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Exclusiva – Nova Ordem Executiva dos EUA: Abimci alerta para impacto de tarifa de 40% sobre setor de madeira

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) atualiza seu posicionamento sobre a nova Ordem Executiva dos EUA: a maioria dos produtos de madeira processada não foi isenta, resultando em uma tarifa adicional de 40% sobre as taxas já existentes de 10%. A entidade ressalta que o texto da medida é ambíguo e defende que o governo brasileiro intensifique as negociações diplomáticas para proteger o setor.

O setor de madeira tem se posicionado de forma bastante preocupada e ativamente. A Abimci e outras entidades como a Abimóvel (móveis) têm sido as principais vozes na resposta às tarifas impostas pelos EUA.

Pontos-chave do posicionamento do setor:

  • Impacto direto e imediato: As entidades ressaltam que a tarifa adicional de 40% sobre a alíquota já existente de 10% afeta diretamente a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano, que é um dos principais destinos das exportações do setor.
  • Ambiguidade na medida: O setor aponta que o texto da Ordem Executiva é dúbio e que há incerteza sobre a aplicação das tarifas em alguns produtos. A Abimci aguarda o guia de implementação da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) para esclarecimentos definitivos.
  • Perda de empregos: As associações já preveem demissões e férias coletivas em empresas do setor, citando a perda de milhares de postos de trabalho como uma consequência direta da medida. A Abimóvel, por exemplo, estima a perda de 9 mil empregos na cadeia moveleira.
  • Ação do governo brasileiro: O setor tem solicitado que o governo federal intensifique as negociações com os EUA. O apelo é para que o diálogo seja baseado em argumentos técnicos e comerciais, evitando medidas de retaliação que possam piorar o cenário e agravar as perdas para a indústria nacional.

Confira a nota divulgada nesta sexta-feira (01):

Posicionamento atualizado da Abimci sobre Ordem Executiva de taxação dos EUA

Em relação à Ordem Executiva do Governo dos Estado Unidos, publicada na quarta-feira (30), que estabelece as taxações sobre os produtos brasileiros exportados para aquele país, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) informa que, conforme análise preliminar, a maioria dos produtos do setor, em especial os provenientes de florestas plantadas, não foram incluídos na lista de exceções divulgada no Anexo I da medida. Dessa forma, entendemos que a tarifa adicional de 40% incidirá sobre as alíquotas recíprocas já vigentes de 10% (implementadas em 2 de abril).

Destacamos alguns pontos de atenção que ainda carecem de análises mais criteriosas:
Os produtos sob investigação em curso da Seção 232, do Trade Expansion Act, listados no anexo II dessa Ordem Executiva publicada em 2 de abril, são citados como isentos na medida anunciada em 30 de julho. No entanto, o texto do documento publicado é dúbio e não deixa totalmente claro se esses produtos realmente não serão tarifadosNo nosso entendimento, existem possibilidades desses produtos também receberem o acréscimo dos 40% anunciados.

Quanto aos itens isentos, apenas os produtos discriminados no Anexo I da Ordem Executiva deste dia 30 de julho (a partir da página 6) estão excluídos da nova taxação. Exemplo: NCM 44.07.29.02 (madeira serrada tropical).

As interpretações aqui apresentadas são preliminares, uma vez que ainda aguardamos a publicação do guia de implementação pela Customs and Border Protection (CBP), órgão responsável pela aplicação das regras aduaneiras nos EUA, que deverá trazer esclarecimentos definitivos sobre os procedimentos tributários.

A Abimci segue monitorando os desdobramentos da Ordem Executiva e seus impactos. Reforçamos a necessidade de que o governo federal brasileiro intensifique as negociações com o governo norte-americano, com base em argumentos técnicos e comerciais, com diplomacia, evitando medidas de reciprocidade tarifária que possam gerar mais impactos negativos na nossa indústria, piorando o cenário atual.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Expedição de papelão ondulado totaliza 338.545 toneladas em junho de 2025

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) caiu 1,6% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 150,8 pontos (2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou de 338.545 toneladas no mês. Apesar da queda, esse é o quinto ano consecutivo com expedição acima das 330 mil toneladas no mês de junho.

Por dia útil, o volume de expedição foi de 14.106 toneladas, um aumento de 2,5% na comparação interanual, visto que junho de 2025 registrou um dia útil a menos do que 2024 (24×25 dias úteis).

Por trimestre, o volume de expedição de papelão ondulado no segundo trimestre de 2025 foi de
1.039.183 toneladas, 1,2% inferior ao de 2024.

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de junho registrou queda de 0,5% no
IBPO, para 156,7 pontos, equivalentes a 351.085 toneladas. Na mesma óptica, a expedição por dia
útil foi de 14.629, representando um avanço de 7,8% na comparação com o mês anterior.

Ainda analisando dados sazonalmente ajustados, com o fim do segundo trimestre, o volume de
expedição de papelão ondulado foi 1,3% superior ao trimestre anterior (1º tri 2025).

Todos os dados contidos neste relatório têm fonte EMPAPEL. Para maiores informações entre em contato com empapel@empapel.org.br.

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Governo está de olho na 7ª fábrica de celulose para MS

Planta da Bracell prevista para Água Clara segue sem definição

O Governo de Mato Grosso do Sul está de olho na segunda unidade do grupo indonésio RGE (Royal Golden Eagle) em Mato Grosso do Sul. Eles já atuam em MS através da unidade da Bracell em Bataguassu, a 313 km de Campo Grande, que está definida desde maio. Há ainda uma planta prevista para Água Clara. Durante o evento “Missão Ásia”, na Casa da Indústria, em Campo Grande, esta manhã, o governador Eduardo Riedel comentou sobre o projeto, que seria o 7º no Estado.

“Nós estamos falando aqui da RGE, por exemplo, de mais uma unidade de fábrica de celulose. A de Bataguassu está ok, estamos olhando já para a segunda deles”, disse. A RGE é o grupo indonésio Royal Golden Eagle, do qual a Bracell faz parte.

Em Água Clara, onde a empresa previa a megafábrica, existe operação através da MS Florestal, dedicada à produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil m². Existe o plano para produção de celulose kraft — destinada a papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas/ano — ou uma configuração mista que combine celulose kraft e solúvel, mas nada está definido.

Assim, surge a possibilidade de uma segunda fábrica de celulose da Bracell em MS, mas fora de Água Clara, diferente do que foi anunciado inicialmente e estava previsto até outubro do ano passado.

Em maio deste ano, o governador Eduardo Riedel assinou termo de concessão de incentivos fiscais que garante segurança jurídica para a instalação da primeira fábrica de celulose solúvel do Estado, um investimento de R$ 16 bilhões da Bracell. O projeto será implantado em Bataguassu, no leste sul-mato-grossense, consolidando a região como um polo industrial apelidado de “Vale da Celulose”. A expectativa é que a licença prévia para construção da unidade seja emitida até dezembro.

Hoje Mato Grosso do Sul tem duas linhas de produção da Suzano em Três Lagoas, onde também existe uma unidade da Eldorado Brasil. Ribas do Rio Pardo tem outra fábrica da Suzano, a Arauco começou obras em Inocência e a Bracell vai se instalar em Bataguassu.

Informações: Campo Grande News.

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