Esta semana, a ForesToken e a GCS Capital apresentaram ao mercado uma novidade que vai colocar produtores e investidores frente a frente, para negociar a produção, sem intermediários. A partir do marketplace ForesToken- primeira iniciativa do gênero no mundo, segundo a empresa – lançado no endereço www.forestoken.com.br, os produtores de eucalipto poderão cadastrar as suas produções e negociá-la com investidores individuais e um fundo de investimento estruturado, com gestão da GCS.

A tecnologia chegou ao agronegócio brasileiro há anos, o mesmo não aconteceu com a produção florestal. “É preciso aguardar de 5 a 7 anos para um eucalipto estar pronto para abastecer a indústria de papel e celulose. E esse tempo promove uma série de desafios financeiros para pequenos e médios produtores”, cita a ForesToken.

Segundo a gestora de recursos, o tempo para que essa produção gere os resultados financeiros muitas vezes inviabiliza a tomada de crédito para os produtores que acabam se sujeitando às condições impostas pelos grandes players. Hoje em dia, de acordo com Grupo Index, que há 50 anos atua no setor, a demanda nacional gira aproximadamente entre12a 15 milhões de hectares e a estrutura existente atende apenas 10 milhões. E essa diferença está longe de ser atendida pelo êxodo de produtores para mercados menos rentáveis.

A ForesToken nasce como um braço do Grupo Index e junto com a GCS Capital, uma das gestoras de investimentos brasileiras referências no setor agro wealth management, para levar ao mercado uma conexão direta com investidores interessados no ativo florestal. Conforme o Relatório Anual 2023 da Indústria Brasileira de Árvores, em 2022, o setor atingiu 1,3% do PIB Brasileiro, ou seja, R$107,2 bilhões.

Segundo o CEO da ForesToken, Rodrigo de Almeida, “essa ferramenta será um impulsionador para o mercado florestal sair de um crescimento anual insignificante, como o ocorrido no último ano-chegando a 0,3% de avanço”. O executivo cita algumas carências desse setor que serão supridas com a novidade: a insegurança no fornecimento de matéria-prima, falta de liquidez, ausência de mercado futuro, transações florestais custosas e burocráticas, entre outras.

O executivo ainda comenta o êxodo que se propaga nesse setor. “Muitos pequenos e médios produtores por conta das dificuldades enfrentadas vem abrindo mão da produção florestal e migrando para pecuária, por exemplo, que trabalha com rentabilidade inferior, por conta da liquidez do setor. Para um mercado promissor, precisamos oferecer condições mais sustentáveis para os produtores”, diz.

O CEO da GCS Capital, Charluan Gamballe, que é um dos parceiros da iniciativa e tem ampla experiência no setor agro destaca que “essa novidade será muito bem recebida pelo mercado e com isso as duas pontas ganham. Além disso, para que as empresas estejam dentro do ecossistema, todas passarão por uma auditoria, exatamente para garantir a segurança das transações, sem contar a transparência que vai estar embarcada nas negociações, já que a ferramenta terá apoio da tecnologia blockchain”.

Sobre a ForesToken

Primeiro e único marketPlace de florestas plantadas do mundo. Um ecossistema que tem o propósito de democratizar o investimento florestal e proporcionar melhores condições de produção para o pequeno e médio produtor florestal, além de trazer mais segurança no fornecimento para indústria e aumentar a liquidez das florestas brasileiras. A ForesToken Digital Assets S/A é uma startup que nasce por iniciativa de seu Founder, Rodrigo de Almeida, o qual foi o idealizador e gestor do Grupo Index, um conjunto de empresas que há mais de 50 anos desenvolve soluções estratégicas e sustentáveis a seus mais de 700 clientes do setor agroflorestal brasileiro. Com o intuito de aproveitar as inovações e novas formas de transações financeiras possibilitadas pela tecnologia blockchain, a nossa startup tem como propósito revolucionar o mercado florestal, tokenizando florestas plantadas e desburocratizando as negociações em um ambiente seguro e controlado, para assim combater as maiores dores do setor florestal.

Sobre a GCS Capital

GCS Capital é uma gestora de recursos autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com certificações na Anbi,a (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e signatária do PRI (Principles for Responsibl Investment), Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio-Ambiente (UNEP Fl)e Pacto Global da ONU. É registrada perante a CVM na categoria Gestor de Recursos e Distribuidor de Fundos Próprios de Investimento, é a empresa responsável pela idealização e estruturação do Complexo Turístico Mirante da Santa.