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Webinar sobre Carbono das Florestas Plantadas reúne pesquisadores renomados da UFSM e UFRGS

O cultivo de florestas plantadas está entre as melhores alternativas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. As árvores no crescimento sequestram carbono e geram excelentes oportunidades de negócios. Para falar sobre o tema, o projeto Riquezas Cultivadas fará no dia 9 de novembro, terça-feira, às 9h, o webinar “Florestas e Mudanças Climáticas – Carbono Florestal”com transmissão ao vivo pela página da Ageflor – Associação Gaúcha de Empresas Florestais no Facebook (FB.com/FlorestaRS).


Participam da conversa os professores doutores Jorge Antonio Farias, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e Arthur Germano Fett Neto, pesquisador do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 


A mediação será de Daniel Chies, Gestor Florestal da Madem S/A, vice-presidente Adjunto da Ageflor e coordenador da Câmara Setorial das Florestas Plantadas da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.


O evento online com duração de aproximadamente 1h é gratuito, sem necessidade de inscrição prévia.
A série de webinars do projeto Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas é apresentado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo por meio da Lei de Incentivo à Cultura, numa realização da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da produtora cultural Simples Assim, com planejamento cultural da Kunst Empresa de Cultura.


O projeto conta com Patrocínio Master da CMPC Brasil e Patrocínio da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, Navegação Aliança e Grupo Seta.

A atividade dá continuidade ao projeto “Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas” que lançou em 2020 um livro retratando paisagens gaúchas de áreas cultivo de árvores e vem realizando uma série de webinars com foco no cenário da acácia-negra, do eucalipto e do pínus. O último evento discutiu as florestas plantadas e sua relação com a água.  Os eventos seguintes irão colocar em pauta também a segurança jurídica dos plantios e a integração universidade e empresas.

A série de webinars do projeto Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas é apresentado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo por meio da Lei de Incentivo à Cultura, numa realização da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da produtora cultural Simples Assim, com planejamento cultural da Kunst Empresa de Cultura.

O livro artístico fotográfico de autoria do fotógrafo e professor universitário Mateus Portal teve tiragem de 1,5 mil exemplares. Para o desenvolvimento do projeto, Ageflor e Simples Assim, tendo também a Kunst Empresa de Cultura no planejamento cultural, tiveram sua realização por meio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, com a Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Patrocinam a iniciativa a CMPC Brasil, a Navegação Aliança, o Grupo Seta e a Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan – Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Novas Façanhas.


SERVIÇO
O QUE: Webinar Carbono Florestal
QUANDO: 9 de novembro, 9h
COMO: Live com tempo estimado de 1h, gratuita, sem necessidade de inscrição
ONDE: Rede social da Ageflor (FB.com/FlorestaRS) 


LIVRO
O livro “Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas” tem valor de R$ 50,00 para aquisição, destinados ao desenvolvimento de ações socioambientais. Pedidos podem ser feitos por meio do formulário no site http://www.ageflor.com.br/riquezascultivadas ou pelo e-mail riquezascultivadas@ageflor.com.br.

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Bioinvestimentos do setor de árvores cultivadas chegam a R$57,2 bilhões

Maior aporte privado do Brasil prioriza soluções e produtos com foco em sustentabilidade

Priorizar um novo modelo tornou-se urgente, diante da realidade das mudanças climáticas. Na vanguarda de um crescimento verde, o setor de árvores cultivadas tem sido um dos exemplos na construção desta nova economia.  Estão em andamento ou anunciados bioinvestimentos na ordem de R$ 57,2 bilhões até 2024, segundo levantamento exclusivo da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). 

Esse montante bilionário tem como principal destinação florestas, novas fábricas, expansões, inovação e tecnologia. Pilar fundamental neste passo rumo a um crescimento ainda mais sustentável é o avanço em iniciativas que mitigam impactos ambientais, como utilização de energia limpa, menor emissão de CO2, gestão de resíduos, circularidade, entre outras frentes de atuação. 

“Este é um setor que está do lado certo da equação na batalha contra as mudanças do clima. Planta 1 milhão de árvores por dia, possui 9 milhões de hectares de plantios florestais com finalidade industrial, enquanto preserva outros 5,9 milhões de hectares em florestas nativas. Juntas, estas florestas removem e estocam 4,48 bilhões de toneladas de CO2. Mas o auxílio na mitigação dos GEEs não para por aí e os investimentos em curso, além dos que estarão sendo iniciados, almejam tornar o processo fabril ainda mais sustentável, acompanhando a evolução tecnológica e fazendo delas aliadas nesta urgente batalha de todos nós”, comenta o diretor executivo da Ibá, Embaixador José Carlos da Fonseca Jr.

A CMPC, em Guaíba (RS), iniciou investimento de R$2,75 bilhões, o maior da iniciativa privada no Estado Gaúcho. Chamado de BioCMPC, o projeto tem como principal objetivo promover modernizações em esforços de sustentabilidade e na operação, gerando um incremento na produção de celulose, insumo de fonte renovável e que dá origem a produtos recicláveis e biodegradáveis. Contudo, o diferencial deste projeto está nas 31 iniciativas desenhadas para minimizar possíveis impactos da produção industrial. A principal delas reside na construção de uma nova caldeira de recuperação para produção de energia 100% limpa.  

Também o projeto Puma II, da Klabin, em Ortigueira, está levando ao Paraná R$12,9 bilhões. Na unidade, está sendo implantada tecnologia de gaseificação de biomassa para ser utilizada no processo fabril com substituição de óleo combustível no forno de cal, com reduções significativas de emissões de CO2. O produto final será o papel kraftliner feito à base de fibras de eucalipto, chamado de Eukaliner, com menor impacto ambiental. As embalagens de papel têm função fundamental, com o aumento de pedidos via e-commerce e delivery. São um exemplo de economia circular devido à alta taxa de reciclagem das embalagens de papel.

Um dos maiores investimentos privados do País, o Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), da Suzano, elevará em 20% a capacidade de produção de celulose da empresa, após aportados os  R$14,7 bilhões previstos. A expansão da base florestal produtiva aumentará a remoção de CO2 da atmosfera; a nova unidade será autossuficiente em energia; terá como base fonte renovável; e pretende exportar, aproximadamente, 180 MW médios ao sistema elétrico nacional. 

A Bracell, por sua vez, está dando andamento ao projeto Star, em Lençóis Paulista. Seguindo o que há de mais moderno em tecnologia, a expansão não utilizará combustíveis fósseis para geração de energia, o que evitará a emissão de milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera. Além de autossuficiente, a unidade abastecerá o Sistema Interligado Nacional com energia de origem  limpa e renovável. Juntamente à tradicional celulose, ali será produzida celulose solúvel, alternativa sustentável para uma série de segmentos como alimentício e automotivo, mas com foco principal na fabricação de viscose, uma opção ecológica para a indústria têxtil. Atualmente, o market share global do segmento de tecidos aponta que a viscose é responsável por 7%. 

A LD Celulose, joint venture entre a Dexco e a austríaca Lenzing, também está levantando uma unidade no Triângulo Mineiro exclusivamente dedicada à produção de celulose solúvel com objetivo de fabricação também de tecido verde. 

No segmento de papel os avanços vêm por parte, também, de avanços como os da Carta Fabril e da Oji Papéis. E vale mencionar investimentos da Berneck, em Lages (SC), em painéis de madeira, assim como a Guararapes, em Caçador (SC). Amata e Dexco realizaram aporte na Urbem (PR), empresa focada na fabricação de estruturas de madeira para construção civil a partir do pinus.  

Todo este movimento resulta no aumento de oportunidades em todo o País. As obras de expansão devem gerar 35 mil vagas temporárias. Ao fim, serão mais 14 mil vagas fixas nessa cadeia, que soma hoje cerca de 1,4 milhão de empregos diretos.

“Todos estes bioinvestimentos visam a atender aos anseios da sociedade moderna, crescentemente preocupada com a sustentabilidade socioambiental. Em tendência universal é irreversível, agora acentuada no pós-pandemia,  o consumidor, sobretudo nas novas gerações, terá o olhar muito mais atento à origem adequada, à rastreabilidade, às certificações e ao pós-uso que sejam corretos e verificáveis. Em seu processo produtivo, o que consumimos terá que passar no teste da sustentabilidade, da sanidade e do impacto positivo no planeta. Como nosso setor tem zona de influência que se espalha por mais de 1.000 municípios brasileiros, não há exagero em afirmar que levamos desenvolvimento socioeconômico a regiões distantes dos grandes centros, dinamizando social e economicamente áreas antes deprimidas, movendo para cima o ponteiro de métricas fundamentais como IDH e IDEB”, completa José Carlos da Fonseca Jr.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 47 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org.

Fonte: IBÁ

Foto: Paulo Cardoso

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Conheça o “Ouro Verde”, biocombustível a base de lignina que pretende substituir o petróleo

Registrado como Goldilocks® (Cachinhos Dourados®), o biocombustível a base de lignina líquida é gerado exclusivamente a partir de resíduos florestais e agrícolas de origem sustentável, e vem com a promessa de ser uma alternativa eficiente ao petróleo

Fundada em 2017, a Vertoro, startup holandesa que patenteou o processo, produz lignina líquida exclusivamente a partir de resíduos florestais e agrícolas de origem sustentável por meio de um processo termoquímico. Como o óleo fóssil, a lignina líquida pode ser usada como uma plataforma para aplicações de combustível, produtos químicos e materiais.

A Vertoro planeja construir uma planta de demonstração, que entrará em operação em 2022. A produção dessa planta será usada para desenvolver combustíveis navais em parceria com a Maersk, bem como outras aplicações para os mercados de materiais e produtos químicos.

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Nosso objetivo é oferecer produtos competitivos e sustentáveis para clientes que se preocupam com os custos e com o meio ambiente em todo o mundo”, disse Michael Boot. Co-fundador e CEO da Vertoro.

“Ouro Verde” – Robusto, simples e flexível

O “Ouro Verde“, tem origem em resíduos de biomassa amadeirada ou lignina técnica. Como informado pela instituição, o processo é simplificado “Misturamos com um solvente, aquecemos e extraímos nosso ouro verde“. Este produto resultante pode então ser usado para diferentes aplicações – para fazer materiais, vários combustíveis e aditivos de combustível. “Estamos a caminho de produzir um produto de plataforma com enorme potencial de mercado, que seja capaz de responder à necessidade urgente de transformar nossa economia baseada em fósseis em uma mais sustentável.

Possibilidades ilimitadas

Ao trazer Goldilocks® (Cachinhos Dourados®) ao mercado, a Vertoro está oferecendo um novo tipo de produto de plataforma verde que pode ser usado para fazer materiais, combustíveis e produtos químicos. Inúmeras aplicações a jusante são possíveis. “Cachinhos dourados® permite que nossos clientes diminuam significativamente sua pegada de carbono, sem custos crescentes. Estamos ansiosos para discutir a solução sob medida que permitirá que você mantenha seu negócio sem ter que mudar seu hardware.

Investimentos

Pela terceira vez em apenas dois meses, a AP Moller – Maersk, a empresa-mãe da gigante da navegação, investiu em uma empresa de desenvolvimento trabalhando em combustíveis alternativos como parte dos esforços da empresa para se tornar líder na descarbonização da indústria naval. Esses investimentos, feitos por meio da Maersk Growth, o segmento de empreendimentos corporativos da empresa, destacam a adição da categoria de combustíveis verdes como um tema de subinvestimento adicional sob o guarda-chuva geral de investimentos da cadeia de suprimentos da empresa.

Consideramos a Vertoro uma startup líder no espaço sustentável de biomassa para líquidos e estamos entusiasmados em investir na empresa e nos tornarmos parte dos esforços para aumentar a produção de combustíveis verdes com eficácia”, disse Peter Votkjaer Jorgensen, um parceiro da Maersk Growth. “Além disso, acreditamos que podemos oferecer valor além do capital por meio da experiência e escala da organização Maersk mais ampla.

A Maersk espera que vários tipos de combustível existam lado a lado no futuro e, neste estágio, está buscando investimentos em vários caminhos para alcançar a futura transição de combustível. A empresa relata que identificou quatro caminhos potenciais de combustível para descarbonização, com foco em biodiesel, álcoois, amônia e álcoois enriquecidos com lignina.

Michael Boot da Vertoro acredita que a empresa está usando um “modelo inspirado em disruptores simples em outras indústrias que hoje estão entre as mais lucrativas em seu setor. Este investimento nos deixará mais perto de atingir essa meta em estreita cooperação com nossa equipe comprometida, nossos investidores e nossos parceiros. ”, explica o CEO.

Biomassa abundante e renovável

biomassa lignocelulósica é o recurso natural mais econômico, abundante e altamente renovável do mundo. Tem potencial para se tornar um dos principais recursos sustentáveis do mundo. A política de uso de matéria-prima da Vertoro se concentra no uso da biomassa residual, como material inicial em vez de usar material vegetal virgem. Os três principais componentes da biomassa são a celulose (40-50%), a hemicellulose (20-30%) e a lignina (10-25%).

Atualmente, a celulose e a hemicellulose são empregadas em diferentes aplicações industriais, como fabricação de papel e produção de etanol. No entanto, a mistura heterogênea de fragmentos de lignina é difícil de processar quando isolada. Como resultado, não pode ser considerada uma matéria-prima adequada para a indústria, que requer matérias-primas uniformes com qualidade consistente. Consequentemente, menos de 2% da lignina gerada anualmente por essas indústrias é valorizada.

Vantagens para o Brasil

O Brasil possui um grande potencial para utilizar esta tecnologia, levando-se me consideração que o país já é um dos maiores produtores de biocombustíveis. Com a adoção do “Ouro Verde” poderíamos facilmente nos tornar uma superpotência energética, com o aproveitamento dos subprodutos gerados nas diversas culturas agrícolas.

Fonte: Agronews

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