total nacional e um crescimento de 15,9% em relação ao ano anterior.

O estado ainda se destaca pelo protagonismo em segmentos específicos: ocupa a primeira posição nas exportações nacionais de papel, com 47,4% do valor total, e também lidera nas exportações de resina, com 68,5%. No mercado de painéis reconstituídos de madeira, aparece em segundo lugar, com 28,5% do total, mesma posição que ocupa nas exportações de celulose, com 16,6%.

Essa força se apoia em uma base industrial ampla, formada por 23 unidades de papel, nove de produtos resinosos, oito de painéis, sete de celulose e papel e três de biomassa.
Para atender toda esta indústria, a base florestal do estado também é significativa: são 1,29 milhão de hectares de florestas plantadas, o que corresponde a 12,6% da área nacional com silvicultura. O cultivo do eucalipto predomina, com 1 milhão de hectares, seguido por 154 mil hectares de pinus, 124 mil hectares de seringueira e 7 mil hectares de outros gêneros.

A atividade está distribuída em 76% dos municípios paulistas, com destaque para as microrregiões de Bauru, Itapeva, Capão Bonito, Avaré, Itapetininga e Botucatu, que concentram juntas 46% dos plantios. Além disso, o setor mantém mais de 500 mil hectares destinados à preservação da vegetação nativa, o que equivale a cerca de 9% da cobertura vegetal do estado. A média das empresas associadas à Florestar é de 37% das áreas das propriedades serem destinadas à preservação de vegetação nativa, bem maior que o mínimo exigido pelo Código Florestal, que é de 20%.

Para baixar gratuitamente o Panorama da Indústria Florestal Paulista 2025, basta acessar o site da Florestar e ir à aba “Conteúdo Digital”, ou então clicar no link: PANORAMA 2025.

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