Obra financiada pelo BNDES deve melhorar fornecimento de energia e criar mais de 1.500 empregos no Estado
Nesta semana, o futuro começou a ser construído com mais força no interior de Mato Grosso do Sul. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um investimento de R$ 117,5 milhões para fortalecer o sistema de transmissão de energia na região conhecida como Vale da Celulose, onde está sendo construída uma grande indústria da empresa chilena Arauco.
A nova estrutura será feita pela empresa Anastácio Transmissora de Energia S.A., que pertence ao grupo paranaense Interalli. O projeto inclui uma linha de transmissão com cerca de 74 quilômetros de extensão, ligando as cidades de Paranaíba (subestação Inocência) e Selvíria (subestação Ilha Solteira 2), além da ampliação da subestação de energia em Anastácio. Isso deve melhorar bastante o fornecimento de energia na região.
Essa obra é mais do que técnica: ela representa desenvolvimento. De acordo com o banco, o projeto pode gerar cerca de 1.550 empregos diretos e indiretos durante a construção. O investimento total deve chegar a R$ 180 milhões, com a nova infraestrutura tendo permissão para operar por 30 anos.
A região foi escolhida por ser estratégica. É lá que está sendo construída uma fábrica da Arauco, uma das maiores empresas de celulose do mundo. Ter energia de qualidade é essencial para que projetos desse porte saiam do papel e movimentem a economia local.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o projeto segue a orientação do governo federal de melhorar o fornecimento de energia no Centro-Oeste e garantir que mais regiões tenham acesso seguro e constante à rede elétrica nacional. “A energia é fundamental para o crescimento. Com mais estrutura, a região pode receber mais empresas e gerar mais oportunidades”, afirmou.
Além da nova linha, dois equipamentos da subestação de Anastácio também serão trocados por versões mais potentes. Um novo pátio elétrico será construído, com tecnologia moderna para atender a demanda futura.
Com essa expansão, o Vale da Celulose se transforma em uma peça-chave para o avanço econômico e energético de Mato Grosso do Sul. É um passo importante para um Estado que aposta em infraestrutura para crescer com responsabilidade e visão de longo prazo.
Informações: A Crítica.