PÁGINA BLOG
Featured Image

Para prevenção aos incêndios florestais em MS, novas regras para uso do fogo facilitam licenciamento

As novas regras para o uso planejado do fogo como parte das ações preventivas aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul facilitam o licenciamento ambiental em diversas áreas – pequenas propriedades rurais, comunidades tradicionais, pesquisas, entre outras.

A mudança prevê isenção nas taxas de licenciamento ambiental para o PMIF (Plano de Manejo Integrado do Fogo) com a realização de queimas prescritas como forma de prevenção e combate aos incêndios florestais. Com uso controlado do fogo, a queima prescrita ajuda a prevenir grandes incêndios com a redução de biomassa (vegetação seca).

As novas regras estabelecem que ambos – PMIF e a queima prescrita – estão isentos das taxas para licenciamento ambiental, até então cobradas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Para que as comunidades estejam preparadas e treinadas, e ainda para fortalecer a formação de brigadas, o processo passou a ser mais acessível e prático. No caso de pessoa assentada ou agricultor familiar, é necessário apresentar uma declaração da Agraer (Agência de desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) para comprovar a condição.

A resolução criou três categorias específicas para licenciamento, com regras diferentes para cada uma delas – plano de manejo integrado do fogo, queima prescrita em áreas de unidade de conservação e prioritárias, e queima prescrita em áreas “não prioritárias”.

No caso da confecção de aceiros (mecânicos ou manuais) com até 50 metros de largura – para a prevenção aos incêndios em período emergencial, vigente desde março até 23 de setembro deste ano –, não é necessário licenciamento ambiental, mas deve ser feita a comunicação prévia ao Imasul (por meio de um informativo genérico).

Já os aceiros de 10 e 30 metros, protocolado no sistema SIRIEMA (plataforma digital que reúne os registros e declarações ambientais) o licenciamento sai imediatamente através de uma declaração ambiental (nome oficial da autorização de aceiros).

Bombeiros

Além disso, o produtor ou assentado deve apresentar ao Imasul o atestado de conformidade emitido pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar), no qual o solicitante declara que atende as normas de segurança para prevenção e proteção contra os incêndios florestais – com implantação, conforme o caso, de aceiros, brigada de incêndio equipada com equipamentos de combate e de proteção individual e reserva de água para combate a incêndios, entre outros.

O atestado é emitido via sistema Prevenir, mediante cadastro e sem qualquer custo ao contribuinte, devendo ser acessado pelo site https://prevenir.bombeiros.ms.gov.br/.

Featured Image

SP Sem Fogo – Mais de 1,7 milhão de hectares são monitorados para detectar focos de incêndio em tempo real

Parceria entre o Governo de São Paulo e a Florestar amplia a área de monitoramento

Em apoio ao Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), denominado de “Operação SP Sem Fogo”, o Estado conta com o monitoramento da indústria florestal paulista, de 1,7 milhão de hectares de plantios comerciais e vegetação nativa. Abrange desde as áreas com plantio comercial de árvores cultivadas, já assistidas pelo setor industrial paulista, até unidades de conservação das regiões de Araraquara, Bauru, Botucatu, Brotas, Capão Bonito, Indaiatuba, Itapetininga, Itatinga, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto e Sorocaba. A medida foi adotada para ampliar a resposta e evitar crises como a do ano passado, que registrou o maior número de incêndios dos últimos 10 anos. A ação está na fase Vermelha, que vai de junho a outubro, sendo que os meses mais críticos são agosto e setembro. 

A parceria entre o Governo de São Paulo e a Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar) se firmou por meio da assinatura de um Termo de Cooperação. Ao todo, 69 torres de vigilância e câmeras de alta definição tornam possível detectar os focos de incêndio em tempo real. Além do monitoramento, a equipe mantém comunicação com comunidades vizinhas e rurais, para obter informações em caso de alguma intercorrência. 

Essa iniciativa visa detectar em tempo real o surgimento de focos e evitar incêndios de grandes proporções. De acordo com a Semilos incêndios florestais são mais comuns em áreas naturais, sendo que 90% das ocorrências são provocadas por ações humanas de maneira acidental ou intencional, com uso irregular do fogo em pastos, soltura de balões ou a queima de lixo, por exemplo. 

Sobre a Florestar

A Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar) promove o desenvolvimento sustentável do setor no Estado de São Paulo. Atua para fortalecer a competitividade dos associados, transformando suas demandas em soluções. Com foco estratégico, alia crescimento produtivo à preservação ambiental e ao cuidado com toda a cadeia florestal. 

Ela tem se organizado para participar da COP 30, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizado em novembro em Belém (PA), e colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. Entre os temas em destaque, estão a preservação ambiental e a transição energética. Nesse contexto, a Florestar reforça a importância da produção sustentável de madeira e redução do CO2 na atmosfera, como parte das soluções para o enfrentamento das perspectivas para o cenário climático. 

Featured Image

Klabin e Valmet expandem alcance da produção de papel-cartão tripla camada branqueada

As tendências do mercado de embalagens, especialmente as premium e de maior valor agregado, estão alinhadas ao consumo consciente. A substituição do plástico por materiais que reduzem ou eliminam potenciais danos ao meio ambiente é um exemplo dessa transformação. As embalagens premium oferecem soluções que aliam sofisticação e funcionalidade ao conceito de sustentabilidade. 

O papel-cartão branco para embalagens especiais tornou-se altamente valorizado e é aplicado em diferentes segmentos. Esse cenário motivou a Klabin a expandir sua atuação para um nicho específico de produtos diferenciados, como perfumes, cosméticos de luxo e líquidos como leite, sucos e farmacêuticos. A empresa também passa a se posicionar estrategicamente nesse mercado, oferecendo um papel com três camadas branqueadas. 

Entrega antecipada de projeto de expansão de produção na Klabin

Para fortalecer sua presença no segmento, a Klabin ampliou o range de produção de uma de suas máquinas de papel (MP28), que atualmente está em fase de ramp-up de produção. A Valmet, líder mundial em desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, foi responsável pela instalação dos novos equipamentos de processo. O projeto consistiu na expansão do preparo de massa e approach flow da MP28, permitindo o aumento da variedade de papéis produzidos. Com as melhorias, tornou-se possível fabricar papel-cartão tripla camada branqueada, que utiliza uma combinação de fibras curtas, longas e BCTMP, permitindo a Klabin uma maior participação em mercados mais específicos.

“É gratificante compartilhar que superamos as expectativas e obtivemos grande êxito, o que também pode ser confirmado pelas nossas entregas. Essas antecipações não apenas demonstram nossa eficiência, como também refletem nossa dedicação em proporcionar a melhor experiência possível ao cliente e aos envolvidos. Acredito que esses resultados são fruto do nosso compromisso com a excelência e a satisfação dos nossos clientes”, destaca a gerente do projeto da Valmet, Carolina Giovaninni.

“Para a Klabin, que tem como meta avançar ainda mais no mercado de papel-cartão, as estimativas são extremamente positivas, considerando que esse segmento movimenta, atualmente, US$ 20 bilhões e segue em expansão. Com a expansão, a empresa amplia ainda mais seu portfólio de produtos”, complementa o gerente de Vendas e Tecnologia de Papel e Cartão da Valmet, Claudio Vitali.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

Featured Image

Impactos no Agro – Tarifas adicionais dos EUA a produtos brasileiros

Para a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), as tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos, que devem entrar em vigor no dia primeiro de agosto, vão impactar negativamente toda a cadeia produtiva exportadora do Agro Brasileiro.

A entidade acentua não existir justificativas econômicas para as novas tarifas dada a realidade de anos com superávit norte-americano no comércio com o Brasil, reconhecidamente um parceiro comercial estabelecido e confiável.

Alguns impactos específicos na agroindústria brasileira podem ser antecipados para papel e celulose, carne bovina, suco de laranja, açúcar e café, principais produtos afetados.

Por fim, a ABAG espera por uma solução diplomática nas tratativas bilaterais antes de primeiro de agosto, e reafirma que se trata de uma questão política que precisa ser debatida entre os países. Afinal, tal ação não vai só desfavorecer o exportador brasileiro, mas também o próprio consumidor americano.

10.07.2025

Featured Image

Taxação dos EUA sobre produtos brasileiros impacta setor florestal e acende alerta na cadeia produtiva

Presidente da APRE alerta para consequências econômicas e necessidade de solução diplomática

A imposição de tarifas de até 50% por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros pegou de surpresa o setor florestal e provocou forte reação entre representantes da cadeia produtiva. Fabio Brun, presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), avalia a medida como negativa e tomada em um momento inoportuno.

“O que torna essa decisão ainda mais complicada é o fator surpresa. Não se esperava que isso fosse anunciado agora, principalmente após uma tarifa semelhante já ter sido aplicada desde o dia 1º de abril”, afirmou Brun. Segundo ele, esse segundo movimento tarifário agrava ainda mais o cenário para a indústria nacional de base florestal, que já vinha lidando com custos elevados e desafios logísticos.

Decisão mais política do que econômica

De acordo com o governo dos Estados Unidos, a nova taxação foi justificada por um suposto desequilíbrio na relação comercial com o Brasil. No entanto, para o presidente da APRE, esse argumento não se sustenta. “Na verdade, o Brasil é deficitário na relação com os Estados Unidos. Então, é difícil encontrar base econômica concreta para justificar essa medida”, apontou.

Brun considera que a decisão tem uma motivação mais política do que comercial ou técnica, o que dificulta o diálogo econômico direto. “A composição para reverter essa situação terá que ser política e diplomática”, avaliou.

Corrida contra o tempo

A expectativa agora é de que o Brasil se mobilize nos próximos dias para negociar com os EUA e tentar amenizar os impactos. Segundo Brun, há uma janela de 23 dias para buscar uma solução diplomática que possa evitar ou ao menos suavizar a aplicação da tarifa. “É onde o Brasil vai ter que colocar as fichas agora”, declarou.

Nesse curto prazo, ele defende que a indústria também comece a trabalhar com planos alternativos, caso não haja avanço nas negociações. “Se essa decisão for mantida, o setor vai precisar buscar rapidamente alternativas para reduzir o impacto negativo”, alerta.

Cadeia produtiva sob pressão

A medida afeta diretamente empresas que exportam madeira processada, painéis, papel e celulose para o mercado norte-americano
, produtos de alto valor agregado e que têm os Estados Unidos como um dos principais destinos.

O Paraná é um dos maiores exportadores de madeira para os Estados Unidos, especialmente de compensado, madeira serrada e molduras de pinus, fundamentais para a construção civil norte-americana. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apontam que aproximadamente 40% dessa madeira provém do estado.

Em 2025, os estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) exportaram juntos US$ 1,37 bilhão em produtos de madeira para os EUA, representando 86,5% do total exportado pelo Brasil nesse setor.

A alta nas tarifas compromete a competitividade dos exportadores brasileiros, que agora precisarão rever estratégias, redirecionar mercados e avaliar custos internos. Com um setor que movimenta bilhões de reais por ano e gera milhares de empregos diretos e indiretos, a nova política comercial dos EUA representa um obstáculo significativo à estabilidade e ao crescimento das empresas florestais no Brasil.

Com pouco tempo para reagir, o Brasil corre contra o relógio para conter os efeitos da taxação. A articulação política será determinante para preservar a posição dos produtos florestais brasileiros no mercado internacional e evitar perdas em uma cadeia que tem papel estratégico na economia nacional.

Sobre a APRE Florestas
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Mais informações em https://apreflorestas.com.br/

Informações à Imprensa:
Talk Comunicação

Ana Carvalho
(48) 99109-7072
anacarvalho@talkcomunicacao.com.br

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S