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Florestas plantadas viram tendência ao norte de MT para produzir biomassa de forma sustentável

O eucalipto é o melhor cultivo na produção de biomassa, segundo pesquisador da Embrapa.

As florestas plantadas estão se tornando uma atividade crescente no norte do estado. As finalidades disso são sentidas na produção de madeira para mourões e construções de móveis, além da produção de biomassa.

É isso que o casal no município de Vera, a 486 km de Cuiabá, está investindo. Segundo o produtor Rogério Francisco Friedrich, o eucalipto clonado tem dado saldo positivo. “Em 2000, eu resolvi investir no eucalipto. Plantei uma parte semente e uma outra de eucalipto clonado, mas só esse último deu um resultado bom”, disse.

A esposa dele, Iglesia Frey Friedrich, além de trabalhar como professora, ela também ajuda o esposo no campo. “A madeira começou a ficar cada vez mais escassa na região e o primeiro foco foi realmente em termos uma atividade na indústria madeireira de modo sustentável, onde a gente estaria produzindo para o mercado”, contou.

De acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurel Behling, o eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa. “Então, você consegue produzir uma biomassa com um custo atrativo e com um apelo ambiental, de ser uma biomassa renovável”, explicou.

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Eucalipto é o melhor cultivo para produzir biomassa, segundo pesquisador — Foto: TV Centro América

Ele ainda reforçou que o setor de florestas plantadas não veio para competir com as áreas de produção de grãos.

“Mas para complementar as áreas mais marginais da produção de grãos. Geralmente, aquele talhão onde o produtor tem dificuldade de conseguir manter a sua média de produção, áreas mais arenosas ou de pastagem degradas podem ser usadas para as florestas plantadas”, disse.

Fonte: AGROMT

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Apre anuncia novo presidente para biênio 2022-2023

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) terá um novo conselho diretor para o biênio 2022-2023, com o engenheiro florestal Zaid Ahmad Nasser, da KAA Empreendimentos, empresa do grupo The Forest Company, como presidente. Profissional com mais de 15 anos de experiência no setor, Nasser é formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); pós-graduado em Engenharia e Segurança do Trabalho e Engenharia de Logística; e possui MBA em Gestão Estratégica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para ele, estar à frente de uma associação atuante como a Apre é motivo de orgulho, e ele pretende dar continuidade ao trabalho realizado até aqui, pois, nos últimos anos, a Associação vem atuando com excelência, trazendo uma grande visibilidade para o setor florestal não só perante as empresas e os órgãos envolvidos, mas também com a sociedade.

“Agora, precisamos manter e aprimorar essa comunicação, para que vejam o setor florestal com bons olhos, como ele deve ser visto. Também acredito que seja importante discutir as reformas de interesse do segmento, como a tributária, por exemplo, e pensar em ações que ajudem a reduzir os trâmites necessários para realizarmos a atividade florestal. Precisamos fazer o que estiver ao nosso alcance para desenvolver o setor florestal e colocá-lo no escopo de ações do Estado, pela importância que representa para a economia do Paraná”, garante.  

Na avaliação de Zaid Nasser, os próximos anos serão de oportunidades para o segmento florestal, por conta dos altos investimentos que estão previstos na área industrial, novas plantas e inovação dentro das empresas. Para ele, o setor florestal brasileiro tem diferentes polos que atendem à demanda de inúmeros setores, e os investimentos das atuais empresas e de fundos que querem atuar no Brasil mostram uma boa perspectiva.

“Se há investimento, isso significa que, em longo prazo, temos um cenário promissor e positivo. No Paraná, que tem uma diversidade enorme de produtos vindos das florestas plantadas, a expectativa é ainda melhor. Acredito também que temos espaço para aumentar nosso poder de exportação, pois, hoje, temos mercados já consolidados, como Estados Unidos, México e China, mas podemos atuar em novas frentes, em outros países, e aumentar a visibilidade do setor florestal paranaense. É um mercado em expansão. Abrir esse leque de países que possam absorver nossos produtos sem dúvida é uma visão muito positiva que podemos trabalhar dentro da associação”, revela.

Ainda de acordo com o presidente da Apre, a expectativa de boas oportunidades se justifica pela percepção que outras nações têm do Brasil, visto como o país com as melhores produtividades em termos de crescimento dos plantios florestais.

“Temos boas condições para ter uma alta produtividade, tanto para eucalipto como para pinus. Aqui no Paraná, estamos acima da média brasileira. Isso tudo mostra a outros países uma oportunidade de parceria, e os grandes investimentos em novas plantas são justamente reflexo dessa visão positiva que o mercado tem com relação ao setor. Também somos inovadores na parte de ciência e tecnologia, desenvolvimento genético, e tudo isso faz com que o Brasil se destaque como um grande produtor florestal”, afirma.

Outro ponto citado por Nasser que chama a atenção para o setor florestal é com relação à sustentabilidade. Segundo ele, as plantações florestais tiram a pressão das florestas nativas. Portanto, quanto maior for o investimento nesse setor, mais os investidores, o poder público, as empresas e a sociedade estão ajudando a diminuir a pressão sobre as florestas nativas. “Os últimos dados da Apre mostram que, dentre as empresas associadas, para cada um hectare de floresta plantada, há quase um hectare de preservação de nativa. Então, utilizar florestas plantadas para uso comercial é uma excelente alternativa”, complementa.

Porém, apesar do cenário promissor, o presidente da Apre lembra que também existem desafios e obstáculos. Um dos pontos que merece atenção é a questão tributária, indicada por Nasser como a “chave para o desenvolvimento do setor florestal, assim como de qualquer outro setor. Reformas administrativa e tributária são o caminho, assim como segurança jurídica também”.

Além disso, ele citou que o aumento dos custos de produção, que faz os preços subirem, seguirá como uma grande discussão em 2022, e a burocracia que envolve a atividade florestal também continuará sendo um obstáculo.

“Somente com o relatório lançado pela Apre no ano passado – O impacto dos trâmites administrativos no setor florestal do paraná – é que conseguimos ter ideia da dimensão dos entraves para a atividade florestal. Esse desembaraço realmente é necessário, e a comunicação com a sociedade é importante para ajudar nisso, para que entendam a grande dificuldade que temos. Outro ponto importante também é reforçar o entendimento do que são as florestas plantadas, pois nós, do setor, sabemos dos inúmeros benefícios, mas as pessoas que não são da área presumem que é somente ‘corte de árvores’. E não é isso. Nós produzimos florestas plantadas específicas para uso comercial. O aumento do consumo de papel e embalagens e demais insumos para diferentes setores, que são provenientes desses plantios, durante a pandemia mostrou a importância desse setor, que produz madeira para os diversos fins. Então, esse tipo de debate deve ser reforçado, para alcançar o público que desconhece os benefícios das florestas plantadas”, diz.

Associativismo

A Apre é uma instituição que há mais de cinco décadas congrega as empresas da cadeia produtiva de florestas plantadas do Estado do Paraná. Hoje, o quadro de associados conta com 47 empresas – 34 com floresta e as demais ligadas à cadeia produtiva do setor florestal -, e os associados representam aproximadamente 50% da área plantada com floresta do Estado do Paraná. A Associação reúne também 11 instituições de ensino e pesquisa, o que reforça a preocupação da entidade com qualidade, produtividade e melhores práticas, além de conferir à Apre representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações.

Com base nisso, o novo presidente da Associação vê que o grande impacto do trabalho da entidade é justamente reunir diversos atores e, dentro de um único escopo, buscar as melhorias que o setor precisa. Por isso a importância do associativismo.

“O Paraná é um Estado com grande diversidade, e reunir isso dentro de uma associação certamente traz muita força para alcançar avanços nas áreas de silvicultura, colheita e industrial, em pontos como infraestrutura, melhoria da malha viária e logística, entre outros. O trabalho da Apre é encontrar soluções para potencializar a atividade, seja por meio de incentivos políticos, financeiros ou jurídicos. Quando uma associação fala em nome de muitos, quando há uma entidade representando todas as empresas, aumentam as chances de sermos ouvidos. E quanto mais envolvidos tivermos, mais conseguiremos defender de forma ativa e coletiva os direitos e interesses dos associados e de todo o setor florestal”, completa.

Fonte: APRE

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Veja como estão as obras da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Em novo vídeo produzido pela empresa é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, produziu um novo vídeo em que apresenta a evolução das obras da sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) por meio do comparativo entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. No material é possível ter uma visão geral do projeto e das diversas frentes de trabalho que compõem o canteiro de obras.

ASSISTA O VÍDEO

Entre os destaques estão a estrutura de apoio ao caminhoneiro, posto médico e brigada de incêndio, o início da montagem da torre de telecomunicações e do estaqueamento das ilhas de processos (caldeira de recuperação e estações de tratamento de água e de efluentes). No novo material também é possível acompanhar o andamento das ações que estão ocorrendo nas áreas florestal, logística, segurança e saúde, meio ambiente, responsabilidade social, relações corporativas e capacitação profissional.

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado receberá investimento total de R$19,3 bilhões e, no pico das obras, deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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