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Tecnologia humaniza o dia a dia no campo

Pode até parecer um contrassenso: a tecnologia costuma vir contraposta à ideia de humanização. Quando pensamos em avanços tecnológicos logo nos vem à mente uma série de imagens distantes do que conhecemos como humano. Entretanto, a linha de raciocínio aqui vai por um outro caminho: humanizar como sinônimo não de adquirir uma condição humana (como uma pessoa de carne e osso), mas de tornar mais agradável, de amenizar, abrandar. 

Na agricultura, a tecnologia tem desempenhado um papel significativo na humanização do trabalho, melhorando as condições de várias maneiras. Viemos de uma tradição de esforço braçal e não dá para dizer que foi há tanto tempo assim que as enxadas foram substituídas pelas máquinas. A introdução de equipamentos agrícolas avançados reduziu a carga de trabalho físico dos agricultores. Atividades que antes exigiam esforço manual intenso, como arar o solo, plantar, colher e transportar cargas pesadas, hoje são realizadas de forma mais eficiente por meio de tratores, colhedoras e outros equipamentos agrícolas. Os benefícios de uma agricultura mais moderna, no entanto, vão desde novas ferramentas no sentido literal da palavra, até o uso de soluções desenvolvidas para melhorar a inteligência das operações. 

A tecnologia permitiu, por exemplo, a automação de várias tarefas agrícolas repetitivas. Sistemas de irrigação automatizados podem monitorar e ajustar automaticamente a quantidade de água fornecida às plantas, eliminando a necessidade de irrigação manual. Da mesma forma, robôs agrícolas podem realizar tarefas como colheita e controle de ervas daninhas, reduzindo a necessidade de trabalho manual repetitivo. Isso libera os agricultores para se concentrarem em atividades mais estratégicas e gratificantes.

Outras soluções também trouxeram avanços significativos em termos de segurança no trabalho. Sensores de segurança e dispositivos de proteção são utilizados em máquinas para evitar acidentes. Além disso, drones e satélites podem ser usados para mapear áreas perigosas, como terrenos acidentados ou propensos a deslizamentos de terra, permitindo que os agricultores evitem essas áreas de risco. A tecnologia também possibilita o monitoramento remoto de condições perigosas, como níveis de produtos químicos tóxicos, permitindo que os agricultores tomem precauções adequadas para garantir sua segurança.

Além disso, o desenvolvimento de tecnologia também ajudou a levar mais acesso à informação para as áreas rurais. O aumento da conectividade e o uso de dispositivos móveis trouxeram mais conhecimentos especializados para os agricultores. Eles podem acessar informações sobre boas práticas agrícolas, técnicas de cultivo, manutenção de equipamentos e soluções para problemas agrícolas com facilidade. Além disso, plataformas online permitem que os agricultores se conectem entre si, compartilhem experiências e aprendam uns com os outros. Isso fortalece a comunidade agrícola e proporciona suporte mútuo.

Dando um passo além, o uso de inteligência artificial (IA) já tem impactado diretamente nos resultados alcançados em termos de eficiência e produtividade. Baseada em dados registrados a partir de atividades dos equipamentos agrícolas, a IA é capaz de apoiar a elaboração de diagnósticos e executar ações com base na previsibilidade. A tecnologia trata esses dados e projeta cenários, antecipando situações indesejáveis e fazendo recomendações em tempo real, como o aviso do momento ideal para realização de uma manutenção no equipamento e a escolha de rotas mais eficientes para execução das operações.

Todas essas soluções, além de tornar o trabalho menos oneroso para o trabalhador, também ajudam a impulsionar a produtividade do país. Durante os últimos 25 anos, houve um notável avanço na produtividade agrícola brasileira em comparação com a média global. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de Produtividade Total dos Fatores (PTF) na agricultura brasileira cresceu em torno de 3,2% anualmente, superando a média mundial de 1,7%. Esse estudo também destacou que a produtividade agrícola no Brasil aumentou em incríveis 400% desde 1975, e ressaltou o papel fundamental desempenhado pela tecnologia nesse progresso.

Seja com resultados quantificáveis por meio de valores percentuais, seja com o aumento do bem-estar do trabalhador, a tecnologia tem se provado uma aliada indispensável para o futuro das operações agrícolas. Poupar trabalho braçal, automatizar operações e ajudar a tomar melhores decisões são apenas alguns dos benefícios das soluções que a cada dia são desenvolvidas por equipes dedicadas a ver o agronegócio brasileiro decolar cada vez mais alto. 

Artigo de Adriano Naspolini, Director of Research & Development na divisão de Agricultura da Hexagon

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Argentina: ExpoVivienda Foresto Industria 2023 está chegando

Expo Vivienda Foresto Industria 2023 Exposição de Habitação, Arquitetura, Design, Móveis, Equipamentos e Tecnologia da Indústria da Madeira com Seminário e Sessões de Treinamento será realizada na cidade de Concordia Entre Ríos, Argentina, nos dias 7 e 8 de julho de 2023, de 2 das 00h00 às 22h00 no Centro de Convenções Concórdia e conta com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Nação, organizado pelo governo de Entre Ríos, com a coordenação do Ministério da Indústria e Comércio, o Município de Concórdia e com o apoio do Conselho Federal de Investimentos.

Este certame, a nível regional, vai tornar-se um ponto estratégico do setor florestal industrial, concentrando a oferta, a procura e as necessidades específicas dos vários tipos de Sistemas Construtivos de Habitação em Wood Frame, integrando os diversos materiais de construção tradicional mais Tecnologia. , Equipamentos e Serviços

Paralelamente, decorrerá um Seminário, Mesa Redonda Florestal Industrial e Sessões de Formação, com apresentação e acções de formação de vários sistemas construtivos, de forma a promover a Habitação com Madeira, a Madeira na Arquitectura e o fortalecimento do sector Florestal Industrial.

Para mais informações técnicas e credenciamento, entre em contato com a ExpoArquitectura no seguinte link https://expoarquitectura.com.ar/expo/expovivienda-madera/, via e-mail expoarquitectura2020@gmail.com ou WhatsApp +54911 49171810

Gacetilla Gobierno Entre Rios 

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Dados florestais da Quiron favorecem a produtividade de florestas

Segundo dados do IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), compilados até 2021, são quase 10 milhões de hectares de árvores cultivadas no país.

Dados do mercado florestal brasileiro ainda indicam uma movimentação que passa de R$ 244 bilhões de receita bruta, com quase 3 milhões de pessoas empregadas no setor, demandando uma grande importância para o mercado como um todo. 

Pensando na importância do volume dos negócios do setor, ter acesso a dados florestais é fundamental para uma visão estratégica das potencialidades de cada empresa. Dados florestais são informações coletadas e analisadas em relação às florestas, suas características, composição, distribuição geográfica, saúde, dinâmica e outros aspectos relacionados. Esses dados são coletados por meio de diversas fontes, como observações de campo, sensoriamento remoto por satélites, levantamentos aéreos e amostragens.

QUAL A FINALIDADE DOS DADOS FLORESTAIS?

Alerta de uso do solo modificado

A finalidade de termos dados florestais é fornecer informações fundamentais para a compreensão e gestão adequada dos ecossistemas florestais, além de termos acesso a informações essenciais para a conservação, gestão sustentável e entendimento das florestas, permitindo tomar decisões informadas e eficazes para proteger esses ecossistemas.

Algumas das principais razões pelas quais os dados florestais são importantes dizem respeito à compreensão da vitalidade da floresta, além de conhecimento sobre aspectos de possíveis alterações na saúde das espécies plantadas, tamanho e condição de crescimento. Conheça mais em detalhe alguns deles:

  1. Monitoramento e conservação da biodiversidade: Os dados florestais ajudam a identificar e monitorar a diversidade biológica presente nas florestas, incluindo espécies de plantas, animais e micro-organismos. Essas informações são cruciais para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento de estratégias de manejo adequadas para proteger espécies ameaçadas.
  2. Avaliação da saúde florestal: Os dados florestais permitem avaliar a saúde dos ecossistemas florestais, identificando mudanças e tendências ao longo do tempo. Isso inclui a detecção de desmatamento, degradação florestal, incêndios, invasões de espécies exóticas e outros distúrbios que afetam negativamente as florestas. Com base nesses dados, podem ser tomadas medidas corretivas e preventivas para mitigar os impactos adversos.
  3. Monitoramento das mudanças climáticas: As florestas desempenham um papel importante no ciclo global do carbono e na regulação do clima. Os dados florestais são cruciais para entender as interações entre as florestas e o clima, como o sequestro de carbono, as emissões de gases de efeito estufa e os efeitos das mudanças climáticas nas florestas. Essas informações são essenciais para políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
  4. Planejamento e manejo florestal sustentável: Os dados florestais fornecem informações valiosas para o planejamento e o manejo sustentável das florestas. Eles ajudam a determinar as áreas adequadas para a colheita de madeira, a implementação de práticas de silvicultura sustentável, a conservação da biodiversidade, a proteção de áreas sensíveis e a avaliação dos impactos das atividades humanas nas florestas.
  5. Pesquisa científica e educação: Os dados florestais são uma fonte vital para a pesquisa científica e a educação. Eles permitem que os cientistas estudem os processos ecológicos, a dinâmica das populações, os ciclos biogeoquímicos e outras questões relacionadas às florestas. Além disso, esses dados são usados para educar e conscientizar o público sobre a importância das florestas e os desafios enfrentados na conservação e no manejo desses ecossistemas.

COMO OBTER DADOS DE FLORESTAS COM EXATIDÃO

A obtenção desses dados, porém, nem sempre são mecanismos fáceis e simples de serem obtidos pelos gestores florestais e líderes de grandes empresas. Acessar esses dados com precisão requer a combinação de diferentes métodos e técnicas. Uma delas é o sensoriamento remoto, técnica amplamente utilizada para coletar dados florestais. Ela envolve o uso de sensores embarcados em satélites, aviões e drones para capturar informações sobre as florestas a partir de imagens ou dados espectrais. Essas imagens podem fornecer informações sobre a cobertura vegetal, a saúde das árvores, a estrutura da floresta e outras características importantes.

A par do sensoriamento remoto, outras abordagens comuns são utilizadas para obter dados florestais precisos, como por exemplo:

  1. Tecnologias avançadas de detecção: o avanço tecnológico tem possibilitado o uso de equipamentos mais sofisticados para coletar dados florestais com maior precisão. Por exemplo, o uso de LIDAR (Light Detection and Ranging), que permite a medição precisa da estrutura tridimensional da floresta, incluindo a altura das árvores e a topografia do terreno. Além disso, sensores especializados, como os que medem a clorofila nas folhas, podem fornecer informações detalhadas sobre a saúde das plantas.
  2. Modelagem e análise de dados: A modelagem e análise de dados são utilizadas para processar e interpretar as informações coletadas. Por meio de técnicas estatísticas e algoritmos, é possível extrair padrões, relacionamentos e tendências dos dados florestais. Isso permite fazer estimativas e projeções sobre a saúde da floresta, as mudanças no estoque de carbono, a dinâmica das populações e outros aspectos relevantes.
  3. Integração de diferentes fontes de dados: A obtenção de dados florestais precisos muitas vezes requer a integração de diferentes fontes de informação. Combinar dados de sensoriamento remoto e outras fontes de dados pode melhorar a precisão e a abrangência das informações coletadas

Importa ressaltar que a precisão dos dados florestais também depende da qualidade da amostragem, da seleção adequada das variáveis a serem medidas, da expertise dos profissionais envolvidos e do uso de métodos validados cientificamente. Além disso, a atualização regular dos dados é fundamental para acompanhar as mudanças temporais nas florestas.

CONHEÇA AS SOLUÇÕES DE DADOS FLORESTAIS DA QUIRON

Quiron Digital ajuda os gestores florestais a transformar decisões empíricas em decisões baseadas em dados para mitigar ameaças em florestas ao redor do mundo. Nossas soluções combinam dados de satélite e inteligência artificial de ponta para aumentar a produtividade, proteção e gestão florestal. São três os segmentos:

1. INTELIGÊNCIA DE MERCADO – Busca e classificação estratégica de terras em expansão para:

– Aquisição;

– Arrendamento;

– Compra da floresta;

– Restauração florestal;

– Implementação de novos projetos.

2. PRODUTIVIDADE E PROTEÇÃO FLORESTAL – Coleta de dados do comportamento florestal para:

– Silvicultura;

– Proteção de incêndios;

– Monitoramento de sinistros

3. IMPACTO AMBIENTAL

– Predição de incêndios;

– Monitoramento de regeneração florestal;

– Monitoramento de desmatamento;

Saiba mais sobre as nossas soluções:

Flareless: A solução Flareless utiliza um índice proprietário que estima antecipadamente a probabilidade e severidade de um incêndio ocorrer em uma determinada área florestal, apresentado com 10 dias de antecedência e alta resolução. Essa informação auxilia os gestores a agirem preventivamente antes dos primeiros sinais de fumaça.

Discover: A solução Discover maximiza a eficiência ao planejar, descobrir e prospectar estrategicamente a aquisição ou arrendamento de novas áreas com nossa solução de análises e indicadores florestais para a tomada de decisão com base em dados.

Diagnosis: A solução Diagnosis mantém um acompanhamento detalhado da saúde e integridade das florestas, obtendo acesso a análises sobre perda de vigor e possíveis vínculos com pragas ou doenças, assim aprimorando a eficiência da silvicultura e evitando danos no plantio.

Mapper: A solução Mapper é completa para o monitoramento e uso do solo, podendo identificar desmatamentos, uso indevido, invasões, monitoramento de áreas protegidas, reservas, nascentes, rios, etc, alertando para qualquer perturbação ou inconformidades no uso do solo e provocando o acompanhamento de recuperação de áreas. 

Fonte: Quiron Digital

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Desafios climáticos aumentam potencial para a integração lavoura-pecuária no Vale do Araguaia

A agricultura na região ainda é uma atividade recente e que ocorre na menor área do que a pecuária de corte. As lavouras estão entrando em substituição às pastagens de baixa produtividade ou em processo de degradação.

O benefício e potencial de uso de sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP) na região do Vale do Araguaia, em Mato Grosso e Goiás, foi confirmado pelos integrantes da Caravana ILPF, que percorreram quase 2 mil km por dois estados nesta semana. Participaram da expedição profissionais da Associação Rede ILPF e especialistas das empresas associadas, entre eles, pesquisador da Embrapa.

Ao longo da semana o grupo visitou quatro propriedades rurais e uma área experimental, realizou um dia de campo, um painel de debates e um ciclo de palestras. Os compromissos permitiram a troca de informações e de experiências entre os membros da Caravana, produtores, técnicos e estudantes. “Com Mato Grosso, a Caravana ILPF chegou a dez estados brasileiros. Esperamos continuar visitando regiões com potencial de uso da tecnologia, levando informações e trocando experiências. Em breve esperamos ter passado pelos 26 estados e pelo Distrito Federal. Quem sabe, até retornar por onde passamos para ver a evolução dos sistemas”, disse o coordenador da Caravana ILPF e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcelo Dias Muller.

Antes desta etapa do Vale do Araguaia, a Caravana ILPF já havia passado pelo Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Maranhão, Piauí, Minas Gerais e Goiás. No segundo semestre deste ano serão realizadas mais duas etapas, sendo uma em São Paulo e outra no oeste do Maranhão e sul do Pará.

Vale do Araguaia

Durante o roteiro, o grupo pôde conhecer as características desafiadoras da região do Vale do Araguaia. Como as chuvas cessam mais cedo do que em outras regiões do Centro-Oeste, a janela de semeadura do milho na segunda safra é curta, inviabilizando o cultivo em toda a área. Além disso, a baixa altitude e as altas temperaturas limitam a produtividade do grão. Ao mesmo tempo, os solos arenosos demandam aumento de matéria orgânica para elevar a produtividade da soja na primeira safra.

A agricultura no Vale do Araguaia ainda é uma atividade recente e que ocorre na menor área do que a pecuária de corte. As lavouras estão entrando em substituição às pastagens de baixa produtividade ou em processo de degradação.

Nesse contexto, a integração de trabalho-pecuária se mostra como uma tecnologia interessante para diferentes tipos de situação. Além de viabilizar financeiramente a reforma das pastagens, o ILP possibilita a melhoria dos atributos do solo, com incremento da matéria orgânica e cobertura durante todo o ano.

Nas visitas técnicas realizadas os integrantes da Caravana viram diferentes estratégias. Na fazenda Estrela do Araguaia, em Montes Claros de Goiás, o foco está na produção de soja, com a pastagem sendo semeada na sequência, visando aumentar matéria orgânica e formar palhada. A palhada deixada pelo capim contribui para baixar a temperatura do solo, que chega a cozinhar as sementes, quando exposta diretamente ao sol. Outra estratégia adotada é a produção de milho consorciado com braquiária na segunda safra, com a colheita de silagem para uso sem confinamento.

Já a fazenda Bariri, em Canarana, faz a ILP por meio do arrendamento para lavoura. Após a colheita da soja, é semeado o capim, onde o gado pasteja no período seco. Sistema semelhante, com soja na safra, seguido de semeadura de capim é feito na fazenda Água Viva, em Cocalinho. Em ambas as propriedades, os números de ganho de peso do rebanho são majorados pela pastagem de qualidade.

“A integração trouxe muito benefício porque só pasto não consegue romper. A lavoura vai criando palhada, deixando o resíduo do adubo e só me ajudou. Tenho um gado bom, que vem menos mineral. Então ficou bom e muito viável para mim. É uma solução sim para a região”, disse o produtor Carlos de Negri, mais conhecido como Bariri.

A Caravana ILPF também viu o uso de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em pequenas áreas. No Instituto Federal Goiano, em Iporá (GO), uma área experimental testa dois clones de eucalipto e duas espécies nativas: baru e angico. As pesquisas utilizam como componente agrícola soja, milho e consórcio de girassol com capim para produção de silagem. Já no Sítio Rosa de Saron, no Assentamento Serra Verde, em Barra do Garças, o grupo conheceu uma agricultora familiar que tem pastos sombreados com baru e faz uma integração de lavoura de café com árvores nativas.

Estudantes

Além de atividades de campo com foco nos produtores e técnicos, a Caravana ILPF promoveu um ciclo de palestras na UFMT de Barra do Garças (MT) com foco em estudantes de graduação e de ensino técnico. O objetivo foi o de mostrar as oportunidades profissionais que os sistemas ILPF trazem para profissionais das Ciências Agrárias e de outras atividades à produção.

“Essas informações são extremamente importantes para os alunos. Trazer o dia-a-dia do produtor rural, os problemas e as novas ferramentas sempre enriquecendo a formação dos alunos. Eles estão com essa fome de aprender, ainda mais com essa tecnologia que apresenta baixo impacto ambiental. Isso enriquece a formação profissional deles”, disse o professor Sílvio Fávero, coordenador do curso de Agronomia da UFMT.

Parcerias

A Caravana ILPF Etapa Vale do Araguaia contorno, além das associadas da Rede ILPF (Bradesco, Cocamar, John Deere, Soesp, Suzano, Syngenta e Embrapa) com a participação da Liga do Araguaia, Empaer, The Nature Conservance (TNC), Aprosoja, UFMT, Unemat, IF Goiano e Primavera Máquinas.

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril

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Gerdau abre seleção para mais de 100 vagas em silvicultura em MG

A Gerdau, renomada empresa do setor siderúrgico, está oferecendo excelentes oportunidades de emprego na área de silvicultura em Minas Gerais. Com o intuito de impulsionar o desenvolvimento do estado, a companhia anunciou um plano de investimento de R$ 5 bilhões, o que resultou na abertura de um total de 108 vagas para os cargos de auxiliar de silvicultura I e II.

A destacada reputação da Gerdau é sustentada por sua constante busca pela qualidade dos produtos, pela inovação tecnológica e pelo compromisso com a sustentabilidade. Com uma visão voltada para o futuro, a empresa dedica-se incansavelmente ao aperfeiçoamento contínuo e ao crescimento, desempenhando um papel fundamental no avanço econômico e social das regiões em que está presente, com especial enfoque em Minas Gerais.

Através dessas contratações na área de silvicultura, a Gerdau demonstra seu engajamento em promover a preservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. Além de oferecer oportunidades de trabalho, a empresa busca contribuir ativamente para a prosperidade das comunidades locais, criando empregos e impulsionando o progresso socioeconômico da região.

Não resta dúvida de que fazer parte da equipe da Gerdau significa integrar-se a uma empresa sólida e comprometida com a excelência, proporcionando um ambiente de trabalho estimulante e oportunidades de crescimento profissional. Os interessados em fazer parte desse time de sucesso podem aproveitar essa chance única de se candidatar às vagas disponíveis na área de silvicultura em Minas Gerais e embarcar em uma carreira promissora com uma das principais referências do setor siderúrgico.

A Gerdau está com uma ampla variedade de vagas disponíveis na área de silvicultura em diferentes cidades de Minas Gerais, incluindo Corinto, Várzea da Palma, Olhos D’Água, Estiva, Tomaz Gonzaga e Martinho Campos. Para se candidatar ao cargo de auxiliar de silvicultura I, é necessário ter mais de 18 anos, ensino fundamental incompleto (4ª série) e pelo menos um ano de experiência em atividades agrícolas ou florestais.

Já para as vagas de auxiliar de silvicultura II, que abrangem municípios como Corinto, Lassance e Várzea da Palma, entre outros, é exigido que os candidatos tenham mais de 18 anos, ensino fundamental completo (8ª série) e pelo menos dois anos de experiência em atividades agrícolas ou florestais.

Além das oportunidades de trabalho, a Gerdau oferece uma série de benefícios aos seus colaboradores que ocupam cargos na área de silvicultura em Minas Gerais. Esses benefícios incluem plano de saúde e odontológico, alimentação no local, transporte, benefício farmácia, programas de desenvolvimento e muito mais. O objetivo é proporcionar um ambiente de trabalho saudável, estimulante e contribuir para o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais envolvidos na silvicultura.

Aproveite essa chance única de se juntar à equipe da Gerdau e contribuir para o crescimento do setor florestal em Minas Gerais. A empresa está comprometida com a sustentabilidade e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Envie seu currículo através do site da Gerdau, especificando o cargo desejado, e participe do processo seletivo para as vagas disponíveis.

A Gerdau valoriza a diversidade e está aberta ao recebimento de currículos de todas as pessoas interessadas, independentemente de gênero, idade, origem, cor, deficiência ou orientação sexual. Não perca essa oportunidade de ingressar em uma empresa líder do setor siderúrgico e contribuir para seu próprio crescimento profissional e para o desenvolvimento do estado de Minas Gerais.

Para se candidatar, acesse este link.

Outras vagas na Gerdau

Além do banco de currículos mencionado, há outras 100 vagas na siderúrgica para diversos outros cargos. Confira no quadro abaixo:

Fonte: Gerdau

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Bracell recebe prêmio de excelência no uso do GIS impulsionando as metas ESG no agronegócio

A premiação foi realizada durante o Agrisummit 2023, o evento de inovação e geotecnologia do agronegócio brasileiro

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, recebeu o prêmio de excelência no uso do GIS impulsionando as metas ESG no agronegócio, durante o Agrisummit 2023, evento de inovação e geotecnologia do agronegócio brasileiro. A sexta edição do evento destacou soluções e boas práticas de sustentabilidade que fazem a diferença no setor agro.

O case apresentado foi o projeto de Monitoramento de Carbono, desenvolvido por meio da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto utilizando ferramentas SIG da ESRI para mapear os estágios sucessionais das áreas de vegetação nativas pertencentes a companhia e seus parceiros. Com isso, é possível realizar o cálculo de remoção e estoque de carbono, resultando em ferramentas de consulta e dados para relatórios corporativos de sustentabilidade e meio ambiente, apoiando em tomadas de decisões e estabelecimento de metas ambientais.

“Estamos muito felizes com mais essa conquista, pois temos como missão melhorar a vida das pessoas desenvolvendo recursos de maneira sustentável. Como uma das maiores produtoras de celulose solúvel no mundo, trabalhamos a política 5Cs, de que tudo que fazemos deve ser bom para comunidade, país, clima, cliente e só assim será bom para empresa. Esse trabalho realizado pela área de geoprocessamento/sensoriamento remoto em conjunto com a área de sustentabilidade, nos orgulha e faz com que cada vez mais, tenhamos melhor gestão e uso sustentável dos recursos”, diz Jeanderlon Veiga, analista de Geoprocessamento da Bracell SP.

O Agrisummit é uma iniciativa da Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da ESRI – líder americana no Sistema de Informações Geográficas (GIS). Durante o evento, participaram grandes players dos segmentos de Sucroenergético, Florestal e Grãos, que compartilharam seus cases de sucesso no uso do GIS, Analytics e AI.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo e conta com operações no Brasil nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. A Bracell também é signatária do Pacto Global e dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) da ONU Mulheres.

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Como o Agro do Brasil pode estar em conformidade com a nova legislação europeia?

*Por Paulo Bertolini

Aprovada no Parlamento Europeu e prestes a também passar pelo Conselho dos países membros da União Europeia, uma nova lei irá vetar importações de produtos cultivados em áreas de florestas desmatadas após dezembro de 2020. A regulamentação se aplica a commodities como cacau, café, soja, óleo de palma, madeira, carne bovina, borracha e também seus derivados, como couro, papel, chocolate e carvão vegetal.

A nova legislação passará a exigir das empresas exportadoras uma declaração detalhada provando que sua cadeia de fornecimento não contribui para a destruição de florestas, além de respeitar os direitos dos povos indígenas e comunidades locais durante a extração e produção destas mercadorias. As exigências da legislação dialogam diretamente com as da organização sem fins lucrativos FSC®️ – Forest Stewardship Council –, responsável pela criação do sistema de certificação florestal de maior credibilidade internacional.

Uma certificação FSC®️ significa que aquele determinado produto é advindo de florestas sustentáveis, sem envolvimento com desmatamento ilegal e, consequentemente, sem prejuízos ao meio ambiente. Mais que aspectos ambientais, é considerado o respeito com povos nativos das regiões das florestas utilizadas, inclusive que eles participem das tomadas de decisões dessas terras.

O FSC®️ reviu seus Princípios e Critérios, implementando o chamado Direito ao Consentimento Livre, Prévio e Informado (DCLPI), possibilitando que as comunidades indígenas e tradicionais que permitem o manejo de suas terras por organizações, façam parte das decisões, podendo até retirarem a concessão de manejo em seus territórios.

No que diz respeito aos consumidores, 87% deles preferem comprar de empresas que adotem práticas ESG – Environmental, Social, and Governance, em português, ambiental, social e governança – e 70% não se importariam em pagar um pouco mais caro por isso, segundo pesquisa realizada pela agência norte-americana Union + Webster.

A certificação FSC®️ não é mais apenas um diferencial mercadológico, mas é também uma ferramenta de continuidade do negócio. Assim como as exportações para a Europa deverão ser obrigatoriamente sustentáveis, é provável que também em breve a China, nosso maior parceiro comercial, percorra este caminho.

Para conquistar a certificação FSC, o primeiro passo é entrar em contato com um organismo certificador acreditado que, por meio de auditorias, avaliará se a organização cumpre os requisitos e, caso positivo, emitirá certificado com validade de cinco anos, porém com manutenção anual para comprovar que as boas práticas estão sendo seguidas.

*Paulo Bertolini é diretor-geral da APCER Brasil, uma empresa de origem portuguesa, reconhecida mundialmente como um dos principais prestadores de serviços de certificação, auditoria a fornecedores, auditoria interna e treinamento. A organização oferece soluções de valor a instituições de qualquer setor de atividade, permitindo que se diferenciem em um mercado cada vez mais complexo e em constante mudança. Conheça mais sobre os serviços oferecidos em: https://apcergroup.com/pt-br/

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