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Ageflor lança relatório sobre setor de base florestal no RS

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) lançou na manhã desta quarta-feira, dia 30 de novembro, em café da manhã no Plaza São Rafael em Porto Alegre, relatório de dados e fatos sobre setor de base florestal do Rio Grande do Sul em 2022 (ano-base 2021).

De um total de 9,6 milhões de hectares de área plantada com cultivos florestais no Brasil, o Rio Grande do Sul é responsável por 935 mil hectares, sendo 592 mil hectares com eucalipto, 289 mil hectares com pinus e 50 mil hectares com acácia-negra, sendo esta 100% plantada em solo gaúcho.

Considerando as regiões dos Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul), destaque para a região sul com 17,7% dos plantios do estado, seguido pelo Vale do Rio Pardo (11,9%), Centro-Sul (11,3%) e região das Hortênsias (8,8%).

Os municípios que mais se destacam percentualmente com ocupação em relação à área total são Tabaí com 4.365 ha (46,1%), Taquari com 12.162 ha (34,8%), Paverama com 5.323 ha (31%) e Balneário Pinhal com 2.811 (27,5%).

Os plantios florestais estão presentes praticamente em todos os 497 municípios gaúchos, sendo que 492 deles contam com cultivos de eucalipto, 329 de pinus e 75 de acácia. Os municípios que se destacam são Encruzilhada do Sul, responsável por 6,6% do total plantado, seguido de São Francisco de Paula (4,6%) e Piratini (4,3%).

O eucalipto ocupa a maior área plantada no Estado. Os principais produtores são os municípios de Encruzilhada do Sul (5,1% do total), Butiá (2,8%), Triunfo (2,8%) e São Gabriel do Sul (2,6%).

Com relação ao cultivo de pinus, o destaque fica por conta de São Francisco de Paula, Encruzilhada do Sul, Cambará do Sul, Bom Jesus e São José do Norte, que têm plantações de 38 mil hectares, 21 mil hectares, 20 mil hectares, 19 mil hectares e 18 mil hectares, respectivamente.

Os cultivos de acácia-negra são mais restritos e representam apenas 5,4% dos plantios no Estado, distribuídos entre os municípios de Piratini (22,5%), Encruzilhada do Sul (18,9%), Canguçu (10,2%) e Jaguarão (5,2%).

Além dos dados de área plantada, o documento destaca indicadores socioambientais. De acordo com dados Fepam para o ano de 2021, os 5.385 empreendimentos licenciados para atividades silviculturais são responsáveis pela conservação de 395 mil hectares, distribuídos entre Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Vegetação Nativa.

Já o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de 2021, são 65 mil empregos diretos gerados a partir de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. Entre ¹Produção Florestal (Plantadas e Nativas) e Atividades de Apoio a Produção Florestal, são 7.444 empregos. No setor industrial, destaque para a produção moveleira (com predominância de madeira) que gera 30.555 empregos, para a produção de celulose, papel e produtos de papel com 11.349 empregos e produtos de madeira (exceto móveis) com 16.115 empregos.

De acordo com dados do IBGE, a produção florestal no Brasil foi de R$ 30,05 bilhões em 2021, tendo o Rio Grande do Sul participação em 8% deste total. A produção silvicultural foi responsável por R$ 23,84 bilhões no país, cabendo 9,8% ao RS, com a soma de R$ 2,32 bilhões no ano de 2021. O valor da produção florestal no RS alcançou R$ 2,4 bilhões, acréscimo de 24% quando comparado ao ano anterior.

Entre os produtos obtidos da silvicultura, no estado do Rio Grande do Sul, destaca-se a madeira em tora, movimentando R$ 684 milhões. A segunda colocação no valor da produção da silvicultura foi a lenha, movimentando R$ 669 milhões e perfazendo 28,7% do total produzido no estado. Com isso, a madeira em tora para papel e celulose ocupa a terceira posição, com R$ 550 milhões, responsável por 23,6% da produção.

No grupo de produtos não madeireiros a casca de acácia-negra é o mais representativo, responsável pelo valor total produzido no Brasil, somando R$ 64 milhões e produzindo 200 mil toneladas. Em seguida, vem a resina, com R$ 285 milhões e 56 mil toneladas.

Em 2021, o total das exportações do setor de base florestal representaram 9,7% do valor total exportado pelo Rio Grande do Sul, segundo dados do Comex/MDIC. Do total de US$ 1,9 bilhão de exportações do setor florestal gaúcho, 53% foram constituídos pela venda de celulose, a qual superou US$ 1 bilhão.

A edição de 2022 do relatório da Ageflor tem como novidade a utilização em conjunto com a IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores e demais entidades representativas do setor de base florestal dos outros estados de novos dados apurados em levantamento por satélite, o que trará maior precisão e uniformidade das informações.

O presidente da Ageflor, Luiz Augusto Alves, considera que o documento apresentado hoje chega num momento importante para o setor de base florestal gaúcho. “O papel das florestas plantadas como instrumento para mitigar os impactos das mudanças climáticas foram destacados na recente COP 27 pela atuação de diversas empresas florestais brasileiras. Há como exemplo a Tanac, que absorve sete vezes mais carbono que emite em suas operações”.

No mesmo sentido, Alves lembra que o Plano ABC, com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de Gases de Efeito Estufa no setor agropecuário assumidos pelo país, tem como com meta expandir a área de florestas plantadas no Brasil destinada à produção de fibras, madeira e celulose em 3,0 milhões de hectares. Já o Plano estadual do RS prevê aumento de 322 mil hectares até 2030.

O presidente da Ageflor, ressalta que para alcançar a meta precisa avançar a atualização no Zoneamento Ambiental da Silvicultura, prevista incialmente para ser realizada em 2013 e ainda não concluída no Conselho Estadual do Meio Ambiente.

“Esperamos que se chegue num consenso e tenhamos um documento que possibilite o crescimento da área plantada aliado com a preservação ambiental. Um setor que preserva quase a mesma área que produz não pode ser impedido de crescer e produzir bens necessários para o nosso dia a dia”, finaliza Alves.

A AGEFLOR

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais representa as empresas da cadeia produtiva de base florestal do Rio Grande do Sul. Fundada em 22 de setembro de 1970, reúne em seu quadro 38 empresas que atuam em diferentes segmentos da cadeia produtiva de base florestal, tais como florestamento e reflorestamento, produção de madeira serrada para uso na construção civil e indústria moveleira, produção de painéis (MDF e MDP), compensados, aglomerados, laminados e faqueados, celulose e papel, resinas (breu e terebintina), tanino e seus derivados, postes de madeira tratada, cavacos para a produção de celulose, energia (lenha e carvão), pellets, mudas florestais, máquinas e equipamentos, insumos e produtos químicos, prestação de serviços e consultorias.

Fonte: Ageflor

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Estamos perto de uma colheita florestal autônoma?

Por: Rodrigo Marangoni, gerente de vendas e marketing da Ponsse Brasil

Conceitos tecnológicos são como uma ponte para a colheita florestal do futuro e inovações nos dizem que estamos chegando cada vez mais perto da automação

Máquinas de colheita florestal ainda mais inteligentes, conectadas e, por que não autônomas? A Ponsse lançou no mercado mais um conceito tecnológico chamado de PONSSE Thinning Density Assistant & Map Tree, que consiste na união do harvester com uma tecnologia muito usada no meio florestal, principalmente para inventário de áreas, que é o radar LIDAR.

O PONSSE Thinning Density Assistant & Map Tree foi criado para tornar ainda mais inteligente o desbaste seletivo em florestas. Esse trato cultural florestal retira algumas árvores do talhão para diminuir a competitividade por luz e nutrientes, permitindo que as árvores remanescentes se desenvolvam melhor, dando mais qualidade à madeira.

A tecnologia agrega diferentes funções a de inventário, feita principalmente com o LIDAR, antes da atividade de desbaste ou colheita, e a de abate em si da árvore e dá ao operador uma nova habilidade analítica de todo o processo florestal.

A união do harvester com o radar resulta em um mapeamento completo da floresta direto para o operador dentro da cabine, que consegue analisar e identificar a distância de cada árvore e até mesmo a densidade delas ao redor da máquina e definir, por exemplo, qual delas deve ser abatida no desbaste do talhão.

Por sua vez, os novos harvesters e forwarders da PONSSE já podem ser equipados com gruas semi automatizadas. Módulos e sensores existentes no equipamento são capazes de reconhecer o posicionamento e potencializar os movimentos durante a operação, sem que o operador precise se preocupar com movimentos individuais de velocidade, extensão e recolhimento do telescópio. Este é o  caso do dispositivo Active Crane, da Ponsse.

Ora, se temos uma máquina semi automatizada, que entende a sua posição bem como de cada um dos seus componentes e agora essa a mesma máquina já sabe a posição e distância de cada árvore ao seu redor, o que falta para uma colheita florestal autônoma?

Esse conceito é uma ponte para o futuro e já soluciona o desafio de a máquina entender onde estão as árvores, um dos empecilhos para atingirmos uma colheita autônoma, dentro do conceito de indústria 4.0. Veja, esse processo requer ainda mais a inteligência humana para gerir a máquina. Tirando do operador as ações repetitivas e desnecessárias e passando para ações analíticas nas quais são necessárias o olhar humano para a resolução com auxílio da tecnologia, como  segurança, qualidade, eficiência. 
 

Vanguarda da colheita florestal

Esta não é a primeira vez que a Ponsse se posiciona com um conceito tecnológico. Diferente de lançar um produto, demonstrar um conceito é dizer ao mercado o caminho de desenvolvimento que acreditamos e que estamos seguindo. 

O primeiro conceito lançado foi o Ponsse EV1, um forwarder totalmente elétrico, o primeiro anúncio do tipo no setor e que deve se tornar um produto comercial em pelo menos quatro anos. Para se ter ideia da inovação deste conceito, mesmo que o gerador acoplado à máquina seja por combustão, a economia de combustível em uma operação de baldeio pode chegar a 30%.

Lançar conceitos nada mais é do que evidenciar quais são as linhas de pensamento da companhia que podem resultar em produtos disruptivos ao mercado. São uma ponte para o futuro de uma colheita florestal autônoma e mais sustentável. Para condução desse trabalho a Ponsse está atenta a duas mega tendências: A transformação que a tecnologia tem causado em nossas operações e a crise de sustentabilidade atual. 

Esses dois direcionadores nos levam a resolver inúmeras questões como: Como produzir mais, com maior eficiência energética? Como reduzir a pegada de carbono de nossas operações? Como conectar nossas operações de forma ágil e segura?

Conceitos vão além de tudo que acreditamos, eles desconstroem o que até então era feito no mercado, onde apenas se apresentava o produto final. Eles buscam resolver questões e apresentar o caminho para o desenvolvimento de um produto. Essa é a fase onde fazemos testes e ela nos permite errar para encontrar soluções melhores para o futuro.

Essas ideias devem ser ainda mais frequentes visto que o mundo requer um futuro sustentável e nós acreditamos que ele começa pela floresta.

Fonte: Ponsse

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Veracel investe R$72 milhões para o fortalecimento de suas parcerias florestais

Levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) aponta que o setor de base florestal gera uma receita de cerca de R$ 388,8 bilhões para a economia do país. Esses números refletem a solidez do negócio de árvores plantadas no Brasil e justificam o investimento da Veracel na região Sul da Bahia e Vale do Jequitinhonha (MG) em seu programa de parcerias florestais: foram R$72 milhões de aporte no território em 2022. A companhia ainda fecha o ano com todos seus contratos renovados, uma nova opção de modalidade de parceria a ser lançada e a projeção de mais R$136 milhões em investimentos no programa para 2023.

Tais números refletem o desempenho do Programa Aliança da Veracel, iniciativa que oferece a possibilidade de produtores rurais serem parceiros da Veracel na produção de eucalipto, apoiando a produção de madeira da companhia e diversificando as opções de negócios para a região, além de gerar novos empregos e desenvolvimento local.

O balanço do ano comprova ainda a solidez das parcerias da empresa, que além de ter renovado todos seus contratos com produtores que já plantam eucalipto para a companhia, conquistou mais de um contrato novo por mês, durante o ano de 2022. 

Atualmente, a companhia possui 31.730 ha de plantio de eucalipto em parceria com produtores rurais, o que corresponde a cerca de metade da produção de madeira que abastece a fábrica de celulose da companhia. São mais de 180 contratos com produtores, sendo que alguns já possuem mais de 20 anos de duração, ou seja, três ciclos de plantio. 

“Fazer negócio com a Veracel traz liquidez, rentabilidade e segurança aos nossos parceiros. A comprovação de nosso compromisso com o desenvolvimento dos produtores é demonstrada tanto por nossa troca e relacionamento próximo com nossos parceiros, como pela qualidade e sustentabilidade de nosso manejo florestal e pelos números de investimentos tão expressivos de 2022, com uma projeção ainda maior para o ano que vem”, destaca José Henrique do Nascimento Junior, gerente de Negócios e Administração de Terras da Veracel.

Os R$72 milhões investidos pela Veracel pelo Programa em 2022 foram utilizados em aportes para melhorias de infraestrutura nas áreas dos parceiros florestais da companhia, além de investimentos para formação florestal, compra de madeira e adiantamentos.

2023 trará estreia de nova modalidade de parceria

A projeção de aumento dos investimentos do Programa Aliança em 2023 também compreende a inserção de uma nova modalidade de negócio que passará a ser disponibilizada aos produtores interessados a partir do ano que vem: a adesão da Veracel ao programa de Integração Lavoura – Pecuária – Floresta (ILPF). 

“A ILPF é uma estratégia de produção que vem crescendo no Brasil e que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, o que diversifica as atividades econômicas na propriedade e minimiza os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado”, explica José Henrique. 

As outras quatro modalidades de negócio com a Veracel também permanecem disponíveis para os produtores interessados: Arrendamento de terra; Fomento; Compra de terra e Compra futura da madeira de eucalipto.

Os interessados podem entrar em contato com a Veracel Celulose para o levantamento das informações sobre sua propriedade rural e se ela está apta ao plantio de eucalipto. A localização da propriedade deve estar nos municípios do Sul da Bahia (De Vitória da Conquista à Teixeira de Freitas) e do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

A Veracel oferece um canal específico para esse atendimento pelo WhatsApp (73) 99818-9999 ou pela página do Programa Aliança no site da companhia, onde também há mais informações e detalhes do programa.

Sobre a Veracel Celulose       

Veracel Celulose celebrou 31 anos de atuação em 2022. Com a fábrica em Eunápolis, no Sul da Bahia, a companhia integra operações florestais, industriais e de logística em mais 10 outros municípios da região. Responsável pela produção 1,1 milhão de toneladas de celulose/ano, 100% da madeira utilizada no processo produtivo é certificada ou controlada em conformidade aos princípios e critérios de padrões normativos internacionais. Com 50% de participação cada, seus acionistas são duas grandes no setor de celulose e papel em âmbito internacional: a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso.

A Veracel é considerada como uma das melhores empresas para se trabalhar na Bahia. Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior reserva particular de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro e recebeu o Certificado de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council® – FSC® C017612, emitido no Brasil pela certificadora Imaflora.

São 3.191 empregos diretos e cerca de 16 mil beneficiados pelas iniciativas de educação, saúde e geração de renda todos últimos anos. Ser responsável, inspirar pessoas e valorizar a vida é o nosso propósito!

Fonte: Veracel

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