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SisEucalipto gera ganhos milionários no manejo do eucalipto

SisEucalipto otimiza manejo de eucalipto e traz ganhos econômicos relevantes

A adoção do software SisEucalipto, desenvolvido pela Embrapa Florestas, gerou benefícios econômicos de R$ 501 milhões, de acordo com avaliação realizada em 2024. A tecnologia, voltada para a gestão e manejo de plantações de eucalipto, está implantada em aproximadamente 1,48 milhão de hectares distribuídos em 14 estados brasileiros. Lançado em 2000, o software auxilia produtores e empresas na tomada de decisões sobre o manejo de seus plantios. Sua utilização proporciona, em média, um ganho econômico de 15% aos produtores florestais por conta do melhor gerenciamento dos plantios, comparado a métodos convencionais.

O SisEucalipto é o software mais acessado da Embrapa Florestas, com mais de 4.000 downloads registrados entre 2016 e 2024. Disponibilizado gratuitamente, o software se diferencia de alternativas pagas no mercado e se tornou referência na América Latina. Segundo Edilson Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas, “a ferramenta permite a simulação de cenários de manejo e o planejamento da produção de madeira, elevando a produtividade e otimizando a utilização de recursos naturais. O software ainda contribui para a sustentabilidade da produção, auxilia na obtenção de certificação florestal e agrega valor à madeira”.

Segundo Emiliano Santarosa, supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Florestas e um dos responsáveis pela análise, “a utilização do Software SIS auxilia diretamente os técnicos e empresas na gestão dos plantios florestais, por meio da estimativa do volume de madeira e sortimento, auxiliando na tomada de decisão em relação ao manejo, principalmente relacionados aos regimes de desbastes. Estes fatores contribuem diretamente na rentabilidade e retorno financeiro dos plantios florestais”.

Balanço Social

O Balanço Social de 2024 revela um lucro social de R$ 107,24 bilhões, o que representa um aumento de 17% em relação ao ano anterior. Este valor é resultado da avaliação de 166 tecnologias desenvolvidas pela empresa, refletindo seu compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável no setor agropecuário.

Um dos indicadores mais significativos do desempenho da Embrapa é a relação entre o lucro social e a receita operacional líquida, que passou de 21,23 em 2023 para 25,35 em 2024. Isso significa que, para cada real investido na Embrapa, o retorno para a sociedade foi multiplicado em 25 vezes.

O Balanço Social é uma publicação anual da Embrapa que apresenta alguns dos principais resultados alcançados pela Empresa no ano anterior. Isso é feito por meio do levantamento das ações sociais realizadas, dos casos de sucesso, dos prêmios e reconhecimentos recebidos e da adoção e impactos econômicos, sociais, ambientais e institucionais de soluções tecnológicas geradas e adotadas pela sociedade. A partir dos impactos econômicos dessa amostra de soluções tecnológicas é calculado o lucro social devolvido pela Empresa à sociedade brasileira.

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Veracel Celulose realiza I Seminário sobre Gestão Ambiental Industrial

Com o objetivo de ampliar o diálogo e a informação sobre as práticas ambientais adotadas na operação industrial, a Veracel Celulose, empresa de base florestal com mais de três décadas de atuação no Sul da Bahia, promove o I Seminário Gestão Ambiental Industrial. Gratuito e aberto ao público, o evento acontece no dia 12 de agosto, das 13h30 às 18 horas, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) – Campus Eunápolis. 

Durante o seminário, serão abordados os principais temas que permeiam a rotina de gestão ambiental da empresa, incluindo gestão de efluentes, gestão atmosférica, uso racional da água, gestão de resíduos sólidos e o balanço de atendimento às condicionantes ambientais da licença de operação da fábrica. 

A iniciativa visa compartilhar informações de forma prática e acessível, responder a dúvidas e fortalecer a relação com a comunidade local, instituições de ensino, organizações ambientais e demais interessados.

“O seminário reforça o compromisso da Veracel com a sustentabilidade e com a promoção de conexões com a sociedade. Queremos mostrar como os cuidados ambientais estão presentes em nosso dia a dia e ouvir quem caminha junto conosco nesse território”, destaca Tarciso Matos, coordenador de Meio Ambiente da empresa.

Os interessados devem fazer sua inscrição até o dia 7 de agosto, quinta-feira, por meio do formulário disponível no link ou pelo whatsapp (73) 99819-6090.  As vagas são limitadas. 

I Seminário Gestão Ambiental Industrial 

Gratuito
Data: 12 de agosto, terça-feira 
Horário: 13h30 às 18h
Local: Auditório do IFBA – Campus Eunápolis
Endereço: Av. David Jonas Fadini, s/n, Bairro Rosa Neto, Eunápolis – BA

Mais informações sobre as ações ambientais da Veracel podem ser acessadas em: www.veracel.com.br

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Fabricação verde de fios de celulose chega à escala industrial

Começou a operar a primeira fábrica do mundo em escala industrial a produzir fibras de celulose regenerada à base de líquidos iônicos. São esses fios de celulose que estão por trás das tão faladas roupas de madeira.

Desenvolvido pelo Instituto de Engenharia de Processos (IPE) da Academia Chinesa de Ciências, o projeto marca a primeira produção global em larga escala de fibras de celulose seguindo um processo ambientalmente amigável, processo esse que promete meios mais limpos de fabricação de uma série de outros produtos.

A tecnologia pioneira elimina a necessidade de solventes tóxicos e compostos inflamáveis tradicionalmente utilizados na produção de fibras e fios sintéticos. Esses materiais agressivos são substituídos por substâncias estáveis e não voláteis, chamadas líquidos iônicos, de modo que todo o processo atinge emissões quase nulas, sem descarte de efluentes, gases residuais ou resíduos sólidos.

Os líquidos iônicos possuem uma estrutura semelhante à do sal de cozinha (NaCl), sendo essencialmente sais que permanecem líquidos à temperatura ambiente ou próximo dela.

Em comparação com os solventes tradicionais, os líquidos iônicos apresentam uma série de características superiores, como alta polaridade, baixa volatilidade, resistência à oxidação e propriedades estruturais ajustáveis e projetáveis, além de excelente solubilidade para compostos inorgânicos e orgânicos e materiais poliméricos.

Em razão disto, tem havido grande esforço em tirá-los dos laboratórios rumo à indústria. A planta produtora de fios é um passo importante para levar essa nova tecnologia ambientalmente correta para o mercado.

Fabricação

Fibras de celulose ambientalmente amigáveis

A tecnologia de líquidos iônicos simplifica o processo de produção dos fios de celulose, tornando-o mais ecológico, estável e seguro. Em comparação com as fibras tradicionais, à base de petróleo, estima-se que o novo processo reduza as emissões de dióxido de carbono em cerca de 5.000 toneladas por ano, com uma taxa de recuperação dos solventes superior a 99%.

O escalonamento da tecnologia ao nível industrial consumiu mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento. A equipe precisou reinventar praticamente tudo na indústria da fiação, da síntese e preparação dos líquidos iônicos adequados e a dissolução da celulose, passando pela otimização do processo de fiação, até a recuperação dos solventes e a integração das diversas etapas.

A tecnologia foi validada por meio de sucessivas etapas de ampliação, passando de testes em laboratório e em escala de toneladas para uma demonstração de 100 toneladas e, agora, para uma linha de produção contínua e estável de 1.000 toneladas.

“Isso marca a verdadeira transformação da tecnologia de ponta da fiação por líquido iônico, do conceito de laboratório à realidade industrial,” disse o professor Suojiang Zhang. “Isso redefine a fabricação de fibras sustentáveis.”

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Suzano praticamente dobra rede de monitoramento contra incêndios florestais em Mato Grosso do Sul

Com novos investimentos, empresa saltou de 30 para 56 estruturas de observação contra focos de incêndio em áreas próprias e no entorno, incluindo de conservação ambiental

Com a chegada do período mais crítico da estiagem, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, praticamente dobrou a rede de monitoramento contra incêndios florestais, em Mato Grosso do Sul. Com novos investimentos, a empresa ampliou de 30 para 56 o número de torres de monitoramento por vídeo em suas áreas florestais – um aumento significativo na rede. A iniciativa tem como objetivo reforçar as ações de prevenção e combate a incêndios, tanto nas áreas plantadas com eucalipto quanto nas áreas de proteção ambiental e nas unidades de conservação localizadas no entorno das operações da empresa.

“Nosso trabalho vai além da proteção dos ativos florestais da empresa. Combater incêndios é uma forma direta de preservar matas nativas, proteger a fauna local e garantir a segurança das comunidades vizinhas. Para isso, mantemos o ano todo uma estrutura robusta de prevenção, monitoramento e combate a focos de incêndio, integrada ao esforço da companhia pela conservação da biodiversidade. Esse trabalho se intensifica neste período, quando o risco de propagação aumenta devido às condições climáticas”, destaca Amarildo José Nunes, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano em Mato Grosso do Sul.

As torres de monitoramento contam com 54 metros a 72 metros de altura e são equipadas com câmeras 360º, com capacidade para detectar focos de incêndio, num raio de até 15 quilômetrosA rede de monitoramento por vídeo opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, com envio em tempo real das imagens de toda a área florestal da companhia e alertas em caso de detecção de focos de incêndio.

As informações – que incluem monitoramento em tempo real por câmeras de alta resolução com Inteligência Artificial embarcada – são enviadas para as duas Centrais de Monitoramento, uma na Unidade de Três Lagoas e outra na Unidade de Ribas do Rio Pardo, garantindo respostas rápidas e eficazes a possíveis focos de incêndios florestais. São essas centrais que coordenam a atuação dos(as) brigadistas.

Somente em Mato Grosso do Sul, a companhia conta com uma brigada composta por mais de 250 profissionais mobilizados e preparados para atuar em ocorrências em florestas plantadas e em matas nativas, além de profissionais treinados que podem ser acionados em caso de necessidade.

Infraestrutura

Durante o período de estiagem, o reforço inclui a permanência de aeronaves de combate a incêndio de prontidão nas duas unidades da companhia no Estado. “Sabemos que, na seca, o fogo pode se espalhar rapidamente e atingir áreas ambientalmente sensíveis. Por isso, mantemos um sistema robusto de vigilância e resposta rápida para reduzir danos e proteger os ecossistemas locais. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e a biodiversidade do nosso estado é um patrimônio coletivo que precisa ser protegido”, acrescenta Amarildo.

A estrutura da Suzano também inclui caminhões com capacidade de até 18 mil litros, caminhões-pipa, caminhonetes 4×4, kits de emergência e equipamentos de proteção individualposicionados em pontos estratégicos para atuação imediata. Ao todo, a Suzano mantém em Mato Grosso do Sul 1,136 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade, que incluem áreas de proteção permanente e vegetação nativa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Feira alerta para desafio no abastecimento e aposta em tecnologia e novas espécies para o setor

A terceira edição da Espírito Madeira – Design de Origem promete reforçar ainda mais o papel estratégico da cadeia produtiva da madeira na economia capixaba. O evento, que acontece de 11 a 13 de setembro, em Venda Nova do Imigrante, nas Montanhas Capixabas, reunirá empresas, profissionais e especialistas de diversos estados brasileiros para discutir as inovações do setor madeireiro, apresentar novas tecnologias e fortalecer o diálogo entre design, arquitetura e indústria.

Segundo Paula Maciel, uma das organizadoras da Feira, o Espírito Santo vive um momento crucial para o futuro do setor. “Nós temos um desafio de abastecimento de madeira para indústria já a médio prazo. Estamos com sinal de alerta aceso de que precisamos começar plantios imediatamente para não termos problemas maiores daqui uns anos”, afirma.

Paula Maciel

Além de ser uma vitrine para as tendências em design e arquitetura, a Espírito Madeira deste ano traz um diferencial importante: a apresentação de equipamentos internacionais de alta tecnologia, vindos do Canadá e da China, voltados para serrarias e marcenarias. A proposta é elevar a produtividade do setor e oferecer aos expositores e visitantes soluções modernas para os desafios atuais da indústria da madeira. A presença desses equipamentos mostra a preocupação da organização em inserir o Espírito Santo em um contexto global de inovação industrial.

Outro destaque desta edição é a participação de vários estados brasileiros como expositores, o que amplia o potencial de networking e de troca de experiências entre os diferentes elos da cadeia produtiva. Serão apresentados módulos construtivos inovadores, que refletem a tendência mundial de construções mais limpas, ágeis e sustentáveis. “A madeira acaba estando presente, talvez não tanto na parte estrutural, mas como acabamento, no aconchego”, destaca Paula, ao comentar o papel versátil deste insumo renovável também nos projetos da construção civil moderna.

A Feira também reservará espaço especial para a apresentação de novas espécies de madeiras nativas e exóticas, disponíveis em volume suficiente para atender a demanda produtiva da indústria. O objetivo é aproximar arquitetos, designers e construtores desses materiais, ampliando o repertório de possibilidades para especificação em projetos de interiores e mobiliário. A iniciativa visa valorizar o uso consciente e qualificado das madeiras brasileiras, aliando inovação, design e sustentabilidade.

Com uma programação robusta e cheia de novidades, a Espírito Madeira- Design de Origem 2025 se consolida como um dos principais eventos do setor no país. Mais do que um espaço para negócios, a Feira se torna palco estratégico para a discussão de soluções sustentáveis e tecnológicas que vão definir os rumos do mercado madeireiro capixaba nos próximos anos.

“A economia capixaba depende desse insumo produtivo renovável e sustentável”, reforça Paula Maciel, sintetizando a importância desta cadeia produtiva para o presente e o futuro da região.

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

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