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ANTT da aval para Bracell construir ferrovias

Serão dois trechos, um deles até Pederneiras-SP, com mais de 20 km de extensão.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres deu aval para Bracell construir ferrovias em Lençóis Paulista. No total, agência já atestou a viabilidade de nove projetos.

Agora o Ministério da Infraestrutura confere se as propostas são compatíveis com políticas públicas de transportes e do setor ferroviário. Com os quatro pedidos aceitos na última quinta-feira, 2 de dezembro, sobe para nove o total de projetos de novas ferrovias a serem implantadas pelo regime de autorização que passaram pelo crivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Somados, os requerimentos representam 4106,79 quilômetros de novos trilhos, em 10 unidades da Federação. A projeção de investimentos é de R$ 47,42 bilhões. A decisão da ANTT significa que os empreendimentos são compatíveis com a malha ferroviária do país – outorgada e concedida. Agora, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) avalia se eles estão em conformidade com as diretrizes das políticas públicas de transportes e do setor ferroviário. Em caso positivo, o MInfra poderá outorgar as autorizações para que os projetos sejam implantados.

A obra está avaliada em R$ 200 milhões. São duas solicitações da empresa para construção de trecho de 4 quilômetros dentro de Lençóis Paulista, com investimento de R$ 50 milhões e trecho de 19,5 quilômetros de extensão de Lençóis Paulista à malha ferroviária de Pederneiras.

A celulose produzida em Lençóis Paulista chegará até o Terminal em veículos rodo-trem tipo sider a uma frequência média estimada de 7 a 8 veículos por hora. O espaço dispõe de armazém com 9,6 mil m², destinado à recepção, estocagem, manuseio e expedição da produção.

As composições com a carga de celulose saem do Terminal de Pederneiras e percorrem cerca de 510 km pela ferrovia até o Porto de Santos. As composições vão operar 24 horas, durante os 365 dias do ano. Cada composição é formada por até 3 locomotivas e 60 vagões e transportam o equivalente a 113 caminhões.

O projeto envolveu também o desenvolvimento de um novo modelo de vagões, adequados ao transporte da celulose, com melhorias no formato de abertura e fechamento, redução da tara do vagão, aumento significativo na capacidade de carga por trem e por vagão, além de melhor ergonomia na operação e estanqueidade, evitando perda da carga com entrada de água durante o período de chuvas.

Fonte: Ventura FM

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Setor de árvores cultivadas tem receita bruta de R$116 bilhões em 2020

Relatório Anual da Ibá apresenta o forte desempenho do setor, mesmo em momento tão adverso, e bioinvestimentos de R$62 bilhões até 2024

São Paulo, 7 de dezembro de 2021 – A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) lança o seu Relatório Anual 2021, referente a 2020, desenvolvido em parceria com o IBRE/FGV. O relatório indica que o setor de árvores cultivadas manteve crescimento, mesmo em um momento tão desafiador com pandemia e crise econômica, mostrando que seus produtos são fundamentais e estão no dia a dia de toda a população. A receita bruta de 2020 bateu recorde novamente, saltando de R$ 97,4 bilhões para R$116 bilhões.

A participação nas exportações de produtos brasileiros foi de 4,8% em 2020, trazendo divisas na ordem de US$9,8 bilhões. Foram R$ 12,1 bilhões em tributos federais, equivalente a 0,9% da arrecadação do país. Os dados demonstram que a indústria com base nas árvores cultivadas coloca o Brasil como referência mundial em sustentabilidade, na produção de celulose, papel, embalagens, pisos e painéis, entre outros.

O setor ainda avançou na geração de emprego com 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos em cerca de mil municípios no país onde atua. Além disso, os programas de fomento florestal, de desenvolvimento de parceiros que destinam parte de suas terras para cultivo de pinus ou eucalipto, já contemplam mais de 1,6 milhão de pequenos produtores participantes.

“Desenvolvemos projetos e ações que caminham rumo ao desenvolvimento sustentável e com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e construir uma economia de baixo carbono. Os consumidores estão exigindo cada vez mais produtos verdes e a indústria de base florestal já vem dando suas contribuições”, disse o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá.

Com bioinvestimentos na ordem de R$ 62,75 bilhões até 2024, para florestas, novas fábricas, expansões e ciência e tecnologia, o setor fortalece seu caminhar para uma nova economia de baixo carbono, inclusive visando ampliar sua matriz energética renovável.

O setor de árvores cultivadas tem realizado enormes contribuições. Em 2020, o setor gerou 77,4% de toda energia que foi necessária para suas operações e soma 89% da matriz de fonte renovável.

Atualmente, o setor planta 1 milhão de árvores por dia para fins industriais em 9,55 milhões de hectares. Além disso, mantém para preservação permanente (APPs), reservas legais (RLs) e reservas particulares do patrimônio Natural (RPPNs) outros 6 milhões de hectares, uma área maior do que o Estado do Rio de Janeiro.

“O futuro está nas árvores cultivadas e o setor está do lado certo da equação. A verdadeira biorrefinaria gera soluções inovadoras, sustentáveis e tecnológicas que iluminam o caminho da bioeconomia no Brasil”, explica Paulo Hartung, presidente da Ibá.

O relatório completo está disponível no site da Ibá: https://iba.org/datafiles/publicacoes/relatorios/relatorioiba2021-compactado.pdf

OU CLIQUE AQUI PARA BAIXAR:

SOBRE A IBÁ


A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org.

Fonte: IBÁ

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