Iniciativa implementada na nova fábrica de Ribas do Rio Pardo (MS) foi escolhida entre 48 cases mundiais pela SB COP e pelo WBCSD por reduzir 97% do uso de combustíveis fósseis e 82% dos custos energéticos
A tecnologia de gaseificação de biomassa implementada pela Suzano em sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) foi reconhecida por organizações internacionais durante a COP30. O projeto foi selecionado pela Sustainable Business COP (SB COP) — aliança global criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para articular o setor privado na agenda climática — como um dos 48 cases globais a serem apresentados no evento em Belém.
Além disso, o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), entidade que reúne mais de 200 empresas líderes comprometidas com a transição para um mundo sustentável, incluiu o case no Business Action Bank, repositório global de iniciativas empresariais de impacto positivo, e o apresentará também durante a conferência.
Apontada como um novo modelo energético para a indústria de celulose, a planta de gaseificação de biomassa da Suzano gera combustível renovável para os fornos de cal, substituindo o óleo combustível derivado do petróleo por gás de síntese (Syngas) produzido a partir da biomassa. A tecnologia proporciona uma economia superior a 82% nos custos energéticos e reduz em 97% o consumo de combustível fóssil, contribuindo significativamente para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa.
O case será premiado em um evento da SB COP durante a COP30, após ser selecionado entre 670 iniciativas analisadas pela coalizão global. As soluções escolhidas representam os exemplos mais concretos e inovadores do setor privado na transição climática.
“O setor e o mundo buscam por soluções sustentáveis frente às mudanças climáticas, e a Suzano, com seu Plano de Ação para a Transição Climática, busca contribuir com ações efetivas de mitigação. Apresentar nossas soluções, que não apenas reduzem custos e emissões de CO2, mas que também eliminam a dependência de combustíveis fósseis, é mostrar que é possível fazer diferente e melhor”, afirma Maurício Miranda, diretor industrial de celulose na regional sul da Suzano.
Durante a COP30, executivas e executivos da Suzano também participarão de painéis e debates sobre a agenda climática, apresentando outros projetos que evidenciam os resultados alcançados pela companhia em sustentabilidade e inovação.








