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Congresso do Pinus 2023: a importância dos dados florestais

Presente no Congresso do Pinus Sul Brasil e TechForestry – 3ª Feira de Tecnologia para Indústria da Madeira e Floresta –, o time da Quiron Digital acompanha palestras e a movimentação de empresas e entidades do setor, neste que é um dos maiores eventos do gênero.

O Congresso teve início, na manhã de hoje, com Mauro Murara, diretor da Associação Catarinense de Reflorestadores (ACR), entidade que tem sede em Lages. Na oportunidade, Murara reforçou os impactos econômicos do setor de Pinus spp. na cadeia produtiva de Santa Catarina, que corresponde a 40% do total de área plantada do gênero no país.

Entre os destaques de mercado da cadeia produtiva e indicadores internacionais, um dos pontos positivos para o setor, na visão do gestor da ACR, são a capacidade ociosa instalada no Brasil e o aumento de produtos oriundos da madeira. Já entre os aspectos negativos, pode-se se indicar o início do ciclo produtivo de florestas com o  dobro de Incremento Médio Anual (IMA) – índice que reflete o aumento de volume adicionado, em função do tempo.

“Estamos no lugar certo e num momento de transição. Colher Pinus spp. ainda é um bom negócio. As projeções de 2022 falam em cerca de uma quantidade aproximada disponível de 34 milhões de m³ por ano”, ressaltou.

Na sequência, o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Florestal (Cadif) da FIESC, Odelir Batistella, avaliou a presença da pequena e média propriedade na expansão de plantios de Pinus spp., com um panorama ampliado das demandas e necessidades atuais.

Battistela, com experiência de décadas no setor florestal, com destaque para o projeto de reflorestamento e industrialização da madeira na cidade de Rio Negrinho/SC, preside a câmara que atuar na promoção do desenvolvimento sustentável do setor de base florestal de Santa Catarina, com foco na colaboração e desenvolvimento das regiões com unidades florestais industriais instaladas.

Em seguida, o Diretor de Extensão Rural e Pesqueira da EPAGRI, Humberto Bicca, apresentou as oportunidades do setor florestal no Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+SC), com destaque para as possibilidades de financiamento.

Para fechar a manhã, o gerente de Desenvolvimento Florestal e Ambiental da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural apresentou o Inventário Florestal do Estado de Santa Catarina, um dos programas que estão sendo desenvolvidos com a UDESC/CAV, em Lages.

No período da tarde, Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur Finance – XP Investimentos, mostrou os cenários macroeconômicos para 2023, e seus impactos no Brasil e em países de grande relação comercial com o Brasil.

O evento contou também com palestras nas áreas de Situação atual e perspectivas dos plantios de Pinus spp. no Sul do Brasil, Inovação Tecnológica na Mecanização Florestal e Controle de Custos e Manutenção Preventiva de Caminhões  Florestais, com representantes da STCP Engenharia e Projetos, Udesc/CAV e fábrica de caminhões Volkswagen, respectivamente.

A TECNOLOGIA COMO DIFERENCIAL PARA O MONITORAMENTO DE FLORESTAS

Na opinião de Adam Marques, um dos líderes do time de Pesquisa da Quiron, o evento mostra o quanto o impacto do oferecimento de dados das florestas – um dos grandes recursos que a Quiron entrega aos seus clientes – é fundamental nos dias de hoje.

“Ter dados confiáveis, ter tomada de decisão baseada em dados, é o grande ponto de hoje. Infelizmente existe ainda a perspectiva de um pouco de retenção nos investimentos do setor florestal, já que os pequenos produtores vão sentir ainda mais essas consequências das questões econômicas, por conta de um momento político e econômico delicado que vivemos. De toda forma, ter uma perspectiva do setor florestal, mais especificadamente do setor de Pinus spp., com essa visão de como está o mercado, e todas as perspectivas do mercado florestal, é muito bom”, comentou.

O Congresso do Pinus Sul Brasil segue até sexta-feira (31/03), no Centroserra Convention Center, em Lages (SC), com inscrições no local (R$ 100). A Feira tem entrada gratuita.

Fonte: Quiron

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Com apoio da Suzano, 87 famílias de Ribas do Rio Pardo (MS) implementam Sistema Agroflorestal

Desde setembro de 2022, 45 famílias produtoras dos assentamentos Mutum e Avaré já adotam o sistema e, com a ampliação do projeto para o assentamento Melodia, outras 42 famílias estão sendo beneficiadas.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está oferecendo assistência técnica especializada a 87 famílias da zona rural de Ribas do Rio Pardo (MS) para implantar e aprimorar o Sistema Agroflorestal (SAF). Desde setembro de 2022, 45 famílias produtoras dos assentamentos Mutum e Avaré já adotam o sistema para comercializar parte de seus produtos em feiras e para restaurantes da região, além de fornecerem alimentos para a merenda escolar do município. Com a ampliação do projeto para o assentamento Melodia, outras 42 famílias passaram a ser beneficiadas.

A ação é adotada num espaço de 300 m² para cada família e, em cada lote, são plantadas culturas de ciclo rápido, médio e longo, como alface, rúcula, mandioca, banana e árvores frutíferas, por exemplo, que ocupam estratos diferentes e imitam, em menor escala, o que uma floresta nativa faz. Ao estimular a adoção desse sistema por famílias com aptidão agrícola na região, oferecendo todo o suporte técnico necessário, a Suzano busca contribuir para que elas possam contar com a produção agrícola durante todo ano e comercializar seus produtos no mercado local.

“A Suzano tem como meta retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030 em suas áreas de atuação. A implantação de sistemas de produção de alimentos orgânicos e ecologicamente corretos, e que geram renda para as comunidades, é uma das iniciativas que ajudam a concretizar essa meta. Dessa forma, se o preço do pimentão estiver ruim, as famílias podem comercializar hortaliças; se a banana não estiver dando frutos, o abacate pode ser uma alternativa para compensar. Cada lote pode chegar a produzir até 40 tipos de alimentos diferentes”, explica Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano.

Para assegurar a disponibilização de alimentos de qualidade, o primeiro plantio é feito com apoio das equipes de assistência técnica contratadas pela Suzano num sistema de aulas práticas, nas quais é ensinada a utilização correta de insumos agrícolas, feita a correção da acidez do solo e o preparo com a aplicação de fertilizantes. Após essa qualificação, os produtores se unem em sistema de mutirão e aplicam o aprendizado nos demais lotes, compartilhando as técnicas de cultivo e a aproximação social.

“A vantagem desse sistema em relação a uma monocultura é que, em até 40 dias, as famílias já têm produção para atender à demanda de estabelecimentos comerciais das cidades mais próximas ou para consumo próprio. Com esse apoio técnico, estamos colocando em prática um dos nossos direcionadores que é ‘gerar e compartilha valor’ com a comunidade por meio do desenvolvimento de atividade agrícola próspera e sustentável”, complementa Israel.

Nova realidade

Um dos agricultores beneficiados pela iniciativa é Sebastião Landim, presidente da Associação Amigos em Ação, dos assentamentos Avaré e Mutum. Ele destaca que muitas famílias estão se unindo para plantar nos lotes de cada um e garantir a adesão ao modelo. “O sistema agroflorestal foi muito bem aceito na comunidade e já está proporcionando excelentes resultados. Esse tipo de produção é algo totalmente diferente de tudo que já vimos, mas a nossa adaptação a ela tem sido impressionante. Antes era tudo muito tradicional, a produção era feita como os nossos antepassados faziam, utilizando muito agrotóxico e muita química. Hoje trabalhamos com alimentos agroecológicos”, revela.

Rosângela Fátima de Souza e o esposo Antônio Paulino dos Santos também estão muito animados com a produção e contam que o apoio recebido da Suzano tem trazido muitos resultados. “Desde que os técnicos chegaram, eles proporcionaram muitos aprendizados e mudanças em nossa forma de produzir. Já estamos fazendo doces de goiaba e de mamão, colhemos cachos de banana e ainda há muito mais frutos nos pés para colher. Antes desse sistema não tínhamos essa possibilidade e agora temos a certeza de que vamos tirar muito sustento daqui”, afirma Rosângela.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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