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Anote na sua agenda: Show Florestal, a Feira da Indústria do Eucalipto

Embalagens de papel, caixas de leite, lenços, papel higiênico, fraldas, absorventes, cadernos e livros, lápis, móveis, portas, casas, postes, dormentes, mourões, embalagens de madeira, carvão vegetal, pellets ou cavaco para geração de energia… tudo isso são só algumas das múltiplas utilidades que tem a madeira de florestas plantadas. O Brasil é um dos principais produtores desta matéria-prima renovável, e um dos maiores exportadores de celulose, produto base para produção de grande parte destes produtos.

Junto com toda esta indústria, vem uma gama de produtos e serviços utilizados no desenvolvimento de plantas, preparo do solo, plantio, manejo, colheita, transporte e processamento de madeira.    

A principal espécie de árvore utilizada na silvicultura brasileira é o eucalipto. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), nosso país tem cerca de 9,5 milhões de hectares de área com plantios comerciais, sendo que deste total, cerca de 80% são com eucalipto.

Para apresentar novas tecnologias, reunir profissionais e empresas de ponta que atuam no setor foi concebido o Show Florestal, a Feira da Indústria do Eucalipto. A cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, também conhecida como a capital mundial da celulose, receberá o evento nos dias 24, 25 e 26 de maio. Será o primeiro encontro presencial de grande envergadura, promovido pela Malinovski, depois de mais de dois anos. Em setembro de 2019, a Malinovski organizou a Lignum Latin America, feira da cadeia produtiva da madeira, que aconteceu em Curitiba/PR.  

O Show Florestal já conta com mais de 100 expositores confirmados e será realizado na Arena Mix, tradicional local de shows e eventos de Três Lagoas. As inscrições estão abertas pelo site: www.showflorestal.com.br e são gratuitas se forem feitas antecipadamente. Além do Show Florestal, a programação paralela à feira deve atrair profissionais de todas as regiões do Brasil e de outros países.

Três Lagoas está às margens do Rio Paraná e faz fronteira com o estado de São Paulo, tendo ligação terrestre pela BR-262. O aeroporto de Três Lagoas tem voos diários, com conexões para as principais cidades do Brasil.       

Programação

Além do Show Florestal, outros eventos acontecerão na cidade, em paralelo à feira. Um deles é o Congresso Florestal MS, promovido pela Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS). Será a 6ª edição de um tradicional encontro que reúne as principais empresas, indústrias e marcas florestais do estado de Mato Grosso do Sul. Palestras e debates integram e propagam conhecimentos, utilizando toda a expertise das principais empresas da região.

Dentro da área de inovação acontecerá o Evolution – Encontro de Inovações e Tecnologias Florestais. Serão apresentados cases de grandes empresas de base florestal, relacionados a inovação. Outra atração do Evolution serão as startups, previamente selecionadas, que terão oportunidade de apresentar novas soluções ao mercado florestal.

Assinatura Malinovski

O Show Florestal tem a assinatura Malinovski, empresa que organiza as maiores feiras do setor no Brasil, como a ExpoForest e a Lignum Latin America. Conta com o apoio da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS) e da prefeitura de Três Lagoas.

“Nossa expectativa é a melhor possível. Há uma demanda represada por encontros presenciais. A feira será uma oportunidade de reencontrarmos grandes parceiros e, lógico, proporcionar um ambiente para realizações de negócios. Este sempre foi um dos propósitos da Malinovski”, explica Ricardo Malinovski, CEO da empresa organizadora.

Fonte: Malinovski

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Rumo ao Carbono Neutro: Mato Grosso do Sul já é primeiro do País em integração lavoura pecuária e floresta

Mato Grosso do Sul já ocupa o 1º lugar no ranking nacional em áreas com Integração Lavoura Pecuária e Florestas (ILPF). De acordo com dados da Associação Rede ILPF, o Estado já conta com 3,3 milhões de hectares de áreas de criação de bovinos em pastagens a sombra de eucaliptos, ou alternando soja e milho com braquiária ou outros capins, representando um avanço de 17,2% nos últimos dois anos do sistema ILPF nas propriedades rurais sul-mato-grossenses.

O resultado, de acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar) é decorrente da política estratégica de desenvolvimento sustentável implementada pelo Governo do Estado para tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro até 2030. “O investimento em pesquisa e inovação tem permitido a intensificação da pecuária, com a adoção de boas práticas de produção e novas tecnologias”, afirma o secretário.

O titular da Semagro lembra que “não são todas as propriedades que têm a integração entre lavoura, pecuária e floresta. Elas podem ter pecuária e floresta que também é bastante comum. Mas nos últimos anos vimos esta intensificação e inserção de lavouras dentro desse processo de integração com as florestas”.

O ILPF rentabiliza a produção agrícola a pecuária e ainda a questão florestal. Outro aspecto enfatizado pelo secretário é o avanço da pesquisa de integração no setor pecuário. “Nós tivemos todo um desenvolvimento da pesquisa principalmente da pecuária. O estado foi pioneiro no estabelecimento da carne Carbono Zero e da Carne Carbono Neutro que são produzidas através de sistemas de integração. Esse é um outro ponto fundamental para as áreas de pecuária. E muitos produtores nessas áreas mantiveram também a sua atividade pecuária. Então isso promoveu uma intensificação extremamente positiva dos sistemas. O outro a própria demanda florestal do estado de Mato Grosso do Sul. Temos avançado muito em florestas. Existe uma demanda muito forte por eucalipto tanto na celulose, como em outras atividades de geração de biomassa”, acrescentou.

Jaime Verruck ainda cita a maior oferta de crédito direcionado para a implantação destas tecnologias. “Através do FCO Verde conseguimos intensificar esses sistemas de integração”. O FCO Verde é uma Linha de Financiamento dentro do FCO Rural direcionada a projetos que promovam o desenvolvimento Rural. Conservação da Natureza e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. De 2015 até agora o FCO Verde já liberou mais de R$ 200 milhões em projetos no Estado.

Na avaliação do secretário, a liderança do Mato Grosso do Sul no ILPF se deu por uma junção de fatores: um posicionamento do produtor em tecnologia, a disponibilidade de crédito, da pesquisa e também da sinalização positiva e de apoio da Semagro em relação aos sistemas de produção.

“Acho que esse conjunto de fatores fez com que a gente avançasse. E o sistema de integração lavoura pecuária floresta é estratégico no direcionamento principal de equilibrar e neutralizar a própria emissão de carbono, como é o caso da carne de carbono neutro e a carne de baixo carbono. Então a lógica exatamente do sistema de integração é da melhoria da produtividade, da renda e da sustentabilidade”, afirmou.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, a Semagro vai continuar atuando em ações direcionadas para incentivar a ILPF. “Essa é uma linha que o Estado continua trabalhando e as políticas pública desenvolvidas pelo Governo, elas propiciam e permite um avanço mais rápido das atividades”, finalizou.

Mudanças na nomenclatura

A nomenclatura IPLF mudou e agora passou a ser chamada como sistemas integrados de produção (SIP´s) que nada mais são que a combinação (de dois ou três) dos componentes agricultura, pecuária e floresta. Pelo novo modelo de ordenação é identificada a fatia efetivamente destinada para sistemas integrados em relação às áreas usadas para produção rural em cada unidade da federação.

Neste sentido, quem lidera é o Rio Grande do Sul (31%), seguido por Santa Catarina (29%), Mato Grosso do Sul (16%), ES (15%) e RN (14,7%). No ranking por área, Mato Grosso do Sul se mantém a frente com 3,3 milhões de hectares. Logo depois aparecem Mato Grosso (2,4 mi/ha), RS (2,3 mi/ha), Minas Gerais (1,7 mi/ha) e Goiás/Distrito Federal (1,5 mi/ha).

Os números levam em conta uma área total de 18,5 milhões de hectares com sistemas integrados no Brasil em 2021, resultado da mais recente projeção de crescimento feita anualmente pela Associação desde o ciclo 2015/2016, quando contratou pesquisa junto ao Kleffmann Group.

Fonte: SEMAGRO

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Softwares inteligentes para gerenciar florestas

Sistema SisILPF ajuda os adeptos da integração a manejar adequadamente o componente florestal, fazer inventários produtivos e calcular retorno financeiro

Entre os especialistas em sistemas integrados de produção que associam silvicultura com agropecuária, uma constatação é unânime: o manejo adequado do componente florestal é um dos principais desafios dos produtores, sobretudo para aqueles originários da bovinocultura convencional que passam a investir em integração lavoura-pecuária-floresta (ILP) ou em integração pecuária-floresta (IPF) em parte de suas terras.

O que muita gente talvez ainda não saiba é que a Embrapa Florestas oferece, desde 2018, uma coleção de softwares inteligentes, batizados de SisILPF, atualizados ano a ano, que funcionam como ferramentas de apoio a este trabalho, ajudando na tomada de decisões diárias, no planejamento produtivo e no aspecto financeiro, ao apontar os potenciais ganhos econômicos com árvores. E o melhor: está à disposição de qualquer um e de forma gratuita.

São ferramentas de Pecuária 4.0. A “inteligência” atribuída à coleção vem do fato de que ela se realimenta das observações e feedbacks de produtores e técnicos, de novos dados e de atualizações tecnológicas embutidas anualmente pela equipe da Embrapa. Tudo, segundo a empresa, de forma bem acessível.

“Utilizamos a linguagem Delphi, que é compatível com diversos sistemas operacionais. A modelagem matemática que estrutura o algoritmo demandou muito tempo de pesquisa para cada espécie envolvendo montagem de experimentos, coletas e parcerias com empresas. Há pelo menos 12 anos o sistema vem sendo alimentado”, revela o pesquisador Edilson Batista de Oliveira, da Embrapa Florestas (Colombo, PR), idealizador das coleções, e que, desde 1988, está mergulhado no desenvolvimento deste trabalho.

Fonte: Portal DBO

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