Jornalistas da RPC de Foz do Iguaçu, Jornal Bem Paraná e Rádio Banda B conquistaram os primeiros lugares nas categorias vídeo, texto e rádio, respectivamente, do 3º Prêmio APRE de Jornalismo, dedicado a premiar as melhores reportagens produzidas em 2025 sobre o setor de florestas plantadas do Paraná. A silvicultura é reconhecida como uma das atividades mais sustentáveis do planeta por produzir matérias-primas renováveis de grande impacto positivo nas áreas ambiental e social. Também foram premiados jornalistas da Revista Globo Rural, da Rede Massa Ponta Grossa, da Ric RECORD Curitiba, do Jornal de Beltrão, da CBN Curitiba e do Portal Mirian Gasparin.
O resultado do prêmio foi revelado pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) no último dia 28 de novembro, durante jantar festivo que também revelou o Prêmio Destaque 2025. A personalidade eleita foi o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, que também já ocupou o cargo de secretário estadual da Agricultura. Há mais de 40 anos, Ortigara se dedica ao desenvolvimento do agronegócio paranaense. Ao longo de sua carreira, consolidou o Paraná como referência nacional em produção agropecuária, sustentabilidade e inovação no campo.
A 3ª edição do Prêmio APRE Florestas de Jornalismo, realizada em Curitiba, no Restaurante Maggiore, em meio à natureza exuberante do Parque Barigüi, registrou recorde de inscrições, consolidando-se como a principal premiação regional dedicada à divulgação qualificada do setor de florestas plantadas.
Criado em 2023, o prêmio é pioneiro no Brasil e inspira, desde então, iniciativas nacionais de valorização do jornalismo especializado. Em 2025, o tema central foi “Florestas Plantadas e Tecnologia”, destacando reportagens que exploraram inovação, sustentabilidade, manejo florestal, pesquisa científica, construção com madeira engenheirada e uso de ferramentas digitais no campo.
O presidente da APRE Florestas, Fabio Brun, ressaltou que a imprensa exerce papel fundamental ao levar ao público informações relevantes sobre o setor florestal. “Agradeço aos jornalistas que dedicaram seu talento em prol do nosso setor. Através do Prêmio APRE de Jornalismo, consolidamos nosso reconhecimento a alguns dos melhores jornalistas que ajudam a escrever a nova história do Brasil”, apontou.
Ao todo, foram mais de 40 trabalhos inscritos e 37 selecionados para avaliação, avaliados por um júri formado por especialistas do setor florestal, pesquisadores e profissionais de imprensa: Vitor Afonso Hoeflich, Fernando Geraldi, Ailson Loper, Marisa Valério e Antonio Senkovski.
Além das premiações principais, a Embrapa Florestas concedeu sua tradicional Menção Honrosa à jornalista Miriam Gasparin, do portal miriangasparin.com.br – Economia & Negócios, pela reportagem “Drones e tecnologia revolucionam a silvicultura”, que abordou o uso crescente de drones em inventário, mapeamento, identificação de espécies, monitoramento de pragas e prevenção de incêndios, uma tecnologia já amplamente adotada pelas empresas paranaenses.
Vencedores nas categorias Vídeo, Áudio e Texto
Na categoria Vídeo, o 1º lugar ficou com a RPCTV de Foz do Iguaçu (PR), entregue ao jornalista Zito Terres. A reportagem vencedora, exibida na série Acesso Restrito, conduziu o público por todas as etapas da produção de papel e celulose no Paraná, com forte impacto visual e informativo. Além de Terres, a equipe vencedora é formada também por Franciele John, José Roberto Alves e Nestor Lichtenow.
O 2º lugar foi concedido à Rede Massa com a série de reportagens intitulada “Pinus – O Tesouro Verde do Paraná”, que destacou o uso do CLT (Cross Laminated Timber), a força da madeira engenheirada e os avanços da genética florestal.
O prêmio foi entregue ao jornalista Valdir Bezerra, de Ponta Grossa, cuja equipe é formada também por Adriana Justi, Angela Iurk Rosa, Rhuan Fellipe Cachel, Bruno Romualdo, Paulo Marques, Giulia Boiko da Costa Lopes e Ana Paula Ribeiro.
O 3º lugar foi para a RIC RECORD Paraná com a reportagem que abordou a importância econômica da silvicultura e o peso do setor para o PIB do agro paranaense. Para receber o prêmio, subiram ao palco a repórter Anne Beckhauser e o repórter cinematográfico Clemar Malmann. A equipe também é formada por Grasiani Jacomini, Karina Bernardi, Rafaela Moron, Vanessa Fontanella e Jean Carlo Tschannerl.
Na categoria Áudio, a grande vencedora foi a Rádio Banda B com a série de reportagem intitulada “Do machado à inteligência artificial”, que trouxe uma descrição histórica e tecnológica pelo setor florestal e toda sua evolução até os dias de hoje. As jornalistas Francielly Azevedo e Eliane Muiniki receberam o prêmio pela equipe, que também conta com o jornalista Antonio Nascimento.
O 2º lugar foi para a RadioWeb, de Brasília. A jornalista Janaína Oliveira explorou a construção sustentável com madeira engenheirada, destacando o protagonismo do Paraná no tema.
Já o 3º lugar ficou com a Rádio CBN Curitiba, em reportagem realizada pela jornalista Grasiani Jacomini, que analisou a reação do Paraná à crise das tarifas norte-americanas em 2025, mostrando como pesquisa e inovação estão moldando o futuro do setor.
Na categoria Texto, o 1º lugar foi para o veículo Bem Paraná, em matéria assinada pelas jornalistas Lívia Berbel e Luísa Mainardes. A reportagem vencedora destacou como as casas de madeira e o CLT (Cross Laminated Timber) estão transformando o futuro das moradias sustentáveis no Paraná.
O 2º lugar foi para a Revista Globo Rural, com reportagem da jornalista Carolina Mainardes. A matéria apresentou uma narrativa que percorre desde o manejo de florestas de pinus até a construção final com CLT, conectando campo, indústria e inovação.
O 3º lugar ficou para o Jornal de Beltrão, com matéria do jornalista Niomar Pereira, que analisou o impacto de tecnologias como drones, inteligência artificial, sensores e realidade aumentada no manejo florestal e nos novos modelos de negócio.








