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Panorama do setor florestal é apresentado no congresso Florestas Online

Presidente da Comissão Nacional de Silvicultura, Moacir Reis, participou de evento na terça (18)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça (18), do 7º Congresso Florestas Online. O presidente da Comissão Nacional de Silvicultura da entidade, Moacir Reis, fez um panorama do setor florestal para o produtor rural. “O Brasil tem um ativo florestal muito importante e o uso principal da madeira no País é para fabricação de papel, celulose e carvão vegetal. No mundo, é o segundo com maior produção, quase 500 milhões de hectares, sendo 10 milhões de florestas plantadas, o que corresponde a 1% do território brasileiro”, disse.

Em relação à sustentabilidade da cadeia e ao enfrentamento das mudanças climáticas, Reis afirmou que a produção brasileira de florestas plantadas estoca cerca de 4,5 bilhões de toneladas de CO2 equivalente. “Poucos países dispõem de áreas florestais em abundância como o Brasil, sem concorrer com outras para cultivo de culturas destinadas à alimentação”.

Ele, que também é produtor em Mato Grosso do Sul, ressaltou que no estado é feita a substituição das pastagens extensivas por florestas certificadas. “Para cada um hectare de plantio efetivo preservamos mil hectares de matas nativas”.

Moacir Reis falou de algumas ações do Sistema Famasul/Senar, como a realização de um curso Técnico em Florestas e a elaboração de um boletim enviado aos produtores com análise de mercado.

“O produtor precisa de mais informações para não tomar decisões erradas. Tanto no estado quanto em nível de Brasil os preços da madeira subiram muito devido à questão do aumento dos fertilizantes e do preço da terra. Ter informação é fundamental.”

O presidente da Comissão ressaltou que eucalipto e pinus são as espécies florestais mais produzidas no País, representando 78 e 18% respectivamente da área plantada, com produtividades de 36,8m³/ha para eucalipto e 30,4 m³/ha para pinus, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

“Outras como teca, acácia, mogno africano e seringueira estão abrindo mercado, mas são espécies de médio e longo prazos. Além disso, a Embrapa também está desenvolvendo novas cultivares.”

Fonte: CNA

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Manejo Sustentável das Florestas se mostra importante para desenvolvimento do IPÊ no Brasil


Estudo da Embrapa traz pontos positivos do manejo adequado para garantir conservação floresta e desenvolvimento econômico.

O manejo sustentável do IPÊ pode trazer importantes resultados positivos ao Brasil. Um estudo da Empresa Florestas mostra que um manejo florestal sustentável pode ajudar a conservar a floresta e também gerar mais emprego e renda ao país.

Realizado em áreas florestais sob manejo sustentável nos estados do Acre e de Mato Grosso, o estudo reuniu cerca de 40 milhões de árvores adultas das espécies Handroanthus serratifolius (ipê-amarelo) e Handroanthus impetiginosus (ipê-roxo).

Na ocasião um trabalho de campo foi realizado pelos pesquisadores com foco em entender melhor como florestas naturais sob manejo, maturidade reprodutiva, entre outros fatores estão se desenvolvendo, bem como fazer comparações da estrutura das florestas entre amostragens atuais e de registros antigos do Radam Brasil, uma base do conhecimento de florestas brasileiras, implementada na década de 1970 segundo a empresa.

Uma nova metodologia também foi aplicada para avaliar de forma mais precisa questões como ocorrência, estrutura e crescimento diamétrico também. De acordo com a pesquisadora Patrícia Póvoa de Mattos, o estudo avaliou de forma exaustiva as árvores do país e conseguiu ter uma base de como o regime de manejo atua e qual seu papel importante na preservação e desenvolvimento sustentável.

“O que nós fizemos foi avaliar essa estrutura da floresta, de forma exaustiva. Concluímos que a estrutura das florestas com ipê, em áreas que estão sob manejo, não sofreu alteração no tempo. Ou seja, nas áreas em regime de manejo, observamos que a estrutura da espécie permanece similar quando comparamos com as florestas primárias registradas no Radam Brasil e com outros mapeamentos que utilizamos, isso se verificou mesmo em áreas que já foram legalmente exploradas. Entretanto, áreas que foram destinadas para outros usos do solo perderam a sua estrutura original, biodiversidade, sustentabilidade etc” explicou ela em nota.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) 98% da madeira de ipê explorada é exportada e sua origem advém de madeireiras legalizadas. Segundo a Embrapa Florestas existem iniciativas nacionais e internacionais que incentivam o manejo florestal, em contraposição a práticas de desmatamento, que causam a mudança do uso e cobertura da terra. Para Erich Schaitza, chefe-geral da Embrapa Florestas, a técnica é a melhor forma de conservar a floresta, bem como gerar renda também.

“O manejo sustentável é a melhor forma para conservar a floresta, sem eliminá-la, pois a floresta em pé gera renda. Quando se maneja de forma sustentável, não há perda das espécies sob manejo dentro da floresta, e é possível haver nova colheita sob manejo naquele local, pois após 30-35 anos, estará produtivo novamente” reforça ele.

O especialista ainda completa que o manejo sustentável na Amazônia pode propiciar uma alternativa econômica sustentável desde que esforços fossem direcionados para a otimização do processo.

“A floresta é um bem renovável e que precisa ser conservado. A conclusão que chegamos com esse estudo é que manejar a floresta, mais especificamente o ipê, de forma sustentável, é a melhor solução para a manutenção da floresta, pois gera renda à população local envolvida e garante que somente uma pequena parte dela seja retirada, mantendo os ciclos de vida da floresta. Recomendamos, inclusive, que as áreas sob manejo aumentem, para gerar emprego e renda em uma situação de conservação da floresta” finaliza ele.

Fonte: Biomassa Br

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Embrapa faz nova oferta pública de hastes de clones de seringueira para o Centro-Oeste

Produtores de mudas de seringueira inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) têm mais uma oportunidade de adquirir hastes dos clones selecionados pela Embrapa Cerrados (DF) para o Centro-Oeste brasileiro, com produtividade média anual acima de 2 mil kg/ha de borracha seca – cerca de 26% superior à média dos materiais mais plantados na região. 

São ofertadas hastes de planta básica dos clones a PB 291, PB 311, PB 312, PB 314, PB 324, PB 350, PB 355, PC 119, PC 140, OS 22, RRIM 713, RRIM 901, RRIM 937 e RRIM 938. Ao todo, serão disponibilizados mais de 500 lotes de 10 metros de hastes cada, ao valor de R$ 20 o lote.

Os produtores devem manifestar o interesse nos lotes até às 17h do dia 11 de novembro de 2022, enviando e-mail para cpac.cigv@embrapa.br, com o assunto “Oferta de seringueira 22/23” e com as informações solicitadas neste documento, que entre outras orientações também apresenta a quantidade de lotes disponíveis de cada clone e o número máximo de lotes que cada interessado pode adquirir.

A Embrapa contemplará os produtores por ordem de recebimento dos e-mails até o esgotamento dos lotes. Eles serão comunicados por e-mail a partir de 20 de outubro, para que possam ser iniciados os trâmites de aquisição das hastes. A retirada das hastes ocorrerá a partir de 26 de outubro na Embrapa Cerrados, após a confirmação do pagamento e mediante agendamento prévio, conforme informado no documento sobre a oferta pública.

Para o esclarecimento de dúvidas ou mais informações sobre a oferta pública, basta enviar e-mail

para cpac.cigv@embrapa.br.

Para saber mais sobre os clones de seringueira ofertados pela Embrapa, clique aqui.

Fonte: Embrapa Florestas

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