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Predição x prevenção de incêndios: conheça a diferença entre os termos

Quando falamos sobre prevenção e predição de incêndios florestais, uma dúvida que muitas vezes surge é a diferenciação entre os fatores envolvidos em cada uma das etapas: são eles sempre os mesmos, ou a prevenção difere da predição? Para mitigar essas dúvidas, fomos atrás de respostas junto à literatura mais atualizada sobre o tema. 

Para começar, é importante que se diga que diferentes metodologias associam nomes semelhantes que parecem traduzir interpretações parecidas sobre um mesmo assunto. A semântica, neste caso, é um ponto relevante a ser percebido. 

O risco de incêndio (fire risk) tem a ver mais com probabilidade de um fogo iniciar pela presença e/ou atividade de agentes causadores, também sendo caracterizado pela probabilidade de incêndio ocorrer e pelas proporções dos efeitos que pode causar, conforme indicam autores como BROWN & DAVIS (1973) e BACHMANN (2001). 

Assim, o risco de incêndio não está unicamente relacionado a um fator de ameaça, mas também com a vulnerabilidade geral do ecossistema. Neste caso, o risco está relacionado tanto à probabilidade de o fogo iniciar, ou seja, aos agentes disparadores das ocorrência, que normalmente são as características do ambiente com influência aos materiais combustíveis e as condições climáticas, relevo e tipo de cobertura vegetal, por exemplo, mas também os fatores humanos condicionantes, como a presença de população em localidades que existem mais chance de serem queimadas (SOARES, 2009) e (OLIVEIRA, 2007).

Entende-se por agente disparador aquilo que está relacionado ao fator que dá início ao incêndio, ou seja, que causa – de forma voluntária ou involuntária – a ignição (start) da queima do material combustível. O agente disparador pode ser de até quatro tipos diferentes: fonte natural (por exemplo, descarga elétrica ou até mesmo ação de um vulcão), fonte natural atrelado à presença humana (queda de árvore sobre fiação de energia), ação antrópica acidental (acidentes ou queimadas involuntárias) ou ação antrópica voluntária (realização de queima de campo, limpeza de pastagem ou ação de incendiários). 

Em síntese, os agentes determinantes do perigo normalmente são relacionados às características do ambiente com influência aos materiais combustíveis e as condições climáticas, relevo e tipo de cobertura vegetal (OLIVEIRA, 2007).

Conforme aponta o trabalho Zoneamento De Risco De Incêndios Florestais para o Estado do Paraná (2005), “as áreas urbanas apresentam maior probabilidade de desenvolverem focos de incêndios, pois apresentam expressividade de áreas construídas, que podem ocasionar o uso indevido do fogo, ameaçando os fragmentos vegetais localizados próximos a ela, configurando-a como importante elemento de ignição do fogo”. 

Risco de incêndio, nessa lógica, tem mais a ver com a predição do que a prevenção.

Já a prevenção de incêndios, propriamente dita, passa pela incorporação, in loco, de atividades e ações que diminuam a chance de incêndios progredirem no terreno. Nesse caso, devem ser tomadas também iniciativas de conscientização e transmissão de conhecimento em quem ali vive.  

O objetivo da prevenção resume-se na implementação de ações para reduzir as causas dos incêndios e os riscos de propagação do fogo. Como as principais causas de incêndios, normalmente, estão relacionadas com a atividade do homem, estas são em sua maior parte evitáveis e um programa de prevenção de incêndios tem de, necessariamente, incorporar trabalhos de conscientização e de educação da população.

O Manual de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais, da Universidade Federal de Viçosa (2020) detalha algumas das ações que podem ser realizadas, no tocante à prevenção de ignições florestais,  como “a adoção de medidas prévias para evitar a propagação dos incêndios, cuja origem não pode ser controlada, podendo ser usado para isso a construção de aceiros, o manejo do material combustível, a aplicação de retardantes preventivos e técnicas mais recentes como a silvicultura preventiva”. 

Alia-se, a isso, outras considerações, como a necessidade de iniciativas de transmissão de conhecimento junto às comunidades, com a “conscientização da população para a importância das florestas e dos prejuízos que os incêndios florestais podem causar pode ser obtida através de contatos individuais ou em grupo, da elaboração e divulgação de material de apoio, da realização de reuniões, seminários, palestras, entrevistas e deve ser encarada como a primeira iniciativa na prevenção dos incêndios”.

FLARELESS, DA QUIRON 

Através do monitoramento de risco de incêndios florestais para qualquer área do globo, a solução Flareless, da Quiron, oferece predição de risco e cicatriz de incêndios, aliando tecnologia proprietária a mapas diários com predição do risco de incêndio e risco do período, considerando também o comportamento preditivo consolidado para o ano ou semestre. No total são mais de 12 variáveis no modelo preditivo, sem necessidade de equipamentos a campo, entregando um mapa detalhado com resolução espacial de 10 metros, e uma escala de gravidade de risco.

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iFood e Suzano investem na redução de impacto ambiental no Rock in Rio com embalagens sustentáveis

As empresas desenvolveram e vão disponibilizar mais de 230 mil embalagens de papel 100% recicláveis, feitas com matéria-prima de fonte renovável, para a venda de alimentos durante os sete dias de festival 

Como delivery oficial do Rock in Rio Brasil 2022, o iFood e a Suzano, parceira oficial de Sustentabilidade do evento, estão investindo em ações que vão além de promover experiências e entretenimento. Em parceria, as empresas irão disponibilizar mais de 230 mil embalagens sustentáveis, feitas de papel 100% reciclável, com matéria-prima de fonte renovável, biodegradável e livre de plástico. As embalagens serão utilizadas em uma das áreas de alimentação do festival, o Gourmet Square, e para garantir a circularidade todos os resíduos recolhidos serão destinados para a reciclagem e reutilizados como matéria-prima para confecção de outros materiais.

Nomeadas de Embalagem do Futuro, o recipiente é fruto da parceria entre o iFood e a Suzano que tinham entre suas prioridades oferecer ao mercado outras alternativas de embalagens, que fossem ao mesmo tempo sustentável e viável para uso no delivery em grande escala.

“Nosso foco está em encontrar soluções sustentáveis que substituam o plástico no delivery e essa embalagem é a materialização disso e o Rock in Rio é o palco ideal para estimular, com diferentes públicos, a importância da circularidade, da redução do uso de plástico e de um consumo cada vez mais consciente. Além disso, desenvolvemos soluções no app do iFood para reduzir o envio de plástico nos pedidos e investimos em projetos de reciclagem para atingir nosso compromisso de zerar a poluição plástica das nossas operações em 2025”, comenta André Borges, head de sustentabilidade do iFood.


A iniciativa faz parte de um conjunto de ações do iFood Regenera, programa de metas ambientais do iFood, que trabalha para zerar a poluição plástica nas operações de delivery e neutralizar a emissão de carbono até 2025. Segundo o iFood, a medida é um ponto de partida para implantação das embalagens no delivery. “Além das mais de 230 mil embalagens sustentáveis que irão para o Rock in Rio, estamos destinando outras 61 mil unidades para alguns restaurantes começarem a implantar na sua cadeira produtiva. A intenção é que o projeto ganhe a aderência dos restaurantes parceiros para ampliar o uso de embalagens sustentáveis no delivery.” afirma Borges.

Com isso, a ação no Rock in Rio também reforça um dos compromissos da Suzano em oferecer, até 2030, 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável, desenvolvidos a partir da biomassa de eucalipto, para substituir plásticos e outros derivados do petróleo.

“Nosso propósito é ‘Renovar a vida a partir da árvore’, oferecendo soluções positivas não somente para a sociedade, quanto para o meio ambiente, e temos fortalecido nosso objetivo por meio de parceiros que seguem na mesma direção. A Suzano está no Rock in Rio para provocar o consumidor final a refletir sobre a importância das suas escolhas e reforçar o protagonismo de cada um na construção de um futuro sustentável”, diz Fabio Almeida, diretor executivo da Unidade de Papel e Embalagem da Suzano.

Para incentivar o descarte correto das embalagens de papel, a Suzano trará para a Cidade do Rock seis máquinas de coleta com telas touch screen indicando o passo a passo de como realizar o descarte. Todas as embalagens de papel utilizadas no festival estarão identificadas por um código de barras e, para ganhar brindes exclusivos, o público deve fazer o descarte correto de uma Embalagem do Futuro ou um copo de papel da Suzano, ambos feitos com o BlueCup Bio® – produto da linha de papelcartão da companhia feito de fonte renovável -, juntamente com outro resíduo de papel nas máquinas.

No fim do evento, todas as embalagens coletadas serão destinadas ao tratamento correto para iniciar o processo de reciclagem. Com isso, as embalagens utilizadas no Rock in Rio retornam como matéria-prima para o processo produtivo sendo utilizadas para a fabricação de novos produtos que retornam para as mãos dos consumidores.

Embalagens do Futuro

A união das grandes empresas brasileiras, iniciou-se há um ano, quando ambas lançaram o Desafio “Embalagem do Futuro“, que incentivava o desenvolvimento de projetos de embalagens para entregas de alimentos à domicílio produzidas a partir do uso exclusivo do papel Bluecup Bio®.


O produto, que é 100% nacional, é revestido com resina biodegradável à base de água e livre de plásticos. A matéria-prima é de fibras virgens de florestas renováveis de eucalipto, que possuem baixa absorção lateral sem transferência de odor ou gosto para os alimentos.

Sobre o iFood

O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia referência em delivery online, que aproxima clientes, restaurantes e entregadores de forma simples e prática. E para proporcionar uma experiência completa a cada um deles, a entrega vai além do delivery. O iFood tem o propósito de alimentar o futuro do Brasil e do mundo, transformando a sociedade por meio da educação e da tecnologia, da segurança alimentar, da inclusão e com um impacto socioambiental positivo.

Com mais de 65 milhões de pedidos mensais, o iFood atua com inteligência de negócio e soluções de gestão para promover e desenvolver um ecossistema de mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados, 200 mil entregadores conectados em mais de 1700 cidades em todo o Brasil. Há 11 anos no mercado, atua também em frentes de negócios complementares à sua cadeia, como mercado, fintech e benefícios, unindo tecnologia e conveniência na entrega de soluções aos parceiros. O iFood conta com importantes investidores, como a Movile, um investidor de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina e que pretende ser o maior ‘fabricante de tese’ da região, e a Just Eat, uma das maiores empresas de pedidos online do mundo. Por meio do portal de notícias da empresa, o iFood News, são repercutidos os principais temas da atualidade e da Nova Economia, conteúdos sobre negócios, cases e tendências sobre inovações no país e no mundo.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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