Mato Grosso do Sul está prestes a assumir uma posição de destaque no cenário industrial brasileiro. Com três novas megafábricas em andamento e outras expansões previstas, o Estado deve concentrar quase metade de toda a produção nacional de celulose nos próximos dez anos.
Atualmente, responde por cerca de um terço do total fabricado no país, com aproximadamente 7,5 milhões de toneladas anuais — volume que já supera a produção de países como o Japão.
Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil produziu 25,5 milhões de toneladas de celulose em 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Nesse cenário, Mato Grosso do Sul se destaca como polo estratégico pela alta capacidade produtiva, infraestrutura e proximidade das áreas de florestas plantadas.
Boa parte dessa produção é destinada à exportação, com a China, os Países Baixos e a Itália entre os principais destinos. Em 2024, o setor gerou US$ 2,7 bilhões em receitas para o Estado, representando parcela significativa das exportações brasileiras.

Novos investimentos reforçam a liderança do Estado
O avanço da indústria de celulose em Mato Grosso do Sul se apoia em investimentos bilionários. A chilena Arauco está construindo em Inocência uma planta avaliada em US$ 4,6 bilhões, com capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano.
Em Bataguassu, a Bracell investirá o mesmo valor em uma unidade que deverá processar 2,4 milhões de toneladas anuais, divididas entre celulose kraft e solúvel, destinada a setores como o têxtil e o farmacêutico.
Outro projeto relevante é a segunda linha da Eldorado, em Três Lagoas, estimada em US$ 4,5 bilhões e com potencial para adicionar mais 2,5 milhões de toneladas por ano à produção estadual.
Informações: Acorda Cidade.

															






