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Com mais de 17 milhões de hectares em sistemas ILPF, Brasil aumenta competitividade no mercado global

A expectativa é que a integração-lavoura-pecuária-floresta continue crescendo e promovendo um desenvolvimento rural cada vez mais sustentável. A integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF) está transformando a pecuária brasileira e elevando os índices de produtividade em uma mesma área. O tema, abordado pelo presidente-executivo da Rede ILPF, Francisco Matturo, fez parte do Fórum “O Boi Brasileiro: Produtivo por Natureza”, na Arena Feicorte. 

Iniciado no Brasil em 2006, o programa surgiu como um projeto experimental da Embrapa e hoje é um grande aliado do pecuarista brasileiro. De acordo com Matturo, mais de 17 milhões de hectares estão dentro das diretrizes do projeto.  

“Esse modelo produtivo mostra na prática que é possível produzir mais com menos, integrando diferentes atividades no mesmo hectare”, enfatizou o profissional, ao explicar que isso é possível graças à possibilidade de cultivar leguminosas ou gramíneas na mesma área, preservando o meio ambiente e sequestrando carbono no solo. 

Desde sua implementação no país, o sistema já gerou diversos resultados. Em áreas que antes concentravam uma unidade animal por hectare, agora chegam a agrupar até oito ou dez, enquanto a renda por hectare salta de cerca de R$ 1.000 para até R$ 12 mil por ano. 

“Além do impacto econômico direto, a tecnologia contribui para a recuperação de solos arenosos, a proteção de nascentes e matas ciliares e a mitigação das emissões de carbono, transformando propriedades em áreas de produção carbono neutro, conceito cada vez mais valorizado no mercado internacional”, realçou Matturo.  

Área demonstrativa do sistema ILPF retorna à Feicorte 

Retomado em 2025, o Espaço ILPF foi um dos grandes destaques da edição anterior da Feicorte. Neste ano, foram destacados os programas Integra São Paulo e o Integra Pontal que vêm contribuindo para a regularização fundiária, o acesso à tecnologia e o apoio técnico, especialmente em regiões estratégicas do Estado. “A expectativa é que a integração-lavoura-pecuária-floresta continue crescendo, aumentando a competitividade do Brasil no cenário global e promovendo um desenvolvimento rural cada vez mais sustentável”, concluiu Matturo. 

A Rede ILPF promoveu também um Encontro com Produtores Rurais na manhã da quarta-feira (18), no Tatersal, com a participação de 120 convidados. O objetivo foi apresentar a proposta da integração, discutir avanços técnicos e fomentar o diálogo entre especialistas e produtores. A programação incluiu palestras sobre a importância do cooperativismo agropecuário no processo de sucessão familiar, com o professor Marcos Zanin (ISAE/FGV–PR), e sobre técnicas de ILPF, com o professor e pesquisador Edemar Moro (Unoeste). Após o encontro, os participantes realizaram uma visita guiada à área demonstrativa de ILPF. 

Informações: Feicorte.

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Com 243 mil toneladas em 2025, Ribas do Rio Pardo se torna o 2° maior exportador em MS

Fábrica da Suzano teve início de suas operações no município em julho de 2024

A nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo — distante 100 km de Campo Grande — fez o município saltar para o pódio dos maiores exportadores em Mato Grosso do Sul. Atualmente, Ribas do Rio Pardo é responsável por 12% das exportações do Estado.

Os dados são da Balança Comercial, compilados pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), e mostram que Ribas do Rio Pardo desbancou cidades bem maiores, como a capital Campo Grande, Dourados e Corumbá.

Segundo as informações da balança comercial, entre janeiro e maio, Ribas do Rio Pardo exportou 243 mil toneladas, volume 2.715% a mais que no mesmo período do ano passado. Para se ter ideia, em cinco meses de 2024, o município havia exportado somente 9,3 mil toneladas.

O município só perde para Três Lagoas, conhecida como a capital da celulose, em que as exportações representam 24% do total do Estado e chegam a 455 mil toneladas. Dourados, Corumbá e Campo Grande ocupam a 3ª, 4ª e 5ª posições, respectivamente.

Indústria de celulose da Suzano (Foto: Nathália Alcântara / Jornal Midiamax)

Celulose em Ribas do Rio Pardo

A explicação para o boom nas exportações de Ribas do Rio Pardo é simples. Três anos após ser anunciada, a Suzano inaugurou em julho de 2024 uma indústria de celulose no município. A unidade conta com 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceirizados, envolvidos nas atividades industrial, florestal e de logística.

O município recebeu R$ 22 bilhões em investimentos na construção da fábrica, que tem capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. A maior fábrica de celulose em linha única do mundo é o maior investimento da Suzano em 100 anos de história.

No dia 7 de junho de 2025, a unidade alcançou a marca de 2 milhões de toneladas de celulose. O resultado foi registrado 321 dias após o início das operações, em 21 de julho de 2024, e menos de cinco meses após atingir o primeiro milhão de toneladas — um novo recorde para a unidade, que reafirma sua excelência operacional.

A fábrica concluiu sua curva de aprendizagem em pouco mais de cinco meses e atingiu o primeiro milhão em menos de seis meses, o menor tempo já registrado por uma unidade do setor.

Informações: Mídiamax.

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Espírito Madeira 2025 promete impulsionar negócios e inovação nas Montanhas Capixabas

Participe da 3ª edição da Espírito Madeira – Design de Origem e descubra um dos principais eventos dedicados ao setor madeireiro do Brasil! Entre os dias 11 e 13 de setembro, Venda Nova do Imigrante, no coração das Montanhas Capixabas, será o cenário ideal para a realização de negócios, trocas de experiências e apresentação de tendências que unem inovação, tecnologia e tradição. A Feira é voltada para profissionais, empresas e entusiastas da cadeia produtiva da madeira, oferecendo uma programação variada e estratégica para o fortalecimento do setor.

Com foco no potencial do design aplicado à madeira, o evento se destaca por aproximar arquitetos, designers, marceneiros, engenheiros e empreendedores em um ambiente de network qualificado. Será uma oportunidade para conhecer novas soluções, projetos e aplicações criativas que valorizam o uso responsável da madeira, agregando valor aos produtos e serviços. Além disso, a presença de especialistas e empresas referência no mercado garantirá o compartilhamento de conhecimentos técnicos e mercadológicos fundamentais para o crescimento do setor.

A programação da Espírito Madeira 2025 também traz uma vitrine atualizada de máquinas e equipamentos de última geração, voltados para a transformação da madeira com eficiência, tecnologia e sustentabilidade. O evento destaca ainda a importância da silvicultura – o cultivo responsável de florestas comerciais – como base para a cadeia produtiva de origem sustentável, ponto cada vez mais valorizado pelo mercado nacional e internacional.

Mais do que negócios, a Feira oferece experiências enriquecedoras para quem busca inovação e criatividade no segmento madeireiro. A integração entre design e arquitetura será um dos grandes motes do evento, mostrando como o uso inteligente da madeira pode transformar projetos e espaços. Para completar, atrações culturais e artísticas prometem dar o tom capixaba ao evento, tornando a visita à Espírito Madeira uma verdadeira imersão nas riquezas da região serrana do Espírito Santo.

Com um cenário deslumbrante, estrutura qualificada e programação diversificada, a Espírito Madeira – Design de Origem consolida-se como espaço privilegiado para o turismo de negócios, capaz de unir lazer, cultura e oportunidades profissionais. Não perca esta chance de fazer parte de um dos eventos mais esperados do ano no setor! Acompanhe todas as novidades pelo perfil oficial no Instagram: @espiritomadeiraoficial ou no site www.espiritomadeira.com.br.

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

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As ‘florestas verticais’ que estão transformando cidades

Em 2007, o arquiteto italiano Stefano Boeri presenciou a frenética construção de uma cidade no deserto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O local era dominado por arranha-céus cobertos de vidro, cerâmica e metal, desperdiçando energia.

Estes materiais “refletiam a luz solar, gerando calor no ar e, principalmente, no solo urbano, onde andam os pedestres”, conta ele à BBC.

A 4,8 mil km de distância, Boeri havia recém começado a trabalhar no seu novo projeto de dois edifícios muito altos, em uma área degradada no norte de Milão, na Itália.

“De repente, me ocorreu criar duas torres biológicas… cobertas não com vidro, mas com folhas”, relembra ele.

Seu projeto convidaria a fauna e a flora a ocupar aquele deserto industrial e resfriar o ar interno e externo. Surgia um novo e radical protótipo arquitetônico, que “integra a natureza viva como parte constituinte do projeto“, segundo ele.

O surpreendente resultado foi a primeira “floresta vertical” do mundo.

O complexo Bosco Verticale de Milão, na Itália, com suas sacadas repletas de árvores
Inaugurado há 10 anos, o complexo Bosco Verticale de Milão, na Itália, foi a primeira floresta vertical do mundo

O projeto completou 10 anos e ganhou inúmeros prêmios.

Suas plantas mantidas por “jardineiros voadores” dominaram a lateral dos edifícios. Elas resfriam a temperatura em até 3ºC, já que a folhagem libera vapor d’água e filtra a luz solar.

Para comemorar o aniversário, o escritório Stefano Boeri Architetti publicou um novo livro, chamado Bosco Verticale: Morphology of a Vertical Forest (“Bosco Verticale: morfologia de uma floresta vertical”, em tradução livre).

A obra inclui ensaios de especialistas examinando a intersecção entre a natureza e a arquitetura, além das imagens do fotógrafo arquitetônico Iwan Baan.

O livro acompanha a evolução do projeto e os princípios a ele incorporados.

Para a editora Rizzoli, responsável pela publicação, a obra “celebra um trabalho arquitetônico que se tornou símbolo de uma sensibilidade coletiva renovada em relação aos cuidados com o meio ambiente e o mundo vegetal”.

Moradia para pessoas e pássaros

Revertendo a hierarquia arquitetônica habitual, o livro descreve a floresta vertical como “um lar para árvores e aves, que também abriga seres humanos”.

A obra se baseia em textos e filosofias que a influenciaram, como o livro The Secret Life of Trees (“A vida secreta das árvores”, em tradução livre), de 2006.

Escrito pelo biólogo britânico Colin Tudge, o texto explica o papel fundamental desempenhado pelas árvores nas nossas vidas, sequestrando carbono, produzindo glicose e oferecendo sombra.

Bosco Verticale também menciona a etologista britânica Jane Goodall. Ela alerta que, à medida que a população humana aumenta, “é extremamente importante que este crescimento seja acompanhado por novos incentivos para trazer o mundo natural para as cidades já existentes e para o planejamento de novos municípios”.

Vista aérea da Floresta Vertical de Nanjing, na China, com suas sacadas intercaladas e inúmeras árvores em todos os andares
A Floresta Vertical de Nanjing, na China, adotou os princípios do Bosco Verticale de Milão

Desde a inauguração da Floresta Vertical de Milão, uma onda verde de construções ricas em plantas começou a reintroduzir a natureza nas nossas cidades – de Dubai (EAU) até Denver, nos Estados Unidos; e de Antuérpia, na Bélgica, até Arlington, no Estado americano da Virgínia.

E a primeira floresta vertical da África está programada para ser inaugurada no Cairo (Egito), ainda este ano.

Em resposta aos críticos que duvidavam da viabilidade econômica do conceito, foi inaugurada em 2021 a Floresta Vertical Trudo em Eindhoven, na Holanda – um projeto de moradias sociais com aluguel máximo orçado em 600 euros (cerca de R$ 3.830) por mês.

Senso de conexão

Em Montpellier, no sul da França, um terço dos Jardins Secretos será reservado para moradias acessíveis.

Trata-se de uma empreitada comercial reflorestada, com projeto da Vincent Callebaut Architectures, sediada na capital francesa, Paris. A inauguração deve ocorrer ainda este ano.

Integrando práticas como telhados verdes e reciclagem de água, os Jardins Secretos também “combatem a crise climática restaurando a conexão entre o ser humano e a natureza”, conta Vincent Callebaut à BBC.

“Transformando os moradores em jardineiros urbanos e as fachadas em sifões de carbono, esta construção demonstra que a ecologia não é uma restrição, mas uma filosofia de estilo de vida”, explica ele.

Vista aérea do edifício Tao Zhu Yin Yuan em Taipei (Taiwan)
O edifício Tao Zhu Yin Yuan em Taipei (Taiwan), com 21 andares, foi inaugurado em 2024

O poder que estas extraordinárias estruturas têm de alterar a vida e o sentimento das pessoas é fundamental para o seu projeto.

Um dos planos mais recentes da Vincent Callebaut Architectures é a Árvore do Arco-Íris, em Cebu, nas Filipinas. O projeto é inspirado nas cores psicodélicas da casca do eucalipto-arco-íris, nativo da região.

A “árvore” exige a colaboração dos moradores de cada um dos seus 300 apartamentos, para manter sua flora exuberante. Tudo isso, aliado às estufas compartilhadas e colmeias urbanas, ajuda a “incentivar os laços sociais”, segundo Callebaut, criando um senso de comunidade e conexão.

Esta noção de que os projetos biofílicos (baseados na conexão inata entre os seres humanos e a natureza) podem afetar positivamente o nosso bem-estar é confirmada por recentes pesquisas.

Um estudo realizado pela Universidade de Wageningen, na Holanda, concluiu que as plantas em um ambiente de trabalho não só o tornam mais atraente, mas também aumentam a satisfação dos funcionários.

Os profissionais também observaram que as plantas melhoram a qualidade do ar e que eles relatam menos problemas de saúde.

No País de Gales, um estudo que durou 10 anos observou a incidência de ansiedade e depressão em 2,3 milhões de registros médicos.

O estudo associou o maior índice de verde na vizinhança a 40% menos ansiedade e depressão do que entre as pessoas que moravam nas áreas com menos vegetação.

As pessoas das áreas mais pobres apresentaram maiores benefícios e o acesso a espaços verdes e água reduziu o risco de ansiedade e depressão em 10%, contra 6% nas áreas mais ricas.

Detalhe das varandas do edifício Tao Zhu Yin Yuan, em Taiwan, vistas de cima
O Tao Zhu Yin Yuan, em Taiwan, possui varandas giratórias, que otimizam o uso da luz solar

Por isso, não é surpresa que novos hospitais estejam adotando os conceitos biofílicos.

O Hospiwood 21 em La Louvière, na Bélgica, é outro projeto de Callebaut.

A construção, segundo o arquiteto, “incorpora florestas verticais terapêuticas, usando plantas para reduzir o estresse do paciente e promover a recuperação”. Ela inclui um interior biofílico relaxante, repleto de plantas em cascata.

Na Itália, o novo Hospital Policlínico de Milão, projetado por Stefano Boeri, incluirá um telhado verde com mais de 7 mil metros quadrados.

Para Boeri, a biofilia faz parte do remodelamento das instalações de saúde.

Ela “abre uma nova perspectiva sobre a reabilitação, indo além do conceito tradicional de construção destinada ao simples cuidado dos pacientes a longo prazo, passando a ser um verdadeiro espaço de interação e bem-estar, em contato próximo com a natureza”.

De fato, os ramos verdes do projeto biofílico estão se espalhando por uma imensa variedade de construções.

O Aeroporto Jewel Changi, em Cingapura, é um complexo de lazer e varejo com 10 andares.

Aberto para passageiros e visitantes desde 2019, ele abriga verdejantes florestas internas que incluem 1,4 mil árvores, além da cascata interna mais alta do mundo, com 40 metros.

Na capital holandesa, Amsterdã, o interior de bambu sustentável do Hotel Jakarta, fundado em 2018, inclui um jardim tropical no seu átrio central.

Regado pela água da chuva que vem do telhado, ele avança rapidamente em direção ao seu teto de 30 metros de altura.

A uma hora de distância, em Roterdã, também na Holanda, um telhado verde, quase 40 metros acima do nível do solo, coroa o The Depot, um armazém acessível ao público que abriga a vasta coleção de arte do Museu Boijmans van Beuningen, na forma de um caldeirão gigante espelhado.

Além de levantar o nosso ânimo, as florestas em arranha-céus podem desempenhar papel importante no combate às mudanças climáticas.

O edifício Tao Zhu Yin Yuan, em Taipei (Taiwan), é outro projeto de Vincent Callebaut – uma torre de 21 andares em formato de hélice dupla de DNA, inaugurada em 2024.

Suas 23 mil plantas absorvem cerca de 130 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. E seu efeito de resfriamento da fachada reduz a necessidade de ar-condicionado em 30%.

O edifício possui sacadas giratórias para maximizar a exposição à luz solar e suas chaminés de ventilação centrais refletem o interesse de Callebaut pelo biomimetismo, a emulação dos sistemas da natureza para fornecer soluções para os problemas humanos.

As chaminés funcionam como pulmões. Elas retiram o ar na sua base e o purificam, para expelir no topo.

Detalhe do complexo Bosco Verticale, a primeira floresta vertical do mundo, em Milão (Itália)
O Bosco Verticale mantém o ambiente dos seus moradores refrigerado e serve de moradia para os pássaros, além dos seres humanos

Muito mais altas do que largas, as florestas verticais também minimizam a vedação do solo, liberando espaço para a natureza e reduzindo o risco de enchentes.

“Meus projetos incorporam a visão de que as cidades não são mais problemas para o clima, mas sim soluções vivas”, afirma Callebaut.

Longe de ser “um obstáculo ou complemento ornamental”, a natureza é o princípio orientador do projeto.

Os edifícios, agora, servem de “árvores habitadas”, segundo ele, “que absorvem dióxido de carbono, produzem energia e abrigam biodiversidade”.

Os edifícios biofílicos ajudam a combater duas graves crises dos nossos tempos – o aquecimento global e o declínio da saúde mental – e já são considerados parte de cidades totalmente reflorestadas.

Em Liuzhou, na província chinesa de Guangxi (uma das regiões mais atingidas pelo smog — nevoeiro contaminado por fumaça — do mundo), a Cidade da Floresta é um projeto futurista de Stefano Boeri.

Ela irá abrigar cerca de 30 mil moradores e gerar toda a sua energia. O projeto foi aprovado e aguarda construção.

Já a Cidade da Floresta Inteligente de Cancún, no México, pretende proibir veículos movidos a combustão. Ela é outro projeto do mesmo arquiteto, que aguarda licença para iniciar a construção.

De volta a Milão, o edifício que começou tudo, com seus painéis solares no telhado, sem dúvida é como uma árvore, que recebe a energia solar e retira a água do solo.

“A natureza não é algo que existe em um passado imemorial”, segundo o escritor e filósofo Emanuele Coccia, no livro. “Ela é e sempre será o nosso futuro tecnológico.”

Para Boeri, as florestas verticais gêmeas criadas por ele em Milão não são apenas edifícios, mas “um manifesto político” com “uma mensagem simples e popular: a natureza viva precisa voltar a habitar os espaços concebidos para os seres humanos. Nem mais, nem menos.”

O livro Bosco Verticale: Morphology of a Vertical Forest foi editado pela Stefano Boeri Architetti e publicado pela editora Rizzoli.


Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.

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Águia Florestal lança nova linha de produtos

O Grupo aRede está promovendo o “Painel Digital”, uma série de entrevistas que fazem parte do projeto do Livro Anuário Caminhos dos Campos Gerais. Neste ano, o tema central é “Grandes Empresas que Geram Riquezas”.

Uma das entrevistas destaque é com Álvaro Scheffer, presidente da Águia Florestal. Durante a conversa, Scheffer compartilha a trajetória da empresa, que atua no setor florestal e exporta seus produtos para diversos mercados internacionais. Ele ressaltou a importância do investimento no parque industrial da empresa, que agora está focado na produção de um novo material chamado CLT. Esse produto é uma alternativa sustentável para a construção de casas de madeira.

Álvaro também discute as projeções futuras da Águia Florestal, mostrando otimismo em relação ao crescimento da empresa e sua contribuição para a geração de riqueza na região. Essa iniciativa é parte de um movimento mais amplo que valoriza empresas que desempenham um papel significativo na economia local.

A entrevista traz informações importantes sobre a evolução do setor e o impacto positivo que inovações e investimentos podem ter no desenvolvimento econômico e sustentável da comunidade. Confira abaixo:

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