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Brasil pode perder espaço no mercado global de carbono

Uma das principais oportunidades é o programa CORSIA

Os estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) podem gerar até US$ 1,4 bilhão por ano com créditos de carbono, segundo estudo do Earth Innovation Institute (EII). A projeção considera a adoção do modelo REDD+ jurisdicional, com pagamentos previstos a partir de 2026 e receita acumulada de US$ 21,6 bilhões até 2030. 

O valor seria ainda maior com a implementação das cartas de ajuste correspondente, previstas no Artigo 6 do Acordo de Paris, que evitam dupla contagem e permitem a negociação em mercados regulados internacionais, onde os preços chegam a ser 50% superiores, podendo elevar a receita anual a US$ 2 bilhões.

Uma das principais oportunidades é o programa CORSIA, da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), voltado ao setor aéreo. Porém, o Brasil ainda não está estruturado para oferecer créditos compatíveis e tampouco firmou acordos bilaterais que garantam reconhecimento internacional, o que limita sua competitividade. Países vizinhos, como o Peru, já avançaram nesse caminho ao fechar parcerias com compradores como a Suíça, assegurando condições mais favoráveis de comercialização.

Segundo o especialista em negócios climáticos Pedro Plastino, a ausência de uma diplomacia ativa do Itamaraty na negociação de Transferências Internacionais de Resultados de Mitigação (TIRMs) compromete a liquidez dos créditos brasileiros. Ele aponta como prioridades a assinatura de acordos bilaterais, a criação de governança transparente com distribuição de benefícios a comunidades e povos indígenas, o alinhamento a padrões internacionais como o CORSIA e o envolvimento do Ministério Público Federal.

Informações: AGROLINK.

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ABAF participa e compensa o carbono da INDEX 2025

Com o objetivo de fortalecer e dar visibilidade à indústria local, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e o Sebrae Bahia realizam, de 27 a 29 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador, a INDEX 2025. O maior evento do setor no estado vai conectar empresas, instituições e profissionais em um ambiente propício para negócios, inovação e qualificação, estimulando o crescimento da economia baiana. 

Durante o evento, a FIEB vai realizar a 15ª edição do Prêmio FIEB Indústria Baiana Sustentável, no dia 27 de agosto. Com o inspirador mote “Uma gota de ação um oceano de mudança”, a premiação reafirma o compromisso do setor industrial do estado com práticas sustentáveis e o desenvolvimento responsável. “A premiação vai além do simples reconhecimento, atuando como um catalisador para transformações significativas no setor industrial baiano”, afirma Arlinda Negreiros, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIEB.

Parte desse compromisso será realizado em parceria com a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) que vai coordenar a compensação de carbono do evento, através de um cuidadoso processo de cálculo, aquisição e plantio de mudas nativas que fazem parte do Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono.

“O evento terá uma programação estratégica, voltada à discussão de temas fundamentais para o futuro da indústria baiana e nacional, como competitividade, sustentabilidade, inovação, transição energética e políticas públicas, reunindo especialistas, gestores públicos e representantes do setor produtivo”, afirma Carlos Henrique Passos, presidente da FIEB.

“A Index será o ponto de encontro para os empreendedores ligados a diversas cadeias produtivas da indústria baiana, com especial enfoque para a inovação, a sustentabilidade e a geração de negócios. Os pequenos negócios apoiados pelo Sebrae marcarão presença, mostrando a nossa força empreendedora regional”, disse o superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury.

Carbono – O processo de compensação de carbono será documentado em um inventário que detalha o método de cálculo das emissões e quantifica o número de árvores nativas necessárias para compensar essa pegada de carbono. Este processo é feito pelo Grupo Index, por meio de sua empresa Arvor Business Advisory.

A partir deste inventário, a ABAF sugere a quantidade específica de mudas de árvores nativas que devem ser plantadas para sequestro de carbono correspondente às emissões do evento. A logística para a aquisição e plantio das mudas é cuidadosamente planejada para garantir que todas as árvores sejam plantadas de maneira eficaz e sustentável.

Entre os benefícios da compensação ambiental com cálculo de carbono e plantio de mudas: redução das emissões de CO2; sequestro de carbono; melhoria da qualidade do ar; conservação da biodiversidade; recuperação de ecossistemas; e estímulo à conscientização ambiental, entre outros.

“Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, acrescenta Mariana Lisbôa, presidente da ABAF, associação que representa a cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, no estado. 

“Nós plantamos 250 mil árvores, todo dia, na Bahia. E se uma árvore é importante para o meio ambiente, com vários benefícios como sequestro de carbono, por exemplo, imagine uma floresta! As florestas plantadas têm um papel fundamental na mitigação da mudança do clima, especialmente por remover e estocar carbono nas florestas e nos produtos, além de evitar emissões ao prover produtos e serviços de origem renovável, em detrimento aos de origem fóssil ou não renovável. Árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana”, acrescenta Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Sobre a ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana. 

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SFB publica edital de Prêmio sobre Economia e Mercado Florestal

Inciativa vai premiar até cinco trabalhos acadêmicos sobre Recuperação Florestal com valores de até 40 mil reais. Inscrições serão abertas em 01/09

Já está no ar o edital do IX Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. O documento foi disponibilizado hoje (25) e traz todo o regulamento da premiação que vai publicar, reconhecer e pagar valores de até R$ 40 mil a até cinco trabalhos acadêmicos inéditos voltados para o tema da Recuperação Florestal. As inscrições estarão abertas a partir de 1º de setembro, pela Plataforma Integrada Carlos Chagas.
 
Com foco na Recuperação Florestal, o Prêmio chega à sua nona edição com o objetivo de incentivar a produção científica e valorizar pesquisas originais que tragam soluções aplicáveis à gestão e recuperação dos biomas brasileiros. Podem concorrer monografias que apresentem estratégias, instrumentos, modelos e propostas de aplicação em diferentes escalas — local, regional, nacional ou internacional. Trabalhos que apontem caminhos práticos para a formulação de políticas públicas ou que tenham aplicabilidade direta no setor florestal serão especialmente valorizados.
 
 “Vemos o Prêmio como um grande incentivo e oportunidade para o meio acadêmico. Além de reconhecer a produção científica, todo esse esforço poderá se reverter em avanços para políticas públicas de recuperação florestal”, afirmou o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian.
 
EIXOS TEMÁTICOS

O “IX Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal” conta com seis eixos temáticos, todos voltados para a recuperação florestal:

  • planejamento, avaliação e regulação de concessões florestais; bioeconomia;  
  • silvicultura de espécies nativas;
  • impacto do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) – Lei nº 15.042, de 11 de dezembro de 2024;
  • viabilidade econômica dos modelos de recuperação florestal de áreas degradadas, alteradas ou de passivos ambientais;
  • instrumentos econômicos e financeiros, com ênfase em um, ou mais dos seguintes tópicos: Cota de Reserva Ambiental (CRA);
  • pagamento por Serviços Ambientais (PSA); Crédito Rural e Sistema Tributário.


PARCERIA

Para promover o Prêmio, o Serviço Florestal Brasileiro firmou parceria com importantes instituições: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O CNPq ficou responsável pela elaboração do edital; recebimento, julgamento e divulgação dos trabalhos acadêmicos; e pagamento aos premiados. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também é parceira do IX Prêmio SFB, e será responsável pela solenidade de premiação (com data e local a serem divulgados posteriormente).

CRONOGRAMA

FASESDATAS
Lançamento do Prêmio25/08/2025
Abertura das inscrições01/09/2025
Prazo para impugnação do Edital04/09/2025
Encerramento das inscrições10/10/2025
Julgamento10/11/2025
Divulgação do resultado no Diário Oficial da União, por extrato, e nas páginas do CNPq e do SFB na internet17/11/2025

Informações: Serviço Florestal Brasileiro.

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Oregon Tool reduz em 75% o consumo de óleo em máquinas da área produtiva

Estudo liderado por integrante da equipe do setor de produção durante semana de inovação da empresa garante economia e sustentabilidade

Com uma redução de 75% no consumo de óleo, a Oregon Tool melhora o desempenho das máquinas e reduz o desperdício na linha produtiva. A ação, resultado da edição deste ano da Semana Lean, também gera economia nos custos operacionais. Os testes foram coordenados por Alessandra Dorigo, integrante da equipe do setor de produção, no evento que busca soluções para reduzir custos, insumos e tempo a partir de experiências e testes práticos.

Durante as suas experimentações, Alessandra, Eduardo Biazio, Juliano Souza e Rafael Vinicius, com apoio de outros colegas, conseguiram reduzir o consumo do óleo de rebitagem, o processo de montagem de peças, nas máquinas da empresa. “Uma máquina que consumia dois litros por dia, hoje consome 500 mililitros”, conta. “O teste foi feito em duas máquinas que, com a redução do óleo, apresentaram um desempenho maior do que as que utilizavam a quantidade anterior”, completa.

Sediada em Curitiba, a Oregon Tool fabrica equipamentos e produtos voltados ao segmento florestal e de jardinagem. A ação incluiu ainda palestras de conscientização, ministradas a toda a equipe de montagem, de todos os turnos na empresa e ampliação
para outras máquinas.

Cadeia produtiva e sustentabilidade

João Fiorucci, coordenador de Meio Ambiente da Oregon Tool, destaca que todo o óleo utilizado na empresa passa por coleta e refino para ser 100% reciclado, mantendo suas características sem gerar resíduos ou agredir o meio ambiente. O processo garante o reaproveitamento integral do insumo, alinhando a produção a práticas sustentáveis.

“Ainda assim, a redução atingida pela equipe minimiza também as emissões e resíduos”, reforça. “E o uso racional do óleo, além de incidir no menor custo de produção, impacta positivamente os clientes, já que as correntes chegam limpas, sem acúmulo de óleo nas embalagens”, explica.

Melhoria contínua

A Semana Lean é realizada anualmente na filial brasileira da Oregon Tool desde 2023. O projeto premia iniciativas que promovam melhorias na segurança, produtividade e qualidade dos processos da empresa. As propostas são divididas nas categorias Kaizen, Projetos e Inovação. A votação é feita entre os integrantes das equipes e os três mais votados apresentam as propostas para uma banca que define as colocações.

Sobre a Oregon Tool:

Líder mundial na produção de correntes de corte e barras para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com uma de suas fábricas localizada em Curitiba (PR). Com sede em Portland, Oregon, EUA, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®.

A empresa é a líder global em correntes de corte, barras para motosserras, correntes diamantadas para corte de concreto e tubos de aço, também é especialista em implementos agrícolas e fornecedora de peças e equipamentos originais e de reposição para OEM. Saiba mais em www.oregontool.com.

Imagem: Divulgação Oregon Tool.

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