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Suzano e Governo do Estado firmam acordo para fortalecimento da agricultura familiar na região de Ribas do Rio Pardo (MS)

  • Com o objetivo de gerar trabalho e renda, 130 famílias dos Assentamentos Avaré e Mutum estão recebendo apoio técnico especializado para o fomento de sistemas sustentáveis de produção por meio de projetos da Suzano
  • Governo do Estado irá apoiar as famílias com regulamentação da atividade e escoamento da produção

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, assinou, nesta terça-feira (6), um Acordo de Cooperação com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para promover o fortalecimento da agricultura familiar e a geração de renda nos assentamentos Mutum e Avaré, em Ribas do Rio Pardo (MS). A parceria faz parte das ações da companhia de promover o desenvolvimento sustentável entre comunidades vizinhas à nova fábrica de celulose da Suzano, em fase de construção no município.

Ao todo, serão 130 famílias beneficiadas pelo acordo, que prevê conjunto de planos e ações visando adoção de sistemas sustentáveis de produção, aumento da produtividade e melhorias na logística. Com o acordo, as famílias – que já contam com o apoio técnico fornecido pela Suzano para a o fomento das atividades de agricultura e pecuária – terão com uma contrapartida do governo de MS, que deve garantir logística de escoamento da produção, assim como auxílio para regulamentação, auxílio médico veterinário para adequações sanitárias e assessoramento para obtenção de inscrição estadual.

 “A Suzano tem um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e isso permeia todas as decisões de negócio desde que anunciamos a construção da nova fábrica da empresa em Ribas do Rio Pardo. Promover o desenvolvimento sustentável de comunidades por meio de ações como estas é essencial para a transformação da sociedade que acreditamos ser possível e ainda está alinhada à uma das metas de longo prazo da companhia, que é a de retirar 200 mil famílias da pobreza nas regiões em que atua até 2030”, destaca Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pelas obras de implantação da nova fábrica no município.

Segundo Jaime Verruck, secretário de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul, “o governo do Estado, por meio da Semagro e da Agraer, vem desenvolvendo uma série de programas e ações para fortalecer a agricultura familiar em Mato Grosso do Sul e parcerias como essa, com a Suzano, amplificam o nosso trabalho e demonstram o nível do compromisso assumido entre os setores público e privado para promover o desenvolvimento sustentável da região”.

Integração

Neste ano, as famílias já começaram a produzir hortaliças, culturas de curto ciclo, banana, café e mandioca, de médio ciclo e espécies arbóreas, como abacateiros, mangueiras, o próprio eucalipto e outros tipos de árvores para extração de madeira, que têm um ciclo mais longo. 

Essa integração ocorre por meio do Sistema Agroflorestal (SAF), iniciativa que proporciona o aumento da produção por meio da combinação de espécies. “A sustentabilidade faz parte da essência da Suzano e está presente em todas as iniciativas e tomadas de decisão. Ao integrar três cultivos em uma mesma área, as famílias têm garantia de um retorno rápido, como no caso das hortaliças, e de diversificação de renda, o que garante sustentabilidade econômica e alimentar”, aponta Israel Batista Gabriel, coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano em Mato Grosso do Sul.

No caso da pecuária, as famílias recebem atendimento veterinário para higienização da produção de leite e assessoria para melhoramento genético do rebanho. Os técnicos fazem uma análise do rebanho e propõem qual a linhagem mais adequada para o animal. O processo, neste caso feito por meio de inseminação artificial, terá resultado somente no futuro, pois além de o animal apresentar o resultado na fase adulta, é necessário que ele esteja amamentando para produzir leite. Esse melhoramento demora um pouco mais para aparecer, mas é fundamental porque é possível produzir até o dobro da quantidade de leite.

Por parte do governo estadual será prestado Atendimento Veterinário, para orientar sobre a necessidade de regularização do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), e Inscrição Estadual. Também será prestado apoio logístico, com cessão de equipamentos que auxiliarão as famílias a escoar a produção, completando assim um apoio 360° conjunto que viabiliza economicamente o fomento das atividades de produção.

Para 2023, a Suzano seguirá atendendo 45 famílias para implantação de sistemas agroflorestais, apicultura e extrativismo em Mutum e Avaré e 86 famílias para implantação de Banco de reserva alimentar para pecuária leiteira e atendimento veterinário para melhoramento genético, sanidade animal e qualidade do leite. Ao todos, as 130 famílias dos assentamentos contam com assistência técnica e consultoria especializada para fomentar agricultura e pecuária nas localidades.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Aperam BioEnergia permitirá que pequenos produtores plantem em suas terras no Vale do Jequitinhonha

Empresa lança projeto piloto Aperam Agricultura no Vale, que busca beneficiar comunidades no Jequitinhonha

A produção de farinha de mandioca garante a sobrevivência das famílias na comunidade de Ribeirão dos Santos Acima, no município de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. No entanto, a falta de matéria-prima deixa a fábrica comunitária ociosa, impedindo a população de aumentar a produção, a renda e, consequentemente, a qualidade de vida dessas famílias, que vivem em situação de dificuldade.

Buscando  contribuir com o desenvolvimento das comunidades próximas a suas operações, a Aperam BioEnergia está lançando um projeto piloto de agricultura familiar, o Aperam Agricultura no Vale, que pode contribuir contra a escassez de mandioca e de outras matérias-primas para os produtores de Ribeirão dos Santos e demais comunidades. A empresa está firmando parcerias com associações de moradores locais para permitir o plantio em parte de seus terrenos, onde são cultivadas florestas renováveis de eucalipto para a produção do carvão vegetal usado na fabricação do aço verde Aperam, na usina de Timóteo.

Os dois primeiros contratos foram assinados nesta semana, durante o Seminário das Organizações Sociais, e a expectativa é ampliar para outras comunidades nos próximos meses. Serão feitos testes para plantio, além da mandioca, de feijão comum, feijão andu, algodão e milho.

A parceria atende a uma necessidade de  pequenos produtores. “Temos capacidade de fabricar 30 kg de farinha por hora, mas produzimos hoje apenas 300 kg por semana. Se tivéssemos matéria-prima suficiente, produziríamos dez vezes mais”, calcula o produtor Maurilio da Silva, 44 anos, morador da comunidade e presidente da Produza, a associação dos agricultores de Ribeirão dos Santos Acima. Ele se empolga ao falar do acordo fechado com a Aperam BioEnergia, que vai ceder em comodato 5 hectares de área para o grupo plantar mandioca junto com a plantação de eucalipto da empresa.

“Nós vamos plantar na terra da Aperam, com solo preparado, sem resíduos. A vantagem é que estamos ganhando a terra pronta, a nossa parte é só cuidar”, conta Maurílio. Inicialmente, 12 famílias da comunidade participarão do projeto. Para ele, a possibilidade de melhorar a renda e a qualidade de vida local dará oportunidade a muitos jovens que deixam o local em busca de um trabalho. “Eles acabam saindo daqui por causa da falta de emprego, tendo oportunidade é uma forma de reter esses jovens na região”, afirma o produtor.

A Aperam BioEnergia estima que, quando estiver totalmente em funcionamento, o Programa dedicado à Agricultura Familiar poderá beneficiar cerca de 200 famílias do Vale do Jequitinhonha, nos seis municípios onde a empresa mantém unidades produtivas: Capelinha, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina, Veredinha e Carbonita. A Emater, parceira do programa, dará assistência técnica aos agricultores, ajudando a garantir o sucesso do plantio, que começará a ser feito em algumas comunidades ainda em 2022, para aproveitar o período de chuvas.

O gerente regional da Emater em Capelinha, Valmar Gonçalves de Sousa, afirma que o projeto vai ajudar na inclusão social e econômica de dezenas de famílias. “Muitos agricultores não têm terra suficiente ou mesmo não têm terra alguma. Com a Aperam BioEnergia cedendo uma parcela de terra, eles terão a chance de ter uma renda maior, melhorando também a qualidade de vida da região”, diz. 

Segundo ele, essa parceria funciona também como uma porta de entrada para que as famílias tenham acesso a políticas públicas, como o crédito rural, e mesmo a possibilidade de vender a produção para os programas estatais. A Emater, afirma Sousa, vai ajudar os produtores na organização da atividade e nos cuidados necessários para que o cultivo seja bem-sucedido. 

O diretor de Operações da BioEnergia, Edimar Cardoso, afirma que a empresa tem uma preocupação real em proporcionar geração de renda e qualidade alimentar às comunidades do Vale do Jequitinhonha. “A nossa proposta é integrar atividades de outras culturas de agricultura familiar às atuais operações florestais, através de parcerias com órgãos públicos e entidades representativas das comunidades, no entorno das cidades/comunidades de abrangência da Aperam BioEnergia, para mitigar riscos e promover o desenvolvimento socioeconômico local”, afirma.  

Fonte: Aperam Bioenergia

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