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Eucalipto mudou economia de Mato Grosso do Sul, maior produtor de celulose do país

Atualmente, MS é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na agropecuária

Mato Grosso do Sul encerrou 2021 com faturamento de US$ 1,508 bilhão com a exportação de produtos florestais, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), figurando como o maior produtor de celulose do Brasil. No primeiro semestre de 2022, o Estado já alcançou US$ 764 milhões de receita com a comercialização de celulose, papel e madeira para o mercado externo, número 1,93% maior que os US$ 749,5 milhões exportados nos primeiros seis meses do ano passado. Assim, os produtos florestais são responsáveis por 19,40% de tudo o que é exportado por MS, terceira maior atividade do agronegócio estadual atualmente. Esses resultados, no entanto, são realidade recente e fruto da construção de bases fomentadas pelos setores público e privado.

De acordo com o engenheiro agrônomo Clovis Tolentino, doutor em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e consultor técnico do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), em 2018 a celulose chegou a figurar como o produto de maior participação nas exportações do Estado. “Ao longo dos últimos anos o complexo soja vem mantendo a dianteira e a celulose e a pecuária (carnes) vem se alternando em segundo e terceiro”, completa, ao Campo Grande News.

O potencial estadual para o setor de florestas, a necessidade de diversificação da base econômica e produtiva do Estado, e a meta de fazer de Mato Grosso do Sul um estado carbono neutro, fez com que em 2009 fosse lançada a primeira versão de um estudo sobre o setor de silvicultura, que engloba produtores florestais, celulose e papel, madeireiras, serrarias, móveis e componentes.

Chamado de Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas, o levantamento se tornou uma importante ferramenta estratégica para o desenvolvimento da base florestal do Estado e estabeleceu objetivos específicos em prol da cadeia produtiva do segmento. dando detalhes técnicos sobre solo, clima e relevo, assim como condições estruturais e socioeconômicas dos municípios de Mato Grosso do Sul para receber investimento nessa área.

Produção – Ainda segundo Tolentino, o levantamento lançou as bases para que em, ainda em 2009, fosse instalada a 1ª fábrica de celulose no Estado. Em 2012, uma segunda fábrica se instalou aqui, passando por uma expansão em 2017. “Em 2021 houve o anúncio de uma terceira fábrica em Ribas do Rio Pardo e, em 2022, o anúncio de uma quarta fábrica em Inocência. Com isso, o cultivo de florestas plantadas, principalmente eucalipto, foi aumentando gradativamente, chegando a 1 milhão de hectares em 2018. Atualmente temos pouco mais de 1,1 milhão de hectares cultivados”, detalha.

A costa leste de MS é a região que concentra a maior área produtiva e Três Lagoas é o município que tem a maior área plantada, respondendo por 23,4% do total. A cidade é seguida de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19% e 11,7%, respectivamente, segundo a Famasul.

No caso das áreas de florestas plantadas com eucalipto, essas cresceram a taxas anuais de 14% na última década. Essa expansão foi motivada pelo aumento da demanda por madeira industrial dos segmentos de celulose e papel. Assim, em 2020 foi firmado um convênio entre entidades e o setor público para a atualização do Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas. A versão atualizada, então, foi publicada em maio de 2022.

Capacitações – Para auxiliar nesse crescimento, ao longo de seus 45 anos de existência o Sistema Famasul atua na disseminação de conhecimento e qualificações, como cursos oferecidos por meio do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). “Muitos dos cursos foram criados por demanda de trabalhadores e produtores florestais, e outros por demanda do setor agrícola das empresas florestais”, pontua Clovis. 

A entidade ainda fomenta o Programa Mais Floresta, divulgando a produtores rurais as oportunidades do setor por meio de cultivo de eucalipto, seringueira, madeiras nobres e sistemas integrados, que concilia agricultura e pecuária com a atividade florestal.

“Mais recentemente foi criada a Assistência Técnica e Gerencial. São cerca de 100 produtores de seringueira de 10 municípios que recebem consultoria gratuita dos técnicos do Senar, assim como pecuaristas que recebem orientação para a implantação de sistema silvipastoril, que é quando, em uma mesma área, ocorre a produção pecuária e florestal”, explica Tolentino.

A expansão do setor é tão grande que a entidade criou neste ano o Curso Técnico em Florestas, por meio do Senar/MS. Com duração de 2 anos e carga horária de 1.300 horas, a capacitação é a primeira do tipo promovida no Brasil e foi criada para atender a inicialmente a demanda do município de Três Lagoas, que abriga grandes complexos agroindustriais de celulose. Somente as três maiores indústrias da cidade somam cerca de 4,5 mil funcionários. 

Iniciado em abril deste ano, no Sindicato Rural de Três Lagoas, o curso teve 239 candidatos interessados nas 40 vagas ofertadas. “Ao concluir a capacitação, o profissional está apto a participar do planejamento, execução e controle dos processos e das atividades florestais, considerando a legislação técnica, de segurança do trabalho, meio ambiente e responsabilidade social”,

Meio ambiente – Em Mato Grosso do Sul, as florestas plantadas são cultivadas em áreas que eram de pastagem. De 2010 a 2021, essas áreas perderam mais de 3,6 milhões de hectares que foram convertidas em áreas para produção de grãos, florestas plantadas e cana de açúcar, de acordo com dados do projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) executado pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS) em parceria com a Famasul e a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). 

“Neste período, mais de 813 mil hectares de cultivos florestais foram implantados, principalmente no eixo Campo Grande a Três Lagoas, região esta que historicamente era ocupada por pecuária extensiva, com menor tecnologia produtiva. Com isso, trocamos pastagens menos produtivas por florestas de eucalipto com certificação, sem a necessidade de abrir novas áreas de vegetação nativa”, afirma Tolentino.

Para o superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, o setor pode crescer ainda mais no Estado, de olho nessas áreas. “MS tem 18 milhões de hectares de pastagem. Se considerarmos que elas podem ser convertidas em áreas produtivas de soja, cana ou eucalipto, temos um grande potencial a ser explorado ainda. É claro que a vinda de mais empresas do setor depende mais de questões de mercado do que da quantidade de área disponível, mas Mato Grosso do Sul tem como abrigar mais empresas do segmento tranquilamente”, avalia ao Campo Grande News. 

Tolentino também vê o setor com otimismo, e acredita que, ao longo dos próximos 10 anos, a área de cultivo de eucalipto possa chegar próximo a 2 milhões de hectares em MS em função da instalação de novas fábricas de papel e celulose.

Também engenheiro agrônomo e ex-superintendente do Senar/MS, Beretta destaca que “o grande ponto positivo das florestas é a sustentabilidade”. “As florestas trazem riquezas, ganhos econômicos; trazem também conservação ambiental com a preservação de apps (áreas de preservação permanente) e reservas legais; e ainda dão aos produtores rurais condições de preservarem mais tendo na atividade uma fonte de recursos. Além disso, as florestas são um dos itens eleitos como produto de baixo carbono, por isso é uma grande aliada na redução de gases de efeito estufa, uma das grandes estratégias para atingirmos a meta de sermos um estado carbono neutro”, destaca. 

O setor florestal ainda é uma alternativa para a geração de energia a partir de resíduos também. “Nós temos uma instituição que é o Senai Biomassa, em Três Lagoas, que orienta a indústria do setor a gerarem energia a partir de resíduos. Temos no Estado empresas que possuem autonomia na geração de energia graças a essa estratégia, o que ainda contribui com o meio ambiente”, finaliza Beretta.

Gases de efeito estufa – A elevação da temperatura atmosférica média da Terra ao longo dos anos, resultado direto do aumento do efeito estufa, levou o Brasil a estabelecer um compromisso internacional em 2009 para a diminuição da emissão e manejo dos GEE (Gases de Efeito Estufa), sendo o principal deles o CO2, o gás carbônico.

Assim, no âmbito nacional foi criado o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), um programa com foco na sustentabilidade da agricultura brasileira que estimula a redução de emissões e, também, o aumento da fixação de CO2 na vegetação e no solo pelo segmento. Para isso, algumas das estratégias são justamente a recuperação de pastagens degradadas, o plantio de florestas e o estímulo ao sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Atualmente, MS é o estado com maior área destinada aos sistemas integrados na produção agropecuária. De acordo com a Associação Rede ILPF, o estado acumula mais de 3,1 milhões de hectares com sistemas integrados de produção, fazendo com que Mato Grosso do Sul esteja na dianteira do setor no país.

Fonte: Campo Grande News

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ABAF vai promover e discutir o Plano Bahia Florestal 2023-2033 no evento Brasil Agroflorestal da Aspex em Eunápolis

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) apoia e participa, com estande e palestra, do “Brasil Agroflorestal – Fórum da Cadeia Produtiva Agroflorestal da Região Sul e Extremo Sul da Bahia” que a Associação dos Produtores de Eucalipto do Sul e Extremo Sul da Bahia (ASPEX) promove de 21 a 23 de setembro, no município de Eunápolis (BA), no salão de eventos da Loja Maçônica Fraternidade 5 de Novembro. O evento vai reunir produtores rurais, empresas e profissionais do agronegócio.


Em 22/09, às 8h30, Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF, faz a palestra “Plantar Para Não Faltar – Plano Bahia Florestal 2023-2033”, quando vai mostrar o potencial do setor florestal na Bahia e como, através de um planejamento, este segmento pode crescer e se desenvolver ainda mais. “Nossa proposta está sendo feita nos moldes dos estudos que alguns estados brasileiros já fizeram, a exemplo do Mato Grosso do Sul (MS) que, em 10 anos, passou de 300 mil hectares de florestas plantadas para 1,3 milhão e acaba de lançar novo planejamento para os próximos 10 anos”, explica.


A ABAF também estará divulgando o Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS), uma parceria com a Agência de Defesa Agropecuária (ADAB). No estande, o público poderá conferir o trabalho de educação ambiental do programa junto às comunidades rurais e estudantes do Sul e Extremo Sul da Bahia.


O fórum conta com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Prefeitura de Eunápolis e vai reunir empresas nacionais e regionais num espaço de estandes único ao lado do salão de palestras. A abertura oficial será no dia 21/09 a partir das 19h com as boas-vindas do presidente executivo da Aspex, Francisco Tercílio, e palestra do presidente da Veracel, Caio Zanardo. No dia 22/09 serão apresentadas 14 palestras em dois horários, a partir das 8h e 14h, no final haverá uma rodada de oportunidades entre produtores rurais e empresas. As palestras serão também transmitidas ao vivo pela internet para todo o Brasil e América Latina. O dia de campo vai acontecer na manhã do dia 23/09 numa área de floresta de eucaliptos da Veracel, próxima a Eunápolis.


Segundo o presidente da Veracel, Caio Zanardo, “O Brasil Agroflorestal é o primeiro evento regional relevante para a silvicultura pós pandemia. Novas tecnologias, avanços no manejo para enfrentar mudanças climáticas e melhorar a competitividade, além de ótimas oportunidades de negócios para produtores rurais do Sul baiano. Essas são as principais atrações oferecidas pela iniciativa da Aspex. É um evento de produtor rural para produtor rural e a Veracel se engajou nessa iniciativa como patrocinadora, palestrante e âncora”, declarou.


“A Aspex é hoje difusora de conhecimento e promotora do desenvolvimento da região, onde seus associados são moradores do Extremo Sul da Bahia, gerando emprego, renda e investimento nos municípios de atuação. Nada mais justo que realizar um evento que reunirá toda cadeia produtiva florestal, para debates e ampliação da rede florestal, com grande efeito para toda região e para o Estado da Bahia”, salienta Francisco Tercílio.
Inscrições (gratuitas) online e presencial: http://aspexba.com.br/brasil-agroflorestal/.

Fonte: ABAF

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Encontro Nacional 2022 do Diálogo Florestal será realizado em duas etapas

No dia 15 de setembro, pelo canal do YouTube serão apresentados resultados, debatidos paisagens e restauração e lançada a cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres”.
Nos dias 20 e 21 de setembro, participantes se reúnem para oficina de planejamento estratégico

O Diálogo Florestal organizou dois momentos distintos para a programação do Encontro Nacional 2022. Com transmissão pelo YouTube, no dia 15 de setembro a partir das 14h30 (horário de Brasília), serão apresentados os resultados das ações do Diálogo Florestal e dos Fóruns Florestais nos últimos quatro anos. O evento também será a oportunidade para o debate sobre paisagens e restauração e lançamento da cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres” elaborada pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.

Confira a programação completa a seguir: 

15 de setembro, das 14h30 às 18h00
Local: canal YouTube do Diálogo Florestal. Participação aberta a qualquer pessoa interessada.

> 14h30: Abertura do Encontro Nacional 

> 14h40: Apresentação de resultados do Diálogo Florestal no Brasil nos últimos 4 anos 

> 15h00: Destaques das ações realizadas pelos sete Fóruns Florestais regionais

> 16h20: Debate sobre paisagens e restauração

> 16h50: Dinâmica da elaboração do novo Planejamento Estratégico do Diálogo Florestal.

> 17h00: Lançamento da cartilha “Restauração Florestal e o Protagonismo das Mulheres” pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina. Mediação de Nara Perobelli e participação de Luciane Costa (IFSC Lages); Edilaine Dick e Miriam Prochnow (Apremavi); e, Mariana Schuchovski (Rede Mulher Florestal). 

> 18h00: Encerramento


Já nos dias 20 e 21 de setembro, participantes dos Fóruns Florestais estarão na Oficina de planejamento estratégico. O encontro híbrido permitirá a interação via Zoom ou a participação de forma presencial em Curitiba, no Hotel Blue Tree Batel. O objetivo é no primeiro dia avaliar missão, visão, princípios e análise de cenário. No segundo dia, serão apresentados os resultados das discussões e ações estratégicas definidas. Participam membros dos Fóruns Florestais e as inscrições para participação presencial estão encerradas, mas ainda há vagas para participação online. Inscreve-sa preenchendo este formulário.

Fonte: Diálogo Florestal

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Eucalipto: alternativa de renda para produtores de Santo Antônio de Jesus e municípios vizinhos na Bahia

Região apresenta vocação natural para a atividade, que pode ser consorciada com outras culturas

Bem estabelecido no litoral norte e agreste da Bahia, o programa Cultive Eucalipto da Bracell chega como alternativa de fonte de renda adicional para proprietários rurais de Santo Antônio de Jesus e cidades vizinhas. Em fase de expansão de suas atividades florestais, a empresa, líder mundial do setor de celulose solúvel, busca produtores interessados em produzir eucalipto que deverá ser usado em seu processo produtivo na fábrica no Polo de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

“Santo Antônio de Jesus e municípios vizinhos têm um grande potencial para a atividade florestal graças ao clima e aos solos e pode ser conciliado com outras atividades econômicas. Esse conjunto de fatores foi um atrativo para que a Bracell viesse para a região apresentar uma oportunidade de negócio interessante para médios e grandes proprietários de terra”, diz Altair Negrello Junior, gerente sênior Florestal da Bracell.

Em regime de parceria com o proprietário, o Cultive Eucalipto é um programa de produção de madeira em que a empresa implanta plantios de eucalipto e, posteriormente, presta as devidas manutenções e auxilia na proteção patrimonial da propriedade. “Nosso objetivo é integrar os empreendedores rurais ao processo de cultivo de madeira, contribuindo para que eles diversifiquem suas fontes de renda com um negócio de baixo risco e retorno financeiro altamente atrativo”, afirma Altair.

A companhia – que faz parte do grupo RGE e gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais – cultiva eucaliptos para extração de fibras de celulose, matéria-prima usada para fabricar medicamentos, roupas, cosméticos, tintas, pneus, telas de LCD e outros produtos.

Para o executivo, o programa beneficia tanto a empresa quanto os produtores rurais. “Além de assegurar a madeira necessária às nossas operações, melhoramos a rentabilidade da propriedade e o parceiro recebe assistência técnica especializada. Quer dizer: ele não precisa realizar qualquer etapa da atividade nem efetuar desembolsos. Todo o processo é financiado e conduzido pela Bracell, desde o preparo do solo até a colheita”, complementa.

Ele informa ainda que, se o produtor quiser, não precisa esperar a colheita da madeira, 6 anos após o plantio, para receber o valor integral do contrato. “A Bracell pode pagar o valor parceladamente, no decorrer do ciclo produtivo. Então, o investidor conta com a solidez de uma empresa que atua há cerca de 20 anos no mercado, como uma segurança adicional”, observa Altair, salientando que, “neste caso, o valor é definido em contrato e não está sujeito à instabilidade do mercado no período nem a fatores naturais que podem interferir na produtividade, como pragas e doenças ou falta de chuva”.

Para participar do programa Cultive Eucalipto, o interessado deve possuir área disponível para plantio acima de 50 hectares e estar com a documentação da propriedade rural em dia, inclusive o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) e o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir). Em caso de pessoa jurídica, é necessário ter contrato social ativo. “Outra exigência é quanto ao cumprimento da legislação ambiental. Os mesmos cuidados ambientais que a Bracell adota em suas propriedades ela destina às áreas de seus parceiros”, afirma.

Os interessados em conhecer a empresa podem acessar o site http://www.bracell.com. Para mais informações sobre o Cultive Eucalipto, a empresa mantém o site http://www.cultiveeucalipto.com.br.

Bracell

A empresa é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 20 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Woodtrade Brazil abre a Semana Internacional da Madeira trazendo os desafios e oportunidades do setor industrial madeireiro

A quarta edição do Woodtrade Brazil, evento promovido pela Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Fiep (Federação das Indústrias do EstadoParaná) e Malinovski, realizado no dia 13 de setembro, em Curitiba (PR), abrirá a Semana Internacional da Madeira 2022. O evento tem como objetivo proporcionar a atualização sobre o mercado industrial madeireiro, no âmbito nacional e internacional, e, por este motivo, está dividido em quatro blocos: Mercado Florestal: Tendências e Perspectivas; Mercado da Indústria da Madeira; Logística: Gargalos, Realidade e Desafios; Cenários Econômicos e Políticos.

A programação tem início com a participação do presidente da Abimci, Juliano Vieira de Araujo e do CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski que irão abordar o atual estágio do mercado florestal, assim como os seus desafios e oportunidades para proporcionar o suprimento de madeira para a indústria nos próximos anos.

Ainda pela manhã, acontecerá o painel Mercado da Indústria da Madeira que trará a análise a respeito do mercado de madeira serrada, molduras, pellets, pisos, portas e compensado. Os números apresentados neste bloco terão como referência o recém-lançado Estudo Setorial 2022 da Abimci. Os palestrantes serão: Luis Daniel Woiski Guilherme, coordenador do Comitê de Madeira Serrada da Abimci; Armando José Giacomet, coordenador do Comitê de Molduras da Abimci; Ademir Antônio Gasperini, coordenador do Comitê de Pellets da Abimci; Murilo Granemann de Souza, coordenador do Comitê de Pisos da Abimci; Fábio Ayres Marchetti, coordenador do Comitê de Portas da Abimci; e Fabiano Sangali, diretor comercial da Indústria de Compensados Sudati que falará sobre o mercado de compensado. A mediação será do presidente da Abimci.

No início da tarde, o foco será a logística. Para tornar a discussão dinâmica, ampla e completa, o Woodtrade Brazil contará com a participação de uma empresa exportadora, a Berneck, representada pelo gerente de comércio exterior, Daniel Kokot; um operador logístico da empresa VMLOG, representada pelo coordenador comercial, Claudio Roberto Valenga; e um despachante aduaneiro da G-Port, representada pelo diretor Rodrigo Gabriel. O objetivo, com a moderação do superintendente da Abimci, Paulo Pupo, é trazer para os participantes o cenário atual, os gargalos e desafios que cada parte envolvida na exportação de produtos madeireiros enfrenta.

O encerramento do evento terá a participação do jornalista e atual apresentador do programa Os Pingos nos Is da Rádio Jovem Pan, Augusto Nunes. A palestra trará informações atualizadas sobre o atual cenário político e econômico do país a menos de um mês para as eleições.       

Mais informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis em: https://lignumlatinamerica.com/woodtrade/

Serviço:

Woodtrade Brazil

Data: 13 de setembro

Horário: 08h30 às 17h15

Local: Fiep – Campus da Indústria – Curitiba (PR)

Site: https://lignumlatinamerica.com/woodtrade/

Fonte: ABIMCI

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Nova fábrica da Suzano vai ter gaseificação da biomassa para substituição de combustíveis fósseis

BOLETIM DO PROJETO CERRADO EDIÇÃO Nº 13

A nova Fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo está totalmente alinhada aos esforços globais para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, por meio de sistemas que não precisarão utilizar combustíveis fósseis.

O melhor exemplo disso é o que ocorrerá nos fornos de cal, onde o óleo combustível, derivado do petróleo, é substituído pelo gás proveniente dos cavacos de madeira, ou biomassa (Syngas). No processo de gaseificação da madeira ocorre a queima incompleta, onde acontece a ruptura da estrutura molecular da madeira ao ser submetida a altas temperaturas e ausência de oxigênio.

O gás então será queimado nos Fornos de Cal a uma temperatura de mais ou menos 900°C, substituindo em torno de 250 toneladas/dia de combustível fóssil, contribuindo de forma significativa para uma atmosfera mais limpa, sustentável e saudável, com respeito ao meio ambiente e às pessoas.

Obras ganham altura, a exemplo das Máquinas Extratoras

As obras da nova fábrica já entraram na fase de verticalização com a implantação de pilares pré-moldados de concreto. Os maiores deles até agora têm 21 metros de altura e 52 toneladas cada – o que equivale a quase 60 carros populares.

Uma das grandes estruturas verticais que contam com pilares pré-moldados são as Máquinas Extratoras, que têm a função de secar a celulose na etapa das Máquinas Extratoras. Só elas contarão com 27 pilares dessa magnitude, de um total de 262 pilares.

VOCÊ SABIA?

Na categoria peso-pesado, gigantescos guindastes serão utilizados nas obras da nova fábrica. Para se ter uma ideia, o primeiro guindaste de esteiras treliçado com capacidade de 400 toneladas, já está montado para a fase inicial da montagem das colunas e estruturas da Caldeira de Recuperação.

Fonte: Suzano

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Klabin é a primeira empresa do setor, no mundo, a produzir sulfato de potássio por meio do processamento de resíduos industriais

Tecnologia inovadora reforça a circularidade do processo produtivo na indústria de papel e celulose

Um dos principais ingredientes utilizados na formulação de fertilizantes, o potássio, começou a ser produzido na Unidade Puma da Klabin, em Ortigueira (PR). Esta é mais uma iniciativa da empresa na busca por soluções inovadoras, mantendo o seu compromisso com a sustentabilidade e com a promoção da circularidade. Com isso, a Klabin se torna a primeira indústria de papel e celulose do mundo a produzir o insumo.

O sulfato de potássio será extraído a partir do tratamento das cinzas geradas na Caldeira de Recuperação, em um processo inédito. “As cinzas são tratadas para remoção do potássio e outros elementos, que são prejudiciais à operação das caldeiras. Com a tecnologia padrão, esses elementos eram removidos e enviados para o tratamento de efluentes da fábrica. Já com a nova tecnologia, recuperaremos esse potássio na forma de sulfato de potássio cristalizado. Temos, assim, um novo produto, essencial para a composição de fertilizantes e adubos”, explica o diretor de Projetos e Engenharia da Klabin, João Braga. Com o sistema, a Klabin tem previsão de produzir cerca de 22 toneladas de sulfato de potássio por dia.

O processo permitirá à empresa utilizar diretamente ou vender o sulfato de potássio a granel para o mercado de produção de fertilizantes. Esta novidade ainda ajudará a reduzir a dependência de importação do insumo. Dados do Governo Federal apontam que, atualmente, o Brasil importa 96,5% do potássio utilizado para adubação do solo, com metade desse insumo vindo de países como Rússia e Belarus.

Benefícios

Sendo o Brasil o grande produtor global de celulose de florestas plantadas, os benefícios deste novo processo tornam-se evidentes. “É um importante investimento da Klabin em sustentabilidade, com o aproveitamento dos subprodutos gerados pela cadeia de produção da celulose e papel. Com o projeto, estamos demonstrando uma nova rota de obtenção do potássio e contribuindo com a redução da sua importação. Esta primeira unidade integrada já garante à Klabin a autossuficiência neste insumo”, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Desta forma, a empresa está cada vez mais alinhada à Agenda 2030 da ONU. Entre os compromissos assumidos pela Companhia por meio dos KODS (Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável), está a otimização máxima dos recursos em que resíduos gerem valor ao serem reinseridos nos sistemas produtivos. Além disso, a implantação desse sistema de extração de sulfato de potássio atende às metas de Futuro Renovável e Economia Sustentável e Circular.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte: Klabin

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